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História Perfect - Confused


Escrita por: LittleDay

Notas do Autor


OIIIII !!! VOLTEI!
TENHO UM AVISO IMPORTANTE PARA OS QUE TAMBEM ACOMPANHAM A FIC "BY YOUR SIDE"
como muitos de voces sabem eu costumo postar capitulo lá antes de postar aqui na Perfect... mas como a BY YOU SIDE está nos ultimos capitulos eu quis caprichar bastante no proximo capitulo.. como minha faculdade tem cismado de dar provas nos finais de semana tb, eu passei o dia todo fazendo prova, e cheguei em casa bem tarde e acabada... o que resultou no fato de eu nao ter conseguido finalizar o capitulo da BY YOUR SIDE, porque eu to mega cansada, mas consegui finalizar o pouco que faltava na Perfect....
Então por isso só vou postar aqui hoje...
LEITORES DA PERFECT EM GERAL
Harry escreveu a primeira musica sozinho para a Diana, qual musica dos primeiros discos da 1D voces acham que foi a escolhida para esse momento? Qual voces gostariam que tivesse sido?
FAS DA 1D CHEGA AQUI VAMOS CONVERSAR
EU PRECISO QUE ALGUEM ME EXPLIQUE A HISTORIA POR TRAS DA SAIDA DO ZAYN DA 1D, E PQ AGORA ELE VIVE DANDO ENTREVISTAS MEIO QUE TIRANDO OS MENINOS, OU FALANDO MAL DA BANDA, E PARECE QUE TÁ TENDO, OU TEVE MUITAS BRIGAS ENTRE ELES POR CAUSA DISSO... SE ALGUEM SOUBER ME EXPLICAR ISSO DIREITO EU AGRADEÇO E MUITO!!!
Enfim... boa leitura... espero que gostem, desculpa qualquer coisa... amanha deve sair o capitulo da BY YOUR SIDE

Capítulo 29 - Confused


Fanfic / Fanfiction Perfect - Confused

URGENTE!!!!!!

 NAO SEJAM PREGUIÇOSOS, LEIAM AS NOTAS INICIAS POR FAVOR É IMPORTANTE... RESPONDAM NOS COMENTARIOS!!!

URGENTE!!!!!

Quando eles se separaram naquela noite, não correram um do outro, nem fugiram, e nem disseram que aquilo tinha sido um erro. Diferente de todas as vezes em que já haviam se beijado, eles nem ao menos fingiram que não tinham gostado, ou que não tinha acontecido. Apenas eternizaram o momento trocando longos olhares, que qualquer um diria que eram olhares apaixonados. O silencio era confortável, substituía as palavras que eles não queriam dizer. Mas ele precisava ser cortado, e por isso Harry falou algo para que fugir das palavras presas em seu interior.

— Você já arranjou um par para o teste? — ele perguntou roucamente e Diana sorriu tímida e negou com a cabeça. — Quer ser meu par?

— Faria o teste comigo? — ela perguntou surpresa, o maior pegador da escola fazendo um teste para par romântico com ela? Era no mínimo bizarro.

— Se você disser que me aceita como seu par. — ele rebate com um sorriso torto nos lábios, nenhum deles sabe explicar porque estão sussurrando, mas continuam conversando com sussurros roucos.

— Eu aceito. —ela diz com um sorriso enorme nos lábios.

— Otimo. — ele responde e cola seus lábios em um selinho demorado, Diana fecha os olhos aproveitando o máximo aquele momento, como se pudesse durar para sempre. — Quer ir pra casa?

— Me dá só mais um minuto aqui. — ela responde puxando Harry para seu lado, ele se deita e puxa em um ato impensado a garota para seu peito, Diana deita a cabeça ali, e o corpo deles parece se encaixar perfeitamente, como se aquilo fosse comum, como se fosse para ser assim desde sempre.  A menina volta a encarar o céu estrelado e Harry faz o mesmo enquanto mexe nos cabelos dela delicadamente.

Nenhum deles tem noção do que estão fazendo, os movimentos, os carinhos, os abraços são atos impensados, fogem deles sem que eles consigam controlar isso, agindo como se isso fosse normal. Mas a cada toque, ou gesto, eles parecem se prender mais a algo que vai culminar em uma destruição múltipla.

Poderiam ter se passado horas, talvez até dias, quando eles finalmente notam que precisam ir embora.  Eles se levantam e por algum motivo estranho para os dois, andam até o carro, abraçados como um casal, de namorados que acabou de começar um namoro. Porém os atos impensados não firmam nada, apenas aumentam uma carência dentro deles, algo que vai os consumir com o passar do tempo.

Harry dirige até a casa de Diana enquanto a musica toca no som do carro e a garota abre a janela deixando o vento frio bater em seu rosto e fazer seus fios dourados voarem de um lado pro outro se tornando desorganizados.

Quando o garoto finalmente estaciona em frente á casa da menina, eles não parecem prontos para dizer adeus, e não porque não vão se ver mais, ou porque estão apaixonados, ou por qualquer motivo romântico, mas sim por medo, porque ambos sabem que assim que ela descer do carro, essa noite ficara para trás, e amanha trará um novo dia, um dia do qual eles vão querer fugir, pois vão ter que encarar a realidade, e a realidade é que aquela noite tinha sido perfeita, mas era exatamente isso, uma noite, que por mais significados que pudesse ter, não duraria e não poderia ser perpetuada. Diana não queria se apegar, ela não acreditava em paixões e amores, e se apaixonar ou se apegar ao cara popular e galinha da escola, era pedir pra ser trouxa. Já Harry, tinha uma reputação para zelar, algo que ele já havia corrompido essa noite, ele tinha Louis que nunca deixaria que ele vivesse em um conto romântico, ele sabia que aquele envolvimento só estava acontecendo devido a uma aposta feita por ele, ele sabia que no dia seguinte a loira estaria arrependida e ele provavelmente também, e ele sabia que pessoas como ele e Diana não estavam destinados a ficar juntos, ou estavam?

— Boa noite. — a loira disse se aproximando e dando um beijo na bochecha de Harry, próximo a boca dele, antes que ela pudesse sair do carro, Harry segurou a mão dela. Temendo que esses fossem seus últimos minutos dentro do seu próprio filme romântico.

— Boa noite. — ele disse com a voz rouca, ainda segurando a mão da garota junto a sua, olhando para como elas pareciam se encaixar, e sentindo o olhar brilhante dela em cima dele.

— Obrigada por hoje, foi incrível.  — ela disse se referindo a noite no parquinho e a ele ter a defendido na festa.

— Eu adorei estar com você. — ele diz sinceramente, sabendo que se não dissesse agora, não diria nunca e a garota provavelmente pensaria que era apenas uma qualquer, em sua lista, porque ele faria parecer isso, mesmo sabendo que não era assim, Harry não poderia admitir que Diana era diferente, isso seria uma fraqueza, uma derrota e ele não deixaria isso acontecer.

Eles colaram seus lábios mais uma vez, em um beijo intenso, onde ambos apertavam a nuca um do outro, pedindo por uma proximidade maior, querendo que aquilo não acabasse, querendo mostrar as palavras que nunca saíram de suas bocas, querendo que pelo menos naquele beijo, o orgulho fosse deixado de lado, e o rotulo sobre quem eles eram também.  No fim, o beijo que se iniciou intenso foi se tornando doce, cheio das palavras que não eram ditas, com os olhos já abertos, eles colaram os lábios em vários selinhos demorados, enquanto o verde dos olhos dele pareciam absorver o azul encantador dos olhos dela.

Diana finalmente se separou e sorriu tímida, ela desceu do carro e nesse momento sentiu algo rasgando como uma lembrança vaga sendo cortada bem ao meio, Harry a encarou, e a menina caminhou até a porta, os olhos verdes se focaram nos azuis por longos minutos silenciosos e quando ele finalmente deu a partida e saiu com o carro pela noite a dentro, Diana ficou na porta esperando o carro virar a esquina, e foi só depois disso que ela conseguiu entrar em casa, sentindo um misto de tristeza e de uma completa felicidade. Como alguém que finalmente ganha tudo que sempre quis, e perde tudo uma hora depois.

****************************

A loira tirou as botas de salto ainda na entrada da casa, ela sabia que sua mãe estaria cansada após um longo dia de trabalho, e a garota não queria acorda-la. Diana nunca havia dado problemas para sua mãe, não começaria agora.

Então ela andou sentindo o chão frio embaixo de seus pés, e agradecendo mentalmente por ter tirado aqueles saltos, ela andou até a cozinha e acendeu a luz do lugar. Só havia uma coisa que seria capaz de fazer a loira dormir agora, um belo e quente chá, e foi isso que elas fez.  Pegou o chá dentro do armário e colocou a agua para ferver enquanto pegava seu celular dentro da bolsa, claro que tinham milhares de mensagens e chamadas perdidas de Lucy, e Liam porém a menina decidiu que só responderia isso mais tarde, foi quando ela estava prestes a se sentar no banco da cozinha para esperar a agua ferver que ela ouviu passos se aproximando.

— Chegou tarde. — a voz calma e serena de sua mãe disse vindo bem atrás da garota, Diana colocou a mão sobre o peito sentindo seu coração pular acelerado pelo susto.

— Meu deus mãe. — ela disse recebendo um sorriso simpático e carinhoso da mulher que era tão parecida com ela. — Pensei que estivesse dormindo.

— Eu queria esperar você chegar. — a mulher disse carinhosa e andou até o lado da filha.

— Não precisava ter feito isso. — Diana disse com um sorriso. — E afinal eu tinha carona.

— Ah eu vi, esse foi o mesmo menino que veio te buscar? — a mulher perguntou fazendo as bochechas de Diana corarem de vergonha.

— Não, Liam foi quem me levou. — ela esclarece fugindo do olhar da mãe. — Liam é o meu melhor amigo, lembra? Eu já falei dele.

— Sim, é claro que eu me lembro. — a mulher disse dando um sorriso para a filha e se sentando no banco ao lado dela. — Mas e esse que te trouxe é seu namorado? — a mulher questionou com um sorriso curioso nos lábios, Diana arregalou os olhos encarando sua mãe.

— Eu não tenho namorado. — ela respondeu rapidamente ainda assustada e envergonhada com a fala de sua mãe.

— Não mesmo? Porque na minha época não beijávamos alguém daquela maneira se não gostássemos muito dele. — a mulher disse apontando a rua pela janela, e fazendo Diana corar absurdamente.

— Aquilo foi um erro! — a loira disse tentando convencer a si mesma.

— O que foi um erro? Beijar aquele garoto ou estar apaixonada por ele? — a mulher volta a perguntar fazendo Diana encarar a bancada da cozinha completamente perdida e sem graça.

— Não sou apaixonada por ele, não posso ser.

— Porque não querida? — a mãe pergunta colocando a mão sobre o ombro de Diana, mas a loira apenas continua encarando a bancada.

— Porque ele não é o tipo de garoto que se apaixona.

— E como pode ter certeza disso? — a mulher voltou a perguntar com sua voz suave e carinhosa.

— Ele é o mais popular daquela escola, ele pode e tem todas as garotas jogadas aos pés dele, e ele gosta disso. — Diana narra irritada e se levanta ao notar que a agua já ferveu. — O que eu fiz foi um erro, claramente sou apenas mais um nome na lista dele, me tornei aquilo que eu desprezo.

— Não seja tão dura, principalmente consigo mesma. — a mulher diz encarando a filha que serve chá para as duas. — E a maioria dos meninos são assim, não quer dizer que ele não possa se apaixonar...

— Não ele, não por mim. — Diana afirma entregando a caneca para sua mãe e pegando a sua entre suas mãos, a mulher a analisa por alguns minutos.

— Porque esta dizendo isso? — ela pergunta encarando a filha com preocupação e Diana ri sem humor.

— Porque ele é incrível mãe, ele é talentoso, ele é bonito, é divertido, e faz a gente se sentir bem quando está com ele. — Diana confessa com o olhar perdido e o coração acelerado e dolorido. — E ele pode ter todas as meninas da escola, e até da cidade.  Todas querem ele, e porque ele escolheria a mim?

— Porque você é tão talentosa, bonita, e divertida quanto ele. — a mãe diz acariciando o rosto de Diana que volta a se sentar ao lado da mulher.

— Você diz isso por ser minha mãe. — Diana fala rindo sem humor e a mulher franze o cenho, sua filha não era de se colocar para baixo daquela maneira.

— O que foi? Você não é assim! — a mulher diz olhando nos olhos de sua filha. — Alguém falou alguma coisa para você? Alguém fez você se sentir desse jeito? Porque se foi isso, você não deve dar ouvidos, você é maravilhosa...

— Não foi nada disso mãe! — Diana afirma tomando mais um longo gole de chá e revirando os olhos. — Só estou sendo realista ok?

— Realista? Filha, você nunca foi insegura dessa maneira, quer dizer, ninguém muito menos um garoto deve deixar você insegura assim. — a mulher diz segurando a mão livre de Diana que suspira evitando o olhar da mãe.

— Nenhum garoto precisa me deixar assim mãe. — ela responde e volta a encarar a mãe. — Só estou dizendo a verdade, Harry Styles nunca vai querer nada comigo, muito menos vai se apaixonar por mim, ele não quer nada comigo...

— Amor, ele trouxe você em casa, vocês se beijaram. — a mãe diz com um sorriso enorme e doce nos lábios. — Claro que ele pode gostar de você, ele seria um tolo se não quisesse nada com você...

— E porque ele iria querer mãe? — Diana questionou se levantando do banco irritada com o assunto e com a insistência de sua mãe. — Nem meu pai quis.

Diana declara e sai rapidamente subindo as escadas e deixando a metade de seu chá na caneca em cima da bancada. Sua mãe a encara com os olhos arregalados em completo choque, ela não esperava ouvir aquilo, e não sabia que aquilo ainda afeta sua filha daquela maneira. Na verdade ela buscava entender porque aquele assunto tinha vindo a tona agora, depois de tanto tempo. Ela suspirou e tomou o resto de seu chá enquanto pensava em uma solução, algo que ajudasse sua filha, que fizesse a  menina não se sentir daquela maneira. No final das contas só havia uma coisa a ser feita, não era nem de longe o que a mulher queria fazer, mas que escolha ela tinha? Se aquela era a única maneira de fazer sua filha feliz, então ela faria o que fosse necessário.

**************************

No dia seguinte Harry estava jogado em sua cama repassando mentalmente a noite de ontem, pensando no quanto tinha sido obvio, e tolo, e no quanto mesmo assim não conseguia sentir arrependimento, quer dizer, tinha sido simplesmente um dos melhores momentos de sua vida.  Ele não conseguia acreditar que havia levado Diana para seu lugar especial, um lugar que ele relutou tanto para voltar, e ainda contar para ela sobre seus pais. No entanto era louco pensar que ele não tinha sido o único a se abrir naquela noite, Diana contar para ele sobre o abandono de seu pai era algo que o deixava assustado e confuso, não é uma coisa que a gente diz para qualquer um, mas se ela confiava em Harry era porque sentia algo por ele, e isso por mais que fosse seu objetivo o fazia se sentir culpado. Como magoar alguém que tinha passado por um abandono? Que tinha guardado segredos para ele mesmo quando estava irritada com ele? Que tinha o acompanhado sem questionar ontem?  Que tinha escutado Harry com tanta atenção, e tinha sido tão carinhosa? Como magoar alguém que proporcionou a ele, uma das melhores noites de sua vida, e aquele velho sentimento de estar no lugar certo, algo que ele não sentia a tanto tempo? 

Foi no meio de suas divagações sobre seus sentimentos, seus erros, e seus medos que Harry ouviu a campainha se sua casa tocar de forma estridente. Bufando ele olhou no relógio, ainda eram uma hora da tarde, ele havia acabado de acordar. Também pudera, não só chegou tarde ontem, como ainda por cima demorou horas para dormir. 

Bufando ele levantou da cama a contra gosto, estava apenas de cueca, o que fez com que ele pegasse uma calça qualquer que estava jogada no chão do quarto e descesse as escadas enquanto alguém com o dedo nervoso não parava de tocar a campainha.

— JÁ VAI! — Harry gritou incomodado e andou até a porta, abrindo e se deparando com seu melhor amigo.

— Oi, você demorou. — o menino disse passando por Harry e entrando na casa como se estivesse na sua própria casa.

— Deve ser porque eu estava dormindo. — Harry mentiu, não completamente já que não havia muito tempo que ele estava acordado.

— Ah, então eu suponho que você ainda não teve com os outros. — o menino disse encarando Harry com seus olhos o analisando.

— Não Louis, você foi o único que invadiu minha casa de madrugada. — Harry respondeu finalmente fechando a porta ao notar que não conseguiria se livrar do amigo tão cedo.

— Ah qual é? Já passou de meio dia. — Louis falou sorrindo e encarou Harry franzindo o cenho. — O que aconteceu com suas calças?

— Que? — Harry perguntou de volta e abaixou o olhar, a calça que ele havia colocado era a de ontem a noite, e ela estava um pouco molhada, com um pouco de terra e grama que ele conseguiu no chão do parquinho ontem a noite.

— Suas calças estão sujas.

— Ah isso, eu acho que cai ontem. — Harry disse e Louis franziu ainda mais o cenho.

— Onde? — ele perguntou encarando o amigo com um olhar desconfiado Harry deu de ombros fingindo não saber direito a resposta.

— Talvez no gramado de casa, não me lembro direito.  — Harry disse e passou por Louis fugindo do olhar do amigo. — Devo ter bebido muito.

— Você não bebeu ontem Harry, alias você foi embora no começo da festa.

— Ah, é mesmo. — Harry disse se embolando e procurando um tema para mudar de assunto. — Mas o que você estava dizendo sobre eu ter encontrado os outros? Marcaram alguma coisa?

— Não, apesar de normalmente ensaiarmos sábado a tarde. — Louis disse como se Harry estivesse se esquecendo de algo, ele também preferiu ignorar a mudança de assunto repentina, cuidaria disso mais tarde. — Mas eu queria falar com você antes deles.

— Porque? Aconteceu alguma coisa? — Harry questionou achando o tom de Louis estranho.

— Além de Zayn ter me dado um soco? — Louis questionou apontando o hematoma em seu queixo, que Harry não havia notado até então.

— Uau! — Harry falou rindo ao analisar o hematoma e recebeu um olhar de “serio?” de Louis. — Quer dizer, como ele pode fazer isso?

— Usando os punhos. — Louis respondeu com um sarcasmo voraz. — Parece que Julian convenceu ele e os outros, que foi eu que mandei ele agarrar a Diana.

— E foi? — Harry perguntou encarando o amigo desconfiado, Louis era bem capaz de fazer isso.

— Eu não seria capaz... — o menino começou fingindo um tom inocente e Harry o olhou serio.

— Seria sim, mas o caso é você fez ? — ele interrompeu Louis que andou até a frente de Harry que tinha se jogado em um pufe.

— Não, não fiz. — Louis mentiu tentando ser o mais convincente possível e conseguindo. — Eu estava cantando lembra? Fiquei tão surpreso quanto vocês.

— E porque Julian diria isso? — Harry perguntou ainda desconfiado e Louis decidiu partir para o ataque.

— Acho que ele notou que eu seria o mais fácil de culpar, afinal você e os outros estão sempre me culpando por tudo. — o menino disse como se fosse a vitima de um plano de complô.

— Você não é fácil Louis, nem é nem um santo. — Harry rebateu e Louis concordou com a cabeça.

— Verdade, mas não tenho culpa se o Julian quer a Diana desde a primeira vez que viu ela, se tivesse ficado na festa ontem teria escutado ele falando isso pro namorado da Lucy. — Louis disse aumentando o fato e fazendo a raiva de Harry se tornar visível em seus olhos.

— Ele disse isso? — Harry questionou e Louis concordou com a cabeça. — Então espero que ele esteja pronto para perder, ninguém rouba o que é meu.

— Seu? — Louis questiona e encara Harry, o menino encara o amigo e tenta soar convincente.

— Logico, afinal não fizemos uma aposta? — ele fala sorrindo como um idiota. — Diana é minha até que eu decida que ela não vai ser mais, ou seja, até eu ganhar essa aposta, e passar uns cinco dias em um hotel cheio de mulheres.

— É assim que se fala. — Louis diz batendo nas mãos de Harry e sorrindo vitorioso, tinha conseguido exatamente o que queria quando foi até lá.  Harry não acreditaria nas historias dos outros meninos, e também continuaria alimentando sua raiva contra Julian, o que faria com que ele disputasse Diana, e isso só poderia gerar duas coisas: uma grande confusão, que faria com que Louis ganhasse a aposta, ou Diana se apaixonar por Harry de vez, e Louis declarar Harry como ganhador, claro, na frente da pobre menina que depois disso nunca mais falaria com Harry outra vez.

*******************

“Você esta mesmo bem?”  Lucy perguntou pelo o que parecia a milésima vez, Diana estava cansada de responder aquela pergunta, no entanto ela sabia que mesmo que garantisse para a amiga que estava bem pela milésima primeira vez, a morena continuaria perguntando.

“-Sim Lucy. Já disse, tá tudo bem”  a loira digitou de volta e se levantou caminhando até o banheiro, estava ignorando sua mãe também, esperando que a mulher saísse para mais um de seus plantões, tinha feito besteira ontem a noite ao falar sobre seu pai com sua mãe e sabia bem disso, era um assunto delicado para as duas.  E agora como se já não bastasse a super protetora Lucy, que queria cuidar e gerenciar toda a vida dela, ela teria sua mãe preocupada com a possível falta que uma figura paterna estava fazendo na vida da filha, e em como isso poderia estar afetando a maneira como ela se relacionava com os garotos.  Porque com certeza isso era tudo que Diana precisava. E se tudo isso não fosse ruim o bastante, as lembranças da noite passada não paravam de se repetir em sua cabeça, desde dos olhares de Harry durante a apresentação na festa de Camille, até o momento em que ele a encarou antes de sair com o carro a quando a deixou em casa. A garota já havia tentado tirar isso da cabeça, mas nada fazia com que as palavras e atitudes doces de Harry Styles saísse de sua cabeça, ela parecia prestes a explodir, foi com esse pensamento que ela voltou para o quarto e se jogou na sua cama, só para ouvir duas pequenas batidas em sua porta minutos depois.

— Posso entrar? —  a mulher pergunta abrindo a porta, e Diana suspira derrotada.

— Como se fosse adiantar eu dizer que não. — ela responde encarando o teto, torcendo para que a mãe fosse embora pelo o mau humor que Diana tinha demonstrado, ao invés disso ela entra no quarto e se senta ao lado da menina na cama.

— Você está bem? — a mulher pergunta carinhosamente e Diana pega uma almofada na cama apertando ela contra o rosto.

—ARGH! — ela reclama antes de tirar a almofada da cara. — Se eu tiver que responder essa pergunta mais uma vez hoje, acho que vou surtar.

— Alguem mais te perguntou isso?  Talvez o menino de onte...

— Lucy, foi a Lucy que me perguntou mãe. — Diana diz interrompendo a mulher que ergue as mãos em sinal de rendição.

— Tudo bem, me desculpa. — ela diz e encara a filha. — Eu só queria conversar sobre...

— Eu não quero conversar mãe. — Diana interrompe novamente e volta a encarar o teto. — Não tem nada pra conversar.

— Claro que tem querida, você falou sobre seu pai ontem, e eu fiquei com a impressão de que o que aconteceu entre seu pai e eu esta afetando sua vida amorosa... — a mulher começou com o exato sermão que Diana já imaginava que ela ia fazer.

— O que aconteceu entre vocês não tem nada a haver com a não existência da minha vida amorosa. — Diana disse e se sentou na cama encarando a mãe com o rosto serio e irritado. — Eu só tenho outros planos ok? Não sou como as outras adolescentes que precisa de um namorado para ser feliz, eu só quero me formar, e passar na faculdade e...

— E ser uma grande profissional. — a mãe completou piscando os olhos em busca de paciência, aquilo era sempre a mesma desculpa dada pela filha. — Pode fazer tudo isso sem ignorar a vida lá fora, um namoro não vai te...

— Atrapalhar? — a loira pergunta, todas as discussões  entre as duas eram assim, uma interrompendo a outra. — Vai sim. Um namorado agora só vai me atrasar e me desconcentrar no meu objetivo.

— Querida, você tem notas ótimas, um histórico maravilhoso, e obviamente isso deixa qualquer mãe orgulhosa. — a mulher diz e alisa os cabelos loiros da filha. — Mas existe mais no mundo ai fora, muitas coisas que você pode aproveitar e descobrir.

— A única coisa que eu quero descobrir agora e como termina o livro que eu estou lendo. — Diana diz se afastando e pegando um grande livro deixado na mesinha de cabeceira. — Me dá licença?

— Claro. — a mulher diz depois de alguns segundos, ela se sente derrota ao deixar o quarto da filha, odiava as discussões que tinham, eram raras, e por isso se tornavam chatas e a deixava chateada. Porém a mulher sabia que a filha não estava sendo totalmente sincera, ela nunca quis admitir a falta que sentia do pai, ou do fato de saber como é ter um pai, já que o homem foi embora quando ela ainda era muito nova. Ela nunca admitia que a relação frustrada de seus pais a deixava insegura na hora de se envolver com alguém, no entanto Helena era a mãe dela, e ela sabia exatamente o que estava acontecendo com sua filha, uma mãe sempre sabe.

**************************

—Oi cara. — Niall disse entrando na casa de Harry, ele encarou Louis de cara feia mas não falou nada com o menino.

— E ai?  Cadê os outros? — Harry perguntou chamando o loiro para entrar, Niall abaixou a cabeça meio sem jeito, odiava ser o garoto de recados, mas não tinha jeito, era melhor fazer aquilo do que mandar uma mensagem apenas.

— Então, eles meio que não vão vir. — Niall disse e Harry arregalou os olhos encarando o loiro como se ele tivesse batido a cabeça.

— Como não vão vir? — Harry questionou trocando um olhar com Louis que parecia já  imaginar que isso fosse acontecer.

— Bom, eu não consegui falar com o Zayn, a irmã dele disse que ele não estava em casa. — Niall disse dando de ombros meio encabulado.

— E o Liam? — Harry perguntou encarando Niall que se preparou para o pior, era obvio que o amigo não ia se sentir nem um pouco feliz ao saber o que Liam tinha ido fazer.

— Ele foi a casa da Diana. — Niall disse e Harry se aproximou com passos largos e ficou a menos de cinco centímetros do rosto de Niall, abaixando um pouco o olhar para encarar os olhos azuis do amigo.

— O que diabos Liam foi fazer na casa dela? — Harry perguntou pausadamente, seu tom de voz fez Niall pensar em sua resposta, estava claro que se ele falasse algo errado Harry provavelmente partiria para cima dele.

— Bom como foi ele que levou ela para a festa ontem, e ela sumiu depois e não atendeu os telefonemas dele, ele queria saber como ela estava e se ela tinha chegado bem... — Niall não teve chance de terminar ele foi empurrado com tanta força que rolou pelo encosto do sofá e caiu desajeitadamente com metade do corpo no sofá e a outra no chão, era por esse e outros motivos que ele odiava ser o mensageiro.

— Logico que ela chegou bem, eu levei ela em casa. — Harry disse irritado ao se virar coçando a cabeça, imediatamente Louis estreitou os olhos encarando as costas do amigo.

— Pensei que nãos e lembrasse do que fez ontem, que tivesse vindo direto para casa. — o menino disse fazendo Harry se virar com olhos assustados e começar a gaguejar uma desculpa. — Não precisa me explicar nada, talvez só precise rever seus conceitos.

Louis diz e sai pela porta da casa de Harry parecendo completamente irritado, Harry encara Niall que dá de ombros deixando claro que não sabe de nada, e não entendeu nada  com medo de ser lançado longe outra vez.

**************************

 Ele se encaminhou em direção a porta da casa meio nervoso, ele não queria ser inconveniente nem soar chato, mas havia levado sua melhor amiga á uma festa, e depois ela simplesmente sumiu, e apesar dele ter passado a noite ligando para ela e a procurando com Lucy, ele não tinha ideia de como ela havia ido parar em casa, e a única noticia que teve dela, foi um “Estou bem” e quem o conhecia sabia que aquilo jamais seria o suficiente.

Ele apertou a campainha meio apreensivo, esperava que fosse a loira a abrir a porta, e sabia que se esse fosse o caso o humor dela não estaria muito bom e ele provavelmente teria a porta fechada na sua cara. Mas ao invés disso, uma mulher que não aparentava ter nem quarenta anos apareceu na porta, ela tinha um cabelo loiro avermelhado, não era o mesmo tom loiro dourado de Diana, sua pele era pálida como a da menina, mas os olhos azuis eram idênticos, como um céu aberto ou um mar revolto, nesse momento esses olhos estavam curiosos e um sorriso gentil estava estampado em seu rosto.

— Em que posso ajudar? — ela perguntou ao perceber que o menino parecia paralisado em sua porta.

— Ah, perdão. — ele disse nervoso e estendeu a mão sem jeito. — Senhora Benson não é?

— Na verdade meu sobrenome é Marin, Benson é o sobrenome do meu ex marido. — ela disse simpática apertando a mão do menino, ele corou violentamente envergonhado.

— Oh, me perdoe, eu não, não sabia. — ele gaguejou envergonhado e a mulher sorriu e balançou a mão em um gesto despreocupado, como se falasse “deixa pra lá”.

— Não tem problema algum. — ela disse com um sorriso doce. — E você é?

— Ah, desculpe, Liam, Liam Payne. — ele disse ainda gaguejando e a mulher sorriu ainda mais, o sorriso dela se abriu ainda mais em seu rosto e naquele momento ela lembrou ainda mais a sua filha.

— Ah Liam, finalmente te conheci, Diana já me falou muito de você. — a mulher diz e Liam se sente inseguro, de qual Liam a garota teria falado? Aquele que era o melhor amigo dela? Ou o acéfalo que andava com um grupo de idiotas? — Só coisas boas. — a mulher disse com um sorriso gentil ao notar o olhar no rosto de Liam.

— Ah, que bom. — ele disse sem jeito e encarou a mulher por um longo minuto antes de finalmente perguntar o que queria. — Ela está ai? A Diana?

— Ah, claro, que cabeça a minha. — a mulher disse atrapalhada com um sorriso doce no rosto, ela era extremamente simpática, e doce ao contrario de Diana quando os conheceu. — Ela está lá em cima, no quarto dela, é a ultima porta do corredor.

Liam encarou a mulher com um olhar assustado, não era comum uma mãe mandar um garoto até então desconhecido subir até o quarto da filha assim, mas aquela parecia ser a mãe de Diana, ela parecia ser despreocupada e nem um pouco rígida ou talvez ela só confiasse muito na própria filha, as duas alternativas pareciam validas. Mesmo assim Liam continuou paralisado, se perguntando se tinha escutado bem.

— O que foi? Suba até lá. — a mulher o encorajou indicando a escada, depois de franzir o cenho novamente e encarar a mulher por mais um longo minuto, Liam finalmente subiu as escadas e andou direto até a ultima porta do corredor. Toda a casa tinha um ar sofisticado e ao mesmo tempo parecia muito confortável, também estava perfeitamente limpa e tinha um ar clássico.

Ele chegou até a porta do final corredor e a encarou por um longo minuto, pensou varias vezes se devia apenas abri-la, e logo julgou que devia bater na porta antes, assim ele bateu duas vezes na porta e pode ouvir a voz da loira lá de dentro.

— Ai mãe, eu já disse que não quero conversa... — ela não terminou a frase, assim que abriu a porta e deu de cara com Liam, seus olhos azuis se arregalaram e ela puxou o menino para dentro do quarto.  O quarto da menina era uma mistura interessante, havia um guarda roupa embutido, uma cama dorsel grande que estava coberta por uma colcha rosa e branca, delicada e com babados. Enquanto o resto do quarto era decorado entre um estilo mais eclético, ela tinha mais de quatro prateleiras lotadas de livros, em cima de uma cômoda tinham portas retratos, cds e dvds enfileirados, e no canto do quarto tinha um piano e um violão que aguçaram a curiosidade de Liam, mas antes que ele pudesse comentar alguma coisa, Diana voltou a se direcionar á ele.

— O que você está fazendo aqui? Ficou louco?

— Sua mãe me mandou subir. — Liam disse confuso com a fala de Diana e a loira apenas revirou os olhos.

— Claro que ela mandou, mas quero saber o que veio fazer na minha casa.

— Vim ver se estava bem, você sumiu ontem.

— Eu disse que estava bem! — ela respondeu irritada e Liam suspirou.

— Sim, mas você sumiu ontem, e tinha ido para festa comigo, fiquei preocupado, pensei que tivesse acontecido alguma coisa...

— Mas não aconteceu! — ela disse apontando para si mesma. — Alias eu sei me cuidar sozinha.

— Eu não duvido disso, só não entendo porque se irrita tanto em ter alguém que se importa com você. — ele disse pegando a loira de surpresa, aquilo era novo para ela. Logico que sua mãe se importava com ela, e Lucy também, mas uma era sua mãe, e Lucy, bom Lucy era o mais perto de uma família que Diana tinha ali, e ela não se lembrava de ter escutado um garoto falar algo assim para ela, seja um amigo, ou um namorado, nem seu pai nunca disse isso para ela, e o único outro homem que já havia demonstrado se importar com ela havia morrido.

— Tem razão. — ela disse por fim e se jogou na cama derrotada. — Me desculpa.

— Tudo bem. — Liam disse dando de ombros e andando até ela, ele a encarou e ela fez sinal para que ele se sentasse ao lado dela. — Você está bem mesmo?

— Acho que sim. — ela disse dando de ombros e o encarou. — Me desculpa por te deixar preocupado.

— Tudo bem. — ele disse outra vez e sorriu. — Ao menos serviu para tirar Lucy de perto do namorado dela, passamos o resto da noite toda juntos te procurando.

— Então meu sumiço teve uma vantagem. — Diana disse brincando e Liam concordou com a cabeça.

— É teve, mas teria sido melhor se não estivéssemos tão preocupados. — ele disse sorrindo e Diana concordou com a cabeça, olhando hoje, ela ter ido embora da festa foi um exagero, afinal apesar de tudo, os amigos dela estavam lá, e ela tinha ido com eles e não com Julian. Talvez se ela tivesse ficado com Liam e os outros, sua cabeça não estivesse tão confusa quanto ela estava agora.

— E como foi a festa depois que fui embora? — ela perguntou tentando ignorar seus pensamentos.

— Não foi nada demais, de qualquer forma não vimos muito, fomos atrás de você logo depois que você foi embora. — Liam respondeu ocultando a briga de Zayn e Louis, e o fato de ter sido Louis por tras da atitude de Julian.

— No básico eu estraguei a festa de vocês. — ela falou rindo sem humor. — Otimo.

— Ah, não pensa assim, é só que ela perdeu a graça sem você. — Liam responde com um sorriso e Diana se lembra de ontem a noite quando Harry disse quase a mesma coisa que ela antes de convence-la a entrar naquele carro. — Posso te perguntar uma coisa?

— Pode perguntar outra. — Diana diz sorrindo, mas estranhando a mudança repentina na conversa e no comportamento de Liam.

— Porque nunca me disse que seus pais são divorciados? — ele perguntou meio curioso, não era como se aquilo fosse algo vergonhoso, Diana apenas sorriu e encarou o chão.

— Não achei importante, de qualquer forma, isso é uma longa historia. — ela declarou enquanto os olhos castanhos de Liam a observavam com cuidado.

*******************************

Niall e Harry subiram pro quarto do menino logo após a ida de Louis, Harry ainda parecia confuso, irritado e perdido em seus pensamentos. O garoto havia resmungado muito pelo ensaio adiado, afinal já era ruim o bastante ter ensaio sem dois integrantes da banda, mas ensaio sem três integrantes não existia. No entanto o loiro não acreditava que a irritação de Harry fosse somente por conta disso, o menino parecia muito perdido em seus próprios pensamentos, e mais de uma vez havia deixado Niall sem respostas.  No entanto quando Niall tentou ir embora, Harry pediu para que ele ficasse, parecia simplesmente não querer ficar sozinho, como o loiro não tinha nada melhor para fazer, Niall apenas deu de ombros e seguiu Harry.

O quarto do amigo estava totalmente bagunçado, e isso não era exatamente comum, apesar de sempre fazer muita bagunça Harry não era o tipo de pessoa que deixava suas bagunças espalhadas pelo local, esse era Louis, Harry simplesmente organizava tudo no fim, no entanto o quarto do menino parecia ter sido atingido por um furacão, e o loiro chegou a se perguntar se a festa de ontem tinha terminado para Harry no quarto com mais alguém.

— Vou tomar banho, me dá um minuto. — Harry disse pegando uma toalha e jogando sobre o ombro, enquanto saia com a calça suja de areia para o banheiro. Não era só o calça que estava suja, a camisa branca de Harry estava jogada no chão, e além de estar suja de areia tinha alguns pedaços de grama presos nela. Niall não tinha ideia do que aquilo significava.

Ele andou pelo quarto do amigo, olhando as coisas do garoto, o notebook, os cds, os filmes, Harry não tinha muitos livros, não gostava de ler,  mas em compensação ele tinha uma grande coleção de cds e dvds.

Foi passando o olho por tudo isso que Niall achou, estava jogado ao lado do notebook, era um caderno, ele estava dobrado com uma folha a mostra. As letras estavam corridas, como se alguém tivesse anotado um pensamento rápido, no entanto Niall reconheceu aquele formato imediatamente, não era apenas os pensamentos de uma pessoa, eram sentimentos, era um desabafo, e ninguém melhor que um musico sabe o que a musica pode significar, o que ela é além de um desabafo?

Niall releu  a letra umas cinco vezes, com bastante atenção, ele queria ter certeza do que estava fazendo, porque aquilo era no mínimo suspeito, por mais que Harry possa ter feito uma festinha particular em seu quarto após ter deixado Diana em casa, Niall duvidava muito que o amigo escrevesse aquilo para uma de suas aventuras. Apurando sua audição Niall verificou se o chuveiro ainda estava ligado, aproveitando a ausência de Harry ele sacou o celular e fotografou varias vezes a folha toda escrita.

Harry não podia sonhar que o loiro tinha feito aquilo, de preferencia ele não precisava saber que Niall se quer tinha visto o ...

— O que esta fazendo com o meu caderno? — Harry perguntou entrando no quarto com a toalha enrolada na cintura e o cabelo molhado.

— Ah, me desculpa, eu estava vendo seu cds aqui, e acabei vendo. — Niall respondeu não contando toda a verdade, mas também sem ter mentido completamente.

— Bom, não devia ver isso. — Harry diz andando até  Niall e pegando o caderno da mão do amigo fechando- o rapidamente, sem ter ideia de que o loiro já havia visto aquilo que queria e inclusiva havia fotografado enfim. Logo Harry escondeu o caderno em alguma prateleira do quarto e se virou lançando um olhar serio a Niall que sorriu confirmando sua teoria sobre a suposta musica escrita por Harry.  


Notas Finais


E ai curtiram? Se sim, já sabem, deixem os comentarios dizendo o que acharam, RESPONDAM AS QUESTOES DAS NOTAS INICIAIS, SE NAO LEU VOLTA LÁ E LE POR FAVOR, favoritem a historia e indiquem para os amigos...
BEIJU até o proximo
PS: NAO ESQUEÇA DE LER AS NOTAS INICIAS E COMENTAR AS RESPOSTAS AQUI EMBAIXO NOS COMENTARIOS, AJUDE A AUTORA A MELHORAR A HISTORIA CADA VEZ MAIS!!!!


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