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História Perfect Illusion - É caindo que se aprende a levantar


Escrita por: MadaMew

Notas do Autor


Vocês acharam que eu ia demorar pra atualizar?
Logo eu?
O Pietro das fanfics? -q

Se achavam eu super entendo pq tô com uma penca de fics pra atualizar. Mas eu to cheia de inspiração pra escrever essa, tá fluindo super bem e eu inclusive já estou planejando o enredo da continuação. Pesquem nesse capítulo que vocês vão achar referências kkkkkkkkk

Boa leitura!

Capítulo 4 - É caindo que se aprende a levantar


 

-Então acho que podemos encerrar por hoje. Michael, eu queria que você…

Antes que Loki pudesse terminar de falar, a porta da sala de reuniões foi aberta e Thor entrou, ofegante, com o terno desalinhado, a camisa social amassada e a gravata jogada de qualquer jeito entre as duas peças de roupa. Seus longos cabelos loiros estavam visivelmente úmidos  e a barba por fazer aumentava o desleixo de seu visual.

-Me desculpem pelo atraso. Eu tive um…

-Um imprevisto. É, nós sabemos. -cortou Lionel, um dos sócios mais antigos da empresa e que particularmente não suportava Thor. Ignorando completamente o loiro, o homem praticamente calvo e beirando os sessenta e cinco anos recolheu seus pertences e se dirigiu a Loki, com quem trocou um aperto de mãos. -Continue com o bom trabalho, filho. Seu pai deveria se orgulhar de ter um herdeiro como você, que tem responsabilidade e ética. Parabéns, meu jovem. -parabenizou o homem, ao que Loki apenas assentiu e agradeceu formalmente. Lionel deu uma última encarada desgostosa para Thor e se retirou da sala, sendo seguido pelos outros três sócios.

Loki encarou Thor por alguns segundos, a expressão, se possível, mais dura e desgostosa que a do próprio Lionel. Ele então apenas suspirou e se virou aos seus funcionários, que, como o habitual, só deixavam a sala após a sua autorização.

- Vocês estão dispensados, podem ir almoçar. Michael, quero você na minha sala depois do almoço, ainda temos muito o que discutir. Um bom dia de trabalho a todos.

Um por um, os funcionários foram se retirando, até que só restassem os dois irmãos ali e o famigerado silêncio pesado que se instalava nas poucas ocasiões em que eles ficavam sozinhos em qualquer ambiente.

-Loki, por favor, me descul… -Thor tentou se desculpar novamente, mas Loki não estava com paciência para mais uma das desculpas esfarrapadas do irmão.

-Eu não quero as suas desculpas. -cortou Loki, dando as costas a ele e recolhendo seu material. -Eu quero que você chegue no horário certo na empresa e faça a porcaria do seu trabalho, apenas isso. Será que, pelo menos uma vez na vida, você consegue? Ou será que é pedir demais que o herdeiro e presidente da empresa, no mínimo, compareça as reuniões que definem o rumo dos investimentos e do crescimento da mesma?

Thor abaixou a cabeça, sentindo-se ainda pior após as palavras de Loki.

-Me desculpe…

-Eu não quero as suas desculpas! -gritou Loki, perdendo o que lhe restava da paciência. -Você me pediu pra te ajudar a administrar essa empresa e eu estou aqui, mas eu não vou continuar fazendo a porcaria do seu trabalho por você! Caso você tenha se esquecido, nosso pai fez questão de deixar bem claro que você era o herdeiro desse lugar, então faça o seu trabalho e pare de choramingar!

E com essas duras palavras, Loki encerrou seus assuntos com o irmão e o deixou na sala de reuniões sozinho, se dirigindo direto a sua sala, onde ele deixou o material cair na mesa de qualquer jeito e praticamente desmontou seu corpo em cima da cadeira.

Era impressionante como, mesmo oito anos após afastamento dos dois, Thor ainda tinha a capacidade de o tirar completamente do sério.

A porta de sua sala foi aberta bruscamente e sem nenhum aviso, mas Loki sabia perfeitamente quem era; Somente Laurent, sua assistente pessoal e melhor amiga entraria daquela forma.

Como o esperado, Laurent fechou a porta atrás de si e se sentou em cima da mesa de Loki sem o menor pudor. A mulher alta tinha longos cabelos loiros, olhos castanho-amendoados e um sorriso de tirar o fôlego. Boa parte dos funcionários que trabalhavam diretamente com eles ou, no mínimo, no mesmo andar que eles, tinham certeza de que tinham um caso, mas nenhum dos dois nunca se dera ao trabalho de negar o boato. Laurent sabia da sexualidade do amigo e achava que não havia problema em deixar uma imagem de hetero bem resolvido em Loki. É de conhecimento geral que, no mundo dos negócios, ter um caso com a secretária não é nem mesmo digno de nota, enquanto ser gay era um escândalo.

-Como foi a reunião? Aqueles velhos babões aprovaram nosso projeto? -perguntou, cruzando as pernas sobre a mesa de forma displicente.

Loki suspirou e massageou as têmporas, sentindo o estresse de um dia extremamente cansativo de trabalho o corroendo por dentro.

-Quase. Lionel e Fracis me apoiaram, mas Joanne e Heimitch não se convenceram. Teremos uma nova reunião em três semanas e, se pelo menos um dos dois não mudar de ideia, todo o nosso trabalho de meses vai por água abaixo. -desabafou. -E Thor chegou no final da reunião de novo.

Laurent revirou os olhos.

-Eu não sei porque você continua ajudando esse babaca do seu irmão, sinceramente. -criticou a garota, com sua petulância habitual. Loki apenas sorriu de lado com deboche.

-E eu não me lembro de ter pedido a sua opinião. -rebateu, ao que Laurente ofegou, falsamente ofendida.

-Síndrome de estocolmo tem cura, sabia? -Loki, que havia abaixado para pegar os cigarros na gaveta de baixo,  mostrou o dedo do meio para Laurent, que apenas deu uma risadinha. -Enfim, eu vou voltar lá pra fora rapidinho e terminar de te enviar os relatórios sobre os últimos investimentos do banco que você me pediu e já podemos ir almoçar. Juro que não vou demorar.

Laurent então se pôs de pé, juntamente com Loki.

-Não precisa ter pressa, Lara. Eu vou pra varanda fumar e te espero lá.

A mulher torceu os lábios e cruzou os braços.

-Você disse que iria parar de fumar! -acusou, ao que Loki riu e abriu a porta, deixando que Laurent saísse na frente.

-E eu vou. Um dia.

.

.

.

Loki adorava trabalhar no último andar de um prédio de vinte andares. Adorava fumar naquela varanda, onde podia observar a cidade se movimentando como se fosse um ser alheio a ela, apenas um observador da vida humana, longe o suficiente para não ser alcançado pelas dores mundanas. Apoiado pelos cotovelos na grade de vidro e tragando seu cigarro de canela, o moreno aproveitou o relaxamento proporcionado pela droga para pensar que no assunto que mais o incomodava: Thor.

Laurent insistia que ele havia desenvolvido uma espécie de síndrome de estocolmo por ele desde que, após uma forte bebedeira, Loki contara a ela sobre a noite em que transaram e como Thor simplesmente passou a ignorá-lo depois daquilo, como se ele não existisse. Como se o que houvessem feito aquela noite simplesmente não existisse. Mas se Loki tinha certeza de uma coisa é que não tinha síndrome  nenhuma no mundo que pudesse apagar a raiva e o desprezo que sentia pelo irmão mais velho. Loki o odiava com todas as forças, isso nem mesmo Lara poderia negar.

“Mas se eu o odeio tanto, o que ainda estou fazendo aqui?”

Essa era a pergunta que lhe tirava o sono, a mesma pergunta que Laurent o fazia sempre e para a qual ele não tinha resposta.

Após a noite em que Thor e ele transaram, a vida de Loki desceu escada abaixo. Ele acordou sozinho em seu quarto, confuso e assustado, mas sabia que o irmão o procuraria e eles conversariam. Mesmo que Loki estivesse completamente apavorado só de imaginar essa conversa, ele ficou aterrorizado quando saiu de seu quarto para tomar café e descobriu que Thor simplesmente havia dito aos pais que iria passar um tempo na casa de Tony Stark e que provavelmente só voltaria na semana seguinte. O moreno ferveu de raiva do irmão por tê-lo abandonado naquela casa sem nem ao mesmo conversar com ele sobre o que fizeram, mas esperava poder dizer tudo isso a ele. Na verdade, Loki tinha certeza de que o loiro iria voltar naquele mesmo dia para casa, que correria para o seu quarto e imploraria pelo seu perdão. E Loki gritaria com ele, talvez até batesse nele pela primeira e não se arrependeria disso. E Thor iria chorar e explicar o quanto estava bêbado e confuso e Loki o botaria para fora de seu quarto e bateria a porta com força. E então Thor, meloso como era, faria de tudo para reconquistá-lo e eles voltariam a ficar juntos, seja como irmãos ou como… Algo mais.

Mas isso nunca aconteceu.

Loki esperava muitas coisas, mas a única coisa que não esperava era o silêncio. O nada. Ele não gostava de admitir, mas, muito mais do que o abandono do irmão, o que realmente o quebrou por dentro foi a insignificância com que o mesmo passou a tratá-lo, o descaso com o momento que compartilharam.

Por quase um mês, ninguém foi capaz de tirá-lo de dentro daquele quarto. Esse foi o tempo que suas esperanças de que o mais velho fosse se desculpar com ele duraram e o tempo que a depressão demorou para devorá-lo por completo. Mas a dor então foi substituida pela raiva quando Loki perguntou pelo irmão que não vira em casa há semanas e descobriu que ele ainda estava passando um tempo na casa de seu melhor amigo, Tony Stark. O mais velho inventou uma desculpa idiota de que Tony estava sofrendo após sua namorada terminar com ele (o que Loki sabia que era a mentira mais deslavada do mundo, já que Tony e Steve Rogers, um cara nerd com quem Loki se dava muito bem, estavam namorando há dois meses) para conseguir um passe livre para voltar ao sexo desenfreado, para as bebedeiras, como se Loki nada significasse.

Foi nesse ponto que Loki decidiu que não se afundaria por alguém que não se importava com ele, por alguém que o desprezava tanto a ponto de dizer que o amava, transar com ele e sumir no dia seguinte. Ele então engoliu suas dores e decidiu encerrar seu ensino médio e partir para a faculdade naquele ano mesmo e, graças a uma prova fornecida pela própria escola, ele conseguiu. Dois meses após ter o resultado da tal prova em mãos, Loki já estava fazendo as malas para a faculdade exclusiva para gênios mais próxima, que ficou mais do que contente em aceitá-lo. Ela ficava longe o suficiente para que ele pudesse ter uma desculpa perfeita para se manter fora daquela casa e do demônio que vivia dentro dela.

Ah, ele adorava se lembrar do fatídico dia em que saiu de casa!

Ele não contou aos pais que fez a prova de conclusão de ensino médio, apenas copiou suas assinaturas com perfeição e, como era um aluno exemplar e do qual nenhum professor ou funcionário da escola desconfiaria, a fez sem maiores preocupações, assim como sua inscrição para a faculdade. Ele simplesmente arrumou uma mochila com documentos importantes e roupas e uma mala com o necessário para se virar bem caso seus pais o deixassem sem apoio financeiro despreocupadamente; Havia ganhado uma bolsa de cem porcento, então se sustentar sozinho não seria problema.

Loki reuniu toda a coragem que tinha dentro si, pegou suas malas e desceu as escadas para o primeiro andar, onde sabia que encontraria seus pais tomando café.

Exatamente como ele imaginou que seria, seus pais estavam sentados na mesa enormemente desnecessária, Frigga com os cachos loiros presos em um coque formal, destacando os bondosos olhos azuis e Odin com os longos cabelos já grisalhos e a longa barba o deixando com a aparência mais severa. Loki só não esperava encontrar Thor sentado com eles, a aparência claramente abatida, as olheiras fundas e os longos cabelos loiros terrivelmente bagunçados.

Thor assustou-se ao ver o irmão e imediatamente desviou seus olhos para o prato. Loki então se lembrou do porque estava ali e pigarreou para chamar a atenção dos pais, que estavam ocupados demais dando sermão em Thor por sumir tanto tempo de casa para prestar atenção em si. Sempre Thor, sempre o sangue pesando mais do que o sentimento. Loki precisava sair daquela casa, não aguentava mais ser deixado de lado pelos pais que só se importavam com seu irmão problemático.

-Que malas são essas, Loki?! -O tom de Odin era ríspido, tal qual o que usara segundos antes para repreender o filho mais velho. -Agora todos nessa casa decidiram vadiar?!

-Acalme-se, querido. -o tom melódico e brando de Frigga contrastando com os gritos do marido. Seus olhos voltaram-se então, preocupados, para o rosto do filho mais novo. -Tenho certeza de que Loki tem uma explicação para isso, não é meu filho?

"Meu filho”

Loki precisou usar de todas as suas forças para se impedir de chorar. Ele amava sua mãe mais do que a qualquer outra pessoa no mundo e estava prestes a magoá-la. Até mesmo Odin ele amava, era seu pai, no fim das contas. Ou deveria ter sido. Mas Loki sabia que precisava se libertar daquela casa e se não o fizesse naquele momento, ele nunca mais tornaria a ter coragem o suficiente para isso.

-Eu tenho sim uma explicação para isso, mãe. Eu estou indo embora desta casa.

Os olhos de Thor deixaram os pãezinhos e voltaram-se, pasmos, para o irmão mais novo.

-Você não pode ir embora! Como você vai simplesmente largar a escola pra fazer sabe-se lá Deus o quê? Será que estão todos loucos nessa casa?! -os gritos de Odin soaram tão fortes quanto um trovoado. Mas Loki não recuou nem um milímetro em sua decisão. Muito pelo contrário, os gritos de seu pai acenderam nele as chamas da raiva que tinha pelo homem. Lembrou-se de todas as vezes em que, desde menino, tentara chamar sua atenção e ser um filho de quem Odin poderia se orgulhar, mas Loki nunca seria o suficiente. Nada além de Thor seria o suficiente.

-Eu não vou largar a escola porque já a terminei. Eu falsifiquei a assinatura de vocês e fiz a prova de conclusão de ensino médio, na qual passei gabaritando, e fui chamado para estudar na Universidade Midgard para gênios com cem porcento de bolsa. Logo, vou ficar bem. -concluiu, voltando seu olhar então para Odin, que estava tão perplexo que ainda não encontrara as palavras para recomeçar a gritar. -Não que você realmente se importe, pai. Eu apostaria minha bolsa de estudos que o seu maior arrependimento sobre esse dia sempre será o seu filho adotado ser claramente mais inteligente que esse idiota sentado ao seu lado.

-Chega! -a voz de Frigga elevou-se como nem Loki, nem Thor haviam ouvido antes. Com os olhos marejados, mas repleta de autoridade, a mulher encarou Loki com severidade. -Não vou admitir que fale assim de seu irmão, muito menos de seu p..

-Ele não é meu pai! -gritou Loki, perdendo o controle de suas emoções. -Um pai ama seu filho e o elogia quando ele tira boas notas! Um pai brinca com seu filho e o leva para passeios, mesmo que sejam chatos, só para estar com ele! Um pai percebe quando seu filho passa um mês trancado dentro do maldito quarto, sofrendo e desejando que, ao menos uma vez, ele se importe o suficiente para bater na porta e, quem sabe, perguntar se está tudo bem! Ele pode ser o pai de Thor, mas, definitivamente, não é o meu!

E com estas duras palavras, Loki virou as costas para sua família e foi em direção a porta da casa, se segurando firme para não começar a chorar. Quando já estava nos jardins, sentiu um aperto firme em seu braço e se virou, encontrando um Thor completamente transtornado ao seu lado. De pé e com a luz do Sol batendo em si, Loki podia ver como o irmão estava destruído. Mais do que a aparência, o moreno sentia uma aura triste que nunca vira no irmão, sempre tão alegre e brincalhão.

-Irmão, por favor, volte pra casa. -pediu o loiro, a voz rouca de tristeza. -Eu sei que o que fiz foi errado, mas você não pode fazer isso com a mamãe. Por favor, por favor, Loki, fique!

Loki então encarou o irmão novamente, agora seus olhos verdes ressentidos nos azuis tristes.

-Eu não fiz nada, Thor. Você fez. Isso tudo é culpa sua. Por me abandonar. Por existir. É tudo culpa sua. Agora conviva com as merdas que você mesmo causou.

E então Loki puxou seu braço do aperto do irmão e virou as costas para ele, para seus pais e para toda a sua vida antiga e começou a jornada para descobrir quem ele realmente era.

Em Midgard, a faculdade para gênios para qual foi, ele cursou tanto as matérias para se formar em Engenharia Química quanto várias outras de áreas artísticas. Apesar de não ter muito talento para o canto, Loki descobriu ser um ótimo ator e, principalmente, especializou-se em algo que ele secretamente sempre amou, que era desenhar. Um dos benefícios de ser um prodígio estudando em uma universidade sem restrições quanto a quantidade de matérias cursadas era poder explorar todas as suas habilidades e, logo no segundo semestre, Loki já pintava quadros magníficos.

Por um acaso infeliz, Loki descobriu que Thor estava namorando uma de suas veteranas, uma morena simpática chamada Jane, o que aumentou seu ódio e ressentimento pelo mais velho.

Mas ainda assim, quando Thor veio implorar por sua ajuda, ele estendeu a mão e ali estava, ainda ajudando o irmão.

Loki deu uma última tragada em seu cigarro e o apagou em seguida. Talvez Laurent estivesse certa no final das contas e ele realmente tivesse desenvolvido uma espécie de obsessão pelo irmão mais velho. Afinal, se fosse cem porcento sincero consigo mesmo, admitiria que ainda guardava a esperança fantasiosa de que o loiro lhe pediria perdão.

-Eu realmente estou doente. -resmungou Loki, enquanto passava pela porta automática que levava a varanda, voltando a sentir o frio do ar condicionado sobre si no lado de dentro do andar. -Acho que sofro de demência ilusória.

 


Notas Finais


Sim, é um capítulo de transição, mas é importante. ALTAS EMOÇÕES NO PRÓXIMO CAPÍTULO pq eu sou dessas <3 E logo logo a fic vai começar a mostrar um pouco da versão do Thor também, coitado kkkkk Espero que tenham curtido <3 Capítulo 5 já está em andamento <3


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