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História Perfect Imperfection - Spring Day;


Escrita por: seaguk97

Notas do Autor


"isso são horas dona samara??"
são
hj é sexta, dá um desconto ae


OLÁ <3
fiquei imensamente feliz com o tanto de comentário e de fav que essa fic recebeu logo de cara, agradeço desde já <333
anyway, como já dito anteriormente: a capa condiz com quem está narrando, logo, Tae narra esse cap again
esqueci de falar também que apesar do 1º capítulo ter quase 3k de palavras, o restante é pequeno e bem simples, por isso eu disse (eu disse?) que não é pra criar expectativas (se não falei to falando agora)
ENFIM
tá sad
confesso
mas juro q vai valer a pena aaaaa nao abandonem a fic pq ela ta triste juro JURO Q VAI VALER A PENA

revisado pela gaby e gi, qlqr erro culpem elas

Capítulo 2 - Spring Day;


Fanfic / Fanfiction Perfect Imperfection - Spring Day;

 

Capítulo 2 - Spring Day

 

A vida perfeita que meus pais prometeram sequer fez presença em uma hora.

O namorado que “arranjaram” para mim é extremamente ridículo, mimado, machista e controlador, além de ciumento e possessivo. Um verdadeiro inferno em pessoa. Se materializassem o demônio, diria que sua personalidade seria vista como de alguém bom ao lado desse ser que convive comigo.

Desde que me afastaram da minha verdadeira paixão, eu não me sinto bem, eu não estou bem.

Todos os dias eu acordo desejando não acordar.

Eu só quero despertar desse pesadelo e poder viver com Jungkook.

Aliás, como ele deve estar? Será sua esposa bonita? Será que ela o faz feliz? Será que ele sente falta de mim? Ou ao menos lembra meu nome? Temo que não.

— Taehyung! Você ainda ‘tá’ trancado aí? — sou tirado de meus devaneios com a voz irritante da pessoa com quem atualmente moro.

Um arrepio percorre pela minha espinha quando me lembro do motivo de estar trancando naquele quarto desde a noite anterior.

— EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA! — ouço-o gritar lá de fora.

— Eu já falei que não vou sair daqui, Namjoon. — mesmo me sentindo fraco, forço minha voz para que saia grave e ao menos um pouco firme. — NÃO VOU! — ralho, tentando findar o assunto, mas me sobressalto quando a porta é socada com brusquidão.

— Abre essa merda agora, Kim Taehyung! — ele já não grita mais, porém seu tom ainda me dá medo.

Suspiro e me encolho na cama.

Eu não vou abrir.

Lágrimas escorrem com facilidade pelo meu rosto, as batidas continuam incessantes, fazendo-me tremer a cada uma delas; a qualquer momento essa porta irá arrombar.

Não demora segundos para que ela caia em um baque ensurdecedor no chão. Arregalo os olhos e instintivamente me levanto na cama quando Namjoon avança sobre mim.

— Kim Taehyung! Quantas vezes eu falei que você não pode ficar trancado nesse quarto? — ele repreende como se tivesse poder sobre minha pessoa, engrossando seu timbre mais do que o comum. Aquilo me tira dos nervos, pois ser mandado por alguém que sequer sabe meu sobrenome direito é ridiculamente escroto. Não abaixo a cabeça.

— E desde quando eu tenho que fazer tudo o que você manda? — rebato, afastando-me no momento em que o outro Kim ameaça vir contra mim, com a intenção clara de me bater. Como já vem feito há dias.

— Desde que seus pais faliram e você pertence somente a mim! A não ser que queira que o contrato acabe e vocês vão morar em baixo de uma ponte qualquer. — seu tom e seu sorriso de canto me enojam. Desejo vomitar o que não tem dentro de mim, já que passo mais de um dia sem por qualquer coisa comestível na boca.

Não me controlo ao fazer uma careta de nojo, tampouco o ruído desgostoso que escapa por meus lábios ressecados.

Evito contradizer sua fala por ser a mais pura verdade. A única razão de eu continuar sofrendo do jeito que estou é a atual situação dos meus pais, ainda que diversas vezes eu tenha pensado em fugir para a casa de algum amigo e pouco me importar com a condição dos mais velhos.

Namjoon se aproxima, retirando-me abruptamente de meus devaneios. Ele segura minha cintura com uma mão e a outra prende meus dois pulsos com avidez. Eu me debato fracamente, não podendo ou sequer conseguindo reagir às suas investidas. Sua boca se aproxima da minha, crente de que vá encontrar a mesma e beijar-me a força, todavia, aproveito a distração do mesmo para com meus lábios e encaixo meu joelho com força no meio de suas pernas, pegando-o desprevinido pelo golpe. Por óbvio, ele me solta e geme de dor, pondo ambas mãos em suas partes baixas como se aquilo fosse diminuir a dor. Mal tenho tempo para apreciar aquela cena que ao meu ver é ótima, pois sei que tão logo ele já estará em meu encalço, pedindo e me forçando a fazer sexo. Então, passo a correr até a saída da casa, agradecendo aos deuses por a mesma estar destrancada, e sem me importar com meu estado deplorável, corro pelas ruas de Gangnam, pensando seriamente em por meu plano de fuga a casa de algum colega meu em prática.

Em meio a corrida que acaba por se tornar lenta pela minha fraqueza, penso novamente em Jungkook. Em seu sorriso de coelhinho, em seus olhos que brilham infantilmente ao ver algum doce, na pintinha no seu nariz — qual eu tenho certeza que sua esposa sequer notou ou deu ideia —, na maneira como seu cenho franze quando está sonhando com algo ruim, no modo como seu rosto fica fofo por demais ao acordar de manhã… Ah! Eu sinto tanto sua falta, Kookie.

Suspiro, não percebendo quando lágrimas passam a correr por minhas bochechas sem que eu permita. Acabo por optar parar numa pracinha onde não há quase ninguém, acomodando-me num canto mais afastado das poucas pessoas que ali passeiam. Não desejo a ninguém a visão de um Taehyung num estado péssimo como o de agora.

Relaxo no banco, ainda que meus músculos estejam tensionados.

Se Jungkook estivesse comigo, faria-me uma massagem.

Solto uma risada soprada, pensando no quão apaixonado eu estou por esse serzinho de madeixas escuras. Ainda que minha vida esteja uma merda, em cada situação eu consigo ver um ponto positivo caso Jungkook estivesse ali, para superá-la comigo. E isso de alguma forma me dá força, ao mesmo tempo que a tira. É estranho e confuso. É como se imaginá-lo ao meu lado me desse vontade de lutar para que isso acontecesse e voltasse a ser comum, contudo já tendo a ciência de que seria um fracasso por eu não ter onde me apoiar durante o percurso.

Jungkook, Jungkook… O que você fez comigo!?

Minha barriga atrai minha atenção no momento em que produz um barulho bizarro. A quanto tempo eu não como? Sei que são mais de vinte e quatro horas, mas queria saber a exatidão. Jungkook gostava de exatidão em tudo.

Mais uma vez suspiro frustrado, chorando de dor no peito que me assola há dias. É horrível. De longe desejaria algo do tipo para meu pior e maior inimigo.

Minha cabeça dói e meu corpo estremece na medida que um vento frio joga as folhas das árvores para o chão. O outono é bonito. É a estação favorita de Jungkook. Ele diz ser algo muito sentimental e poético, de alguma forma. As folhas secas caindo melancolicamente, os galhos que as abrigavam esperando por dias melhores — que para eles são os dias de primavera, quais florescem e se tornam belos —, onde teriam suas amadas folhas de volta, algo muito profundo e que eu achava ser besteira ou somente pensamentos idiotas do Jeon, porém que agora fazem todo o sentido do mundo.

Jungkook é a folha que cai no outono e eu um mero galho que espero sua volta nos dias de primavera.

 


Notas Finais


Quem pegou a pequena referência??? ahahaha tão na cara
aprecio comentários, sim? <3
(((nao odeiem o namjoon!!!!!)))


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