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História Perfect Imperfection - Run;


Escrita por: seaguk97

Notas do Autor


aaaa socorro, eu deveria pedir um zilhão de desculpas????
primeiramente fora temer
segundamente peço desculpas
terceiramente os motivos de não ter cap se resumem a uma única sigla: URFA (quem entendeu entendeu // dica: liga das legendas)

enfim, eu deveria ter postado no domingo e só consegui vencer a preguiça e a tentação de jogar agora
não prometo nada, mas talvez saia outro capítulo amanhã <3
boa leitura nenes <3

PS¹: não odeiem a Somin
PS²: narrado pelo Jungkook, acho que vcs já sabem disso né
PS³: betado pela gi e gaby, culpem elas pelos erros caso exista algum <3

Capítulo 4 - Run;


Fanfic / Fanfiction Perfect Imperfection - Run;

 

Capítulo 4. Run

 

A pedido de meus pais sou praticamente obrigado a ir até um parque qualquer e fingir estar feliz ao lado de Somin. Não nego que ela é uma bela moça, com traços delicados e bons modos, mas também com certo empoderamento na voz e na aparência. Todavia o fato de eu precisar simular que estou bem com ela, que temos uma vida perfeita e todas essas babaquices, faz-me querer vomitar meu almoço.

Se Taehyung estivesse comigo, ele sentiria o mesmo.

Aliás, como será que ele está? O lugarzinho que ele — ainda — habita em meu peito dói por tê-lo longe e, mais que isso, perto de outro alguém que não sou eu.

Não sei do seu relacionamento com o suposto namorado que seus pais arrumaram, só espero que de alguma forma ele esteja sorrindo, ou que ao menos esteja se sentindo bem.

É horrível a sensação de incapacidade, principalmente quando se trata de uma pessoa que você ama e deseja proteger de todo o mal.

— Oppa. — Somin me chama, e evito deixar claro meu não contentamento para com aquele pronome de tratamento.

Sorrio forçado.

— Sim?

Preciso ser gentil com ela, afinal, não tem culpa alguma.

Lembro-me de quando meus pais nos apresentaram, seu sorriso era alegre como se tivesse ganhado um prêmio e era nítido que ela não fazia ideia do que acontecia por detrás dos “panos”. Talvez por ser comum esse tipo de relacionamento aqui pelas redondezas, em que os progenitores marcam um encontro seu com alguma pretendente quando acham que o filho é incapaz de fazer por si próprio.

— Vamos tomar sorvete? — questiona de modo fofo, mas aquilo não me atinge nem um pouco.

O sangue que corre em minhas veias não é nem um pouco hétero para que eu me afete com coisas banais como aquela, porém, se fosse Taehyung em seu lugar eu já teria dado uma sorveteria inteira para ele.

Ah! Eu sinto tanto sua falta, TaeTae.

— Claro.

Não há sentimento algum — pelo menos não da minha parte — nesse nosso… caso? Relacionamento? Não sei ao certo como deve ser intitulado, visto que nem mesmo os criadores de toda essa confusão não fizeram questão de nomeá-lo. Tendo em vista que meu coração só foi e sempre será tomado por somente uma pessoa.

Ainda sim, deixo com que minha mão seja enlaçada pela alheia, não sentindo qualquer diferença em meu corpo ao realizá-lo.

Se fosse Taehyung, meu coração já estaria prestes a sair pela minha boca.

Argh! Eu vou enlouquecer.

Ou melhor, acho que já enlouqueci.

Como uma miragem ou invenção de minha mente perturbada, preenchida por Taehyung, Taehyung e mais Taehyung, assim que dou passadas lentas até um sorveteiro ambulante qualquer, avisto um rapaz muito parecido com ele sentado em um banco pouco longe dali, vestindo roupas caseiras e num estado abominável.

Algo dentro de mim se enche num sentimento que não sei explicar se é alívio, por conseguir finalmente vê-lo, ou se é raiva e desgosto, por notar que seus pais pouco se importaram com sua situação, e que aquele que divide a casa consigo não é nem um pouco sutil.

Seus olhos encontram os meus e ainda que aparente estar fraco, Taehyung se levanta a passa a correr para longe.

Se minha visão não está falha, acho que ele está chorando.

Se meus sentidos não estão anormais, tenho certeza de que não deveria deixá-lo zanzando por aí da maneira como está.

Sem me importar se Somin está comigo, sem me importar se a garota berra meu nome assim que me afasto brutalmente, sem me importar se meus pais me deserdariam diante da decisão que resolvo fazer naquele instante e me importando mais do que o comum com Taehyung, corro pela praça enfeitada por folhas alaranjadas até chegar ao meu destino, que é há poucos metros de distância do corpo agora estirado no chão.

— Taehyung! — grito por mais que seja em vão já que o mesmo não me ouvirá, e novamente corro e me ajoelho até estar perto suficiente para tocá-lo.

Quando minhas mãos encontram seu rosto abatido, meus olhos ardem e deixo com que as lágrimas guardadas por tanto tempo escorram sem medo.

Ele estava ali.

Desmaiado.

— Tae… — sussurro abaixando meu rosto e o abraçando desajeitadamente, minhas lágrimas salgadas molhando seu rosto cansado.

Ainda que com uma péssima feição e aparentando estar um caco — não duvido que esteja de fato —, seu cheiro natural é presente e me acalma de algum modo. Não hesito em deixar um casto selar seguido de diversos outros pela extensão de sua pele que continua incrivelmente macia.

Pensar que seu coração está partido em diversos pedacinhos me faz querer ter o poder de reconstruí-lo. Pensar que ele está dessa forma por não aceitação de nossos próprios pais me faz querer sair desse país junto a ele. Pensar que ele está desmaiado no nosso primeiro encontro depois de tempos me faz sentir tudo e ao mesmo tempo, nada.

Confusão. É a palavra certa que define o momento.

— Oppa!? — ouço a voz de Somin claramente confusa, atiçando ainda mais a desorganização dentro de mim.

Antes que eu possa virar ou somente responder — de modo abafado, porque não vou me afastar tão cedo desse corpo que clama pelo meu —, escuto um resmungo do ser abaixo de mim. Meu coração acelera e mesmo assim não me distancio do calor que sua pele emana, esperando alguma outra reação de Taehyung.

Aperto ainda mais meus braços ao redor do corpo agora mais magro que o normal, deixando meus sentimentos transpassarem através daquele toque tão sentimental, e de maneira fraca e tão desengonçada quanto Taehyung retribui o abraço; sua mão passeando por suas costas, enquanto meu rosto afunda em seu pescoço.

— Jungkook? — ele me chama baixo, fraco. Meu coração dói, mas não contenho a alegria em ouvir aquele tom rouco que tanto amo.

— Sim, meu anjo? — respondo sorrindo, finalmente afastando para poder respirar e fitar seu rosto melhor.

O machucado em seu lábio inferior é o que mais me chama a atenção, no entanto, não é suficiente para que eu não repare em suas olheiras profundas e em como seu rosto está magro. Apesar desses detalhes, consigo achá-lo lindo.

— É você mesmo? — ele ergue uma de suas mãos até minha bochecha, acariciando-a como se achasse que eu não sou real. Fecho os olhos e aproveito o toque.

Eu senti sua falta.

— Você pode me explicar o que está acontecendo aqui? — a voz de Somin mostra que ela ainda está ali antes que eu possa responder Taehyung e seu timbre indica que não está nem um pouco satisfeita com a cena que presencia.

 


Notas Finais


ficou confuso??????? espero q nao
apesar de eu já ter tudo escrito, acho q tá muito corrido as coisas... n sei
de qualquer forma, vou postar assim mesmo até pq enrolação demais tbm é chato né? fuyhsdu
enfim, aprecio comentários <33
E ME DESCULPEM DE NOVO PELA DEMORA!!!


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