Karol Sevilla
Ele estava ali na minha frente, segurando no meu braço, e me hipnotizando mais uma vez com seus olhos castanhos, tanto lugar em Itália e logo nesse restaurante?
— Alguns chamam de conhecidencia, eu chamo de destino – Ele falou me deixando totalmente vermelha, sem o que dizer — Desculpa, princesa. Não foi minha intenção. – Ele falou acariciando meu rosto
— Oi para você também, Pasquarelli!
— Oi, pequena! – Ele falou dando um beijo no canto da minha boca.
— Rugge...
— Desculpa, se não pode ser logo na boca, tive que dar no canto. – E novamente fiquei vermelha. — Vamos para um canto melhor?
— Mas a Kat...
— Ela está com namorado e acredito que você ficou de velas demais essa noite
— Mas e seus pais?
— Estão com o Leonardo, nem vão sentir minha falta, vem ou não? – Ele falou estendendo sua mão
— OK, vamos! – Peguei a mesma e ele me puxou até atrás do restaurante, onde tinha um campo lindo com flores e um banco branco para duas pessoas.
— Que, que lindo, Rugge! Estou sem palavras, por que me trouxe aqui?
— Eu sabia que ia gostar e por que aqui é calmo, sempre que volto a Itália venho aqui, me traz boas recordações. – Ele falou se virando de frente para mim
— Então sou a primeira a vir aqui com você? Ou já trouxe suas namoradas aqui?
— Ciúmes, Sevilla? – Ele falou arqueando uma sobrancelha — Você é a primeira, e única.
— Que honra, mas por que eu?
— Por que... Você tem um brilho diferente, que nunca vi em ninguém, você é linda, engraçada e animada do seu jeito inocente e lindo de ser. – Eu corei de vez, e fiquei sem palavras, não conseguia mais esconder que eu sou perdidamente e inteiramente apaixonada pelo italiano que está aqui na minha frente.
— É... Obrigada, Rugge!
— Não, não fala nada – Nos olhamos intensamente e ele me beijou, um beijo calmo, o beijo que dizia tudo, o beijo que nos admitia que éramos apaixonados um pelo outro. O gosto do seu beijo que sempre tive vontade de experimentar e saber qual era ao menos uma vez, agora eu sei, e estou apaixonada, ou melhor, viciada.
Ruggero Pasquarelli
Seu rosto, seu perfume, seu jeito e principalmente seu beijo é totalmente viciante. Não o beijo de Lutteo, não aquele selinho demorado que demoramos meia hora para sair perfeito, mas um beijo de amor, o beijo entre eu e ela, entre Ruggero e Karol. Paramos ofegantes, paramos pois o ar sempre é necessário, infelizmente.
— Rugge, o.. o que será agora? – Ela falou confusa
— Agora o que?
— Que, nós entregamos.
— A que? – Falei querendo ouvir de seus lábios o que sempre quis ouvir.
— Não me faça querer falar isso, já fiquei vergonha demais por sua culpa.
— Isso é tudo que eu mais quero ouvir saindo de sua boca – Ela se levantou e respirou fundo.
— O que será agora, já que você sabe que sou perdidamente apaixonada por você?
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