Ruggero Pasquarelli
Só eu e minha mente, sabe o quanto eu esperei para escutar essa frase saindo dos lábios mais doces, da menina mais meiga e apaixonante que conheci, sinto a vergonha, doçura e resposta em seus perfeitos olhos verdes, só sei observa-la, cada detalhe, cada gesto, cada coisinha que ninguém vê, mas eu vejo perfeitamente e que me faz me apaixonar mais pela Karol Sevilla.
- Rugge? Rugge! Me responde! - Ela fala calma e sentando de novo, e olhando fixamente para mim.
- Oi, desculpa, mas quer sinceridade? - Falei e ela assentiu - Eu não sei, por que, ainda tenho uma namorada que me espera em Buenos Aires - Assim que falei "namorada" ela abaixou a cabeça - Ei, não fica assim, eu sei, é difícil, mas vamos passar por isso juntos, ok?
- Ok, mas o que será de nós quando voltarmos a Argentina?
- Também não sei, vamos aproveitar o tempo que temos aqui, ok? Quando chegarmos a Argentina, nos vemos o que será, de que? - Falei para que ela repetisse
- O que será de nós!
- Não sabe o quanto eu esperei para ouvir isso, Sevilla! - Em seguida dei um selinho demorado, em meio ela deu um sorriso
- Romantico, você! Não conhecia esse seu lado.
- Quando estou perdidamente e inteiramente apaixonado, eu fico o romantico mais chato do mundo!
- E você está apaixonado? - Já até sabia que frase ela queria escutar, soltei uma risada e falei logo em seguida
- Estou perdidamente apaixonado pela uma garota linda, doce e meiga, de olhos verdes, chamada Karol Sevilla, conhece? - Falei a abraçando
- Conheço sim, e ouvir falar que ela também é apaixonada, e olha é por você! - Ela falou dando gargalhada e um sorriso perfeito, aquele que me perco toda vez que ela dar. Em seguida a beijei, provavelmente seria o último, ou um dos primeiros, de muitos que ainda viram, não sei, não sabemos, ninguem sabe o dia de amanhã - Rugge, adoraria ficar até amanhã aqui com você, pois seria perfeito, mas tenho a Martinez e seu namorada me esperando, e seus pais junto com seu irmão te esperando e temos que ir.
- Infelizmente, amanhã te vejo?
- Talvez... Ninguém sabe o dia de amanhã, Pasquarelli - Ela falou saindo e olhando para trás, soltou um beijo e a perdi no meio do escuro que longe o permanecia, fiquei olhando um pouco para o céu, imaginando como seria nos dois no futuro e aqui concretizei, na mais bela Itália, e nesse mais perfeito campo, que minha história com Karol Sevilla, apenas começou.
Karol Sevilla
- Onde você estava em Karol? - Disse Katja, a ouvir mas ignorei, todos meus pensamentos ia e vinha nos beijos e declarações que acabei de ter com o Ruggero, última coisa que pensei foi isso acontecer, logo aqui, em Itália, nas nossas férias. Saio do transe e vejo Katja estalando os dedos na minha frente para eu voltar a realidade.
- Oi Martinez, o que foi?
- Nada, só estou te perguntando a horas onde você estava e estavas ai perdida em pensamentos...
- Desculpa e nossa, já estamos no hotel?
- Para você o quão longe você estava né...
- Prometo te contar tudo, depois do banho!
- Sério ? - Ela falou animada
- Sim, te chamo no Whatsapp e você vem ao meu quarto, tudo bem?
- Tudo ótimo! - Saimos do elevador, rumo ao nossos quartos, Kati e seu namorado estavam no mesmo quarto, para variar, e eu em outro, sozinha obviamente, peguei minha toalha e o seu celular e fui ao banheiro, coloquei a toalha na pia e peguei o celular para ver as notificações, vi que Ruggero tinha postado uma foto, logo depois que saí do campo, ele estava lindo, olhando para o céu estrelado mesmo não mostrando muito o rosto por conta da escuridão, vejo a felicidade na foto e na legenda, que dizia "As estrelas brilham tanto quantos os olhos dela..."
Simplesmente sorri, sorri sabendo que era para mim, sorri lembrando desta noite, sorri lembrando de tudo desde o começo, desde o primeiro toque, primeiro olhar. Balancei a cabeça ainda sorrindo, coloquei uma música qualquer e entrei no box.
Saí do banho, coloquei um pijama qualquer, e chamei Katja para vir ao meu quarto, para contar-la tudo que passou comigo e com Ruggero
- Sevillita!! - Ouvi a mesma gritar não tão alto, do outro lado da porta, sai da cama e abri a porta, em seguida sentando em uma cadeira ao lado da cama
- Olá Martinez
- Então, conte-me tudo que passou com você e Ruggero!
- Então, lembra quando te falei que eu achava que gostava dele? - Ela assentiu - Eu não gosto, eu amo ele!
- Sério? Finalmente você admitiu hein, Karol!
- Enfim, nos encontramos naquele calcadão certo? - Ela assentiu, novamente - Então depois que você saiu, a gente ficou pra ver o por do sol, depois ele se ofereceu pra me trazer até o hotel, chegando aqui, eu disse "Obrigada" pela carona, e ele me falou "Desculpa por isso"
- Desculpa? Desculpa por que?
- Por que em seguida, ele me beijou.
- O que?? - Ela falou pulando sentada na cama
- Sim! - E comecei a contar a ela sobre nossa noite, as declarações, os beijos, até o momento da foto a contei. Katja é testemunha de vezes que chorei pelo Rugge, de vezes que fiquei chateada com alguma postagem dele, de vezes que neguei esse amor a mim mesma e para ela, ela é testemunha dos meus sentimentos confusos que eu tivera pelo Pasquarelli, ela me ouviu muitas vezes, e me aconselhou muitas vezes, sem ela, eu não teria sido tão forte. - E foi isso.
- Amigaaaaa! Finalmente, sei o quanto foi difícil para você...
- E como...
- E olha, parece que a historia de Ruggarol só está começando.
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