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História Perfect Sin - Eleven


Escrita por: MiojiinhodaLua

Notas do Autor


2/3

Capítulo 11 - Eleven


Fanfic / Fanfiction Perfect Sin - Eleven

Point Of View Karla Camila Cabello Estrabao

        Não acredito que estou beijando a Lauren, como isso foi acontecer? Se antes eu estava confusa em relação a ela, agora eu tenho uma certeza. Estou gostando dela. Agora mesmo eu estou sentindo uma sensação diferente, meu corpo parece estar travado. Ainda estou de olhos fechados, meus lábios nos dela.

        Não é um beijo como nos filmes que estou acostumada a assistir, é mais como um encostar de lábios, nada daquilo que dizem que acontecem. É como se correntes elétricas passassem pelo meu corpo uma carga enorme de felicidade, meu coração está acelerado e a sensação é inexplicável. Não sei se ela sente o mesmo, mas é a coisa mais maravilhosa que já me aconteceu.

        —Kaki? Lauren? – Ouvi a voz sonolenta da minha irmãzinha e me separei rapidamente. Olhei para Lauren, que estava com uma cara de emburrada. – Vocês estavam se beijando?

        —Sim, Sofi, era um beijo. – Lauren respondeu calmamente e eu tenho a certeza que estou corada de vergonha. – Agora eu preciso ir, já está tarde e preciso ir para a aula amanhã. – Lauren se levantou e deu um beijo na testa de Sofi. – Tchau pequena, até amanhã.

        —Você vem amanhã? – Sofi perguntou sonolenta, mas com uma voz animada.

        —Claro que venho. Eu garanto que vamos passar a tarde juntas, se você quiser, princesa.

        —Eu quero. – A pequena sorriu. – Tchau, Laur. – Abraçou a morena.

        —Tchau, Mila, até amanhã. – Lauren me deu um beijo na bochecha e saiu.

        —Vocês estão namorando? – Sofi perguntou e eu neguei. – Eu vi o beijo e a Lauren confirmou. – Sentou-se na cama com uma carinha triste. Eu odeio vê-la assim, dói meu coração.

        —Lembra o que me perguntou mais cedo, se eu gosto dela? – Perguntei e a vi assentir com uma curiosidade no olhar. – Eu disse que estava confusa. Durante esse pequeno beijo. – Falei envergonhada com o olhar curioso dela, que vergonha falar disso para uma menina de apenas cinco anos. – Eu acho que estou gostando dela. – Abaixei minha cabeça e Sofi sorriu.

        —Vocês deveriam falar isso uma para a outra, mas preferem complicar. – Ela se jogou na cama, ainda me encarando. – Ela me disse que gosta de você, agora você só precisa falar para ela, e então, vocês duas namorarão.

        —Vamos dormir. – Ela se cobriu com o lençol e eu retirei meu vestido, ficando apenas com minha calcinha. – Boa noite. – Me deitei ao seu lado e cobri meu corpo. Como de costume, não demorou para ela se agarrar em meu corpo e ambas dormirem.

[...]

        Sonhei com o beijo, tudo o que houve e, principalmente, no que Sofi me disse. Ela estava certa, uma menina de somente cinco anos está certa. Eu preciso saber o que Lauren sente e falar o que eu sinto.

        Acordei e assim que abri meus olhos, vejo Sofi me olhando sorrindo. Era sempre assim, quando ela acordava antes, ficava me olhando, quando eu acordo antes, eu fico olhando-a dormir.

        —Bom dia, minha pequena. – Sorri e beijei sua bochecha.

        —Bom dia. – Sentou na cama e fiz o mesmo. – Kaki, você vai falar com a Laur quando ela vier brincar comigo?

        —Vou sim. – Ela abriu um sorriso enorme. – Agora vamos tomar banho e descer.

        Fiz a mesma rotina, dei banho nela, a arrumei, depois tomei banho e me arrumei. Descemos para a cozinha e dessa vez ela não quis ir no  meu colo e nem pediu para cantar a música.

        —Bom dia, minhas filhas. – Demi disse sorrindo e cada uma deu um beijo de um lado da bochecha dela. – Que delícia isso.

        —Mãe, nós vamos na minha nova escola? – Sofi perguntou enquanto tentava pegar cookies, mas ajudei-a com isso.

        —Vamos, depois na da Mila e vou deixar vocês aqui com a Marissa, ela é uma faz tudo aqui na casa faz anos. – Demi sorriu carinhosamente para a moça. – Eu preciso ir trabalhar, fechar a nova turnê que terá algumas viagens, então ela cuidará de vocês, é só pedirem para ela. – Assentimos.

        —Ah, a Lauren disse que podemos ficar na casa dela com Taylor, já que Selena vai viajar junto com você. – Respondi ao me lembrar. – Se não tiver problemas, eu até acho que seria melhor.

        —Tudo bem, mas a Marissa vai. Ela é da minha confiança e cuidará de vocês. – Ela insistiu e ninguém falou mais nada até o fim do café da manhã. – Vou esperá-las no carro para irmos.

        Sofi não havia se sujado dessa vez, então só terminei o meu suco e comi uma banana para irmos ao carro. Demi já nos esperava dentro do carro e ele já estava ligado.

        Entrei e depois Sofi entrou, fechando a porta. Demi ligou o rádio e ficamos conversando animadamente. Sofi interagia falando sobre algumas coisas e a conversa foi bastante agradável.

        Demoramos cerca de quarenta minutos até Demi estacionar em uma escola infantil, aonde várias crianças chegavam e entravam. Presumimos estarmos no horário de entrada, então acordamos cedo. Um costume adquirido no orfanato, acordar cedo.

        —Vamos. – Demi desceu e nos esperou para trancar o carro. – O diretor é meu amigo, então vai ser fácil arrumar uma vaga. – Caminhamos até a entrada. Seguimos Demi por um corredor até a sala do diretor. – Joe, cheguei. – Ela entrou sem nem ao menos bater. – Essas são Camila e Sofi, esse é o senhor Jonas, meu amigo Joe. – Nos apresentou e assentimos timidamente.

        —Ao que devo a honra dessa visita? – Ele senta-se na sua cadeira e nos aponta as outras, de frente para sua mesa.

        —Quero matricular a Sofi e já estou ciente do valor, sabe que isso não me importa muito. – Ele assentiu.

        —Preciso do nome completo dela. – Ele disse enquanto digitava em seu computador. – O resto vai aparecer aqui, então é só o nome completo.

        —Sofia Isabella Cabello Estrabao. – Falei e ele digitou. – Sofia é com F, Isabella com dois L’s e Cabello também. – Falei, já que estava habituada nisso.

        —A idade, por favor. – Continuou digitando.

        —Uma mão cheia. – Ela falou com uma voz sonolenta. – Cinco.

        —Já está matriculada e já pode começar amanhã. – Ele disse e nos levantamos. – É bom te ver, Demi. Tenta não sumir. – Ele se despediu dela.

        —Pode deixar, Joe. – Começamos a caminhar para a saída. – Vou providenciar um motorista enquanto eu estiver na turnê, já que a escola é longe e você, Camila, vai de carona com a Lauren. – Assenti. – Pode deixar que hoje eu compro o material e levo quando voltar do trabalho.

        —Mamãe? – Sofi disse ao sentar no banco do carro. Demi dava a volta para entrar no banco do motorista. – Você falou da Laur, ela vai lá em casa brincar comigo. – Sofi estava envergonhada. – Pode usar a piscina?

        —Claro que pode, nem precisa pedir. Ainda bem que compramos biquínis para vocês. – Elas riram. – Essa tarde vocês ficam com a Laur, ela disse que amou vocês. – Sofi me olhou sorrindo.



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