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História Perfect Sin - Forty


Escrita por: MiojiinhodaLua

Notas do Autor


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Capítulo 40 - Forty


Fanfic / Fanfiction Perfect Sin - Forty

ALGUNS DIAS DEPOIS...

        Sexta-feira, a semana passou rápida e Demi já voltou com a turnê. Sofi e eu estamos com Lauren e Taylor. Nosso namoro está indo bem, sempre estamos juntas e até Sofi fica com nós, seja para assistir um filme ou sair.

        Passei a semana inteira conversando com Lauren sobre o pai dela, já que quero conhecer ele e o que aconteceu para ela não gostar dele. Hoje vamos almoçar com ele em um restaurante. Taylor não poderá ir porque tem um trabalho do colégio para fazer e Sofi vai ter uma excursão da escolinha, ou seja, só eu e Lauren a tarde toda sozinhas.

        Outra coisa importante é que me aproximei muito de Dinah, posso dizer que ela é minha melhor amiga. Um fato é que ela adora irritar a Lauren, que é bem próxima de Normani, então fica em provocações entre elas e eu me divirto, junto com Mani.

        —Lolo, vamos logo. – Digo quando termino de colocar meu material no armário. – Depois do almoço quero ficar agarradinha com você em casa.

        —Camz, ele vai se atrasar, não precisa ter pressa. – Fala calmamente enquanto ajeita seu armário.

        —Daqui a pouco eu me mudo pra lá. – Brinco e Lauren tem um sorriso satisfeito.

        —Eu não me importaria, adoro minha cunhadinha e você.

        —Isso não vai acontecer. – Corto sua felicidade. – Agora vamos. – Puxo-a pela mão assim que termina de arrumar tudo e vamos para seu carro.

        —Seu aniversário está chegando e Demi falou que quer fazer uma festa. – Entramos no carro e rapidamente ela o liga, colocando uma música para tocar e partimos. – Ela e minha mãe vão tentar vir.

        —Eu não quero festa.

        —Demi não vai deixar passar em branco. – Para em um sinal e me olha. – Vai querer o que de presente?

        —Eu não quero nada, só passar o dia com você, Sofi, as meninas e minha mama. – Respondo.

        —Tem certeza que não quer nada de presente?

        —Tenho Lolo, não se preocupe. – Seguro em sua mão quando ela a coloca em minha coxa.

        —Eu escolhi um restaurante perto do condomínio, assim não demoramos a chegar à minha casa. – Assinto mesmo sabendo que ela não me olha. – Ainda podemos desistir.

        —Laur, não vou desistir. – Digo firme e escuto ela suspirar.

        Lauren dirige até o tal restaurante, estacionando e logo desce para abrir a porta para mim. Adentramos depois de acionar o alarme e caminhamos de mãos dadas.

        —Ele já chegou. – Lauren disse baixinho e um nervosismo tomou conta de mim. – Camz, não precisa ficar nervosa.

        —E se ele não gostar de mim? – Pergunto olhando para ela, que parou para me olhar.

        —Baby, ele não gosta de si próprio, então não se preocupe. – Deu um beijo em minha bochecha. – Eu estou com você.

        —Então vamos logo. – Tentei ser confiante e voltamos a andar de mãos dadas. Várias pessoas nos olhavam e fiz como Lauren me ensinou nesse tempo que estamos juntas, ignorei.

        —Oi Justin. – Minha namorada cumprimentou o pai, que se levantou. – Essa é minha namorada, Camila.

        —É um prazer conhecer o senhor. – Sorrio para ele.

        —Pensei que fosse ser um almoço em família. – Ele fala e senta novamente. Lauren senta ao lado dele e eu de frente.

        —Mostre pelo menos que você é educado. – Lauren fala rudemente. – Está com fome? – Ela me pergunta e assinto. – Vamos pedir.

        Fizemos nossos pedidos e um suco para acompanhar, menos Justin, que pediu um vinho.

Point Of View Lauren Michelle Jauregui Morgado

        Meu pai tinha que estragar tudo, como sempre. Sei que Camila ainda está nervosa e ele ainda é rude. Coitada da minha namorada, mas eu avisei para não irmos, ela não me ouviu. Pelo menos agora estamos comendo e ele não está falando merda.

        —Vão querer sobremesa? – Meu pai pergunta e eu nego, logo Camila faz o mesmo que eu. – Camila, você também é como a Lauren?

        —Desculpe, mas não entendi sua pergunta. – A latina responde confusa.

        —Você beija as meninas? – Olho para ele o fuzilando e Camila fica desconfortável. Seguro em sua mão e acaricio.

        —Bom, ela namora comigo, então acho que ela me beija e eu sou uma garota. – Respondo irônica e sinto um aperto em minha mão.

        —Lauren, você é uma aberração, deixe que a menina responda. – Disse rígido e sem se importar com suas palavras.

        —Eu be-beijo a Lau-uren. – A latina responde.

        —Mais um verme para essa sociedade. – Justin fala e percebo que Camila está bastante abalada. – Pelo menos minha princesinha salva a família, não dá desgosto como essa ogrinha.

        —Camz, está tudo bem? – Pergunto sabendo que não.

        —Está. – Olha em meus olhos e percebo que ela está decepcionada.

        —Você é tão linda Camila, porque decidiu virar esse verme? – Ele pergunta e cada palavra deixa minha latina ainda mais triste. – A Lauren é culpa de Selena, que sempre deixou tudo.

        —Demi também deixa Camila fazer tudo. – Rebato e ele me olha sem entender. – Isso mesmo, ela é filha adotiva da Demi.

        —Outra sem juízo como sua mãe. – Bebe um gole de seu vinho.

        —É por isso que você está solteiro, papai. – Falo seca. – Eu não vou deixar suas palavras me atingirem, mas agora falar da minha namorada, da minha mãe ou de qualquer outra pessoa que eu amo já é demais.

        —Lolo, acalma. – Camila tenta me fazer ficar calma, mas agora nada adianta. – Vamos embora.

        —Agora não Camz. – Falo sem olhá-la, pois estou olhando fixamente para o homem repugnante na minha frente. – Você quer me atingir, tente de outra forma, mas nunca coloque quem eu amo. Você é tão imundo que precisa se rebaixar a esse ponto. – Cuspo as palavras em sua cara e ele me olha incrédulo, já Camila está uma mistura de medo e surpresa. – Você tem sorte que ainda tenho o respeito por você ser meu pai, porque se não fosse por isso, eu nem gostaria de te ver ou trocar qualquer palavra que seja. Você sabe muito bem o que fez, sua sorte foi que eu não contei para ninguém e se alguém é um verme, esse alguém é você.

        —Você me respeita? – Solta uma gargalhada. – Você vai na minha casa e logo pede para a piranha da sua mãe ir te buscar ou leva essas vadias que você diz que transa, mas você não tem um pau, só esses dedos que não adiantam de nada. – Respiro fundo tentando me controlar. – Você é uma merda, igual Selena era. – Não me seguro e logo dou um tapa em seu rosto.

        Olho para Camila, que está chorando e parece estar com medo. Observo o ser que chamo de pai e ele me olha raivoso.

        —Camz, vamos. – Rapidamente a latina levanta e já estamos saindo do restaurante. Ignoro os olhares e logo entro no carro. – Está realmente bem? – Pergunto quando começo a dirigir para o condomínio.

        —Não. – É sincera e sinto pena dela por ter que passar por isso. – Podemos ir para casa?

        —Claro. – Coloco a mão em sua coxa, fazendo um carinho e sinto sua mão na minha. – Me desculpe pelo meu descontrole.

        —Está tudo bem, apesar de que eu odeio violência.

        —Ele me irrita tanto. – Digo assim que entro no condomínio.

        —O que aconteceu entre vocês? – Pergunta curiosa e estaciono o carro em frente à casa, pois mais tarde precisamos buscar Sofi.

        —Vamos tomar um banho e acalmar? – Sugiro ao entrarmos em casa.

        —Você não vai fugir desse assunto. – Camila fala.

        —Tome um banho no meu quarto que eu vou usar o banheiro da Taytay. – Dou um selinho e sigo direto para o quarto de minha irmã.

        Chegou a hora de alguém saber, porque ninguém sabe, nem mesmo as meninas ou qualquer outra pessoa. Minha latina será a primeira e espero que ela me entenda. Não será fácil.



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