Point Of View Dinah Jane Milika Ilaisaane Hensen
Camila e Lauren aceitaram sair comigo e Mani. Consegui colocar nossos nomes na lista VIP da melhor balada de Miami, já que minha família conhece o dono. Eu e Normani estamos esperando Camila e Lauren chegar.
Viemos de táxi, já que nós não temos carteira de motorista ainda. Observo as duas descerem de um táxi e estranho não terem vindo no carro da branquela.
—Vieram de táxi por quê? – Pergunto assim que elas se aproximam.
—Camz preferiu assim, já que vou beber e não quer correr risco. – Lauren me responde. – Os pais dela morreram em um acidente de carro. – Sussurra para mim.
—Chee! – A latina fala animada e me abraça, se agarrando em mim como um coala. – Vocês estão muito bonitas. – Fala ao se separar de mim. Lauren está conversando com Normani.
—Vamos entrar. Estamos no VIP. – Digo e entramos sem problema algum.
A balada estava lotada e a música alta tomava conta do lugar. Segurei a mão de Normani e Lauren havia feito o mesmo com Camila, que parecia deslocada.
—Vamos pegar uma mesa. – Sugiro e todas concordam. – Lauren, pega a mesa que eu e Mani vamos pegar as bebidas.
Sigo para o bar, esperando ser atendida e a morena ao meu lado começa a dançar. Pego quatro doses de tequila e levo até a mesa que a branquela e a bunduda estão sentadas.
—Tequila? – Lauren pergunta me olhando curiosa.
—Começar com grande estilo. – Sento em uma cadeira ao lado de Camila e Normani ao meu lado.
Eu e Normani somos as primeiras a virar a bebida, depois Lauren fez o mesmo, fazendo uma careta. Camila olha para Lauren, entregando seu copo e logo Lauren bebe o líquido.
—O que foi Chancho? – Pergunto.
—Eu não bebo, só naquele dia que nos conhecemos. – Percebo que ela ficou sem graça.
—Camz, só hoje. – Lauren pede e a latina olha para ela, pensando, e logo depois assente. – Se permita divertir. – Lauren beija sua bochecha. – Comigo, eu preciso que você esteja feliz para que eu também fique. – As duas trocaram um selinho.
—Jauregay ainda mais gay com a bunduda. – Falo revirando os olhos e recebo uma cutucada de Normani.
—Vou buscar mais alguns shots. – Lauren se levantou.
—O que deu na Laur? – Mani pergunta para Camila.
—Nada demais. – A latina dá de ombros. – Só tivemos uma conversa complicada.
—Chancho, está tudo bem mesmo?
—Está sim, só quero que ela se divirta hoje.
Lauren volta com uma bandeja cheia de tequila e limão. Pego um copo e viro, logo depois chupando o limão. Todas fazem isso, apenas Camila olha para o pequeno copo em sua mão.
—Bunduda, você vira, engole e chupa o limão. – Explico para ela. – Tenta. – Ela faz o que falei e faz uma careta engraçada.
Depois de tomarmos todos os shots da bandeja, a maioria foram Normani e Lauren que beberam, pegamos uma mistura com vodka. Camila algo bem fraco, já que a branquela estava um pouco alterada, assim como minha acompanhante.
—Vamos dançar baby? – Mani sussurra em meu ouvido por causa da música alta.
—Tenho escolha? – Ela nega com a cabeça e me arrasta para a pista de dança.
Crazy in love começa a tocar, fazendo-nos gritar e começar a dançar juntas. Em alguns momentos Normani me provoca, rebolando com o corpo colado ao meu ou mordendo meu pescoço. Agarrei sua cintura a virei para mim, encontrando um sorriso sacana em seus lábios.
—Não provoca. – Sussurro em seu ouvido. – Não vou me controlar.
—Calma baby. – Olha em meus olhos.
Suas mãos vão para meu pescoço, aproximando seu rosto do meu e sinto seus lábios nos meus. Sua língua atingiu a minha, me permitindo sentir o gosto de sua bebida e suspiro com isso. Ela apressa o beijo, fazendo ficarmos sem ar rapidamente e nos separar. A música termina e logo outra começa. Lauren e Camila se aproximam, pois provavelmente a branquela reconheceu a música.
—Tinha que tocar Demi. – Falo assim que abraço minha morena por trás.
—É minha mãe? – Escuto Camila perguntar e Lauren assentir. – Que letra maravilhosa.
—Vem. – Lauren puxa a namorada para algum lugar e eu fico com Normani.
A música chega ao refrão, fazendo Normani rebolar enquanto ainda tenho minhas mãos em sua cintura. Ela desce rebolando e depois sobe, empinando seu quadril quando atinge o meu.
—Boo, vou ali pegar uma água. – Aponto para o bar. – Aceita alguma coisa?
—Mais um copo de vodka. – Assinto e a deixo dançando, olhando sempre para que ninguém dê em cima dela.
—Uma água e uma vodka. – Digo para o barman, que rapidamente entrega meus pedidos. – Obrigada. – Agradeço indo até Normani.
—Obrigada baby. – Pega o copo de vodka e começa a beber.
Continuo dançando com ela, que terminou de beber rapidamente, deixando-a mais alterada e percebo um homem olhando para ela. Colo meu corpo no dela, puxando sua cintura e depois bebo minha água. Mani vira-se para mim, abraçando meu corpo e coloca seus lábios próximos de minha orelha.
—You can touch me with slow hands. Speed it up, baby, make me sweat. Dreamland, take me there 'cause I want your sex. If my body had a say, I wouldn't turn away. Touch, make love, taste you. If my body told the truth. Baby I would do just what I want to. – Sua voz atinge meu ouvido, fazendo-me arrepiar e depois sinto um beijo seguido de uma mordida em meu pescoço.
—O que isso quer dizer? – Pergunto para ela, ainda abraçadas e meu corpo está em alerta com cada movimento que ela faça.
—Me faça suar, pois eu quero você. Tocar, fazer amor, te provar. – Normani fala sensualmente. – Você não disse que queria? Chegou a hora de termos nossa primeira vez baby.
—Você está bêbada Mani. – Separo seu corpo do meu. – Não quero que seja com você bêbada, assim você não vai lembrar.
—Claro que irei lembrar, é com você Dinah Jane. – Seu olhar se encontra com o meu, nos fazendo sorrir. – Podemos ir para minha casa, só não fazermos muito barulho para não acordar meus pais.
—É muito melhor do que na minha casa, com meus irmãos e irmãs. – Rimos juntas. – Vou pagar nossa conta e já volto.
Levo a comanda até o caixa e pago. Vou até Lauren e Camila, que estão em uma mesa conversando e aviso que vou para a casa de Normani. Lauren começou a gargalhar, mostrando que já está bêbada e Camila disse que cuidaria de Lauren e mais tarde também iria embora. Volto para minha morena e percebo que o cara que olhava ela está mais perto.
—Vamos? – Pergunto segurando sua mão.
—Claro, não aguento mais dançar. – Ela reclama e saímos da balada.
Pego um táxi rapidamente, falando o endereço para o motorista, que logo segue. Normani deita a cabeça em meu ombro, deixando sua mão em minha coxa e acariciando. Não demoramos muito para chegarmos a sua casa, já que não havia trânsito a essa hora da madrugada, não muito cedo nem muito tarde.
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