História Perfect Strangers - The biginning of my hell

Antes
-Prazer em conhecê-la senhoria Cooper, eu sou Ian Somerhalder.

Agora 

Não sabia o que dizer, tive duas tentativas fracassadas de falar alguma coisa. Ele estendeu o seu braço para que eu pudesse segura-lo, e mesmo usando smoking pude sentir os seus músculos. 
-Temos muito o que conversar-ele falou e eu ainda não tinha conseguido nem abrir a boca. Fomos em direção a uma varanda que tinha uma porta de vidro fechada e do lado de fora cinco seguranças, quando nos aproximamos um deles abriu a porta para que entrássemos, e depois a fecharam novamente.
-Não acredito que meu pai me arrumou uma noiva muda-Ian falou sarcástico fazendo com que eu levasse um susto e tentasse me explicar.
-Não...eu não...
-Parece está surpresa. Você está?
-Não, talvez um pouco. Eu só não imaginava que você seria assim, esse tempo todo eu o imaginei de uma forma totalmente diferente do que você realmente é.
-E como você me imaginou?-ele disse se aproximando de mim, o que fez com que eu recuasse dois passos.
-Isso não importa agora. 
-Senhorita Cooper se eu soubesse que você era tão bonita teria colocado algumas coisas a mais no contrato.
-Sr.Somerhalder saiba que se tivesse alguma coisa inapropriada no contrato eu jamais teria assinado-quem esse otario pensa que é? Ou melhor que tipo de mulher ele pensa que eu sou? Quando ele ia falar mais alguma coisa fomos interrompidos por um dos seguranças:
-Sr.Somerhalder está na hora da dança. 
-Já estamos indo-merda, a maldita dança, fui obrigada a semana inteira a fazer uma aula para não passar vergonha. 
-vamos?
-Eu não quero dançar com você-Mas com certeza eu iria passar vergonha sou péssima nisso. Ian arqueou uma das sobrancelhas e disse:
-Não foi uma pergunta.
-Sr.Somerhalder, o senhor não manda mim.
-Tecnicamente você está a qui para fazer o que eu quero, está recebendo para isso-e era exatamente por isso que não queria ter assinado o contrato, não suporto que alguém pense que manda em mim, principalmente ele. Mas não havia outra opção. 
Seguimos em direção ao salão e começou a tocar a música Give me Love do Ed Sheeran. Fomos para o centro do salão e começamos a dançar. Tinha uma intensidade presente em cada movimento que fazíamos, enquanto dançávamos eu não tive medo de olhá-lo diretamente nos olhos, queria deixar claro que ele não me intimidava, e ele fez o mesmo, não paramos de nos olhar nem por um segundo. Eu não me deixaria me levar pela sua beleza peculiar, não deixaria que ele achasse que tinha alguma autoridade sobre mim mesmo tendo assinado um contrato, eu não era uma daquelas mulheres que o implorava por um minuto que seja de prazer vindo dele. Jamais me deixaria sucumbir pelo seu charme.

Depois que a música terminou eu sai de perto dele e fui a procura da saída mais próxima. Quando já estava do lado de fora procurando pela limusine ele me alcançou.
-Ei aonde pensa que vai?
-Para casa.
-Não pode fazer isso, só irá embora depois de convencer alguns fotógrafos de que estamos juntos-ele se aproximou de mim, nos deixando a poucos centímetros de distância, colocou sua mão na minha bochecha e sussurrou:
-Fassa o seu trabalho, tem milhares de fotógrafos ao nosso redor.
Depositei um beijo no canto de sua boca e sussurrei em seu ouvido:

-É tudo que vai ganhar-dei um sorrisinho e quando ia entrar na limusine Ian segurou meu braço e falou:
 -Pode continuar agindo feito uma garotinha birrenta, pois quem perderá será você se não fizer o que te contratei para fazer. Não sei se a senhorita se esqueceu mas eu posso romper o contrato quando quiser é você quem não pode. Amanhã às oito horas o motorista irá te buscar para jantarmos juntos, esteja pronta. Agora entre no carro e volte para casa.