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História Perfeitas e Complicadas - Os Segredos


Escrita por: LanaPepsi

Notas do Autor


Olaa meus amores, mais um capítulo fresquinho pra vocês, espero que gostem, obrigada pelo seu acesso ♥♥

Capítulo 2 - Os Segredos


Fanfic / Fanfiction Perfeitas e Complicadas - Os Segredos

Sakura esperava por seu namorado no portão de entrada da escola encostada na parede e com os braços cruzados, distraidamente pensava em contar á Sasuke o que anda acontecendo nos últimos anos.

 

- Pensando em mim? – Disse uma voz masculina rouca que a assustou por início, mas em seguida reconheceu que era Sasuke que logo depositou um selinho rápido na rosada quando ela levantou a cabeça para fitá-lo.

 

- Entre outras coisas... – Respondeu-lhe calma e começando a caminhar.

 

- Que outras coisas? – Questionou-a ao enlaçar seu braço na cintura dela e começar acompanhar seus passos.

 

- Aqui não é o melhor lugar para falar sobre isso Sasuke. – Respondeu-lhe triste.

 

- Está tudo bem? – Perguntou ao parar de andar e com um olhar preocupado.

 

- Não... – Falou fitando o chão. – Tem umas coisas acontecendo, e isso está me atormentando.

 

- Eu fiz alguma coisa de errado? – O olhar preocupado de Sasuke deixou Sakura encantada, não era sempre que ele agia assim, demonstrando cuidado com ela, porém não era hora de pensar nisso.

 

- Não, não tem haver com você.

 

Sasuke sentiu uma certa ignorância nas palavras de Sakura, mas ignorou, estava  começando a ficar seriamente preocupado com a rosada, tudo aquilo estava muito estranho.

 

-Vamos para minha casa, podemos conversar melhor lá. – Disse Sasuke ao enlaçar uma de suas mãos com a de Sakura e voltar a caminhar.
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- Benção vovó. – Falou Ino que acabara de chegar em casa e cumprimentava sua idosa avó beijando sua mão.

 

- Deus te abençoe minha filha. – Disse a idosa meio atordoada por nem ter visto a neta chegar por conta de seus cochilos imprevisíveis.

 

- Já tomou seus remédios?  - Questionou a neta.

 

- Que remédios? – A expressão de confusa de sua avó fez a loira rir, pois era uma pergunta estúpida já que a idosa tomava remédios para Alzheimer.

Após essa breve conversa Ino deu os remédios a para a velha senhora e foi lhe preparar uma sopa de almoço, com os cabelos completamente presos em um coque e um avental, preparou a refeição com ingredientes especias, de repente sua avó aparece atrás de Ino com um olhar interrogativo.

 

- Eu já estou terminando vovó. – Disse Ino que sem olhá-la.

 

- Por que aquele menino bonito e simpático nunca mais veio aqui? – Perguntou ignorando o que a neta havia dito.

 


Ino sentiu uma pontada em seu coração, sim ela estava falando de Sai, mas ter falado dele tão de repente fez com que lembranças viessem muito bruscamente e a dor foi inevitável. Sai sempre foi muito gentil com sua avó, Ino amava isso nele, até ajudava a cuidar dela já que ele passava muito tempo na casa da loira.


Ino parou o que estava fazendo e se escorou na pia com o olhar baixo.

 

- Ele não voltará mais vovó, tivemos um desentendimento. - Disse em tom triste.

 

- Mas como assim? - Questionou perplexa. - Ele era um rapaz tão amável…

 

- Sim... Era sim. - Disse triste.


Ino não queria falar sobre aquilo com sua avó, sentia muita vergonha do que fez e ela não conseguia perdoar a si mesma, apesar de saber que a culpa foi do álcool e possivelmente de alguma droga que colocaram na bebida dela sem que ela percebesse.


De repente, para a surpresa das duas mulheres a campainha toca, estranharam, pois não costumam receber visitas sem ter nenhum familiar por perto.

 

- Eu vou atender e já volto. – Falou Ino, antes de apagar o fogo e tirar seu avental para caminhar diretamente a sua porta e a abri-la, se surpreendendo ao ver de quem se tratava.

 

- S-Sai? - Ela o olhava completamente surpresa.

 

- Eu só vim pegar algumas coisas que deixei aqui, posso? – Perguntou sério e frio sem olhá-la diretamete nos olhos.


Ino ficou parada sem respondê-lo, a dor veio a toda força dentro de seu coração tirando-lhe o ar, não esperava vê-lo, até porque a briga que tiveram foi muito recente, porém Sai estava lá bem a sua frente, com os olhos vazios e não demonstrando nenhuma reação ao ver sua ex, até que lhe lançou um olhar para que desse alguma resposta a sua pergunta.

 

- C-claro. – Ao responder com os olhos arregalados Sai a ultrapassou brutalmente e subiu diretamente para o quarto da loira.


Ino estava perplexa, não esperava que ele voltasse, afinal tem pouquíssimas coisas que restaram dele em sua casa, mas não faria cerimônia por isso, afinal essa era a oportunidade perfeita para conversarem melhor, respirou fundo e deu umas batidinhas em seu próprio rosto para acordar de seu transe, soltou os cabelos e rapidamente subiu para seu quarto, ao entrar viu Sai revirando suas coisas.

 

- Quer ajuda? – Perguntou timidamente ao encostar na porta de seu quarto.

 

- Onde deixou minhas coisas? – Perguntou ao se virar para ela.

 

- Eu não me lembro, faz um tempo que não dou uma arrumadinha no meu quarto. – Mentiu, estavam embrulhadas no seu cobertor que estava desarrumado sobre sua cama, gostava de sentir o cheiro de Sai antes de dormir e relembrar tudo que passaram juntos, essa prática sempre a fazia chorar, mas não conseguia evitar esse desejo de tê-lo por perto, nem que fosse apenas com seu cheiro.

 

- Se um dia encontrar me ligue que eu venho buscar. – Disse ao desistir da procura  e novamente ultrapassar a loira bruscamente, porém dessa vez Ino o impediu de passar barrando-o.

 

- Sai, acho que deveríamos conversar. - Sai deu um suspiro e revirou os olhos.

 

- Não temos o que conversar! - Disse firme ao olhá-la. 

 

- Eu posso explicar o que aconteceu naquela noite...

 

- Eu também posso! Você transou com o Gaara. – Falou arrogantemente, isso feriu Ino que quase começou a chorar, porém se conteve.

 

- Não foi bem isso! Ele me embebedou e tenho certeza que havia alguma droga na bebida que ele me deu. – Revidou com um tom mais alto.

 

- Agora vai dar uma de vítima? – Gritou. – Da licença Ino, tenho mais o que fazer. – Disse passando pela loira que novamente o impediu.

 

- Você é um idiota! - Gritou dando um empurrão no ombro de Sai. - Nem tem certeza do que aconteceu e já vem me acusando, Gaara não é nenhum santo nessa história.

 

 Sai não tentava entendê-la, nunca tentou, apenas via o que era óbvio, mas não queria saber o porquê de nada.

 

- Não posso cobrar nada daquele miserável, há tempos não tenho um relacionamento bom com ele, então não ligo se ele fazer algo que me magoe, mas você... – Falou com uma voz decepcionada e um olhar pesado sobre a loira – Jamais imaginei que poderia fazer isso comigo, nos conhecemos desde criança e namoramos por quase três 3 anos... Como pode? – Questionou a olhando profundamente triste.

 

- Sai, eu não... – Seus olhos começaram a lacrimejar e o moreno esperava que ela terminasse a fala, mas por sua demora retirou o olhar esperançoso  e voltou a encará-la friamente.

 

- Adeus Ino. – Falou por fim e se retirou sem ser impedido dessa vez.


Vê-lo assim, tão inesperadamente com essa expressão tão fria, era torturante para Ino, pois antes ele era um rapaz muito doce e amável, nem o reconhecerá de um tempos pra cá, ele falta na escola desde que soube da relação que Ino teve com Gaara. Sai estava mudado e pelo jeito para pior, a loira odiava pensar que ela era a causadora de tudo isso e com esses pensamentos se pôs a chorar no chão de seu quarto agarrada com as roupas do ex.

 

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Hinata acaba de chegar a sua casa e como sempre deixou sua mochila no sofá e foi direto pra cozinha onde se encontrava seu pai que a esperava para almoçar.

 

- Boa tarde pai. – Cumprimentou-o com um beijo no rosto como fazia diariamente, porém o olhar frio e incomum de seu pai a fez se assustar.


          - Quem era aquele rapaz que você estava se agarrando na saída? – Questionou sério, fazendo a morena congelar e suar frio.

 

seu pai não era um homem sério, muito pelo contrário, mas quando se tratava da vida amorosa da filha ele virava outra pessoa.

 

- E-eu não estava me agarrando a ninguém papai apenas me despedindo d-de um amigo. - Respondeu-lhe com medo de sua reação e receio pelo o que ele poderia ter descoberto.


           - Não se esqueça Hinata. – A olhou com um olhar penetrante e assustador. – VOCÊ mora debaixo do meu teto, e se eu souber que anda por aí como uma vadia beijando esses bando de vagabundos da sua escola, eu te expulso te casa e nunca mais terá o direito de me chamar de pai novamente. – Hiashi cuspiu quelas palavras que intimidaram Hinata. Ela queria chorar, mas se manteve forte.

 

- Não se preocupe papai, jamais te decepcionaria – Falou tentando esconder o medo e a tristeza pelas palavras frias de seu pai.

 

- Rum, eu espero que não mesmo. – Encerrou o assunto voltando ao seu almoço.


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- Então o que você queria me dizer? – Perguntou Sasuke ao se separar do longo e quente beijo de Sakura, apoiou o cotovelo no braço do sofá e com a mão apoiou sua cabeça para ter uma visão melhor do rosto da namorada.

 

- Ah não sei se quero falar disso. – Respondeu a rosada mudando sua expressão de prazer para uma triste.
 

- Achei que confiasse em mim a ponto de dizer qualquer coisa. – Disse ele fitando os olhos de Sakura fixamente. Na visão de Sakura ele estava espetacularmente lindo naquela posição, mas não pensaria nisso agora.
 

- Há um tempo vem acontecendo umas coisas ruins comigo. - Começou tentando formular em sua mente o melhor jeito de contar a seu namorado que seu padrasto a abusava, mas não tinha formas sutis de dizer. – Eu não sei se devo te contar isso Sasuke, não sei como vai reagir. – Completou ao levantar o corpo e se sentar na beirada do sofá.
 

- Sakura, não há nada que você não possa me contar. - Disse ao se inclinar e abraçá-la com um de seus braços.  - Estou aqui não para ser apenas seu namorado, mas seu melhor amigo também, confie em mim e diga!

 

As palavras dele a encorajaram, e por um momento de emoção quase deixou escapar, porém logo após veio o medo do que Sasuke poderia fazer. Ele era explosivo, não entenderia nada e provavelmente iria querer matar o padastro dela hoje mesmo. Ela o encarava preocupada e seus olhos pediam desesperadamente por ajuda, mas por fim decidiu que não contaria.

 

- Eu ando tendo alguns pesadelos com você, já faz algum tempo, mas não sei o que significa e isso já está me assustando. – Mentiu, sentiu que não estava pronta para contar agora e então o moreno se pôs a rir.

 

- Então era isso? – Suspirou aliviado. – Achei que fosse algo mais sério. – Ele a abraçou mais forte e deu-lhe um beijo em seu ombro. – Não se preocupe com isso meu amor, nossos sonhos não passam de ilusões e imaginação do nosso subconsciente, não há com o que se preocupar.
 

- Acho que tem razão. – Disse Sakura enquanto fitava o nada.
 

- Agora chega dessa cara triste, eu quero vê-la sorrir. – Sasuke a atacou começando a fazer cócegas nela que disparou a rir se debatendo e tentando se livrar de Sasuke que não facilitava e a prendia entre seus braços fortes.

 

Durante a crise de riso da rosada Sasuke parou de tortura-la e a olhou profundamente nos olhos com um sorriso doce.

 

- Você é linda. - Elogiou a olhando carinhosamente e recebendo um olhar doce de volta. - Mas de deixou preocupado então vai ser penalizada. - Falou com sua voz rouca e sensual aproximando seu rosto no dela.

 

- Posso te compensar por isso. – Disse com um olhar sedutor e se aproximando de Sasuke que retribuiu-lhe com um sorriso malicioso.


Sakura o deitou ficando por cima dele e beijando-o com todo amor, ele era tudo que ela sempre quis e vice-versa, desde criança tiveram um namorico inocente e quando cresceram firmaram algo realmente sério, mas o que importava realmente é que eram almas gêmeas, destinados um para o outro em um laço de amor eterno, por isso Sakura não conseguia pensar em seus problemas quando estava com ele, era tudo tão perfeito quando estavam juntos que ela tinha medo de estragar, mas sabia que cedo ou tarde a verdade viria à tona, isso era o que mais temia.


Notas Finais


É isso amores, no próximo capítulo eu vou mostrar o lado dos rapazes e em seguida vou focar em cada uma indivialmente ok? Enfim, espero que tenham gostado ♥♥♥


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