História Perfume - Capítulo Único

N​​​​​ew York, 23st of July of 2013, 01:00AM

Antes mesmo de sair do elevador, suspirei. Fundo e pesado. Era uma coisa que eu fazia quando estava prestes à me encontrar com ele. Ele sempre fazia isso quando queria se livrar dela, mas eu não me importava. Meu coração o pertencia e eu não tinha como negar isso. Faziam exatos dois meses que eu não o via. Viajem à trabalho ou talvez uma terceira lua de mel para salvar seu casamento.Não me recordava a razão pela qual ficara dois meses longe da cidade, viajando. Sai da máquina quadrada indo em direção à porta do quarto de hotel com o número 405. Número o qual faria grande parte da minha lembrança. Levantei o tapete e peguei a chave que estava ali debaixo e sorri vitoriosa. Ele já estava ali. Tinha me dito que deixaria a chave naquele local assim que chegasse. Olhei a porta insegura se abriria a fechadura ou não. Mas a abri com essa incerteza e um sorriso no rosto. Realizei o ato fazendo o mesmo morrer ao me dar conta de que a única coisa que havia ali era um maldito breu. Fechei a porta atrás de mim suspirando cansada. Pus minha mão direita na parede e fui andando devagar com minha mão se arrastando por ali ainda, tentando encontrar um interruptor para acender a luz e enxergar o corredor melhor. Mas não fora mais necessário quando senti duas mãos máculas em minha cintura. Fechei meus olhos sentindo o seu toque. Toque o qual eu havia reconhecido ser de Justin. Não havia nada igual à aquilo. 
- Ainda bem que veio, já estava ansioso esperando por você. - sua voz rouca sussurrou aquelas palavras em meu ouvido, e eu não sabia se era a excitação ou o efeito de sua voz, mas minhas pernas já se encontravam bambas, e minha mão apoiada na parede era a única coisa que mantinha meu corpo em pé. 
- Eu sempre venho, não é mesmo? - perguntei com o tom de voz mais sedutor que pude, e tive sucesso ao sentir Justin arfar atrás de mim. 
- Sim. Porque assim como eu preciso de você, você precisa de mim. - sua boca se encontrava em meu pescoço, procurando o melhor lugar para que começasse sua trilha de beijos, e foi abaixo da orelha que ela começou, indo em direção à minha boca. - Você não sabe o quanto eu esperei pra te ter de novo, não tem noção do quanto eu senti sua falta. - o ouvi sussurrar e sorri minimamente. Sorri novamente ao sentir seus beijinhos em meu pescoço se transformarem em sugadas fortes e deliciosas. Justin me virou numa agilidade assustadora, e me prensou na parede, seu membro rígido tocou minha intimidade e eu arfei. Eu havia o deixado duro, com apenas palavras e gemidos eu havia o deixado feito uma rocha. Mordi o lábio inferior tentando impedir que meus lábios desenhassem o sorriso que queria surgir. Lacei sua cintura com minhas pernas e soltei meus saltos dos pés, deixando-os cair no chão sem cuidado algum. Minhas mãos fizeram uma tour de sua mão até seus ombros largos, onde eu arranhei sem pena, e ouvi um gemido de sua parte. Sabia que ele não se importaria, nem se ela visse. Segurei a nuca de Justin e olhei em seus olhos. Seus olhos castanhos continham pura malícia e luxúria, pecado o qual era muito presente quando eu e Justin estávamos juntos. Colei nossos lábios num selinho rápido, e vi seus olhos se fecharem, fiz de novo e ri de sua reação, dei um último selinho juntando nossos lábios para um beijo mais profundo. A mão esquerda de Justin desceu para a minha coxa e eu gemi entre o beijo. Seus beijos desceram para meu pescoço, fazendo uma trilha até meus seios. Meu vestido tinha um decote grande na frente, o que o deixava livre para fazer o que quisesse com os meus seios. A bainha do meu vestido se encontrava na minha barriga, enquanto sua mão subia e descia em minha coxa, fazendo um carinho delicioso. Senti que ele estava em movimento, e então adentrou o quarto, me jogando sem frescura na cama, ficando sobre mim logo após. 
- Eu quero te ter gemendo hoje a noite inteira, amor. Quero ouvir meu nome sair deliciosamente da sua boca, quero me entorpecer com os seus toques, seus beijos e seu perfume. - após isso sua boca foi para meu pescoço, dando um selinho carinhoso, só para depois dar uma mordida de leve a qual deixaria marca. Subi minha mão esquerda por suas costas em direção à sua nuca, aproximando mais nossos corpos, enquanto Justin pressionava seu membro rígido contra minha intimidade molhada, como se estivéssemos fodendo de roupa. Seus beijos desceram para o meu colo, enquanto sua mão se guiava em direção ao zíper do meu vestido. Assim que o encontrou, desceu o mesmo lentamente, me olhando sedutor enquanto realizava o ato. Desceu meu vestido até a cintura e o deixou ali, sua mão subiu até meu seio esquerdo e o envolveu com sua mão quente, enquanto levava sua boca até o meu seio direito, sua língua roçou em minha aréola deixando o bico de meus seios ficarem eriçados, me fazendo gemer baixo. Levei minha mão até seus cabelos e os puxei de leve o fazendo gemer em meu seio. Ele se levantou invertendo o ato, cobriu meu seio direito com minha mão e levou sua boca até meu seio esquerdo, enquanto sua mão apalpava meu outro seio. Meu corpo parecia ter vida própria ao se movimentar sozinho contra Justin. 
- Eu te desejo tanto - arfei ao senti-lo sussurrar em meu ouvido tais palavras, queria responde-lo mas tê-lo confessando aquilo me levava à beira da insanidade. - Você me deixa tão louco - Justin fazia pressão com seu quadril contra minha intimidade, o que me fazia gemer - Você me enlouquece em tão pouco tempo, ninguém me deixa assim como você. - mais uma mordida e logo após senti seus beijos descerem para meu colo novamente, de maneira lenta e dolorosa. Finquei minhas unhas em suas costas ao sentir sua língua em meu seio novamente. Era simplesmente uma sensação que eu não conseguia descrever, não importando quantas vezes ele o fizesse, seria a mesma sensação. Senti mais um gemido se escapar de meus lábios quando sua boca alcançou o outro. Sua língua quente fazendo o contorno de meu bico, mordendo e sugando de leve. Desci minha mão por sua barriga até adentrar sua calça e logo após sua boxer, sentindo seu membro rijo. Fechei minha mão em volta dele, sentindo seu cumprimento e começando a movimentá-la, arrancando um gemido longo de Justin. Senti seus dedos dedilharem minha barriga fazendo cóssegas, seus lábios sendo colados nos meus evitou o sorrisinho que eu estava prestes à dar. Justin segurou meu vestido na barriga e o desceu lentamente, como se quissesse gravar aquela cena mentalmente, realizando tudo devagar. Fui puxada para seu colo assim que ele terminou de faze-lo, suas mãos másculas apalparam ambas bandas da minha bunda, enquanto eu descia o zíper de sua calça jeans. Beijei seus lábios de maneira carinhosa e devagar, querendo transmitir meu amor por aquele ato, mas Justin pareceu não notar, já que havia me correspondido da mesma maneira. 
Empurrei o corpo de Justin pra trás até que ele estivesse pousado sobre o colchão da maneira que eu havia planejado, desci meus beijos para seu pescoço e o ouvi arfar de uma maneira deliciosa, que me fez rir. Arranhei a área de sua virilha um tanto incomodada com sua calça jeans, e subi até a nuca de Justin, não deixando de arranhar o local. O que eu mais queria era me desfazer de suas calças, porém Justin sempre gostava de estar no comando. Rapidamente Justin inverteu nossas posições ficando sobre mim, como se tivesse lido meus pensamentos. Seu membro deu uma leve roçada em minha intimidade, me fazendo grunhir com isso, fazendo Justin rir logo após. Seus beijos voltaram para meus seios e eu grunhi novamente, surpresa pelo ato. Seus beijos desceram até parar perto da minha virilha. Com um suspiro, ele separou minhas coxas e posicionou-se o mais perto possível de minhas pernas, fazendo-me engolir em seco. Minha calcinha de renda preta parecia ser a única coisa no momento que interessava aos seus olhos famintos. Ele colocou meus joelhos em cima de seus ombros, aumentando mais ainda nosso contato. Minha respiração acelerava enquanto eu observava seus movimentos lentos. Justin depositou um beijo na parte interior de minha coxa enquanto apertava minha cintura com suas mãos. Sugou a pele de minha coxa e então mordeu-a com força fazendo com que eu levasse uma de minhas mãos para sua nuca, arranhando-o em resposta. Como se quisesse me torturar de todas as formas possíveis, ele começou a passar sua língua pela alça de minha calcinha. Vendo meu corpo responder ao seu toque quando me mexi, ele levantou seus olhos até os meus, deu um sorrisinho um tanto malicioso para logo depois morder seu lábio inferior com força, apenas para me enlouquecer. Eu gemi, como ele esperava. Ele sorriu e começou a acariciar meu ventre, onde a calcinha começava, com sua língua. Minhas mãos apertavam os lençóis da cama, meus dentes capturaram meu lábio inferior para evitar mais gemidos. Justin não se contentava que eu perdesse o controle. Ele gostava de ultrapassar meus limites. Eu não tinha limites, pois ele sempre conseguia ultrapassá-los quando eu pensava ter encontrado algum. Materializando meu pensamento, ele beijou a pele do lado da alça de minha calcinha e a ponta de sua língua voltou a acompanhar a extremidade do tecido, porém, desta vez ele ia descendo pela borda em direção à minha virilha. Eu não consegui evitar e fechei fortemente meus olhos, tombando a cabeça com tamanho formigamento que me atingia, soltando um gemido baixo. Ele descia e subia, lambendo minha virilha, até que imperceptivelmente, eu senti sua língua roçar na renda de minha calcinha, atingindo meu sexo. Ele roçou a ponta de sua língua sobre a renda desde minha entrada até meu clitóris. Quando alcançou-o, deu ali um beijo molhado, sugando-me sobre a renda que roçava molhada em mim. Eu não sabia se aguentaria, mas precisava voltar à observá-lo. Justin começou a arranhar meu clitóris com seus dentes e então mordeu ali levemente, levando sua cabeça para trás e a renda junto em seus dentes, fazendo um grunhido escapar de meus lábios. Soltou-a, mas levou sua mão até meu sexo puxando a calcinha toda para o lado e segurando com seu indicador, finalmente me expondo para o contato direto em minha intimidade. 
Ele gostava de me ver tremendo com seus toques, de me fazer pedir por mais. Eu tentava me segurar o máximo possível, até explodir e pedir para um toque mais intimo. Ele tocava meu clitóris com a ponta de sua língua, fazendo círculos. Eu começava a deixar escapar suspiros e grunhidos. Ele desceu até minha entrada e subitamente se tornou selvagem, me beijando e me sugando, enterrando a língua o máximo que podia em minha entrada. Minhas mãos foram parar em seu cabelo, puxando com força sua cabeça mais contra mim. Ele voltou ao meu clitóris, desta vez do jeito que eu precisava: sugando e beijando com força. Deixou que seus dentes roçassem em mim, enquanto me dava leves mordidas e logo voltava a me sugar, fazendo círculos com a língua. Eu gemia alto, submissa e enlouquecida. Meus dentes já machucavam meu lábio inferior, tamanha a força quando eu o mordia. Justin subiu sua mão que ainda estava em minha cintura até meu lábio inferior, acariciando-o. Quando eu separei meus lábios em êxtase, ele colocou seu dedo dentro de minha boca e minha excitação era tanta que eu não hesitei em chupá-lo. Ele tirou-o de minha boca e sua cabeça se afastou de meu sexo. Antes que eu pudesse reclamar, olhou fundo em meus olhos, queimando-me com seu olhar, enquanto colocava o dedo molhado em minha entrada. Gritei assim que ele me penetrou e, antes que eu pudesse me recuperar, ele já estava de pé à minha frente, mordendo seu lábio inferior enquanto movia seu dedo em meu interior. Sem conseguir apenas observar minhas expressões de prazer, Justin voltou a me beijar com ferocidade. Desceu seus beijos para meu pescoço. Lambia, mordia, sugava, sem dó de mim. O ritmo de sua penetração continuava, e com o trabalho magnífico que ele exercia com sua língua eu meu pescoço, eu sabia que não aguentaria mais por muito tempo. Foi por isso que eu quase morri quando ele sussurrou roucamente contra meu pescoço: 
- Sinto muito em te decepcionar, mas ainda não. - Justin deu um sorriso malicioso diante minha feição de confusa e eu só queria socar aquele rostinho perfeito tamanha frustração quando ele tirou seu dedo de meu interior. Não consegui reclamar devido suas ações ainda tendo efeito sobre mim, apenas soltei um gemido de descontentamento- Eu continuo isso mais tarde - sua voz sedutora sussurou - agora eu quero matar saudade deles. 
Dito isso, suas mãos moldaram meus seios, apertando-os levemente e os soltando logo após. Justin gemeu alto ao secá-los totalmente empinados para seus olhos castanhos que pareciam ter ficado mais escuros, tamanho tesão. Ele levou uma mão para minhas costas, me segurando enquanto abocanhava meu seio direito, e sua outra mão acariciava e apertava o esquerdo. Ele sugava o bico de meu seio com força, lambendo-o e arranhando-o com seus dentes. Dirigiu sua língua para o vale entre meus seios, enquanto sua mão abandonava meu seio esquerdo e descia deslizando a ponta de seus dedos até minha coxa esquerda. Com a ponta de sua língua rodeou meu mamilo esquerdo e voltou a me penetrar subitamente com dois dedos. Outro gemido escapou de meus lábios enquanto eu quase arrancava seus cabelos macios, puxando-os e acariciando-os. Ele arranhava meu seio com os dentes enquanto sua língua fazia círculos em meu mamilo ou sugava-o com força. Eu já não aguentava mais tanta excitação e começava a tremer com os movimentos que seus dedos faziam em mim, encostando em minhas paredes internas. Percebendo que meu ápice se aproximava, Justin se levantou enquanto acelerava o ritmo da penetração, sua mão deixou de apertar o bico de meu seio entre o indicador e o polegar para que ele a subisse até meu cabelo, fechando-o em um coque em sua mão e puxando minha cabeça para que ela estivesse arqueada como ele queria. Sua boca beijou meu lóbulo antes de ele sussurrar com a voz pingando sexo: 
- Você sabe do que mais eu sinto falta? 
- Hum... - murmurei ainda sem voz para dizer algo mais inteligente. 
- Você encharcando meus dedos. 
Era automático. Como sempre, sua cartada final era me mandar gozar, explicitamente ou não. E eu sempre obedecia com maestria. Gemi alto em seu ouvido enquanto me apertava contra seus dedos e cravava minhas unhas fundo na pele de sua nuca. Quando meu ápice foi chegando ao seu fim, eu o abracei forte e ele também se grudou a mim. Eu não entendia como sobrevivi sessenta dias sem ele. Acariciei seus cabelos e procurei seus olhos novamente. Quando minha respiração estava mais controlada, iniciei um beijo calmo, pois minha barriga ainda se contraía um pouco. Desci minhas mãos por seu pescoço, arranhando-o delicadamente com minhas unhas. Dei um pulo da cama o olhando de soslaio, vendo que sua sombrancelha se curvava em confusão enquanto eu ia até a janela e abria as cortinas da mesma. A noite em Nova Iorque era a coisa mais linda de se ser vista, porém o que mais me chamava a atenção era a lua cheia que enfeitava o céu junto com as estrelas. Justin se levantou da cama e veio atrás de mim, pressionando sua excitação em minha bunda, me fazendo morder o lábio inferior fortemente. Me virei lentamente e lacei meus braços em meu pescoço, ficando na ponta dos pés para beijar seu queixo, já que Justin era mais alto que eu. Mordisquei seu queixo descendo meus beijos para seu pescoço, enquanto eu arranhava de leve sua pele com minhas unhas, sentindo-o tremer contra mim, enquanto me olhava com olhos nublados de excitação. Foi quando desci meus olhos e notei que eu estava completamente nua enquanto Justin ainda estava com sua camisa social e suas calças. Arqueei minha sobrancelha enquanto olhava rapidamente para todo o seu corpo. Me aproximei dele, levando minhas mãos até o primeiro botão de sua camisa social sem pena de arrancar um botão sem querer. 
- Eu ia tirar essa camisa, mas acho que você fica bem mais sexy que eu a tirando. - Justin disse quando já estava no terceiro botão. Sorri maliciosa com minha sombrancelha arqueada e o deixei continuar, após um suspiro. - Mas cuidado para não estragar nenhum botão por que essa é a minha camisa favorita. 
Beijei seu pescoço demoradamente e fiquei ainda mais na ponta dos pés, sussurrando de maneira provocante em seu ouvido: 
- Cuidado com essa camisa é o que eu menos vou tomar nesse momento. - puxei com força seu quarto botão ainda na ponta do pé - Eu ainda não esqueci daquela minha calcinha de renda vermelha que teve o fim numa lixeira em Las Vegas. - Justin gemei com os olhos fechados como se lembrasse da noite em que eu dancei somente pra ele na boate vazia. - Ou da minha camisa autografada do Mike Jagger que você sempre teve ciúmes. - puxei ainda mais forte o quinto botão, e arranhei de leve seu peitoral. 
- Você nunca disse se importar depois daquela noite. - ele sussurrou com seu tom rouco e eu sorri maliciosa puxando a camisa com mais força que antes. 
- Então você também não vai se importar depois dessa noite. 
Fui subindo meu toque até seu peitoral forte e depois direcionei minhas mãos para seus ombros, seguindo para suas costas, levando sua camisa social, que agora faltava alguns botões, a jogando num canto qualquer em seguida. Abaixei meu rosto na altura de seu umbigo e deixei que meus lábios roçassem em seu corpo, subindo por seu peitoral enquanto aproximava e encostava meu corpo mais ao seu, de forma que meus seios também começavam a roçar em sua pele, endurecendo meus mamilos com o contato. Ele suspirou alto e abaixou seu olhar para acompanhar o ato, sorri maliciosa para Justin e segurei sua nuca, guiando meus lábios para seu pescoço. Eu beijava toda sua extensão, intoxicada e faminta pela mistura que sua pele exalava: seu perfume amadeirado misturado com seu cheiro natural que me excitava mais ainda. Minha língua passeava com liberdade em seu pescoço delicioso enquanto eu deixava que minhas unhas descessem de seus ombros para suas costas, arranhando-o devagar. Parei no cós de sua calça e comecei a movimentar meus lábios por seu tronco. Deixei que meus dentes arranhassem a pele abaixo de seu umbigo e passei a ponta de minha língua de um lado a outro de sua barriga. Sorri quando a senti contrair pelo meu toque. Levantei meu rosto e o encontrei ainda me encarando fixamente. Dirigi meus dedos para o botão e o zíper de seus jeans, abrindo-os. Voltei a encostar meus lábios nos seus ao mesmo tempo em que minha mão tocava sua boxer e conteúdo ereto nela. Movi lentamente minha mão sobre o tecido e, como esperado, ao mínimo toque meu, Justin soltou sua respiração forte dentro de minha boca. Ele se desesperava mais fácil que eu. Apertei levemente seu membro, dando a ele um pouco do contato que precisava. Mordi seu lábio inferior e puxei-o devagar de forma simultânea com o fato de minha mão adentrar sua boxer. Justin urrou assim que minha mão tocou seu membro quente. Deslizei meus dedos por toda sua extensão, apertando-o novamente. Rocei a ponta de meu indicador na cabeça de seu membro, fazendo círculos, e eu já podia sentir seu membro latejando em minha mão. Voltei a acariciar sua base, arranhando quase imperceptivelmente com minhas unhas. Subitamente, ele levou suas mãos para meus seios, apertando-os fortemente enquanto começava a se mover, me fazendo dar passos para trás junto com ele. Quando senti minhas pernas baterem contra a cama, retirei minha mão de dentro de sua boxer e a puxei com força para baixo, tirando ela e a calça ao mesmo tempo. Vi que ele já estava descalço, mas nem percebi como ele se desfez de seu sapato. Encarei a imponência de seu membro ereto à minha frente, fazendo com que eu ruborizasse levemente ao sentir o desejo queimando-me entre as pernas. 
- Eu queria que fosse tudo muito calmo, pra matar a minha saudade de você. - sussurrou com seus olhos presos em meus lábios fixamente. - Porém eu já esperei tempo de mais 
Esticou-se sobre meu corpo em direção à escrivaninha ao lado da cama, movimento que fez com que seu membro duro roçasse em meu sexo quente, fazendo-me urrar. Voltou com a camisinha e entregou-a para mim. 
- Você faz isso melhor que eu. 
Sorri maliciosa e rasguei o plástico da camisinha com cuidado e a coloquei em Justin rapidamente. 
- Que saudade disso. 
Mal terminou de urrar a frase, Justin investiu forte e fundo. Arqueei minhas costas enquanto gemíamos em uníssono com o contato. Tirou seu membro quase todo de dentro de mim e colocou-o até o fim novamente. Ele repetia o processo de forma compassada, fazendo com que eu fincasse minhas unhas em seu ombro e gemesse lascivamente em seu ouvido. Seus lábios macios e inchados buscaram os meus, e automaticamente dei passagem para sua língua ir de encontro à minha. Periodicamente eu interrompia o beijo para sussurrar pedindo por mais velocidade, e Justin me atendia. O ritmo estava rápido e forte, e eu já começava a querer apertá-lo internamente. Cravei minhas unhas em sua bunda quando ele pareceu desacelerar seus movimentos. Eu gemia torturada contra seus lábios. Ele sorriu meio ao beijo e, para piorar a situação, começou a rebolar lentamente. Entrava, rebolava e saía de forma duplamente devagar. Eu empurrava meu quadril contra o seu, tentando voltar para o ritmo acelerado, mas isso só fazia com que ele roçasse mais lentamente em mim ao rebolar com seu membro em meu interior. Minhas mãos começaram a tremer e eu interrompi nosso beijo para implorá-lo. 
- Bieber... - Pausei meu pedido para gemer alto quando ele me penetrou de novo. - Acaba logo com isso... 
Eu cuspi as palavras de forma tão fraca e necessitada, que não tinha certeza se era possível que ele tivesse me escutado. Tentando demonstrar melhor minha súplica, levantei uma de minhas coxas e a levei contra seu quadril, empurrando-o de encontro ao meu, ao mesmo tempo em que eu arqueava minhas costas, roçando meus seios e minha barriga já molhada de suor contra seu peitoral. Finalmente consegui descontrolá-lo novamente, pois ele levou sua mão até meu joelho em seu quadril, empurrou-o para cima, colocando-me em uma posição que aumentava o contato entre nossas intimidades. Ele agora investia contra mim sem parar, fundo e forte. Lambeu a ponta de seu indicador e levou-o ao meu seio esquerdo, acariciando e apertando meu mamilo. Meu gemidos já podiam ser considerados gritos e eu via meu clímax próximo. Após mais três investidas, joguei minha cabeça contra o colchão e apertei meus olhos, urrando o nome dele enquanto sentia meu corpo apertando-o internamente inúmeras vezes. Isso pareceu ser o bastante para ele, que deixou suas unhas fincarem minha coxa suspensa enquanto liberava-se dentro de mim. 
Justin enterrou sua cabeça em meu pescoço até conseguirmos recuperar nossas respirações ofegantes. Eu acariciava os cabelos suados de sua nuca. Quando estávamos mais controlados, ele deu alguns beijos em meu pescoço antes de levar sua mão à minha testa, tirando os cabelos colados ali. Fechei meus olhos, aproveitando seu carinho, até que senti ele se retirar de dentro de mim. Fingi que dormia esperando que ele saísse do banheiro e se deitasse ao meu lado, para então cumprir o planejado. Assim que o fez, ele dormiu rapidamente. Me levantei e me vesti, com o coração na mão deixei um bilhete que estava em minha bolsa e parti dali, levando um pedaço de Justin comigo.

Eu sinto muito

xx