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História Permanent Vacation - Find What You're Looking For


Escrita por: ilysmtae

Notas do Autor


Música do capítulo: Find What You're Looking For da Olivia O'Brien.

Capítulo 12 - Find What You're Looking For


Fanfic / Fanfiction Permanent Vacation - Find What You're Looking For

Sydney, Austrália. Fevereiro de 2017.


Espero que você encontre o que você está procurando (...)

Tentando bater de frente com você, disse que você é apenas um bad boy

Mas eu sei que você, você não é nada, mas um menino triste (...)

Espero que você encontre o que você está procurando


— Ah não? — Luke arqueou uma sobrancelha com um sorriso irônico nos lábios. — E quem vai nos impedir? Você? Um contra quatro?

Os meninos cruzaram os braços com os rostos mais sérios que eu já tinha visto. Até o Mike que era sempre zueiro estava realmente intimidante, os garotos estavam parecendo uma gangue de rockeiros.

O grandão desceu as escadas devagar e eu me encolhi atrás do Luke, que ainda não tinha largado minha mão. Calum ficou atrás de mim com uma mão na minha cintura.

— É, eu vou impedir vocês. — o grandão disse com o rosto próximo do Luke. Eu estava pronta pra puxar o Luke pra trás, quando o grandão começou a rir. — Brincadeira! A festa tá liberada pra vocês, galera!

Eu e os garotos ficamos olhando pro cara como se ele fosse um maluco. Ele gargalhou outra vez dando tapinhas nas costas do Luke.

— Qual é gente, era brincadeira! Entrem nessa porra e curtam.

Luke soltou minha mão hesitante e empurrou de brincadeira o ombro do grandão.

— Tyler seu filho da puta! — Luke riu parecendo um pouco aliviado e os garotos foram falar com o cara.

Sophie veio pra perto de mim com os olhos um pouco arregalados. Esses garotos tem uns amigos realmente estranhos com brincadeiras também estranhas.

— Você entendeu alguma coisa? — Sophie sussurrou agarrando meu braço.

Neguei com a cabeça observando os garotos trocarem socos de brincadeira com Tyler.

— Eu quase chorei se o Mike não tivesse comigo, que brincadeira sem graça. — disse Sophie mais uma vez.

Concordei não sabendo o que fazer agora que estávamos paradas feito idiotas. Calum veio na nossa direção com um sorriso nos lábios.

— Não se preocupem, Tyler gosta de zoar com a cara dos outros. — o moreno segurou minha mão e Sophie soltou meu braço apenas ficando do meu lado. — Vamos curtir a festa garotas?

— Demorou. — sorri, seguindo Calum até à entrada.

Entramos na mansão do Scott que estava lotada. Uma música estava tocando e eu reconheci como Chocolate da banda The 1975, era uma das minhas músicas preferidas da banda. Algumas pessoas estavam dançando na pista de dança com bebidas em mãos. A mansão do Scott era enorme, tinha até um globo de luz no teto, DJ's, e um bar ao lado com um bartender fazendo malabarismo com as bebidas. Eu precisava beber agora.

— Vocês querem beber? — Calum perguntou quase gritando por conta do som alto.

— Claro, que pergunta! — sorri enquanto tentava passar no meio das pessoas.

Calum e Sophie apenas riram e Luke apareceu logo atrás com Mike e Ash ao seu encalço. Eu não podia deixar de reparar em como o Luke estava mais lindo do que ele já é normalmente. Eu não sei o porquê disso mas, eu não queria ficar por aqui grudada com o Calum como se fôssemos namorados. Era com o Luke que eu queria ficar.

Espera, eu pensei mesmo isso? Qual o meu problema?

Dei uma olhada discreta pra trás onde ele estava e nossos olhos se encontraram. Achei que Luke iria desviar, mas ele apenas sustentou seu olhar nos meus e abriu um leve sorriso no canto dos lábios. Virei pra frente com um sorriso idiota, eu queria esse garoto perto de mim.

Como que lendo meu pensamentos, após Luke falar com algumas pessoas ele caminhou na minha direção sem tirar os olhos do meu vestido colado. Ele olhou pro meu rosto daquele jeito que me deixava intimidada e se aproximou ficando ao lado de Calum.

— Hey, vocês vão beber agora? — ele perguntou ajeitando seu gorro preto na cabeça, deixando algumas mechas loiras pra fora.

Ah garoto, muita maldade fazer isso.

— Essa é a intenção. — Calum disse como se fosse o óbvio, parecendo um pouco desconfortável.

Que o Calum me desculpe, mas eu queria mandar ele passear agora e deixar o Luke comigo.

Chegamos no bar e eu logo me sentei em um banquinho giratório apoiando as mãos no balcão, observando a combinação de bebidas que o bartender colocava pra um cara. Luke se sentou do meu lado e eu o agradeci mentalmente por isso, era estranho eu estar tão carente justo hoje. E ainda mais do Luke.

— E aí, o que achou da festa? — disse Luke inclinando o rosto na minha direção.

Eu estava inutilmente tentando não olhar pra ele demais ou pra sua boca que eu queria tento beijar, apenas coloquei a minha melhor máscara de diversão com sarcasmo.

— Todos os seus amigos moram em uma mansão? — levantei uma sobrancelha.

Luke sorriu olhando pra baixo, logo depois direcionando seus olhos em mim.

— Quase todos. Mas sério, você tá gostando da festa? — ele insistiu com a expressão um pouco séria e eu achei fofo.

— Está bem maneira, está tocando The 1975 e eu estou bem em frente à um monte de bebidas. Como não gostar? — dei de ombros e ele riu mais uma vez. Eu gostava do som da sua risada.

— Não sabia que você também gostava de The 1975. — ele parecia um pouco impressionado mas tentava não demonstrar.

Calum observava nós dois conversando enquanto tentava interagir com Ashton e Michael, de alguma forma isso me deixou nervosa. Eu não queria dar falsas expectativas pra ninguém, muito menos um garoto legal como ele. Mas era uma festa e eu estava Com Luke, foda-se o que o Calum estava pensando agora.

— Eu amo essa banda, qual sua música preferida deles? — puxei assunto começando a me animar.

Eu odiava quando eu me empolgava demais com alguma coisa que eu gostava muito. As pessoas achavam estranho às vezes, menos Luke que continuava me encarando surpreso com aquele seu sorriso lindo nos lábios.

Antes que ele pudesse responder o bartender se aproximou de nós perguntando o que iríamos querer beber. Luke foi o primeiro a responder, o bartender parecia conhecê-lo.

— Quero uma cuba libre misturado com Vodka. — ele jogou alguns dólares no balcão.

Eu já ia dizer pra ele que aquilo era mais dinheiro do que o preço da bebida, mas foi a vez do bartender perguntar pra mim o que eu iria beber.

— Uma bebida especial pra você, gatinha? — disse o bartender todo galanteador.

Ele era um gato, convenhamos. Independente da bebida eu queria conhecer essa sua bebida especial.

— Claro--

Luke me interrompeu parecendo um pouco irritado.

— Uma cuba libre misturado com vodka pra ela também.

Olhei pra ele não entendendo sua reação, qual era a dele agora?

— Eu ia dizer que eu queria conhecer a bebida especial--

— Ela está brincando, Margot ama muita Vodka. Pode trazer as duas cubas libres, tudo por minha conta. — ele continuou falando com o bartender, sem olhar pra mim.

Estreitei os olhos quando Luke virou na minha direção com a cara fechada. Detesto pessoas querendo dizer o que tenho que fazer ou querendo mandar em mim, ou Luke estava mais uma vez querendo me irritar ou ele estava com ciúmes.

Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios só por o pensamento de que talvez Luke estivesse com ciúmes.

— Tá rindo do quê? — ele perguntou ainda de cara fechada, tomando um gole da sua bebida.

— Da sua cena de ciúmes, talvez? — me fingi de desentendida.

Luke arqueou as sobrancelhas, olhando pra todo lado menos pra mim. Eu já sabia a reposta de tudo: Ele estava sim com ciúmes.

— Não estou com ciúmes. — Luke finalmente me encarou.

— Aham. — não desviei meus olhos dos dele.

Luke mordeu o lábio tentando não rir. Meu sorriso se alargou ainda mais e a minha vontade de beijá-lo também.

— Não estou, ok? — ele tentou me convencer quando ele mesmo parecia duvidar das suas palavras.

Joguei as mãos pra trás como se estivesse se rendendo. O bartender apareceu de novo dessa vez com minha bebida, só isso foi capaz de melhorar mais ainda meu humor.

Os meninos junto com Sophie sentaram nos bancos giratórios perto de onde Luke e eu estávamos, Beatrice e Gabbe tinham acabado de chegar e estavam esplêndidos de tanta beleza e animação. Quando me viram, os dois começaram a vir na minha direção. Luke continuou bebendo, começando a conversar com um cara que parecia ser amigo dele. Tenho certeza de que ele só fez isso pra não falar com Beatrice.

— Menina dos arredores do Brasil! — Gabbe chegou com seu jeito de andar todo moderno e me deu um abraço. — Você está tão brilhante como uma árvore de natal.

Lancei um olhar irritado pra ele, que logo gargalhou ajeitando seu topete bem escovado.

— No bom sentido, amada! — estalou os dedos.

Beatrice também falou comigo, ela estava linda hoje, confesso. Se eu não a conhecesse diria que ela seria uma modelo famosa assim como Gabbe.

— Caralho, não é que a festa tá mesmo foda? — Beatrice observou ao redor com seu sorriso malicioso de sempre.

— Já estou encontrando um monte de bofes, é hoje que tenho sorte amadas. — Gabbe suspirou dramaticamente e tanto eu como Beatrice rimos.

— Sorte só se for pra levar um fora, porque a maioria deve ser hétero. — Beatrice revirou os olhos recebendo um olhar mortal de Gabbe.

— Vai pra puta que pariu com esse seu pessimismo.

O grito ensurdecedor do Mike interrompeu o que quer que Beatrice iria dizer.

— Vamos todos brindar seus putos!

Os garotos levantaram seus copos e gritaram junto com mais alguns caras que eu não conhecia.

Beatrice e o Gabbe estavam com suas bebidas, então batemos nossos copos fazendo um brinde. Os garotos gritaram em comemoração e eu fiz o mesmo, a festa só estava começando.



Depois de muitos drinks, eu já estava animada o suficiente pra me jogar na pista de dança. Sophie junto com algumas amigas se juntaram à mim ao som de Blood Sweat and Tears do BTS. Eu não estava me importando se estavam me olhando ou me achando uma louca, era uma festa e eu estava aqui pra me divertir como nunca.

Calum deve ter percebido que eu meio que estava evitando ele e finalmente desgrudou um pouco de mim. Eu não queria ser rude com ele ou coisa parecida, mas nós nem tínhamos nada um com outro e eu não devia satisfações à ele.

A batida agitada e contagiante da música não me dava vontade de parar de dançar, quando dei por mim estava fazendo trenzinho com Sophie, suas amigas, os garotos e mais um monte de gente. Começamos a pular e gritar feito malucos com uma mão pra cima ainda fazendo trenzinho, minha cintura mexendo no refrão agitado e contagiante. Michael era o que mais gritava e ria, sua animação era impossível fazer alguém ficar sério por muito tempo. Ele estava com uma touca de pokémon na cabeça deixando ele mais adorável do que já era.

Meus olhos foram parar em Luke, ele estava mais animado do que o normal pulando e gritando feito um garoto levado. E não é que ele dançava k-pop bem? Parecia que Luke era mesmo bom em tudo.

Desfazemos o trenzinho, eu estava suada e com calor mas eu nem me importava, eu só queria continuar dançando. Luke veio na minha direção com um sorriso nos lábios, o sorriso que eu tanto adorava. Sem pedir permissão ele me puxou pra perto dele ainda dançando, era engraçado como ele mexia o corpo de um jeito largado.

— Vamos dançar, baby! — ele gargalhou mostrando sua fileira de dentes perfeitos e acredite, aquela era certamente a visão mais linda da minha vida.

O refrão da música recomeçou e eu não perdi tempo, a bebida já estava em uma boa parte do meu sistema não me deixando me intimidar com tanta proximidade.

Enquanto Luke e eu estávamos dançando e pulando como malucos, eu percebi que de fato ele era um garoto especial demais pra eu deixar escapar da minha vida. Não estou aguentando ficar me fazendo de durona. Eu me sinto bem e feliz quando estou com o Luke, nada parece mais importante quando ele está perto. Mesmo me irritando constantemente, eu continuava gostando mais ainda do Luke, a vontade de beijá-lo e tocá-lo só aumentava cada vez mais.

Era um verdadeiro problema me deixar gostar demais do Luke, eu não quero algo sério com ele ainda, se iludir não está no topo da minha lista, afinal de contas Luke era rodeado de garotas e festas. Ambos não trocaríamos nossas liberdades por agora.

Mas Luke quebrava todos os muros que eu construía, ele me deixava despreparada. Luke era lindo como um anjo, mas tão encantador como uma tentação que eu sabia que iria me trazer problemas no final.

Porém eu queria ele. Nenhuma outra vontade era maior do que essa.

A música trocou pra Find What You're Looking For da Olivia O'Brien, era minha preferida dela o que me fez abrir um sorriso involuntário. Luke passou as mãos nas suas madeixas loiras, me olhando com curiosidade.

— O que é tão engraçado? — ele perguntou movendo a cabeça devagar com a batida da música.

— Nada, é só que eu amo essa música que está tocando. — comecei a mexer a cintura devagar estando ciente do seu olhar no meu corpo.

Luke revirou os olhos se aproximando de mim. Apenas isso foi capaz de lançar frios na minha barriga.

— Você ama quase tudo Margot.

— E isso é um problema? — levantei uma sobrancelha não me deixando intimidar com o fato de estarmos tão próximos.

— Acho que não. Eu gosto disso em você.

Eu tinha certeza de que as minhas bochechas estavam quentes nesse momento, olhei para os meus pés enquanto mordia o lábio. Porquê merda Luke me fazia agir assim?

— Você está estranho. Bebeu demais, menino Hemmings. — enfatizei o apelido que ele odiava e ele riu mais ainda.

— Quer beber mais um drink, menina Margot? — ele mudou de assunto estendendo sua mão na minha direção.

Não pensei muito e segurei sua mão, sentindo um pequeno choque ao tocá-lo. Luke pareceu sentir a mesma coisa porque dessa vez ele me encarou com uma intensidade desconhecida.

Atravessamos o aglomerado de pessoas, porém eu percebi que o caminho que estávamos indo não era na direção do bar. Algumas pessoas olhavam curiosos pra Luke e eu de mãos dadas, eu não queria admitir mas eu estava me achando um pouco por isso.

— Luke, não estamos indo pro lugar errado? — perguntei achando estranho que ele errasse logo de cara o lugar onde ficava o bar, onde passamos a maior parte do tempo lá.

Luke apenas sorriu continuando a me puxar pra algum lugar que eu ainda não sabia qual.

— Você vai ver, baby. — ele me guiava com cuidado no meio das pessoas, mas parecia com pressa.

Era estranho Luke me chamando de baby, acho que quando ele está sobre efeitos de bebidas é que ele se solta, e isso de alguma forma era interessante e cômico.

Luke me levou pra um corredor afastado onde algumas pessoas estavam se beijando, fumando e bebendo. As luzes do local eram cor de rosa néon deixando o ambiente intenso e bonito de se observar, tirando o fato de terem algumas pessoas praticamente se comendo ao ar livre. Luke olhou ao redor e abriu uma porta que não pude identificar a cor por conta das luzes rosas de néon.

— Entra. — ele me puxou e eu não saí do lugar.

— Tá maluco? Que lugar é esse Luke? — o efeito de bebidas estava me fazendo perguntar sem parar.

Luke suspirou com um sorrisinho nos lábios, me puxando pra dentro do cubículo e trancando a porta sem me da a chance de sair dali.

Luke acendeu a luz do lugar e eu percebi que era um banheiro pequeno. Por sorte não estava sujo, mas eu não estava querendo ficar claustrofóbica em um lugar pequeno e sem janelas.

— Digamos, — Luke me encostou na parede devagar — que esse lugar é a minha única opção de fazer o que eu queria ter feito de novo faz uns dias.

Olhei pros seus olhos azuis entendendo o que ele estava querendo dizer. Eu odiava processar as coisas devagar quando estou bêbada.

— E o que você queria ter feito, menino Hemmings? — entrei no seu jogo.

— Ah, menina Margot, muitas coisas. Pena que talvez hoje não seja possível. — ele passou as mãos na minha cintura lentamente, eu podia sentir seu perfume com nossa proximidade.

— Eu acho que isso aqui é bem possível.

Dito isso tomei a iniciativa e o beijei. Luke pareceu se surpreender com meu gesto, mas apenas soltou um riso baixo entre meus lábios aprofundando o beijo. Dei passagem pra sua língua entrar na minha boca, estávamos nos beijando como em uma dança sincronizada onde nenhum dos dois precisavam de conduzir o outro. As suas mãos foram parar na minha bunda apalpando levemente à medida que nosso beijo ficava mais quente. Minhas mãos estavam no seu cabelo puxando ele mais pra perto de mim, eu tinha perdido a noção do tempo e do lugar. À cada toque do Luke meu corpo parecia arder em chamas e isso aumentava cada vez mais minha vontade de ter ele dentro de mim.

Luke interrompeu o beijo e seus lábios foram parar no meu pescoço, onde ele deixou beijos e chupões lentos e torturantes.

— Engraçado que a gente só consegue se pegar em algum momento inusitado. — ele sussurrou no meu ouvido com aquela voz rouca e sexy, lançando arrepios por todo meu corpo.

Passei as mãos devagar por debaixo da sua camiseta preta sentindo Luke arrepiar com o meu toque.

— Eu gosto do inusitado às vezes. — continuei passando a mão no seu abdômen e eu pude ouví-lo soltar um gemido baixo e rouco, enquanto ele distribuía beijos no meu pescoço.

Luke me encarou com aquele sorrisinho malicioso, mas seus olhos tinham algo diferente que eu ainda não pude identificar.

— O inusitado só é bom se for esses momentos com você. — ele disse naturalmente sem desviar seu olhar hipnotizante dos meus. Eu estava sem palavras e estava ciente dos efeitos que Luke estava causando em mim. — Merda, o que porra estou dizendo? Estou sendo super gay.

Ele abriu um sorriso meio sem graça, Luke ficava tão adorável assim. Me peguei rindo também sabendo que eu entenderia o significado por trás das suas palavras apenas quando o efeito da bebida tivesse passado.

— Você é até fofo, Luke. — beijei o canto da sua boca.

Luke fechou os olhos por um segundo e aquilo me deu uma alegria desconhecida.

— Lindo, fofo não.

Luke me beijou mais uma vez, mas dessa vez seu beijo era lento, gostoso e menos afobado. Suas mãos ora estavam no meu rosto fazendo um carinho, ora estavam no meu cabelo mexendo nas minhas madeixas. Luke nunca tinha mostrado esse seu lado canceriano de ser, estava sendo tão perfeito que eu não queria que acabasse.

Mas infelizmente o momento perfeito acabou com uma batida forte na porta quase quebrando.

— Puta que pariu. — ele disse irritado olhando pra porta.

— ABRAM ESSA MERDA, TEM MUITA GENTE PRECISANDO USAR, CARALHO!

Meus olhos se arregalaram assim como os de Luke, mas ele apenas suspirou e segurou minha mão. Luke abriu a porta do cubículo e uma fila de gente se formava na porta.

— Vocês estavam transando aí enquanto a gente tava apertado? Puta que pariu, hein! Folgados. — um garoto cheio de músculos disse irritado assim como as outras pessoas.

Eu só queria me esconder de tanta vergonha que eu estava passando agora. Luke apenas continuou com a cara fechada sem ter soltado minha mão.

— Sabe que está falando com Luke Hemmings, não sabe? — Luke passou a língua no seu lip ring.

O garoto cheio de músculos desfez sua cara de irritação olhando pro Luke como se estivesse se desculpando.

— An... Desculpa aí cara, eu só estava irritado. — ele coçou a cabeça tentando disfarçar.

— Então vai descontar suas irritações em quem realmente merece. — Luke se referiu à todos na fila do banheiro com um jeito de gente importante.

Luke me puxou pra longe dali passando uma mão no seu cabelo loiro tirando-o dos seus olhos.

— Uau, você é bem intimidador. — olhei pra ele impressionada tentando entender porque as pessoas agiam como se ele fosse um rei, quando Luke dizia quem ele era.

— Digamos que a minha família é... Poderosa aqui na Austrália, então o babaca que resolver entrar no meu caminho é realmente um babaca. — ele franziu a testa e nós rimos.

— Você não vai me explicar porquê você e sua família são poderosos aqui na Austrália, não?

Michael estava passando perto de nós ainda com sua touca de pokémon, ele estava com um copo de bebidas em mãos e Luke pegou o copo da sua mão murmurando um "perdeu".

— Ei, seu puto desgraçado! — Mike gritou irritado e Luke riu se afastando dele.

— Luke! — o repreendi dando um soco no seu braço musculoso.

Luke continuou rindo e bebeu um gole da bebida que antes era do Mike.

— Digamos, Margot que quando você é bem sucedido na Austrália e tem um nome importante, empresas importantes e é cheio da grana as pessoas te respeitam. — ele disse gesticulando pra uns amigos acenando pra ele.

Eu não conseguia decidir se isso era uma coisa ruim ou não, quer dizer, os pais de Luke realmente batalharam pra chegar onde estão. Eu não achava certo ele sair por aí se gabando ou achando que é o rei do mundo. Mas decidi não dizer isso pra ele, eu não queria estragar a noite.

Ao invés disso, fiquei aproveitando ao máximo a companhia do Luke sem me importar com problemas.






— Garota, peguei um bofe minutos atrás e geeeeente, que gostoso! — Gabbe chegou todo alegrinho no meio da conversa entre eu, Sophie e a Beatrice.

Provavelmente ele estava bêbado pra se soltar desse jeito.

Eu e as meninas rimos e Gabbe não parou de falar no jeito engraçado que os gays falavam. Eu os adorava.

— As mãos dele, aquela pegada... Minha nossa senhora da bicicletinha, que homem! — ele suspirou dramaticamente e rimos novamente. — Eu abriria minhas pernas se ele--

— Ok, Gabbe. Já entendemos. — Beatrice abanou as mãos.

Gabbe revirou os olhos continuando a contar sua noite de aventuras, mas eu não estava mais prestando atenção. Meus olhos foram parar em um canto da festa onde Luke parecia discutir com alguns caras mal encarados e enormes. Meus pensamentos rapidamente foram parar no dia anterior quando eu soube que provavelmente Luke estava trazendo drogas pros seus "amigos", como eu podia ter esquecido? Meu coração acelerou e eu sabia que tinha que fazer alguma coisa, eu tinha que procurar os meninos.

Antes que eu pudesse sair do lugar, Mike junto com Calum e Ashton apareceram parecendo desesperados. Levantei em um pulo de cima de um banco já sabendo o que eles iriam dizer.

— Margot, — Mike tentou gritar por causa do som alto. — O Luke, ele... Os caras! Os caras o levaram!

Meus olhos se arregalaram e eu senti minhas pernas ficarem moles. Tentei desesperadamente procurar o lugar que Luke estava há alguns segundos atrás, mas quando encontrei, Luke não estava mais lá.



Notas Finais


As coisas vão ficar meio sérias no próximo capítulo, se preparem.

Desculpa mesmo se não atualizei mais rápido, amores. Eu tentei mas eu estava com um pequeno bloqueio, mas graças à Deus consegui ir escrevendo aos poucos à cada dia.

Não sei quando atualizo o próximo, esses dias vão ser bem corridos pq estou perto de me mudar de sp pra minha cidade que nasci, então vai ficar meio difícil entrar. Mas eu prometo que não demoro uma semana.


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