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História Permanent Vacation - Hair


Escrita por: ilysmtae

Notas do Autor


Hair - Little Mix

Capítulo 21 - Hair


Fanfic / Fanfiction Permanent Vacation - Hair

Sydney, Austrália. Fevereiro de 2017.

Pois ele era apenas um babaca e eu sabia disso

Me deixa doida sentada nesta cadeira

Como se eu não ligasse

Tenho que fazer ele parar de me encher o saco


MARGOT

A corrida estava uma loucura, e se quer que eu confesse algo: Eu adoro! As batidas dançantes da música Hair do Little Mix estrondava nos alto falantes. O pessoal ia à loucura cada vez que Luke fazia uma manobra perigosa, e eu tinha que admitir: Luke era mesmo bom nisso.

— Qual é o carro do Scott? — perguntei pro Mike, que mal conseguia estar parado no lugar.

— Aquele Porsche vermelho tentando arremessar o Luke pra fora da pista. — ele estreitou os olhos, bebendo um gole de vodka.

— Otário. — disse Ashton, balançando a cabeça negativamente.

Calum apenas assistia à corrida e parecia torcer por Luke, cada vez que ele ultrapassava os outros carros fazendo manobras os olhos dele brilhavam, mas ele tentava esconder fingindo torcer por Scott ou outro corredor.

— VAI LUKE, ARREBENTA NESSA PORRA! — Mike gritou quando uma Ferrari amarela tentou ultrapassar o carro de Luke, que em uma velocidade impressionante desviou do adversário empurrando com força a parte de trás do carro.

Tomei um gole de vodka mexendo a cabeça de acordo com as batidas da música, não desgrudando os olhos da corrida. Os carros passavam tão rápido que os meus cabelos esvoaçavam, as grades tremiam. Calum me encarava vez ou outra, como se estivesse decidindo se viria sentar perto de mim ou não.

— O Luke tem que ganhar essa pra aquele metido do Scott... — o carro do Luke passou rápido bem nessa hora, interrompendo Mike. Luke foi atingido por a Porsche vermelha do Scott, que fez a Ferrari preta do Luke girar em círculos. — Desgraçado!

Meus olhos arregalaram e eu segurei meu copo com força, todos que torciam por Luke ficaram tensos. Eu achava que o Scott conseguiria sair na frente, porém Luke foi mais rápido e conseguiu manter o controle do seu carro, empurrando o Porsche do Scott na direção das grades. O carro dele emitiu um grande TUM nas grades de ferro.

Mike e os garotos, menos Calum, se levantaram gritando "AEEEEEE CARALHO". Me levantei junto com eles, gritando incentivos pro meu loiro.

Espera, eu disse mesmo "meu loiro"? Qual é, Margot. Ele não é teu.

Ainda.

Argh!

Na última rodada da corrida, Scott tinha conseguido voltar à pista e tentava à todo custo ultrapassar Luke, porém os dois carros atrás dele disputavam passagem e acabavam empurrando o carro de Scott pro lado. Luke estava na liderança, o cara era foda e astuto, não deixando nenhuma brecha pros outros caras.

Mike estava quase tendo um treco balançando a grade com as mãos como se fosse um marginal.

— ISSO AÍ CARALHO, HEMMINGSFODÃO NA ÁREA SEUS PUTOS, DESISTAM!

Os que torciam por Scott ou pra outros corredores vaiaram Mike, que apenas mostrou o dedo do meio e continuou gritando. Sophie estava conversando com Calum, os dois pareciam estar cogitando quem iria vencer. Eu não sei porquê, mas de repente uma pequena parte minha sentiu ciúmes por ver os dois tão próximos.

Resolvi ignorá-los e continuei prestando atenção na corrida.

Scott ultrapassou os dois carros e fez uma curva atrás de Luke, que desviava facilmente do carro dele. A linha de chegada estava próxima, os garotos observavam tensos e ansiosos, meu coração quase saía pela boca. Luke acelerou mais ainda sua Ferrari e jogou o carro de Scott com tudo pra fora da pista, conseguindo após isso ultrapassar a linha de chegada.

Os gritos soaram e eu e Mike nos encaramos sem acreditar. Nos abraçamos feito dois maloqueiros, pulando e gritando. Eu ainda estava com um pé atrás sobre Luke, mas não importa, Scott não ganhou e Luke venceu!

— Eu sabia, caralho! CHUPA MEU PAU SEUS PERDEDORES! — Mike apontou pra suas calças e os garotos riram.

— Cara, isso foi estranho. — Calum franziu as sobrancelhas grossas, não sabendo se ria ou se ficava sério.

— Cale a boca, Hood. — Mike empurrou o ombro do moreno, e os dois começaram a se empurrar sem parar de rir.

Calum me pegou encarando ele e pareceu meio sem graça. Ele mordeu o lábio me olhando dos pés à cabeça e as memórias de hoje quando eu me vinguei do Hemmings passaram por minha mente. Ele iria se aproximando de mim, quando Luke saiu da Ferrari dele, um bolo de dinheiro caindo em cima dele.

Calum fechou a cara e se afastou, indo falar com uns amigos que eu não conhecia.

— Quem é o Hemmingsfodão? Quem é? — Luke se vangloriou, andando de um jeito largado.

Não consegui não me sentir bem quando ele chegou e só isso me incomodou, eu não queria estar sendo a trouxa da história. Os garotos pularam em cima de Luke o parabenizando. Luke prendeu seu olhar em mim e caminhou na minha direção, aquele sorriso cafageste no rosto.

— E aí, o que achou?

— Eu não quero aumentar mais o teu orgulho, mas... Você foi foda. — dei um soquinho de brincadeira no ombro dele.

— Detonei o Scott.

A menção do nome dele me deu estranhos arrepios e eu tentei disfarçar.

— E agora ele que vai pagar todas as bebidas pra festa.

— Yeah, baby. — Luke mordeu o lábio, olhando ao redor parecendo procurá-lo. — A festa na boate vai começar, então, vamos?

Ele estendeu a mão e sem pensar a segurei, sentindo uma pequena corrente elétrica passar por meu corpo. Eu ainda não o tinha perdoado cem por cento, eu planejava me vingar mais ainda. Afinal, Luke deu mais valor à uma aposta e nem se importou com o que eu iria achar, como se aquele nosso passeio por Sydney nem tivesse significado nada pra ele.

Encontrei Calum conversando com os garotos, de vez em quando nos fuzilando com o olhar e um pensamento me ocorreu. Eu já sabia o que fazer pra deixar essa festa interessante.

— Vamos. — segui Luke na direção do carro dele, fingindo ter aceitado todas as desculpinhas dele.

Luke abriu as portas da Ferrari e eu entrei no carro, mas não antes de ver Scott parado nos olhando com uma raiva intensa.



A boate estava lotada, um rock com guitarras pesadas e batidas contagiantes estava tocando. Luzes em roxo, azul e rosa néon iluminavam o lugar. Um enorme globo de luz girava no meio da boate. Ao fundo, tinha um palco com alguns instrumentos, ao lado o bar com um balcão enorme se estendendo. O barman fazia malabarismo com as bebidas, que pareciam ter sido pintadas de cores em néon pra brilhar no escuro.

— Caralho, que boate maneira. — eu disse, começando a ficar animada.

Luke sorriu com as mãos na minha cintura, nos encaminhando pro bar. Os garotos vinham logo atrás, mas pararam antes pra conversar com alguns amigos. Sophie estava meio desconfortável no meio de tantos garotos e eu fiz um sinal com a sobrancelha pra que ela viesse sentar do meu lado.

Ela ficava linda com o cabelo roxo e os olhos azuis escuros refletindo nas luzes néon. Acho que Sophie era uma sereia em outra vida.

— Ai, ainda bem que eu vou poder ficar aqui contigo, Margot. — Sophie desatou a falar, atraindo a atenção de Luke pra ela. — Não estou tão acostumada assim à ficar no meio de tantos garotos se empurrando e falando à todo momento "ei cara, arrebentei aquela noite na bebida" "e aí mano, quero pegar aquela mina" "e aí" "e aí" "E AÍ!"

Luke e eu nos entreolhamos e começamos a rir.

— Ei! Isso não é engraçado, bando de idiotas. — a baixinha bufou, pedindo uma tequila pro barman.

— Ela é engraçada. E kawaii. — Luke apontou pra Sophie, com um sorriso idiota no rosto.

Sophie revirou os olhos e nós dois rimos outra vez. Um monte de garotos vieram parabenizar Luke, e eu aproveitei pra conversar com Sophie, saber das novidades dela com o Mike. Fazia tanto tempo que não tínhamos tempo pra conversar só nós duas.

— Então baixinha, como vão as coisas com o Mike? — perguntei, pedindo outra tequila pro barman.

Sophie quase deixou os olhos saltarem das suas órbitas.

— Co-como assim?

— Não se finja de idiota, você sabe do que estou falando.

O barman entregou nossas bebidas, e Sophie tentou disfarçar bebendo um gole e fazendo cara feia logo depois.

— An... Ah, sei lá. A gente nunca mais ficou depois daquele dia na festa na casa do Luke. — ela fez uma cara de decepção, olhando fixamente pro seu copo de bebida.

— O quê?! Como assim vocês nem ficaram de novo?! — por sorte ninguém ao redor conseguiria ouvir por conta da música alta.

— Eu que tenho vergonha de chegar nele, amiga. — ela passou as mãos no rosto e eu quis abraçá-la. — Quer dizer, ele manda alguns sinais de que sente algo ou sei lá o quê, mas eu não consigo dar o próximo passo.

E como sempre, ela estava desabafando tudo, assim como eu também fazia. Eu amo nossa amizade, a gente podia ficar muito tempo sem se falar direito, mas a amizade continuava a mesma.

— Bom, não vou dizer pra você ser precipitada. — tomei um gole da tequila, adquirindo um semblante sério. — Se você sente que ainda não é a hora de agir, então recue. Mas, quando for, então aja. Se ainda não tiver coragem eu te arrasto até ele e vou forçar os dois a se beijarem.

Sophie riu, suas bochechas estavam um pouco coradas.

— Valeu, Margot. Você sempre me ajuda, mesmo sempre colocando comentários sarcásticos no final.

Nós rimos e eu segurei sua mão.

— Sabe que se precisar de ajuda ou qualquer coisa estou aqui, não sabe? — olhei bem no fundo dos seus olhos, mostrando que estava falando a verdade. Eu não queria ficar afastada dela de novo.

— Sei, e eu digo o mesmo.

— Acho bom, sereia. — Sophie se surpreendeu com o apelido. Ela estreitou os olhos de uma maneira adorável.

— Acho bom também, semideusa.

E rimos novamente, tomando mais um gole das nossas bebidas e esquecendo quase de tudo ao redor. Quase sempre quando tínhamos uma dessas nossas conversas, perdíamos a noção das horas.

— Eu até iria te perguntar sobre o Hemmings ou o Hood, mas já sei que você não quer falar agora sobre isso então, eu vou ao banheiro. — ela levantou ajeitando seu vestido que mais parecia ondas do mar quando uma luz néon passava por ele.

— Ok, sereia. — imitei um soldado.

— E você, semideusa, tente não aprontar demais.

— Isso vai ser difícil, sereia. — franzi a testa e ela sorriu, entrando no meio da multidão.

Olhei ao redor procurando os garotos e nenhum sinal deles. Resolvi continuar bebendo minha bebida na minha, aproveitando o som da Música Shout Out To My Ex do Little Mix. Mal eu sabia que essa música faria parte da minha trilha sonora alguns meses daqui pra frente.

— Oi Margot!

Olhei pra trás e dei de cara com Luke e Calum, os dois estavam se esbarrando um no outro tentando ficar perto de mim. Franzi a testa não entendendo porra nenhuma.

— O que vocês estão aprontando?

— Nada, — Luke empurrou Calum com força pro lado. — só queria saber se você--

Calum afastou Luke pra trás, o interrompendo.

— Quer dançar comigo!

Fiquei olhando pros dois com cara de retardada. Luke e Calum estavam mesmo disputando minha atenção? O quão cômica essa situação poderia ser? Toda essa disputa só ajudaria mais ainda nos meus planos de irritar Luke, então entrei no jogo.

— Hmm, digamos que eu não gosto muito da música que está tocando...

Calum e Luke já tinham corrido pra perto do DJ pra pedir pra tocar de música.

— COLOCA SUMMER DO CALVIN HARRIS! — Luke gritou e eu tentei não sorrir por saber que ele sabia dos meus estilos de música.

— NÃO! COLOCA ONE DANCE DO DRAKE! — Calum gritou.

Eu queria ficar do lado do Luke nessa, mas ele estava merecendo ser irritado.

— ONE DANCE DO DRAKE! — gritei de volta e Luke me fuzilou com o olhar.

Prendi o riso ao ver o DJ colocar One Dance. Fui na direção do Calum ignorando Luke. Começamos a dançar na pista de dança recebendo olhares. Calum me puxou pra perto dele, nossos corpos se movendo com a batida da música.

— Tô gostando das tuas provocações com o Hemmings. — o moreno sussurrou no meu ouvido, mordendo de leve o lóbulo da minha orelha enquanto continuamos dançando colados.

— Eu mais ainda.

Luke estava nos observando com raiva, eu estava adorando ver ele assim. Ele tinha que aprender que não se deve mexer com uma geminiana.

A batida da música junto com a tequila no meu organismo me fez ter coragem de beijar Calum ali mesmo. O moreno pareceu surpreso, mas retribuiu o beijo, que começou lento, cheio de sensualidade.

Quando dei por mim, estávamos se agarrando em uma parte escura da boate. A música acabou e eu me afastei do Calum, completando minha provocação. Dei um selinho nos seus lábios carnudos, sabendo que Luke estava vendo tudo sentado em uma mesa com Mike, Ashton e alguns amigos.

Caminhei até o bar recebendo olhares e cantadas de alguns caras. Ignorei todos e pedi pro barman uma vodka com bastante gelo.



Eu não sabia quantos copos de vodka eu tinha bebido, mas eu sentia tudo ao redor girar e ficar desfocado, como em câmera lenta. Me segurei no balcão do bar, tentando não cair aqui mesmo. Senti alguém se aproximar e não consegui ver seu rosto direito. A silhueta de um garoto com bíceps enormes sentando ao meu lado foi a única coisa que percebi.

Uma vontade de vomitar passou por mim e eu só queria encontrar o banheiro. Mas eu sabia que não seria fácil, dado o fato de que eu mal conseguia enxergar alguma coisa direto e não tropeçar nos próprios pés. Onde estava Luke e os garotos nessa hora?

— Hey, você tá bem? — uma voz grave e rouca soou do meu lado, lançando uma dor aguda na minha cabeça.

— Não. — minha voz era quase um sussurro.

— Quer que eu te leve pra casa? Pro banheiro, sei lá? — tentei ver quem era que falava comigo, mas o rosto do garoto continuava desfocado.

— Quero só uma água. — passei a mão no rosto, tentando me concentrar em ficar calma.

— Uma água, por favor! — o garoto gritou pro barman e mais uma vez senti a dor aguda na minha cabeça.

Abri os olhos de novo e minha vista estava melhorando aos poucos. O barman trouxe minha água e eu a bebi como se estivesse com sede à muitos dias. Consegui recobrar meus pensamentos e minha visão estava menos embaçada, mas ainda um pouco lenta.

Olhei pro garoto do meu lado e meu copo caiu da minha mão, quebrando em estilhaços de vidro no chão. Scott deu um leve salto, me olhando com cautela.

— Wow, calma aí. — ele tentou me tocar, mas eu me esquivei.

— Não gosto muito que me toquem quando estou bêbada. — eu disse devagar, tropeçando nas palavras.

Scott abriu um sorriso que eu não sabia ser sincero.

— Tudo bem, sem toques.

Respirei fundo, tentando ficar calma. Ele não iria fazer nada contra mim no meio de tantas pessoas. Fique calma Margot, e tente ser gentil pra evitar mais problemas.

— Está melhor? — ele perguntou, bebendo um gole da sua bebida.

Como se você se importasse, idiota.

— Acho que sim. Só quero encontrar os garotos.

— Ah, depois você encontra eles. Vamos conversar, não tivemos muito tempo pra isso hoje de manhã. — ele fingiu ser simpático, mas eu pude ver um brilho estranho em seus olhos pretos de águia.

Meus pensamentos estavam uma bagunça, eu estava com vontade de vomitar e me sentia tonta. Porém eu ainda não estava incapacitada de ser inteligente.

— É, vamos conversar. — forcei um sorriso, mas eu estava nervosa.

—  Então, qual tuas bandas favoritas? — seu olhar de águia pareceu penetrar os meus e ver minha alma.

— An... Green Day, Panic! At The Disco,  — eu sabia que estava falando os nomes errados por conta da bebida, mas eu não liguei. — Muse, Imagine Dragons...

— Ótimo gosto, gosto da maioria. — ele sorriu de canto, e por algum motivo que eu não sabia, sorri também.

O que esse garoto tinha pra fazer as garotas agirem desse jeito? Ele continuou, animado demais pro meu gosto. Parecia até simpático de verdade, mas eu ainda tinha minhas dúvidas.

— Você faz o tipo irritada ou calma?

— Irritada.

Same. Não tenho muita paciência pra algumas coisas. — ele revirou os olhos, batucando no balcão.

— Às vezes eu sinto vontade de socar todo mundo ao meu redor, não consigo controlar minha imprudência quando estou com raiva.

— Eu também! — ele disse, surpreso. — Eu tento me controlar, mas nem sempre é fácil.

— Bem assim. Se eu te dar um soco agora, como você reagiria?

Scott pareceu surpreso, mas continuou sorrindo.

— Acho melhor não fazer isso. Sou como um lobo recém-criado, sabe... Não tenho muito controle dos meus atos.

Aquelas palavras me deram um arrepio, mas ignorei, as náuseas voltando.

— Então não posso mesmo te dar um soco?

— Sem chance! — ele riu e eu sorri junto, não sabendo porque eu fiquei tão encantada com o sorriso dele.

— O que você tá fazendo com a Margot nesse estado?

Olhei pra trás sentindo minha cabeça latejar e dei de cara com Luke, encarando Scott com raiva.

— Calma aí, campeão. Só estávamos conversando.

Luke me puxou pelo braço sem delicadeza, me afastando de Scott. Eu queria xingar ele de tudo quanto é palavrão, mas eu me sentia grata por finalmente ter saído de perto desse garoto estranho.

— Bom, sinto muito dizer que já está na hora da conversa acabar.



Notas Finais


Mais um capítulo amores, não me aguentei, minha criatividade tá à mil kkkk. Comentem oq acharam e até o próximo capítulo 💗


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