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História Permanent Vacation - To Be Without You


Escrita por: ilysmtae

Notas do Autor


Ryan Adams - To Be Without You

Capítulo 36 - To Be Without You


Fanfic / Fanfiction Permanent Vacation - To Be Without You

Sydney, Austrália. Maio de 2017.

É tão difícil ficar sem você

Todos os dias eu encontro um outro pequeno fio de prata

Esperando por mim quando eu acordar em algum lugar sobre o travesseiro

E então eu vejo o espaço vazio ao meu lado e lembro

Eu me sinto vazio, sinto-me cansado, me sinto desgastado

Nada realmente importa mais


LUKE

Observei as inúmeras mudanças de expressão no rosto da Margot passar em um segundo, de surpresa pra sorridente, de sorridente pra feliz, de feliz pra animada e de animada pra triste. Não entendi essa reação dela de imediato, porque uma boa parte de bebidas estão em minhas veias me proibindo de pensar de forma coerente.

Apesar de tudo, eu estou feliz. Tão feliz que essa felicidade mal cabe no meu peito, eu quero sair gritando e xingando todos que duvidaram que eu poderia conseguir alguma coisa na vida. Sério, essa é a melhor notícia que eu já recebi na minha vida! Quem diria que o One Direction assistiu nossos covers no YouTube e agora querem nos conhecer em Londres.

Puta que pariu, eu estou tentando colocar outras coisas na minha cabeça ou um motivo que contrarie os pensamentos bons que estou tendo agora só pra tentar manter os pés no chão... Mas é emoção e felicidade demais por agora, não consigo tentar acalmar minhas expectativas.

Tudo aconteceu rápido demais: Estávamos todos caídos de bêbados no chão minutos atrás, até que meu celular tocou avisando que tinha notificação. Eu acordei com o barulho, e fui ver o que era. Quando eu vi a notificação do meu Twitter não quis acreditar que era verdade, só poderia ser fake. Como caralhos Niall Horan resolveu mandar uma mensagem no privado do meu Twitter?

A mensagem dizia: "E aí cara, vi alguns vídeos do teu canal com teus amigos e gostei pra caramba! Vocês são incríveis e talentosos. Eu e o pessoal da One Direction queremos conhecê-los, então... Se quiserem nos encontrar, estaremos semana que vem em Londres, no Hotel Trafalgar Square, onde fica o Vista Bar. Esperamos vocês aqui!

Niall."

Chequei várias vezes se o perfil dele era o oficial e se tinha a confirmação do Twitter, e realmente tinha. Eu pirei, caralho. Pirei e acordei todo mundo berrando que a gente conseguiu. A única que não acordou foi a Margot, que estava dormindo em um canto super bêbada.

— ... E foi isso que aconteceu. — terminei de explicar tudo pra Margot enquanto eu a levava pra onde estava o carro de Ashton. Eu não estou tão bêbado porque já estou acostumado com essa vida de beber, ao menos isso. — Irado, não?

Margot me encarou parecendo não saber o que dizer. Ela abriu um sorriso enorme e me abraçou, o cheiro forte de bebidas e Narguilé emanando dela. Até isso era bom desde que viesse da Margot. Bem gay, eu sei. Eu estou menos rebelde esses meses e eu não quero pensar nos verdadeiros motivos que me fizeram mudar tanto.

— Caralho, Luke! Que incrível, vocês merecem! — ela disse com a voz meio embargada e rouca, acabando o abraço e me olhando com um sorriso enorme. Tão linda e bagunçada.

Abri um sorriso também, a felicidade dela aumentando mais a minha. Eu estava louco pra compartilhar isso com ela, meu maior sonho assim como o dos garotos finalmente está se realizando. Porra, eu estou explodindo de felicidade!

— Eu quero gritar de felicidade, xingar, chutar algo, sei lá. Tô muito feliz, Margot. Os garotos estão loucos dentro do carro.

— Então grite! Xingue e chute algo! — ela apontou pra uma lixeira perto da parede da balada. — Vamos lá, não tem ninguém olhando. E se tiver, foda-se.

Olhei pra lixeira cogitando se eu devia mesmo fazer isso. Ah, que se dane. Nunca fui de pensar muito antes de fazer mesmo. Abri um sorriso malicioso e chutei a lixeira, fazendo ela voar pra longe e sujar a calçada da balada inteira de lixo.

— Eu consegui! Vão tomar no cu quem duvidou que eu e os garotos não conseguiríamos! — chutei outra lixeira, sorrindo feito idiota e recebendo os gritos de incentivos da Margot. — Eu consegui! Eu vou pra Londres, caralho! Eu vou pra Londres encontrar o One Direction!

Fechei os olhos me sentindo bem melhor por ter extravasado tudo que eu estava sentindo. Eu estou me sentindo realizado, como se nada pudesse me atingir agora. Abro os olhos e me deparo com o segurança da balada bravo na portaria. Margot correu pra perto de mim e eu não perdi tempo, puxei ela pela mão e juntos corremos feito malucos pelas ruas vazias e apartamentos brilhantes logo de manhã.

O segurança deve ter me xingado, mas eu não ouvi porra nenhuma e nem queria.

— Corre, Hemmings! — Margot gargalhou, ainda alterada por causa das bebidas.

— Não solta minha mão! — gritei não  conseguindo prender a risada e me preparei pro que eu faria agora.

Um muro um pouco alto perto da praia e dos shoppings estava à 10 passos de onde estávamos. Eu sempre quis fazer isso com uma garota, essa era minha chance.

— Sobe nas minhas costas.

— O quê? Porquê? — Margot perguntou confusa e ofegante.

— Sobe.

E ela subiu sem reclamar, facilitando minhas aventuras de quando eu fazia Parkour. Margot segurou firme com as mãos ao redor do meu pescoço e eu corri até o muro, pegando impulso. Eu sabia que eu tinha uma grande chance de cair por causa do peso da Margot e a gente se machucar, só que eu não consigo não quebrar as regras de vez em quando.

Dei um pulo alto o suficiente ignorando o peso da Margot, e consegui saltar por cima do muro. Margot xingou algo que não consegui entender, eu estou concentrado em não deixar minhas pernas falharem e eu cair do muro com ela. Daqui dava pra ver onde os garotos estacionaram o carro e metade da praia Manly Beach.

— O que porra você pensa que estava fazendo? — Margot me deu um soco nas costas. — Caralho, Hemmings isso foi... Foda, porra!

Comecei a rir achando adorável como ela ficava toda brava, fingindo que não tinha gostado. Todos esses meses me fizeram perceber que apesar de perigoso, Margot adorava uma aventura.

— Se segura, eu vou pular.

Margot segurou firme em mim e eu pulei do muro, aterrissando no chão perfeitamente. Meus joelhos fraquejaram um pouco, mas me mantive de pé. Porque eu sou Luke Hemmings, claro. Margot desceu das minhas costas quase se desequilibrando. Prendi a risada.

— Você é louco, Hemmings. — ela balançou a cabeça de forma negativa, tentando esconder um sorriso.

— Mas você gosta.

Me aproximei na intenção de beijar ela, que rapidamente me afastou de leve.

— Eu não vou beijar você, preciso escovar os dentes quando chegar em casa.

— Então acho melhor a gente ir logo pro carro, não duvido que os garotos subornem Ashton pra nos deixar aqui.

Margot concordou e seguimos em frente, olhando a vista linda da praia ao longe. Eu estou sentindo que estou esquecendo de perguntar alguma coisa pra Margot e não consigo me lembrar o que é. Até que a cena em que a Margot pareceu ficar triste quando eu disse a notícia de Londres me passou pela cabeça.

— Porquê você ficou com aquela cara de triste quando eu te disse que ia pra Londres?

Perguntei assim, na lata. Eu não ligo muito pras consequências do que eu digo, claro, à não ser que envolva a Margot ou meus pais. Ela pareceu ficar desconfortável, seu olhar foi na direção da praia e parecia meio distante.

— Eu sei que é o teu sonho, mas... — seus olhos encontraram os meus de novo. — Se você for pra Londres a gente vai ficar longe um do outro.

Encarei ela com mais intensidade tentando entender aonde ela queria chegar. Margot abriu um sorrisinho triste, e consequentemente eu senti uma parte de mim explodir de felicidade ao saber que a Margot iria sentir minha falta. Faz um tempo que eu venho ignorando essas sensações que eu sinto quando tô com ela, eu não quero quebrar a cara de novo. A Margot é especial, diferente das outras porque ela demonstra que se importa comigo e não com meu dinheiro ou meus outros bens materiais. Eu não consigo lidar com todos esses sentimentos diferentes e intensos, eu quero aprender a lidar mas o medo é maior...

— Hey, e quem disse que você não pode vir com a gente?

Margot suspirou. Eu não gosto de ver ela triste, mas caralho, ela está triste porque vai ficar longe de mim. Dá vontade de abraçar a Margot como se fosse uma neném indefesa, sério.

Espera, eu disse "Neném Indefesa"? Estou me superando nas gayzices.

— Eu não posso ir com vocês pra Londres, Luke. Eu tenho que ir pra faculdade lembra? É importante. — ela afastou uma mecha do cabelo que o vento trouxe pro rosto dela.

— E eu também não sou importante?

— Você está sendo egoísta. — ela fechou a cara, mudando de humor de repente.

Talvez a bebida esteja mexendo com nossas emoções, porque eu simplesmente fico irritado do nada.

— O que é faltar 1 semana na faculdade? Eu e os garotos também vamos faltar.

— Vocês estão seguindo o sonho de vocês, eu também tenho que seguir o meu. Não posso faltar na faculdade. Eu estou me saindo bem, Luke. O professor até está pensando em me indicar um emprego pra trabalhar com a Vogue e--

— Então eu não sou importante. Saquei.  — Observei os prédios ao redor, sentindo uma raiva desconhecida.

— Você ouviu o que eu disse? Luke, eu não posso simplesmente faltar na faculdade só pra ir pra Londres com vocês e deixar meus sonhos pra trás também.

— Ok, já vi que ir pra Londres comigo não é grande coisa. Deve ser porque tem algum garoto por aqui que não te deixa ir comigo.

Margot ficou me encarando com descrença, nem sua maquiagem borrada tirava a beleza dela. Porquê caralhos eu estou reparando coisas assim?

— Não tem ninguém, Luke. Não finja que você não entendeu o que eu quis dizer.

E eu entendi. Eu só não queria ficar longe dela por 1 semana.

— Então eu não sou importante. — comecei a andar na frente dela, deixando ela pra trás.

Margot puxou meu braço com força me obrigando a parar.

— Você é importante, Luke! Eu só não  posso simplesmente deixar minha faculdade assim. Não tem nada a ver com você.

As palavras "você é importante" não paravam de ecoar na minha cabeça. Ao mesmo tempo eu queria brigar, ficar com raiva e fazer as chantagens que for pra ela decidir ir comigo pra Londres.

— Será que não tem nada a ver comigo?

— Não! Se eu pudesse iria sem dúvidas, Luke. Porquê é tão importante eu ir pra Londres com você?

Eu não consigo mais segurar tanto sentimento escondido, então simplesmente reuni coragem junto com raiva e seja lá que sentimento era esse e disse o que eu provavelmente iria me arrepender de ter falado depois:

— Talvez seja porque a viagem ficaria melhor se você estivesse comigo! Talvez seja porque estar com você me faz bem ao mesmo tempo que me deixa totalmente bipolar! — joguei os braços no ar enquanto falava. — Talvez seja porque eu quero que você sinta orgulho de nos ver mostrando nossas músicas pros caras do One Direction! Ou talvez seja porque eu estou gostando tanto de você que fico aqui me humilhando pra você ir pra Londres comigo, fico aqui me fodendo todo dia porque eu sei que esse sentimento vai ferrar comigo! Quer mais?!

Soltei o ar que eu estava prendendo e tentei respirar melhor. Ao ver a Margot me olhando de olhos arregalados me fez querer nunca ter falado tudo isso. Mas a reação dela foi totalmente diferente e surpreendente: Margot me puxou pela camiseta e me beijou como se nunca tivéssemos beijado na vida.

Correspondi ao beijo segurando ela com força pela cintura, descontando toda raiva e sentimentos escondidos que eu sempre tento não mostrar. Esse beijo era diferente, mais intenso como se quisesse me mostrar alguma coisa. Todo o meu corpo parecia estar explodindo de felicidade, eu não queria acabar com esse momento. Isso é tão novo pra mim.

Nossas línguas se movimentavam sincronizadas como em uma dança, não havia nenhuma delicadeza nesse beijo, mas isso não queria dizer que não tivesse importância. Margot separou nossos lábios ofegante. Ela encostou o nariz dela no meu e ficamos apenas de olhos fechados ouvindo a respiração ofegante do outro, ambos tentando normalizá-la.

Passei o dedo indicador em seu rosto sentindo a pele macia dela, descendo devagar até sua boca carnuda. Margot começou a distribuir beijos na minha mão e a tirou do caminho, me dando um selinho demorado. Nos abraçamos por minutos incontáveis, eu estava me sentindo seguro naquele abraço como se nada pudesse atrapalhar esse momento. Eu não sei o que estou sentindo, eu não sei se isso vai ser permanente.

No entanto, eu acho que não seria tão ruim tentar reconhecer meus sentimentos pela Margot. E correr atrás deles.

— Eu sempre gostei de você, Luke. Só não tinha percebido o quanto. — ela sussurrou, me olhando nos olhos.

— Estamos fodidos, não estamos? — sorrimos juntos.

— Yeah.

— E você vai pra Londres comigo?

Ela se afastou, fechando a cara.

—  A gente já falou sobre isso.

A raiva voltou de novo, me fazendo se afastar da Margot de forma brusca. Eu não disse nada, não xinguei, não briguei. Apenas comecei a caminhar rápido sem esperar que a Margot me seguisse.


Subi as escadas da minha casa sem esperar que a Margot viesse também. Eu só quero a porra do meu quarto e minha cama, estou cansado pra caralho. Cansado, irritado e ao mesmo tempo nem acreditando que eu e a Margot finalmente demonstramos alguma coisa.

Eu não consigo ficar ok com a decisão dela de não poder ir pra Londres comigo. Eu sei que não é culpa dela, eu só queria que essa viagem ficasse foda com ela comigo. Passei a mão no cabelo tirando um cacho do rosto. 

O corredor estava todo escuro então acendi a luz, tomando um susto ao ver meu pai parado de braços cruzados no corredor.

Ele sempre está de bom humor mas agora parece irritado e frio. Não gosto dessa expressão dele que me faz lembrar tantas coisas que eu preferia não ter vivenciado. O que eu tinha feito dessa vez?

— Pai? Aconteceu alguma coisa? — franzi a testa tentando parecer despreocupado.

Ele estreitou os olhos como se estivesse me avaliando. Porra, ele sabia. Eu estou ferrado, meu pai sabe da banda e que eu voltei a cantar e tocar.

— Acho que não precisamos fingir que não sabemos de nada, não é Luke?

Engoli em seco sentindo meu corpo todo gelar. Eu quase nunca sinto vontade de chorar, mas agora eu senti. Senti porque eu sabia que ele iria me obrigar a parar de cantar e tocar e acabar com a banda.

— Não sei do que o senhor está falando.

— Ah, você sabe. Nossa conversa de 4 anos atrás ainda não serviu pra você?

Eu lembro daquele dia como se fosse ontem. Meu pai me fez esconder todos os meus instrumentos e parar de tocar, parar com a banda que eu estava formando com os garotos. Eu sei que ele tem motivos pra não gostar de bandas, eu entendo que isso o faz lembrar de coisas ruins, mas é o que me faz bem. Ele não pode estragar tudo de novo.

— Não, não serviu. — respondi com coragem, eu não podia deixar ele estragar tudo de novo. — Eu sei que o senhor sabe sobre a banda.

— E mesmo sabendo como isso afeta a família, você ainda quer continuar de novo? Cadê a consideração que você tem por essa família? — ele se aproximou de mim, ficando cara à cara comigo.

Eu não vou me intimidar. Não dessa vez.

— Eu tenho muita consideração, não me venha com essa de que eu estou fazendo algo errado.

Ele arqueou as sobrancelhas com o meu tom de voz.

— Você está bêbado.

— Posso até estar, mas não estou incapaz. Eu não vou acabar com a banda, se é o que o senhor quer. Não mais.

Meu pai chegou mais perto e eu tive que fazer uma força enorme pra não se afastar de medo.

— Olha como fala comigo, Luke. Eu não gosto de brigar com você mas dessa vez você passou dos limites.

— Quem está passando dos limites é o senhor que acha que pode destruir meus sonhos de novo. — empinei o nariz demonstrando que eu não tinha medo dessa vez.

— Eu posso e eu devo! Isso não é um sonho, é uma pesadelo. Olha o que aconteceu com o Jack por causa de bandas.

Respirei fundo tentando não me atingir com o assunto do meu irmão mais velho.

— Ele estava fazendo o que amava. Não é culpa de bandas, de ninguém.

Meu pai ficou me encarando por alguns segundos, me avaliando de novo.

— Não concordo com você. Eu não quero você envergonhando a família de novo. Tantas profissões pra você seguir e você escolhe isso? E nem é uma profissão!

Eu já podia me sentir ficando com raiva e isso não seria bom, porque eu sempre ajo por impulso.

— Claro que é! É o meu sonho e não vai ser o senhor que vai atrapalhar!

— Oh, eu vou sim! Pelo seu bem — ele apontou o dedo pra mim —  eu não vou deixar você continuar com isso de novo!

— Cantar e tocar me faz bem! Eu não sou mais de menor pra ter o senhor decidindo tudo pra mim.

— Você está morando no meu mesmo teto, Luke. — seu olhar era severo do tipo que faz você querer chorar.

Olhei pro teto, as narinas infladas de raiva e descrença. Eu nunca pensei que poderia dizer isso, mas eu disse:

— Então eu saio dessa casa.

Meu pai ficou me olhando sem querer acreditar no que eu tinha acabado de dizer, me fazendo me arrepender de ter sido tão explosivo. Mas qual é, ele estava querendo destruir meus sonhos de novo! Eu não vou deixar de ser feliz por causa dele, não mais.

— Não ouse fazer isso.

— Você não vai me impedir. — dei as costas à ele indo pro meu quarto arrumar minhas coisas.

Meu pai puxou meu braço com força, seu tom de voz ficando intimidador.

— Um passo pra fora dessa casa e eu corto sua mesada, seu cartão de crédito e sua guitarra idiota. Você nunca mais vai ver seus amigos porque eu vou me encarregar de te colocar em uma faculdade no Canadá, longe daqui. E da Margot.

Fiquei sem reação, principalmente por ele ter falado da Margot. Eu estava sem saída, fodido. Não duvido de nada que o meu pai seria capaz de fazer isso, ele não tolera desobediências que ele considera sérias.

— Você não pode fazer isso. Pai, porque ser tão ruim assim? Eu sempre me esforço pra ser melhor! — tentei segurar o choro, eu não quero ser fraco de novo.

— Eu posso e eu devo. Um passo pra fora dessa casa, e você já sabe.

Ele me lançou um último olhar de aviso e desceu as escadas, me deixando sem saída e mais uma vez destruído emocionalmente. Margot subiu as escadas nessa mesma hora, parecia assustada e preocupada.

Eu não queria saber se eu ela brigamos, eu não queria saber se ela estava com raiva de mim. Andei na direção dela, que entendeu o que eu queria e me abraçou forte, aliviando meu desesperos. Não consegui segurar as lágrimas e mais uma vez fui fraco. Comecei a soluçar, deixando as lágrimas molharem a blusa da Margot.

— Desculpa, eu não queria--

— Ei meu amor, não tem problema chorar. Pode chorar, deixa toda essa angústia e tudo que você guarda sair. — ela acariciou minha bochecha com os dedos polegares, o que me fez chorar mais ainda.

Eu estou me sentindo um merda por estar chorando na frente da Margot, por ser tão vulnerável quando se trata da minha banda. Não posso deixar meu pai estragar tudo de novo, preciso pensar em um jeito de conseguir resolver tudo.

Margot me abraçou de novo interrompendo meus pensamentos, e eu realmente quis que esse abraço não acabasse nunca. Eu quis que ela ficasse pra sempre.


Notas Finais


Não sei vocês, mas me deu uma dorzinha escrevendo essa parte do Luke :( gente, imaginar meu bolinho chorando me parte o coração :(

Eu sei que vocês provavelmente queriam que tudo ficasse bem, mas isso era necessário pra fanfic. É necessário pra que Margot e Luke finalmente comecem a revelar o que acham que sentem um pelo outro, e que eles finalmente comecem a se permitir sentir o que sentem um pelo outro, entendem? Então relaxem, que essas coisas complicadas vão ajudar nosso casalzão da porra a ficarem super fofinhos juntos 💕

Eu escrevi esse capítulo hoje e consegui terminar hoje, digamos que eu precisava escrever, estou tão deprimida esses dias mesmo tentando ser positiva, guardando tanta coisa. Só de ver o comentário de vocês no capítulo anterior eu chorei, sempre choro ao saber que tenho vcs ❤ não canso de dizer que amo vcs e um dia espero conhecer todas vocês pra gente ser "mais que amigas, friends" kkkkkk.

Mudando de assunto, geeeeeeente nossos garotos FINALMENTE estão aqui no BR caralho!!! Eu chorei vendo os vídeos das fãs encontrando eles (pena que eles não puderam parar pra conversar e tirar fotos com elas). Eu fico triste por não poder ir pro show deles e por não poder ter ido hoje ver eles, já que eu saí de SP faz 8 meses e agora complica. Nordeste é mt longe do sudeste kkkkk :(

Eu poderia vir de avião? Podia. Mas posso faltar na escola e perder os testes? Não. Eu tenho o dinheiro dos ingressos? Não. Kkkkk choremos manaaas :( Se alguém for pro show deles ou viu eles hoje, se pronuncie e conta como foi!

Maaaano Mike sendo tão fofo sorrindo e agitando as mãos quando os fãs estavam cantando Good Girls, eu chorei! E o sorriso do Luke aaaaaa. Amo esses garotos.

Enfim kkkkkk me empolguei. Comentem o que acharam e até o próximo capítulo!


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