Hinata, como de costume, acordou cedo, antes mesmo do sol nascer. Decidiu que estava na hora de treinar. Treinos que foram negligenciados devido a sua adaptação ao novo posto. Passou uma semana dentro do escritório, arrumando, lendo e assinando papéis de extrema importância ao clã. Como consequência, acabava por dormir tarde e quando acordava estava indisposta para se exercitar, não tinha ânimo para exercícios.
Entretanto para seu azar, ao perceber essa situação, Hiashi decidira por intervir, afirmando ser uma necessidade que a líder estivesse em forma e com elevados níveis de combate, que a sua mente tem de estar em sincronia com seu corpo.
Lutar era a única coisa que Hinata andava evitando nos últimos tempos.
Treino. Essa palavra lhe remetia a um passado que por vez decidira enterrar nos lugares mais obscuros de sua mente. Mesmo que seu coração traidor ainda insistisse em bater para reviver esses sentimentos que cultivou por muitos anos, a jovem morena usou todo o tempo livre e a noite para finalmente excomungar tantas sensações que podiam ser doces, como também amargas.
As lágrimas que derramou a noite inteira – o que resultou em poucas horas de sono – resumiu o caos que se passava em seu interior. E o resultado disso, a garota acordara apática a tudo, a sua vida agora não tinha mais cor ou gosto. Vivia mecanicamente, como um robô.
Sem muitas palavras, a líder Hyuuga seguiu para fora da mansão principal vestida em seu traje de treino, que mudara de uma calça curta e moletom lilás, para uma camisa e calça pretas, suas sandálias ninja altamente feminina. O cabelo longo estava solto, havia colocado sua bolsa ninja na cintura e tinha ataduras brancas enroladas nas mãos até os antebraços, na necessidade proteger seus membros que tanto utilizara na semana passada.
Ao colocar um pé para fora da mansão, deu de cara com quatro guardas Hyuuga, que a olhavam com respeito e pareciam esperar ordens. Hinata suspirou tristemente ao notar que eles a seguiriam onde quer que fosse, como cachorrinhos. Ela não queria treinar dentro do clã como normalmente fazia, iria para o campo de treinamento e se isolar por lá, mas para isso teria de leva-los, o que acarretaria o final do seu sossego. Eram ordens de seu pai...
Com frieza, mas sem nunca denotar falta de educação ou respeito, ela pediu para que a seguissem até o campo de treinamento e prontamente foram para aquele campo verdejante e marcado pelas simulações ali presenciadas por muitas décadas de uso. A grama estava alta e a primavera fez com que flores brotassem em muitos lugares daquele extenso campo.
- Iremos ajuda-la, Hinata-sama. – Disse um dos guardas ao chegarem no campo arborizado, que ainda estava vazio por ser demasiadamente cedo.
Hinata elevou uma de suas delicadas sobrancelhas curiosa, mas aceitou a oferta intrigante. Não seria a mesma coisa que lutar contra Kiba e Shino. Seria uma luta mais parada, defensória, do que frenética. Teria de analisar cada golpe e executá-las com muita maestria. Era como treinar novamente com o Neji...
Se posicionando na típica posição de luta do clã, Hinata aceitou a ajuda de seus guardas e por uma hora lutaram sem descanso. Os golpes ecoavam pelo lugar, altos o suficiente para fazer com que qualquer curioso queira checar o que estava acontecendo. Koichi, o guarda que oferecera a ajuda, ficou impressionado com o estilo de luta da sua líder. Ele ouvira rumores e comentários maldosos, de que a garota nunca aprendera a lutar, mas o que presenciava por hoje dava para perceber que estivera completamente errado ao pensar o oposto. Hinata o fizera engolir todas as suas suspeitas e quando menos esperou já estava levando uma surra da garota que nem ao menos tinha ativado seu Kekkei Genkai.
Depois de uma longa pausa da jovem, os guardas – que eram da Bouke – estavam ofegantes e já se sentiam exaustos por ter utilizado por muito tempo o Byakugan. Eles sentiam-se completamente inferiores à bela kunoichi que apenas estava levemente suada e ofegante, tinha prática o suficiente para continuar com sua linhagem ativa por muito tempo. Percebendo a situação dramática da sua guarda, Hinata decidiu dar seu treinamento por encerrado e voltou a ficar ereta desativando a sua linhagem.
- Vamos parar por hoje, sim? – Disse calma, com um sorriso educado, mas não era aquele sorriso doce que costumava a abrir no passado, um sorriso que carregava segredos.
Ignorantes da mudança de comportamento da jovem, Koichi e os outros três ninjas, se ergueram novamente e limpando o suor que escorriam pelos rostos sujos e cortados, eles agradeciam a demonstração piedosa da líder com muito vigor.
- Acho que não fomos um bom desafio, nos perdoe Hinata-sama. Prometo que nos esforçaremos mais para alcançarmos seu nível. – Disse Koichi ao beber um pouco da água que trouxe em seu cantil, tirando uma mecha de seu cabelo desgrenhado e castanho dos olhos.
Hinata não pode deixar de se impressionar com o que escutou, seu pai havia dito que sua guarda era montada pelos ninjas mais talentosos da Bouke, que quase chegavam a ter o nível do Neji, que por sinal era milhões de vezes, superior a ela.
Então o comentário vindo daqueles rapazes era um grande elogio a sua forma, mesmo que ainda não estivesse com o mesmo vigor e técnica do passado, havia perdido um pouco de sua prática e até que foi revigorante descarregar todos os seus sentimentos em uma luta técnica.
- Obrigada, mas vocês deram muito trabalho para que quebrasse o bloqueio. – Falou levemente constrangida.
Hinata deixou um pouco de lado a sua apatia e corou devido ao comentário elogioso do homem. Afinal, mesmo que ela decidira por esquecer suas emoções passadas, ainda era tímida e sabia que isso jamais mudaria.
Koichi sorriu educadamente - um sorriso estranho em seu rosto sério, mas logo voltou a tratar de ficar sério. Principalmente ao sentir um chakra estranho se aproximando do grupo e rapidamente entrou no seu modo ofensivo, ativando o Byakugan. Com muita competência, os outros três guardas se posicionaram para mais perto da líder, que ficou confusa com a agitação repentina. Levou apenas um segundo para ela entender a estranha movimentação e quando notou, já havia sido tarde demais. Ao olhar para frente, sentiu seu sangue gelar, o corpo antes relaxado se tornar tenso e suas pernas quase vacilarem. A atmosfera agora era pesada e bem mais densa.
Ela não esperava vê-lo ali.
- Hinata! – Naruto gritou escandalosamente ao ver que a morena estava no campo verdejante.
O rapaz, geralmente sorridente, abriu um sorriso tão grande e brilhante, que fez o coração da garota, em anos, bater acelerado, frenético em seu peito. Seria sempre assim ao vê-lo, principalmente quando ele corria em sua direção. Aquela mesma sensação de estar tendo um ataque cardíaco e uma imobilidade que chegava a serem irritantes, os frequentes desmaios que foram diminuindo de frequência. Ela não estava preparada para ver aquele rosto e ser assaltada por tantas emoções antes negligenciadas. Estava tão confinada em sua tristeza e amargura que se esquecera por completo em como deveria reagir perante ao louro. E ela deveria pensar rápido, pois o garoto já corria em sua direção com a típica animação que retirava o seu fôlego.
- Hinata! – Disse mais uma vez o lourinho, que sem perceber acabara por gritar novamente, mesmo estando a uma distância razoável da morena.
- Não se aproxime! – Koichi alertou o rapaz, que aturdido com a repentina hostilidade, ficou sem reação e parou na hora de correr, parando a curtos metros de distância do grupo.
Hinata respirou aliviada, ao ver que inconscientemente Koichi a estava ajudando. Ela tinha de admitir que se tornara em uma completa covarde, entretanto, não conseguia pensar direito, não com ele ali por perto. Toda sua convicção passada sumira como o dispersar de um nevoeiro devido aos intensos raios solares. Analogia perfeita para o momento. Hinata estava presa no nevoeiro, que tinha uma atmosfera densa e de difícil visualização. Naruto eram os raios solares que afugentavam todo aquele pesar que guardou por três anos, o calor que seu corpo tanto ansiava.
Sem conseguir entender esse repentino descaso e silêncio inquietante, Naruto olhou para a morena e a interrogou com o olhar. Ele percebeu que os outros Hyuuga estavam com caras nada agradáveis e pareciam proteger a sua amiga com muito afinco. Aquilo o confundiu ainda mais, afinal, não havia motivos para protegê-la dele. Ou havia?
- O que está acontecendo, Hinata? – Ele questionou a olhando diretamente.
Agora sua alegria por revê-la por acaso, foi substituída por uma confusão, que chegava a doer seu coração. Ele não gostava de ser tratado dessa maneira pelos seus amigos, principalmente pela Hinata...
Naruto compareceu cedo ao campo de treinamento, pois queria treinar junto com o amanhecer. Ficou surpreso ao chegar no campo e topar com Hinata, justamente a pessoa com quem ele não falava havia um bom tempo. Não tinha percebido antes, mas sentiu falta dela.
A jovem líder fora pega desprevenida ao escutar seu nome ser pronunciado pelo rapaz. Seu corpo pareceu ter vida diante aquela voz séria e grossa do Uzumaki, um estremecimento abalou a petrificação que sua mente impôs ao seu corpo. Hinata não conseguia entender em como os sentimentos que sentia pelo rapaz se tornaram ainda mais intensos e fortes do que antes. Uma admiração que se tornou amor na adolescência e agora, já adulta, parecia algo mais beirando a insanidade, uma necessidade enlouquecedora. Ela precisava dele e quando cedesse isso seria o seu fim...
Antes que Hinata abrisse a boca e para responder qualquer besteira que saísse de sua cabeça enevoada. Koichi resolveu se pronunciar, estava ofendido em como o garoto raposa se referia a sua líder, com tanta... Intimidade! Aquilo deveria ser proibido.
- Tenha mais respeito pela líder do clã, garoto! – Rosnou indignado, sendo prontamente apoiado pelos outros três guardas que grunhiram em uníssono.
Naruto se sentiu ofendido pela maneira como foi tratado. Estufou o peito para retrucar algo com orgulho e irritação, mas foi interrompido pela voz doce e calma de Hinata.
- Já chega Koichi. – Falou firme, fazendo o Hyuuga a olhar temeroso por sua ação anterior. – Não precisa disso. – Virou-se para Naruto e o encarou com sua confiança recém-restaurada. Coisa que demorou a acontecer e pôde ter a certeza de que queimara boa parte de seus neurônios para isso. – Me perdoe por isso Naruto-san, prometo que não foi a intensão deles ofendê-lo.
Disse com muito custo, sem se permitir a gaguejar ou fraquejar um segundo se quer. Ela tinha de ser forte, tinha de suportar a pressão que aqueles olhos azuis, alegres e perfeitos lhe colocavam. Eles queimavam sua pele e alma.
- Tudo bem... – O louro respondeu mecanicamente, não conseguindo entender o motivo dela não ter usado o sufixo “kun”, já característico e tão habitual da garota. Ele gostava de ser tratado dessa maneira por ela.
Ele continuou a olha-la, tentando a todo custo procurar entender o que havia de diferente nela. Na verdade tinha a necessidade de ver o que havia de errado, era como se aquela mulher a sua frente não fosse a sua Hinata, a garota que com uma extrema coragem chegou a lhe dar um merecido tapa e reerguer a confiança abalada do louro, e tudo isso em meio a uma guerra.
A Hyuuga tentou a todo custo não baixar seu olhar, entretanto teve de fazê-lo ao perceber a maneira intensa em que ele a olhava. Ela temia que descobrisse todos os seus segredos em apenas encarar seus olhos perolados. Eles a entregariam ao louro que ficaria extremamente irritado e chocado ao perceber o quanto estava sendo fraca. Então de uma vez, decidiu tomar uma decisão, a escolha mais covarde: a fuga.
- Desculpe não poder ficar por muito tempo, vamos, Koichi? – Hinata disse em apenas um folego, novamente evitando a todo custo em olhá-lo.
Naruto sentiu uma pontada incômoda em seu peito ao perceber a maneira fria e impessoal que Hinata o tratava. Era como se não se conhecessem, como se tudo que eles haviam passado nunca houvesse existido. De repente, explodiu uma raiva em seu peito, que o fez se pronunciar de maneira irritada antes que ela virasse de costas.
- Parabéns pela posse, Hinata-sama... – Hinata teve de engolir em seco, ao escutar a maneira como ele pronunciou o “sama”, como se fosse algo repugnante. Voltou sua atenção para ele, tremendo com a repentina raiva que ele demonstrava. – Quando pretendia falar isso aos amigos?
Ele questionou acusadoramente, sem conseguir controlar sua raiva por estar sendo tratado dessa maneira, justamente pela pessoa que mais o entendia. Naruto nunca percebera antes, mas Hinata conseguia entende-lo melhor do que o próprio. Ela conseguia lê-lo, decifrá-lo de uma maneira tão pura, simples e consistente, que isso ás vezes o assombrava.
Pela primeira vez em toda a sua vida, Hinata perdera a paciência. Sua expressão assustada mudou drasticamente para uma carrancuda. O Uzumaki não poderia acusa-la de não considera-lo um amigo, até mesmo pelo fato de jamais ter feito ou dito isso. Ele é seu amigo? Sim, sempre batalhou para tal relacionamento. Entretanto, não agora. Precisou dele como um parceiro em infinitas batalhas, como uma pessoa que estivesse ao seu lado quando fraquejasse. Mas agora não, Hinata não podia permitir que ele se aproximasse, ele não deveria se aproximar.
Então demonstrando sentimentos que nunca foram de sua natureza pacífica, ela olhou firmemente para o louro, com os olhos queimando de raiva e acusação tanto reprimidas.
- Soube que se tornou um jounin, Naruto-san. – Disse com a voz falsamente doce devido sua irritação, o que fez o rapaz trincar a mandíbula com a atitude ríspida da morena. – Quando pretendia me contar? Somos amigos, não é mesmo?
A ironia da jovem pegou a todos de surpresa. Os guardas estavam perdidos, intimidados com essa repentina carga densa que os dois emanavam. Não conseguiam entender muito bem, em como isso foi acontecer.
Naruto, além de surpreso, ficou triste por escutar tais palavras saírem da boca delicada e de lábios rosados da Hyuuga. A possibilidade de não serem mais amigos era inaceitável para ele. Aquilo o machucou profundamente. Entretanto, não deixou que ela desviasse seus olhos dos dele. Queria entender essa frieza e mudança de comportamento, na verdade necessitava descobrir mais do que nunca.
O vento quente da primavera balançava a tudo ao seu redor. O cheiro que estava impregnado no ar era puro e muito agradável. Seria aquele um momento perfeito para um reencontro entre amigos, parceiros de guerra, se eles não digladiassem entre si com apenas um simples olhar. Claro que se deve considerar simples sob a ótica de um estranho. Para Naruto e Hinata, seus olhos falavam o que suas bocas não pareciam querer dizer.
O louro poderia não ser tão maduro, mas demonstrou ter envelhecido seus pensamentos e ideais ao notar que a frágil morena estava despedaçada. Os olhos perolados pareciam pedir socorro, mas algo dentro dela queimava e seu combustível parecia ser algo profundo e obscuro. Emoções que ele apenas encontrara em seus inimigos.
- Hinata-sama, - Alguém que acabara por chegar no campo de treinamento, falou apressadamente, assustando a Hinata e Naruto, que finalmente acabaram por desviar seus olhos do outro para olhar o recém-chegado. – Hiashi-sama está a sua procura!
A jovem Hyuuga, como se acordando de um transe imposto por sua mente, reconheceu a voz do homem que entrara na clareira apressadamente. Virando-se para o mensageiro, sorriu com afeição para Ko Hyuuga.
- Obrigada pelo aviso. – Virou-se para seus guardas confusos e impacientes e vestindo novamente sua máscara fria e apática, digno de um líder Hyuuga falou com calma e solicitude. – Temos que ir, rapazes.
Virou-se para Naruto, que a olhava de uma maneira azeda, como se tivesse visto algo que não tivesse lhe agradado. O que a morena não sabia, era que ele não havia gostado que o sorriso que ela deu a Ko, era o mesmo sorriso que costumava a oferecer ao rapaz e sinceramente, Naruto não gostou disso.
Com uma fingida frieza, se despediu do louro, que apenas respondeu mecanicamente. Ele já estava preso em seus pensamentos.
Enquanto corria de volta para o clã Hyuuga, Hinata deixou um silencioso suspiro aliviado sair de sua boca. Perguntava-se o que exatamente havia ocorrido ali. Por que foi afetada por uma atmosfera densa, como se carregada de eletricidade por apenas olhar naqueles olhos azuis que deveriam ser considerados proibidos de se encarar, por poder fazê-la encontrar a insanidade com tanta facilidade. O que ocorrera entre eles era abominável, não poderia ter acontecido e se dependesse dela, isso não iria mais acontecer.
*
Ainda parado no campo de treinamento, Naruto olhava para o céu agora claro e se perguntava no que havia acontecido entre ele e Hinata. Aquela reação era atípica e muito diferente. A morena parecia estar mais assustada que o normal, estava mudada...
Então em sua mente se formou uma hipótese, que por fim, decidira não aceitar, pois não aceitava.
Hyuuga Hinata não o amava mais. Então mais perguntas se formaram em sua cabeça...
O amor que ela sentia por ele era o que mantinha aquela amizade forte e protetora que tinham pelo outro? Como ele poderia pensar nisso se a garota havia dado provas de seu amor tantas vezes, de que aquele sentimento era inabalável?
Ele se considerava um imbecil por não ter cuidado dela. De não poder entender o que ela realmente sentia por ele desde o início, de tê-la visitado depois da guerra para apenas perguntar como estava se sentindo. Naruto não poderia mais olhar naqueles olhos perolados sem poder se culpar de todo sofrimento e solidão que pareciam afligir a garota. Ele nunca quis que isso recaísse sobre ela. Hinata era muito doce e gentil demais para precisar enfrentar tudo isso sozinha...
Deveria se afastar da morena e nunca mais dirigir a palavra a ela. Tinha de ter o perdão da Hinata, exatamente por ele ter sido tão fraco e estúpido por todos esses anos. Ele jamais se sentiria merecedor daquele amor...
E ao baixar os olhos para o chão gramado, teve a sensação de a realidade bater em suas costas com uma força esmagadora. Aquilo produziu um aperto sufocante em seu peito. Ter a convicção de que Hinata poderia estar o odiando era terrível, horripilante. Saber que a amizade que tinham – ou tiveram – era algo a ser extinto, exterminado.
Mas não! Ele não aceitaria isso.
Como Hinata uma vez lutou por ele, agora seria o inverso. Naruto lutaria por ela. Conquistaria novamente o amor e respeito da morena, reconquistaria o sentimento que talvez ainda esteja escondido dentro dela. Ou então jamais teria coragem de olhar novamente para alguém ao saber de sua falha, afinal, aquele era seu jeito ninja de ser. Nunca desistiria, mesmo com as dificuldades e barreiras colocadas a sua frente.
Ou eu não me chamo Uzumaki Naruto! - pensou confiante, levantando a sua cabeça com convicção. – Hyuuga Hinata novamente será minha amiga, tô certo!
E pensando dessa maneira otimista, ele saiu correndo do campo de treinamento e voltou para a Vila, já tentando maquinar em como ganharia essa batalha.
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