1. Spirit Fanfics >
  2. Pérolas e Safiras >
  3. Visita - Parte II

História Pérolas e Safiras - Visita - Parte II


Escrita por: thereddiamond

Notas do Autor


Pronto, posso finalizar os posts de hoje e vou logo adiantando que está bem excitante, HUEHUEHUEHUEHUEHUEHUE. Bom, até amanhã e boa leitura! Bju, XD.

Capítulo 5 - Visita - Parte II


Horas antes do esbarrão...

Naruto acordou de supetão ao escutar os ensurdecedores baques em sua porta. Graças ao susto acabou por cair de cabeça da cama. A cama parecia pequena para comportar um corpo grande como o do jovem que, mesmo zonzo, decidiu comprar uma nova, assim que ganhasse a recompensa da missão.

Irritado, brutalmente sonolento e com a dor da pancada latejando a cabeça, abriu a porta da compacta casa com a cara amarrada e nada amigável.

- Boa noite! – Saudou uma Sakura amável e sorridente em sua porta.

Naruto soltou um gemido irritado e deixou com que a rosada entrasse na pequena casa que comprara com seu salário de jounin. Sakura não pareceu se abalar com o mau humor do colega de equipe – ou as poucas vestes do rapaz que estava vestido com uma calça de pijama velha - e sorriu amavelmente para o louro, que coçou a cabeça ao mesmo tempo em que bocejou. Tentava acordar seu corpo, sendo que falhava terrivelmente em sua missão.

A Haruno discretamente sondou a casa do amigo e fez uma careta em desagrado ao vê-la tão desarrumada. Virou-se em sua direção e o encontrou sentado no envelhecido sofá da sala, observando-a com uma sobrancelha elevada.

- O que foi? – Sakura questionou colocando as mãos na cintura, o encarando de maneira inocente.

- Por que está aqui uma hora dessas? – Naruto perguntou carrancudo por ter sido acordado do seu maravilhoso sonho. Ele tinha certeza que tinha sonhado com rámen e também alguma coisa pervertida.

- Você sabe que horas são? Você fala como se eu tivesse te acordado de madrugada, não anoitecendo! – Ela respondeu com impaciência. - O que faz tanto para acordar tão tarde?

- A vovó estava me irritando até tarde com algumas coisas que nem prestei atenção...

Ele resmungou se afundando ainda mais no sofá, que protestou audivelmente com o pesado corpo acima. A rosada apenas bufou irritada, mas seu semblante rapidamente voltou a ficar alegre ao se lembrar do verdadeiro objetivo em ir visita-lo.

- Bom, - começou a falar atraindo novamente sua atenção. – já que nós não temos trabalho hoje, que tal irmos passear no centro? – Perguntou sorrindo animada. – A noite está linda para um passeio!

Se fosse o Naruto de antigamente, Sakura tinha a razão de que veria seu semblante torna-se radiante com a oferta. Mas, o que encontrou foi apenas desconfiança. Naruto não conseguia compreender aquela repentina e anormal proposta. Teria feito alguma coisa de errado ou seria algum tipo de plano montado por Tsunade, para atraí-lo a seu escritório e enterra-lo em mais trabalho?

- O que foi? O teme não quis sair com você? – Ele questionou curioso.

- O QUE? – Sakura gritou raivosa pelo que ele havia dito. – Seu idiota!

Xingou alto e correu para dar um soco no rapaz, entretanto Naruto foi mais rápido e se esquivou do golpe pulando para detrás do sofá, fazendo com que uma barreira sólida impedisse o progresso agressivo da jovem. Encarou o buraco que a rosada havia feito no estofado, sentindo temor por sua vida, que nesse instante corria sérios riscos. Provocá-la não foi uma jogada muito inteligente de sua parte.

- Hey! Calma ai Sakura-chan! – Ele pediu sem graça, tentando apaziguar os ânimos exaltados da amiga, com medo de levar uma surra deixando a voz trêmula. – Eu só fiquei curioso por você estar me convidando para sair! Você mesma não disse que jamais iria fazer isso?

Ele argumentou apressadamente, contornando o sofá, ao ver que a rosada tentava chegar onde estava. Depois de escutar aquela explicação plausível, Sakura parou de tentar encurralar o assustado rapaz. Claramente ainda estava com raiva, pois foi inadmissível suportar aquele tipo de deboche... Ou pelo menos foi isso que acreditou ter acontecido. Ao ver que sua amiga estava mais controlada, Naruto soltou um suspiro de alívio e coçou a nuca com nervosismo, deixando marcas vermelhas na pele bronzeada.

- Você vai ou não? – A rosada perguntou visivelmente mais calma, entretanto ainda havia a possibilidade dela se descontrolar novamente.

- Não estou com vontade...

Naruto respondeu displicentemente fazendo uma cara de tédio, enquanto negava enfaticamente com o indicador, pensando que o melhor a se fazer seria jogar-se de volta na cama e dormir até o corpo se sentir entediado. Ele havia sido ingênuo por ter acreditado que a rosada aceitaria sua resposta. O sangue recém-frio da Haruno voltou a ferver e antes que controlasse seus impulsos, já havia avançado sobre o louro. Ela puxou a orelha do rapaz com tanta força, que, ele logo começou a choramingar de dor.

- Ai, ai, ai Sakura-chan! Está doendo! – Choramingou na tentativa de se safar daquele problema, que por sinal havia provocado.

- É para doer mesmo, seu louro oxigenado! – Exclamou exaltada puxando ainda mais a orelha vermelha, que toava tonalidades cada vez mais berrantes. – Como assim você não quer ir?

- Tudo bem! Eu vou! Eu vou! Por favor, me solta! – Gritou o rapaz que chorava de dor por ter sua orelha quase arrancada da cabeça.

Satisfeita com a resposta, a jovem Haruno larga a orelha do pobre louro, que a acaricia para ter a certeza de que ficaria no lugar. Depois de sentir que sua orelha continuaria conectada a cabeça, Naruto dirige o olhar choroso sobre a amiga, que mantinha um sorriso doce e inocente no belo rosto.

- Então nos encontramos daqui a pouco em frente ao Ichiraku! – Disse visivelmente mais calma. – Tchau!

Despediu-se alegremente, abrindo a porta da entrada e saindo em seguida, como se nada houvesse acontecido. Isso fez com que não desse para escutar o resmungo do louro, que por nervosismo e incredulidade coçava a nuca. Se não tomasse cuidado arrancaria a pele dessa maneira

A Sakura-chan ficou louca... Isso é culpa da vovó! Elas passam muito tempo juntas! – pensou consigo e logo tratou de ir se arrumar.

Queria evitar em ter de levar outro puxão de orelha da forte Haruno.

*

Do lado de fora da casa do Uzumaki, escondido nas sombras, Sasuke observou exatamente o momento em que sua amante saiu de lá e veio andando em sua direção calmamente, com um sorriso travesso brincando no rosto alvo. Ela não havia o visto, estava distraída demais nos próprios pensamentos para notá-lo a observando.

- Conseguiu? – O moreno questionou Sakura assim que passou por ele sem perceber.

A rosada se virou para a voz conhecida e encontrou o Uchiha encostado na parede de um beco envolto em sombras. Lançou lhe um sorriso amável e prontamente seguiu em sua direção. Sasuke esperou a resposta com uma sobrancelha elevada, tentando a todo custo ler o semblante animado de Sakura, que demonstrava toda sua excitação.

- Ele duvidou um pouco, mas consegui convencê-lo. – Falou com um sorriso alegre ao se relembrar da cena cômica.

O moreno abriu um sorriso de lado e depois de certificar que ninguém os encontraria, mesmo estando escondidos, a puxou para seus braços sendo prontamente recebido pela rosada. Eles se encaixavam com muita perfeição.

- E o que vamos fazer agora? – Ele perguntou curioso com o desfecho do plano.

- Você tem alguma notícia da Hinata? – Ela questionou preocupada em receber uma resposta negativa por parte do moreno.

- Eu nunca falho em uma missão... – Ele reclamou revirando os olhos ao perceber tal preocupação. – É claro que eu tenho.

- E quais são?

- Hiashi viajou, Hanabi vai passar um bom tempo com o Sarutobi no clã e Hinata vai visitar sua sensei que irão se encontrar no centro da vila. – Ele respondeu com extrema exatidão dos fatos.

Ele havia passado um bom tempo vigiando o clã Hyuuga para conseguir tais informações, enquanto a rosada passava a tarde trabalhando no hospital, mantendo-se ocupada com tarefas – digamos – de cunho mais importantes. Empoleirado no topo de uma árvore, próximo a casa principal, como um pássaro, observando o fluxo constante de pessoas que entravam e saiam daquela região. Escutou muitas coisas, mas o que interessava a ele teve de ser retirado com um pouco de dificuldade. Os Hyuuga realmente são discretos. Quando se tratava de segurança, mantendo os segredos dentro dos portões do clã, eram umas das coisas que sabiam fazer de melhor.

- Ótimo! – Sakura exclamou animada pelo seu plano estar sendo executado com perfeição e ainda alcançando resultados tão bons, praticamente sem esforçar em praticamente nada. Quando o destino atuava a favor de algo, não existiam obstáculos para impedir perfeita consequência. – Agora apenas precisamos falar com a Kurenai-senpai e tudo ficará perfeito!

Riu animada, dando pulinhos no lugar, fazendo o moreno soltar uma risada anasalada. Ele gostava de vê-la feliz por alguma coisa que a empolgava. Sabia do quanto havia machucado a garota que, agora está entre seus braços, aceitando todas as suas carícias. Sasuke nunca entendeu o poder do amor. O que a Haruno sente por ele, de uma maneira impossível, permitiu com que, várias vezes, tivesse noção de seu descontrole. Não estava acostumado a ter companhia, mas demonstrava-se disposto tê-la ao seu lado. E se surgir uma competição iria, sem o menor traço de dúvidas, competir pela atenção dela, saindo vencedor. Não a largaria tão fácil.

- O que eu ganho pelo meu trabalho perfeito? – Sasuke perguntou arrogantemente para a rosada, que sorriu marotamente.

- Infelizmente não temos muito tempo... Mas... Acho que isso pode ser um prémio de consolação.

Para completar suas palavras, Sakura puxou o rosto do rapaz para mais perto do seu e logo tratou de beijá-lo. Era um beijo intenso e quente. Sendo esse um modo “gentil” de dizer que, quando tivessem mais privacidade, teriam algo a mais. Então para instiga-lo ou saciar por hora suas vontades, continuaram a provar do outro, até que se sentiram satisfeitos. Rapidamente voltaram suas atenções para o que tinham de fazer.

Sakura tinha um plano a executar.

*

Eram oito e pouco da noite, quando Naruto parou em frente ao Ichiraku. Ele esperava sua amiga com muita paciência e mesmo que quisesse voltar para casa.

O Uzumaki estava vestido de uma maneira diferente de seu novo uniforme jounin. Hoje usava uma camiseta de cor clara, com uma jaqueta escura por cima, calça jeans e sapatos casuais. Seu cabelo louro aparentava mais desgrenhado e espetado que o normal. O protetor de testa comumente impedia que as mechas caíssem sobre os olhos, como não a usava hoje, as madeixas douradas tornaram-se rebeldes.

Foi dessa maneira descontraída que Sakura o encontrou. Sorriu para si, animada por ver que o rapaz estava diferente e bem vestido. Ela agora tinha de esperar que o destino ajudasse em seu plano, afinal, já fizera a sua parte em conseguir convencer Kurenai e o esperto Akikazu em ajuda-la. Tanto que acabou por atrasá-los no encontro que tinham com a Hyuuga.

- Está muito bonita, Sakura-chan! – Naruto gracejou ao vê-la se aproximar, sorrindo da sua maneira feliz. Era o típico sorriso de boas-vindas.

Ele ficou aliviado ao ter a ideia em vestir uma roupa diferente, vendo que sua amiga estava usando um vestidinho solto e leve para aquele clima, teve a certeza que fez a coisa certa.

A rosada sorriu amavelmente e pegou no braço do garoto para arrastá-lo até a feirinha noturna. O louro a seguia ainda se sentindo desconfiado da maneira com que a amiga estava tratando-o. Não compreendia, em nenhum aspecto possível, esse interesse repentino em leva-lo para sair. Havia perdido a conta de quantas vezes a convidou para sair quando mais novo e em todas as tentativas frustradas, que resultavam num soco em seu rosto, além da resposta negativa. Por isso que tinha essa inquietante sensação de que algo estava estranho. As coisas não seguiam o curso da normalidade, assim dizendo.

Sakura arrastava o louro pelas barraquinhas, animada com a diversidade de coisas para se comer ou brincar, ao mesmo tempo em que maquinava coisas na mente agitada. Naruto apenas a seguia e sorria quando ela se virava para encará-lo afirmando que estava adorando o passeio. Precisava se segurar um pouco mais, até que tudo acabasse e pudesse retornar a calma de sua cama.

- Ah! Olha Naruto, que fofinho! – Sakura exclamou animadamente, apontando para um cachorrinho do clã Inuzuka, que fazia truques para divertir o público.

Quando o rapaz foi observar o que o cachorro fazia, encontrou a brecha que necessitava e procurou Hinata na multidão. A encontrou andando de mãos dadas com o pequeno Akikazu no meio de muitas pessoas, também distraídos com as coisas expostas. Finalmente o destino estava a ajudando com mais rapidez do que calculara.

- Naruto! – Desviou a atenção do rapaz do cachorro, olhando-a com um sorriso divertido nos lábios. – Por que não compra dangos para mim?

Pediu enquanto o empurrava até a direção da barraquinha de dangos, que era exatamente na mesma direção em que Hinata estava vindo. O rapaz franziu o cenho, completamente confuso, tentando impedir que o empurrasse para longe. Seus pés tornaram-se dois blocos de pedra, impedindo-a de continuar a empurrá-lo.

- Achei que não gostasse de dangos. – Ele falou confuso, ainda sem entender a pressa com que lhe empurrava.

- Você deve ter se enganado...  – Negou impaciente, fazendo os olhos esmeraldinos cintilarem. Se ele continuasse assim faria seu plano ruir ou, na pior das hipóteses, acabaria por afastá-lo. – Por favor, Naruto! Vai comprar, não vai?

Pediu novamente insistindo com o olhar mais desolado que tinha. Irritado, Naruto suspirou cedendo ao desejo da amiga. E antes que pudesse falar mais alguma coisa, Sakura o empurrou com força para longe e sem que ele visse, acenou para o pequeno Sarutobi, que na mesma hora que a viu, entendeu o recado e correu para ela, se soltando de Hinata.

Quando Naruto se virou para ir à barraquinha de dangos, viu que um garotinho de cabelos negros desgrenhados passou correndo feito uma bala por ele. Em uma rápida olhada o reconheceu graças aos olhos castanhos avermelhados, tão incomuns e exóticos, característicos de alguém com sangue do clã Yuuhi.

Espera! Esse não é o filho da Kurenai-sensei? – pensou confuso e antes que se virasse para impedir a fuga do garoto, sentiu o corpo ser chocado com outro.

Assustado olhou para frente, exatamente na hora em que a mulher ia começar a cair desequilibrada pelo choque. Com seus rápidos reflexos agarrou os braços finos e esguios da morena, impedindo a queda, puxando-a para si. E antes que um pedido de desculpas saísse de sua boca, as palavras se viram impedidas de sair ao ver quem estava em seus braços.

- N-naruto-kun! – Hinata deixou escapar inconscientemente, esquecendo-se por completo do que prometera da última vez em que se encontraram.

Ao escutar o seu sufixo predileto sair de maneira carinhosa de seus lábios rosados, Naruto abriu um largo sorriso e encarou as perolas da Hyuuga com firmeza, impedindo que seu olhar fugisse do seu.

- Acho que te salvei de um belo tombo, não foi? – Ele falou brincalhão fazendo a garota corar envergonhada.

- D-desculpa, e-e-eu n-não vi você! – Gaguejou encabulada tentando se firmar no chão, mas percebeu que isso seria bem difícil quando suas pernas pareciam gelatinas.

Naruto apenas sorriu e se esqueceu por completo do que tinha de fazer. Estava extasiado, feliz por ver que aquela Hinata que conhecia estava de volta. A morena também esqueceu que tinha de ir atrás de Akikazu, provavelmente por estar perdida na imensidão dos seus olhos azuis. Coitada da garota que não conseguia respirar ou agir corretamente, principalmente com essa aproximação repentina de seus corpos.

- Você não está machucada, não é? – O louro perguntou preocupado com o silencio da Hyuuga. Ele queria que ela falasse alguma coisa, pelo menos agisse.

Finalmente acordando de seu estupor, Hinata balançou a cabeça negativamente ao mesmo tempo respondendo a pergunta, como também para desenevoar a cabeça. E de repente voltou à realidade.

- Akikazu! – Exclamou preocupada se soltando do rapaz.

- É... Eu o vi. Por isso me distraí! – Ele falou envergonhado coçando a cabeça nervosamente.

- Para onde ele foi? – Hinata havia se esquecido de que estava envergonhada e se rendeu a preocupação mesclada ao nervosismo.

Havia prometido a sensei que cuidaria de seu filho e assim que virou as costas, acabou perdendo-o de vista. Naruto estranhou o comportamento de sua amiga. Antes que respondesse ou falasse qualquer coisa, os dois foram interrompidos por Sakura, que chegou mais perto do casal com o pequeno Sarutobi em seus braços. O pequenino ria divertido daquele encontro, sua ingenuidade não o fazia compreender o verdadeiro motivo daquela atmosfera estranha que rondava o casal, mas era divertido e engrado de se observar.

- Ah, Hinata! Eu acho que peguei seu fugitivo. – Falou sorrindo divertida com a situação à frente. Ela ficou animada ao ver que a garota ainda reagia de maneira envergonhada na frente do louro. Aqueles eram indícios do amor que a Hyuuga ainda sente por ele.

- Akikazu! Você me deixou preocupada! – Hinata exclamou visivelmente aliviada, tomando o garotinho dos braços da rosada, o abraçando em seguida.

O moreninho apenas pediu desculpas, num balbuciar infantil e quase incompreensível, que derreteu qualquer preocupação da morena. Eles sorriram amavelmente para o outro e soltaram uma risada, estavam decididos a passar uma borracha no ocorrido. Naruto olhou para aquela cena e deixou escapar um sorriso de afeição para a cena.

Ela daria uma boa mãe... – pensou de maneira distraída ainda olhando para a cena, até que se tocou no que havia dito. – É o que?

- Você está bem, Naruto? – Sakura questionou o amigo, percebendo a maneira afetuosa como olhava a cena.

- Eu estou ótimo Sakura-chan! – Ele falou abrindo um sorriso nervoso, demonstrando estar incomodado com a pergunta. O louro não entendia o motivo de ter pesado em uma coisa tão... Pessoal!

Hinata olhou para Sakura e Naruto não podendo evitar a irritação dominá-la ao ver que eles estavam tão próximos. Ela odiava admitir, mas tinha ciúmes da relação amistosa dos dois. Não era um ciúme possessivo, tinha mais a ver com o fato de que a rosada podia conversar, toca-lo sem precisar desmaiar ou ficar envergonhada, quase ter um sangramento pelo nariz.

 Agora você exagerou Hinata. – sua consciência resmungou impaciente.

- Hinata-sama! – Alguém que se aproximava dos quatro chamando pela garota, num quase que escandaloso e urgente. Ela fechou os olhos por um instante sabendo a quem pertencia aquela voz. Essa atitude do rapaz começava a irritá-la.

Ko, ao ver que o Uzumaki estava muito próximo de sua líder, apressou seus passos até o quarteto. Naruto lançou um olhar carrancudo para o importuno Hyuuga e amaldiçoou a pessoa que teve a brilhante ideia de leva-lo até ali. Kurenai, que andava calmamente até o grupo, ficou satisfeita ao ver que Sakura já estava pondo seu plano em ação com aparente sucesso. Quando a Yuuhi chegou mais perto deles, piscou um olho para a rosada que sorriu de maneira discreta, e cumprimentou o louro, que demonstrava estar irritado pela presença do guarda-costas da Hinata.

Ao ver que sua mãe estava por perto, Akikazu pulou do colo da Hyuuga e foi diretamente para Kurenai. Ele não ligava muito para aquela situação e ao ver que Shikamaru estava entre eles, gritou de felicidade. Gostava de brincar com o jovem Nara.

- Sakura, - Kurenai chamou a atenção da moça, que lançou os olhos esmeraldinos na direção da antiga professora da amiga. – o Shikamaru estava me convidando para tomar um chá na casa dele, você não adoraria vir com a gente?

Perguntou sorrindo docemente, mas por dentro estava conspirando uma maneira de deixar sua ex-aluna e Naruto a sós. O Nara, que havia ficado momentaneamente perdido com o convite, afinal não havia feito nenhum, ia protestar algo, mas uma cotovelada em sua barriga o impediu de falar. Sakura – que havia dado a sutil cotovelada – aceitou o convite, parecendo estar muito animada.

Cha! Peguei vocês dois! – exclamou vitoriosa a Sakura interior.

- Mas Sakura-chan, e seus dangos? – Naruto questionou inocentemente sem ter a completa noção do que estava acontecendo.

- Não precisa mais compra-los, deve ter lá na casa do Shikamaru, não é mesmo Kurenai-senpai? – Disse a Haruno que, a todo custo, tentava se desviar do louro, que ficou ainda mais confuso.

- É claro! – Respondeu Kurenai que suspirou ao perceber a inocência do Uzumaki. – Naruto, por que você não leva a Hinata para um passeio. Ela precisa respirar novos ares, não acha?

Propôs inocentemente, mas como Naruto não conseguia captar as coisas com tanta facilidade, aceitou a proposta com animação sem pensar duas vezes na verdadeira intenção da morena. Como o Nara não poderia reclamar da situação, ao finalmente perceber a intenção das duas mulheres, soltou um baixo “problemáticas” e rezou internamente para que o louro não estragasse tudo.

- Não acha melhor irmos para casa, Hinata-sama? – Ko perguntou para a morena que prontamente estava prestes a aceitar sua fuga.

Entretanto Kurenai foi bem mais rápida.

- Você também está convidado Ko-san e não vou aceitar respostas negativas! – Alertou para o rapaz que se viu obrigado a aceitar o convite.

Hinata engoliu em seco, poderia rejeitar a presença do louro e ir correndo para casa. Entretanto seu coração traidor não permitia que fugisse. Ela apenas esperava que não estragasse tudo, mas sabia que a presença de seu amado faria com que qualquer convicção ou sentimento ruim não a dominasse. Sua alma clamava por uma saída, queria voltar para a luz.

- Vamos? – Naruto chamou a atenção da garota assim que se despediram dos outros. – Está com fome? Peça o que quiser que eu pago!

Avisou abrindo o seu típico e grandioso sorriso de animação. Sorriso que fez o coração da garota perder por completo o passo acelerado para frenético e enlouquecido.  

- E-e-eu... – Ela odiou por estar gaguejando, então respirou fundo e contando até três voltou a falar. – Eu não estou com fome.

Respondeu mais controlada, entretanto com o coração ainda batia rápido, talvez isso jamais mudasse. Naruto não aceitou tal resposta, queria que aquele passeio desse certo.

- É claro que você está com fome e eu também estou, então vamos! Não precisa ter vergonha! – Afirmou enfaticamente. – Vamos comer alguma coisa doce! Qual seu doce predileto?

Perguntou esbaforido, ignorando a imobilidade da morena, e com sua impulsividade pegou na mão delicada e pálida da garota para arrastá-la até as barraquinhas de doces. Hinata se sentiu meio dormente ao ter a mão quente e grande do louro na sua. Seu corpo derreteu como manteiga. Não podia negar nada a ele, podia?

Com timidez, afirmou preferir os rolos de canela e se surpreendeu ao escutar do rapaz que nunca havia experimentado tal iguaria. Então com muito exagero, Naruto comprou muitos rolos e os dividiu com a morena, que não controlou sua risada ao ver a cara que ele havia feito ao provar do pão doce. Logo o viu admitir entender o motivo dela preferir o doce e disse que aquela também seria sua preferencia. A jovem Hyuuga apenas ria das piadas do rapaz, nunca havia se sentido tão livre e jovem.

Com ele poderia ser a Hinata verdadeira que estava escondida pelo ar frio e impessoal da líder do clã. Por fim, enquanto comiam, continuaram a passear pelas ruas animadas de Konoha.

Os habitantes que conheciam os shinobi se perguntaram o que a líder do clã fazia andando com o Jinchuriki da Folha. Eles questionaram uns aos outros, se aqueles dois seria o mais novo casal da vila, o que geraria muita fofoca. Tanta que poderia causar problemas futuros, se isso chegasse aos ouvidos errados.

Ignorantes desses pensamentos, Naruto e Hinata continuaram a andar pelas ruas. O louro agora terminava de comer, com exagerada animação, o ultimo rolo de canela que a morena afirmara não suportar comer por estar satisfeita. Mesmo que a kunoichi ainda estivesse intimidada com a presença e euforia da áurea que o circundava. Respondia com muita calma e doçura as perguntas feitas, tentando abrandar qualquer dúvida que ele lhe lançava. O Uzumaki estava ávido por informações, não entendia direito, mas gostava em saber as preferencias da garota, do que gostava de fazer quando não estava trabalhando, em como estavam seus treinos.

Quando eles haviam percorrido toda feirinha, Naruto pensou em mais alguma coisa para prolongar o passeio. Gostava de saber que a morena estava se divertindo com ele. Então, lembrando-se de um lugar, soltou uma exclamação animada e novamente por impulso pegou na mão da garota e a guiou até uma praça que estava terminando de ser reconstruída.

Hinata passou meio hesitante as grades de contenção da construção e teve de ofegar impressionada com a beleza do lugar. Era um grande jardim florido. As árvores frondosas eram iluminadas pelos simpáticos postes, que foram colocados pelo caminho de pedras cinzentas. O gramado recém-restaurado estava verde e úmido.

- A vovó mandou reformar essa praça, - Naruto explicou enquanto a guiava até um dos bancos restaurados. Hinata olhava as flores fracamente iluminadas pelos postes com muito fascínio, porém se mantinha atenta a suas palavras. – ela encarregou a Ino de restaurar o jardim com as melhores flores da floricultura de sua família. – Continuou e se sentou no banco, sendo acompanhado pela morena. - O que achou?

- Aqui é lindo! – Ela respondeu com os olhos brilhando.

A Hyuuga aspirou o cheiro maravilhoso que o lugar exalava e sentiu uma serenidade dominar o corpo. Sentimento que não combinava com o turbilhão de emoções, que era estar sentada ao lado do Uzumaki. O corpo do rapaz ocupava boa parte do banco e isso fazia com que seus braços roçassem sem pretensão. Conviver com ele sempre significaria sentir o extremo oposto. E ao mesmo tempo em que adoraria viver ao seu lado pela eternidade, tinha a questão do dever. Nunca poderia iniciar algo com Naruto, pois ele é apaixonado por outra pessoa...

- Para você. – Hinata foi retirada de seus pensamentos melancólicos pelo rapaz, que lhe estendeu uma flor delicada de pétalas brancas.

A morena pegou a flor e agradeceu ao gesto gentil, quase romântico do louro, com um grau elevado de timidez. Instintivamente cheirou a flor e identificou o aroma, que, por sinal, agradava seus sentidos delicados.

- Oh! – Exclamou surpresa com o achado do Uzumaki. – É uma gardênia, elas apenas florescem na primavera.

Falou mais para si, entretanto Naruto a escutou e se impressionou com a sabedoria da garota.

- He-he, eu não sabia que era uma gardênia. – Admitiu envergonhado rindo e coçando a nuca nervosamente.

Ele havia coletado aquela flor para Hinata pelo simples motivo de que as pétalas, de um branco imaculado, dão a impressão de delicadeza e o maravilhoso perfume sutil, combinavam com ela. Não podendo ler os pensamentos do garoto, a morena sorriu amavelmente e voltou sua atenção para a flor em nas mãos. O silencio do lugar obrigou-o a iniciar uma conversa. Tinha algo que queria perguntar e uma promessa a cumprir.

- Como vão as coisas no clã? – Ele iniciou a conversação com mais seriedade e suavidade, iria devagar com as perguntas para não aborrecê-la.

- Está indo bem, - ela respondeu voltando seus olhos perolados para ele. – ás vezes é um trabalho cansativo, mas estou conseguindo fazer alguma coisa.

Disse dando de ombros como se não ligasse tanto para o que estivesse falando. Naruto tentou decifrar os segredos e sentimentos que aqueles olhos claros escondiam. Havia um novo mundo dentro deles, um mundo que o louro adoraria explorar. Entretanto tinha de falar algo.

- Como estão as coisas na sua casa sem ele? – Ele questionou maneira doce, sentindo a tristeza dominar o peito.

Hinata desviou seus olhos para a flor em suas mãos ao compreender o sentido da pergunta. Aquilo era doloroso de falar, principalmente com ele.

- Foi meio difícil de aceitar no começo... – Falou com a voz baixa sem conseguir encará-lo, temendo transmitir mais sentimentos do que realmente desejava. – Hanabi se adaptou a condição mais facilmente. Já com o papai foi meio complicado. – Admitiu com pesar soltando um suspiro cansado. – Ele meio que se responsabilizou por não ter protegido o Neji-nii-san, mas não foi culpa dele.

- Eu acho que ainda te devo desculpas. – Naruto falou e isso chamou a atenção da sofrida morena, que o olhou aturdida. – Eu não me desculpei por ter quase desistido de tudo e nunca agradeci por você ter me ajudado... – Disse com tristeza e sem conseguir olhar para ela. – Sem você não teria conseguido derrotar as convicções de Madara e Kaguya.

- Não precisa me agradecer. – Disse de maneira reprobatória, não aceitava esses agradecimentos. Não as merecia. – Eu fiz o que qualquer um faria.

- Não. – Naruto a repreendeu firmemente e isso fez com que ela voltasse sua atenção a ele, surpresa com a maneira severa que dominou o tom de sua voz. – Qualquer um jamais faria isso por mim, você é a única pessoa capaz de me fazer entender... Você me entende. – Afirmou com firmeza fazendo Hinata se sentir envergonhada com a sua certeza. Encabulada baixou o olhar para as mãos pousadas no colo, pensando no que ele havia dito. – Eu sempre terei uma eterna dívida com Neji...

- Por quê? – Voltou a olhá-lo com curiosidade, não havia entendido o que disse.

Naruto elevou seu olhar brilhante e determinado para Hinata que, ao enxergar tanta força e convicção neles, se sentiu sufocada, não podendo mais respirar.

- Porque ele te salvou... Eu nunca me perdoaria se você morresse por minha causa. E tenho certeza de que ele também se culparia.

A admissão do Naruto quebrou todas as barreiras que a mente construiu em torno do seu coração. As lágrimas que, há muito tempo não derramava, nublaram seus olhos.

Como ela poderia se sentir egoísta quando o homem a sua frente falava isso?

Em anos a ferida causada pela morte do primo finalmente começava a cicatrizar, a dor que sentia em seu peito e garganta era o da cura. Era uma dor sem precedentes, que lentamente ia suavizando, tornando-se um fio tênue, que com o tempo desapareceria.

O louro não gostou de ver que deixara a morena infeliz, então para distraí-la dessa tristeza, pegou a flor que repousava no colo da delicada moça e a colocou em sua orelha. Ele sorriu docemente e ficou aliviado ao receber em troca um sorriso - mesmo que fraco – dela. Hinata enxugou algumas lágrimas que haviam escapado e decidiu que estava na hora de sair daquele mundo sombrio, em que se trancara. Sabia que Neji aprovaria sua atitude. E mais uma vez Naruto a salvara.

Depois que conseguiu firmar a flor dentro de seus longos cabelos, Naruto não entendeu muito bem como aconteceu, mas de repente começou a fitar o rosto da morena com mais atenção e percebeu coisas que não havia visto antes. Os traços delicados e femininos do seu rosto oval. A curva dos lábios rosados que lhe sorriam graciosamente. A alvura daquela pele leitosa em contraste com a sua, que era bronzeada e queimada pelo sol. Questionou-se do quão macio eram os fios daquele cabelo preto-azulado, que roçavam seus dedos.

Como um imã seu rosto foi atraído para perto do dela e mesmo que uma parte de si exigisse controle, alegando que se continuasse estaria cometendo um pecado, a outra parte, a dominante, exigia para que desvendasse os mistérios daquela boca pequena e perfeita possuía.

Hinata percebeu tardiamente a intensão do louro, não pode evitar ou fazer algo para impedi-lo de prosseguir com o ato insano. Até mesmo pelo motivo que ela queria aquilo com todas as forças que possuía, pois naquele momento o desejo e a paixão falaram mais alto que a consciência. Surpresa e embriagada com a aproximação do Naruto se manteve quieta, perfeitamente imóvel. Pensou que estava sonhando. Que havia ido ao paraíso e estava delirando.

Mas quando houve o contato de seus lábios, os dois tiveram a certeza de que era a maravilhosa mescla da realidade com a perfeição. Naruto jamais imaginou que iria provar de algo tão delicioso quanto seus lábios. Eles eram doces e macios, estava inebriado com as sensações novas e repentinas que vibraram em seu interior. Mesmo que não tivesse experiência com garotas, seus instintos o levaram a aprofundar o beijo.

E a partir desse momento foi à perdição entre eles. A mão que estava tocando a macia mecha do longo cabelo escorregou para a nuca e ali enroscou os dedos, puxando-a para mais perto. Com o movimento possessivo do louro, Hinata deixou um suspiro de êxtase escapar pelos lábios e isso foi um pretexto para Naruto invadir a boca dela com a língua ávida para desvendar o sabor que tinha.

O contato tímido e exploratório não reduzia a magnitude e perfeição do ato. Eles apenas se entregaram a sensações antes nunca experimentadas. A mão – até agora inerte – livre do rapaz foi diretamente para a cintura dela, a morena elevou inconscientemente a mão direita e fez a mesma coisa que a mão dele fazia em sua nuca, agarrando os fios louros e rebeldes para se firmar no banco, pois tinha a sensação de que poderia voar.

Quando os pulmões exigiram o precioso ar, se viram obrigados a encerrar o beijo. Hinata por vergonha não conseguia abrir seus olhos, tinha medo de enxergar rejeição nas safiras do Uzumaki. Naruto abriu seus olhos e não pode evitar novamente o desejo em beijá-la. Ele não conseguia se manter firme ao olhar aquelas bochechas coradas, respiração ofegante e os lábios inchados – que por sinal havia provocado tal efeito. E novamente sem poder controlar os instintos, aproximou seu rosto da morena que ainda se manteve de olhos fechados para tentar controlar a súbita fraqueza em seu corpo.

Quando os lábios estavam para se tocarem, alguém os atrapalha.

- Hinata-sama! – Ko gritou ao conseguir identificar a figura de sua líder de longe. Graças a pouca iluminação do lugar, ele não conseguiu ver o exato momento em que, por susto, os dois se separaram apressados.

Agora era oficial, Hinata queria se enterrar devido ao constrangimento. Como ela conseguiria olhar novamente naqueles olhos azuis tão perfeitos?

E antes que o Hyuuga se aproximasse para reclamar da aproximação indevida dos dois e conspirasse ao desejo do seu pai, pulou para fora do banco e dando um rápido e envergonhado “tchau”, marchou ainda aérea para fora do grandioso e perfeito jardim. Na entrada das tábuas da construção, se encontrou com o Hyuuga que olhava meio carrancudo para o Uzumaki, que ainda estava sentado no banco.

Ko concordava com Hiashi sobre evitar que Hinata tenha contato com o rapaz. Ele não gostava dele, mas o respeitava até mesmo pelo fato dele ser um herói e estar se tornando uma lenda viva no mundo shinobi. Entretanto ele não era homem o suficiente para sua líder.

- A senhorita está bem? – Ele questionou ao perceber que Hinata estava diferente.

A morena corou violentamente e não conseguiu olhar diretamente para o jovem Hyuuga, então fixou seu olhar no chão. Respondendo baixinho e afirmativamente a pergunta, logo tratou de sair dali, indo diretamente para casa.

Quando já estava trancada em seu quarto e sem Hanabi – não tinha a encontrado na sala – para lhe questionar sobre sua aparência, Hinata se permitiu sorrir bobamente. Com as pontas dos dedos tocou seus lábios levemente inchados e não pode deixar de se achar boba, mas estava tão completa e feliz, que apenas passou a mão no cabelo não conseguindo acreditar no que havia feito.

Ela sentiu uma coisa escorregar da cabeça e ao olhar para o chão viu a gardênia repousada no chão. A morena abriu outro sorriso de ingênua e pura felicidade e, sem hesitar, apanhou a flor. Pensava no quanto a gardênia agora significava para ela, afinal era a prova concreta do que havia feito não foi um sonho e por isso queria que a planta durasse. Então, automaticamente sabia o que iria fazer para que aquele símbolo durasse.

E com a flor na mão se jogou na cama e se virou para o teto. Decidiu que olhar para o teto branco não era muito animador, então fechou os olhos apenas para reviver a prazerosa cena do seu primeiro beijo.

*

Naruto ainda estava sentado no banco. Havia se passados minutos que Hinata havia ido embora e permanecia ali petrificado. Seus pensamentos estavam em desordem, mas a única coisa que dominava sua mente era plenitude do beijo.

Aquele beijo foi tão esplêndido, mágico, natural, espontâneo e Hinata... Ah! Ele não tinha adjetivos suficientes para qualifica-la. Ela foi tão diferente, de uma maneira quente...

O Uzumaki estava impressionado, simplesmente surpreso com a atitude da garota. Ela era, definitivamente, uma caixinha de surpresas.

O louro ainda conseguia sentir o sabor de seus lábios, era doce devido ao açúcar e marcante por causa da canela, mas tinha algo há mais por trás de tudo, um sabor que não conseguia identificar. Ao pensar nas atitudes teve de concordar que havia se superado. Ao mesmo em tempo que a garota se demonstrava tímida e suave, quando a provocou daquela maneira quando puxou seus cabelos... Cara! Ele nunca poderia imaginar uma mulher tão firme e decidida.

Uzumaki Naruto estava oficialmente encantado pela Hyuuga Hinata e antes de voltar para casa, decidiu que um dia teria mais.

E por ele, isso aconteceria no dia seguinte. Afinal nunca foi paciente.


Notas Finais


Então, o que acharam? Mereço comentário? Até a próxima! ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...