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História Perseguindo Estrelas - Capítulo 36


Escrita por: Lay_Sullivan

Notas do Autor


Oieeee meus amores.
Tudo bem com vocês? Eu espero que sim.
Como prometido estou aqui com mais um capítulo. Eu tava contando os dias pra estar aqui com vocês de novo, sabiam?
E imagino que vocês estão super curiosos pra saber o que vai acontecer no aniversário da Izza hehehe

Boa leitura ^_^

Capítulo 37 - Capítulo 36


Fanfic / Fanfiction Perseguindo Estrelas - Capítulo 36

Harry estava me examinando da cabeça aos pés. E isso já estava me deixando constrangida.

— O que foi?— pergunto.

— Você tá linda.

Fiquei quase sem fôlego, meu coração disparou com força total. Harry se inclinou sobre o balcão e pegou o troco.

Eu fui até o outro balcão para esperar meu pedido. Harry me seguiu.

— O que vai fazer amanhã à noite?— ele me perguntou.

— Nada. Minha mãe resolveu fazer um bolo pra mim, se quiser jantar na minha casa, o convite está feito.

Pronto, falei.

Harry deu um sorriso e coçou a nuca.

— Eu vou tentar sair mais cedo— ele prometeu.

Pego a caixa de papelão que o atendente me entregou.

— Te vejo às oito e meia.


Sábado de manhã Kim veio me buscar para irmos juntas ao curso de teatro. Semana passada recebemos um comunicado por e-mail da Sra. Benson dizendo que hoje seria o Grande Dia. De acordo com a Sra. Benson o Grande Dia seria marcado pela escolha do aluno mais aplicado do curso, para participar do festival Dream in High Park. E juro que não me surpreendi quando a Sra. Benson revelou o nome de Harry Styles dentro do envelope azul.

Na saída do colégio Kim me levou para Waterloo, ela já estava com 12 semanas de gravidez e a barriga já começava a crescer. Kim já tinha comprado roupas mais soltinhas para ela, e agora íamos ver roupas para bebês. Entramos na Dier-Eez e Kim acabou comprando três fraldas de cores e modelos diferentes.

Em casa mamãe estava preparando meu bolo enquanto eu revisava minhas anotações de Química para as provas finais. Porém nada entrava na minha cabeça, eu só conseguia pensar milhares de vezes na cena em que Harry chegaria na minha porta à noite, ter aqueles olhos verdes me encarando por longos minutos. Ele sussurando "Feliz aniversário" no meu ouvido, enquanto eu o abraçava forte e ele fazia o mesmo.

Ouço um barulho. Pulo da cama, largo minhas anotações e saio correndo em direção ao som da campainha que indicava a chegada de um novo envelope negro.

Leio e fico boquiaberta.

Antes que o dia acabe, quero que pense nas estrelas brilhando no céu. 

Pois quando a noite chegar, você será uma delas.

P.s.: Mandarei outro envelope as 8:30 h da noite.

P.E

Tudo o que me restava era esperar.


Minha noite foi estranha. Não tive jantar de aniversário. Às sete e quarenta e cinco recebi uma ligação da Sra. Horan que me deixou tão nervosa que esqueci que havia convidado Harry para ir até à minha casa. Contendo o impulso de parar e digitar uma mensagem de texto para ele, entro correndo no pronto-socorro.

A Sra. Horan estava no corredor da Enfermaria, sentada. Ela levantou o olhar quando me aproximei, e me encarou como um gatinho assustado.

— Sra. Horan— cumprimentei.

Ela continua me encarando, mas não diz nada.

— Hum... como ela está?

— Estável.

Sentei-me um instante com a mão sobre o peito para acalmar o meu coração acelerado. Kim está bem. Eu repetia para mim mesma. Não existe mais motivos para as veias do meu pescoço saltarem.

— Não consigo entender. Kim estava ótima pela manhã. O que aconteceu?

— Ela foi imprudente outra vez, Isabella. Acho melhor você conversar com ela pessoalmente.— A Sra. Horan gesticula para a porta branca na frente dela.

Passo gel antibacteriano nas mãos, empurro a porta e entro.

Encontrei Kim no leito, coberta por um lençol branco, tomando soro e cercada por máquinas que emitiam bips irritantes. Ela estava sem maquiagem (eram raras essas vezes), o que a deixava mais branca do que o normal. Kim encarava o teto distraída, e suas mãos estavam arranhadas.

— Olá— digo ao entrar, e fecho a porta atrás de mim.

Kim soltou um longo suspiro.

— Oi aniversáriante— ela sorriu pra mim.— Até que seu modelito tá legalzinho, hoje.

Pisco para ela.

Sem a ajuda de Kim o máximo que consegui fazer sozinha foi combinar uma saia plissada verde, blusa branca com lacinhos nos ombros e sapatilhas azul-clarinho.

— Como você está?— aproximo-me da cama dela.

— Melhor do que mereço, eu tenho certeza.

— E o bebê?

O sorriso dela desapareceu.

— Por um minuto pensei que fosse perder ele, Izza— disse ela.— Estava doendo muito. Fiquei com medo.

— Como isso aconteceu?

— Sério que minha mãe não te contou? Achei que ela já tivesse espalhado nas revistas de fofocas de Stratford. Não faça essa cara. Ela odiou que o Niall veio para o meu aniversário amanhã e trouxe o Louis com ele.

— Ah.

— Hoje a tarde pedi para ele me ensinar a pilotar com a moto do meu irmão e... aqui estou eu. Sinto muito.— Disse Kim com sinceridade.— Estraguei seu jantar.

— Não importa.

— E a carta que o gostoso do P.E ia mandar?— ela perguntou.— Cadê?

— Não vi ainda— pra falar a verdade eu não consegui lembrar de olhar debaixo do carpacho, só desliguei o telefone e corri pra cá.

— Vá para casa.

Olho confusa para ela.

— O que...

— Pegue a carta noturna e leia para mim por telefone. Estou anciosa, Izza. Vai negar isso para sua melhor amiga levemente machucada e grávida, num leito de hospital?

Eu ri.

— Quanto mais tempo eu passo com você, mais me surpreendo, Kim.


Encontrei Harry me esperando do lado de fora da minha casa, sentado nos degraus da varanda. Ao me aproximar consigo ver metade do envelope negro à mostra debaixo do carpacho. Eu queria correr e pegá-lo, mas algo em Harry me fez mudar de ideia.

Até senti o ar mudar.

Harry esticou a mão para mim e sentei-me ao seu lado.

— Está aqui à muito tempo?— pergunto.

— Não, muito. Espero que Kim e o bebê estejam bem.

Eu enrruguei a testa em uma pergunta silenciosa, e Harry entendeu imediatamente.

— Foi sua mãe quem me contou isso. E se me permite Isabella, receio  em informá-la que sua adorável mãe é mais fofoqueira do que a minha. Muda essa cara, Izza. Vai dá um sorrisinho— Harry aperta minha bochecha.— Isso— ele ri e suas covinhas ficam visíveis.— É esse sorriso que eu queria ver. Você fica feia quando tá triste. Vem comigo, quero que veja uma coisa.

Então Harry levantou e me ofereceu a mão outra vez.


— Me espera quietinha aqui, está bem? Eu já volto.— Harry beijou minha bochecha antes de me deixar sozinha no quintal de sua casa e todos os pêlos do meu corpo se erissaram. 

Harry Styles, o meu vizinho cobiçado, me deu um beijo. Eu sei que talvez tenha sido somente um reflexo inconsciente do corpo dele, já que amigos fazem isso. Amigos que são amigos se cumprimentam e se despedem assim. Mas para mim aquilo foi um beijo...e Harry quis.

Alguns minutos depois Harry voltou carregando uma cadeira giratória com apoio de braço, e a colocou no meio do quintal.

— Sente-se ai, Izza.

Sentei-me, girando a cadeira de um lado para o outro. Harry se agacha do meu lado e uma melodia chega aos meus ouvidos. É o celular de Harry. Ele olha para a tela e encerra a chamada sem atender.

— É a Alice— ele disse.— Relaxa, Izza. Ela não vai atrapalhar a gente. Agora coloque os braços bem ai...isso, nos apoios da cadeira.

Faço o que ele me instruiu sem exitar. Viro o rosto para ele e me deparo com Harry me encarando. Aqueles olhos verdes me deixariam constrangida, caso Harry Styles não fosse a pessoa que eu mais queria no mundo que me enxergasse. O celular dele toca outra vez e me contorço no meu lugar.

— Não dá para fszer nada com ela ligando direto— eu disse.— Você devia atender.

— Não. É melhor desligar o telefone.— E foi exatamente o que ele fez.— Trouxe algo para você.— Harry enroscou seu braço nas costas da cadeira e com a outra mão puxou do bolso da calça um binóculos, parecido com aqueles que a alta sociedade usava em óperas.— Era do meu pai. Agora você só precisa acertar as duas objetivas.

— Como eu faço isso?

— É fichinha, Izza. É só observar o foco nas crateras da lua.

— Eu não faço ideia de como fazer isso— repito.

Ele riu.

— Eu já sabia. E é por isso que vamos usar isso como uma luneta. Agora fecha um dos olhos, e saia à caça.

Girando na cadeira eu realmente me sentia dentro de um observatório, completamente confusa e perdida.

— Não estou vendo nada— forço a visão.

— Tem estrelas— ele disse.

E, daí?

— Sim, eu sei.

— Olha melhor.

— Continuo não vendo nada de extraordinário— falei, enquanto Harry Styles me encarava.— O que quer me mostrar?

— Mizar. A primeira estrela dupla dos inúmeros sistemas binários do universo. Elas giram—  Harry estava perto o bastante para sussurar essa última parte no meu ouvido.

Forcei ainda mais a visão, tentando me concentrar. Mas eu só conseguia ver estrelas comuns. Nada de anormal até agora. E nada de estrela dupla alguma.

— Mas elas não se mexem, Harry— murmurei distraída.

— Sistemas binários não são como um carrossel. Elas podem demorar milhares de anos para completar uma única volta. Se concentre, Isabella. Segue meu dedo.

Seguindo.

Seguindo.

Seguindo.

E só então consigo enxerga-la.

Não consigo controlar a empolgação ao falar:

— Eu estou vendo! Harry, estou vendo!

— É extraordinário, não é?

— Sim. O mundo até poderia acabar agora, e eu ainda ficaria feliz.

— O que você faria se o mundo acabasse hoje a meia-noite?— ele perguntou.

Largo o binóculos no colo e olho para ele. Nunca pensei sobre isso, e me espantei quando percebi que eu já tinha a resposta na ponta da língua.

— Eu xingaria a Caroline. Mandaria Alice Miller para o inferno. Daria uma volta pela cidade com Kim dirigindo. Diria ao cara que gosto que desde sempre fui apaixonada por ele, e só ele que não percebe isso. Andaria na montanha-russa com Kim até vomitar. Diria aos meus pais que os amo mais que tudo nessa vida. E então eu esperaria uma onda gigante vim e nos matar. Acho que é isso— sorriu para ele.

— Séria possível fazer tudo isso até meia-noite? Levando em conta que já são— Harry olhou para o seu relógio de pulso que eu nunca tinha visto. É novo.— Quase dez horas.

— Não sei— digo.— E você, o que faria?

— Só tem uma coisa que nunca tive coragem de fazer, Izza. E sinceramente eu me odeio por não saber o momento certo para dar o próximo passo.

Então Harry olhou para mim mordendo o lábio. E ele estava perto demais.


Notas Finais


Obrigada por terem lido
Espero que tenham gostado ❤

E o presente da Izza ficou para o próximo capítulo... 😂😂
Vou deixar essa curiosidade no ar mais um pouquinho.
E o que será que o P.E mandou dentro desse novo envelope hein?

Beijinhos de gliter meus amores
😘❤❤❤
Até quinta-feira.


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