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História Pertenço a Você - Único


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Inuyasha pertence a Rumiko Takahashi e às Empresas licenciadas.

Capítulo 1 - Único


Era Feudal, próxima a uma grande floresta, 6:00 horas da tarde.

—Você estava paquerando ele na minha cara, sim! -Inuyasha gritava.

—Eu não estava, não!! -respondia Kagome.

E enquanto os dois discutiam, Sango, Miroku, Shippou e Kirara apenas observavam com os olhares de tédio. Não era a primeira vez e nem seria a última que Kagome e Inuyasha discutiam, e desta vez era por causa do Kouga.

Como sempre ele aparecia, falava gentilezas para Kagome, insultava Inuyasha e sumia. Como sempre, Inuyasha estava louco de vontade de bater no Youkai lobo, mas Kagome tentando apaziguar as coisas não deixava.

—E qual é o mal de eu ser gentil com o Kouga? Nós o conhecemos há anos!

—E você ainda pergunta? Eu não gosto quando ele fica pegando na sua mão toda vez que ele se aproxima de você!

—Não tem nada de mais, somos amigos! Eu não fico te lembrando da vez que você beijou a Kikyo! Ai...tenho quase 18 anos agora e nem um namorado eu tenho! Talvez eu devesse ter dado uns beijinhos no Kouga também!

—Quê!!! Está admitindo que paquera ele!

—Não estou! E você, ainda sonha com a Kikyo?

—A coisa está esquentando, pena que acabou aquela coisa branca e gostosa que a Kagome trouxe do seu mundo...qual é o nome daquilo? - Miroku pergunta.

—É pipoca. É tão gostosa! -Shippou responde.

—Shhh, os dois! Quero ouvir! - Falou Sango.

—Aquilo é passado! Eu tô falando do que houve agora mesmo! Estava dando em cima dele!

—Não estava, não!! Com que direito se comporta como se fosse o meu namorado ciumento. Pelo o que eu saiba, não temos compromisso nenhum.

—Eu...eu...Não mude de assunto, você está interessada naquele lobo fedido!!

—Não estou!

—Está!!!!

—Não estou!

—Está.

—Não Estou!

—Está!

—SENTA!!!!SENTA!!!SENTA!!! SENTA!!!!SENTA!!! SENTA!!!

Gritou sem paciência alguma com o meio youkai, que caiu de cara diversas vezes ao chão toda vez que tentava se levantar, graças ao colar que usava.

—Ih! Desta vez a Kagome ficou furiosa! - sussurrou Sango para o Miroku.

—Ele não tem jeito mesmo! -concordou o monge.

—Se a Kagome for embora de novo, o Inuyasha é o culpado. Aquele bobão! -completou a raposinha.

Inuyasha se levanta, sem dizer uma palavra, limpa a poeira e fala com uma calma assustadora.

—Eu vou embora! -Ele dá as costas e começa a andar.

Todos olham para a cena sem entender nada, desta vez era Inuyasha quem pegava suas coisas e ia embora?

—I-I-Inuyasha...!? - Kagome ficou sem reação.

Ele se vira e fala bem furioso.

—Eu estou pouco me lixando para vocês! Se quiser continuar pede praquele lobo fedido te proteger, Kagome! Eu não quero mais vê-la!

E vai embora, saltando e correndo para dentro da floresta.

—Kagome...Você vai ficar aí parada? - falava Sango.

—Vai atrás dele.- gritava Shippou.

—Talvez a senhorita Kagome e o Inuyasha poderiam se acertar se tivessem uma conversa a sós. -aconselhou Miroku.

Como se saísse de um transe, Kagome corre em direção à trilha por onde Inuyasha havia ido.

—Devemos ir atrás deles, senhor monge?

—Não. Deixa-os resolverem sozinhos! Aliás, -passando a mão no traseiro dela, com um sorriso malicioso. -podemos pôr em dia “nossas conversas”, senhorita Sango.

PAFT!!!

Uma Sango furiosa pega a trilha de volta para a vila da Kaede, deixando um monge com a face vermelha devido ao tapa na cara para trás.

—Não resisti.

—Monge pervertido! -Shippou fala, balançando a cabeça em reprovação.

 

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Furioso com a situação e com o seu próprio comportamento, Inuyasha embrenhou-se nas sombras.

Tinha notado o olhar magoado de Kagome quando a acusou de ter alguma coisa com Kouga. Estava com ciúmes. Não poderia imaginar ninguém tocando nela, ficava simplesmente furioso!

Ela estava certa, não eram namorados e não tinham nenhum compromisso.

Kagome era linda, gentil e muito comunicativa, facilmente conquistava a atenção das pessoas. Não ficaria sozinha por muito tempo. Mas só de pensar que outro homem poderia tocar na sua pele, em seus cabelos ou beijá-la o deixava morto de ciúmes!

Desejava-a com tanto desespero que era de se admirar que conseguia se controlar perto dela. Por muitas vezes estive perto de falar o que realmente sentia, mas era covarde demais para falar que a queria.

Com uma imprecação resmungada, apertou o cabo da sua Tessaiga, presa à cintura. Quase rezou para encontrar um Youkai com quem pudesse se atracar. Nada como uma boa luta para afastar-lhe os pensamentos daquela garota.

Ouvindo o estalar de folhas secas, Inuyasha virou-se para trás, empunhando a Tessaiga. Quando reconheceu o perfume de Kagome e a viu surgindo à sua frente, franziu a testa e semicerrou os olhos.

—Você não deveria estar aqui.

Ela não deu atenção à voz zangada e ríspida.

—Você me ama, Inuyasha?

O hanyou não conseguiu disfarçar a surpresa.

—O-o que disse? Que pergunta é essa? Como pode ficar falando essas coisas!

—Você me ama, não é mesmo?

—Não fique afirmando coisas que não sabe!

—Você nunca me tratou com formalidade e sim, do seu jeito, amigável e carinhoso. Sempre se preocupa comigo, isso sem falar que sempre me provoca, e tem ciúmes da minha amizade com outros garotos. Nossa convivência vem nos unindo mais e mais, por isso, não entendo esse seu medo de confessar seus sentimentos e sua vontade de manter-se à distância.

Por um momento, ele apenas a fitou, ao mesmo tempo em que digeria as explicações.

—Kagome...- ele enterrou a ponta da espada na terra, enquanto tentava falar.

—Eu sei que eu te amo, Inuyasha. –ele ficou estático com essa confissão. -E por causa desse amor, eu aceitei ficar apenas do seu lado, mesmo sabendo que na época você amava a Kikyo.

Saindo do choque inicial daquela confissão, foi se aproximando da jovem enquanto ela continuava a falar.

—Não sei bem o que você ainda sente por ela. Afinal foi o seu primeiro grande amor, e nunca nos esquecemos deste sentimento. Por que é o que eu sinto em relação a você, o primeiro garoto por quem me apaixonei. O que significo para você? Vamos, fale alguma cois...

Ele a interrompeu, segurando-a pelos ombros e lhe dando um beijo tão sôfrego que ameaçou tirar-lhe o fôlego. A boca mexia-se sobre a sua explorando-a, experimentando seu sabor, devorando-a.

Kagome foi apanhada de surpresa. E nunca imaginou que seu primeiro beijo com ele pudesse ser assim tão selvagem, arrebatador e deliciosamente provocante.

Inuyasha mostrava-se audacioso, possessivo e isso lhe fazia a cabeça rodopiar e o coração disparar. Ele aprofundou o beijo, aconchegando-a mais de encontro ao peito, a estimulou a enlaçá-lo pelo pescoço e a entregar-se inteiramente a ele.

—Inuyasha...

—Adoro o seu perfume. -sussurrou com os lábios juntos ao dela, voltando a beijá-la.

As mãos a seguravam e deslizavam por suas costas, o faziam com tal firmeza que quase chegavam a machucá-la com suas garras. Estavam ansiosos, queriam mais. Enquanto isso, a boca afoita dele, mas ao mesmo tempo amorosa, devorava a sua.

Quando ele ergueu a cabeça, ofegante, interrompendo a carícia, fez com que ela protestasse com um gemido. Kagome ficou na ponta dos pés e o beijou no pescoço.

Aturdido e excitado pela carícia dela, Inuyasha mandou o bom senso para longe. De seus lábios escapa um som, que parecia mais animal do que humano, empurrou-a de encontro ao tronco de uma árvore e a beijou com selvageria. Tal atitude do hanyou deixava Kagome temerosa e ao mesmo tempo excitada.

Contorcia-se exigindo mais. Inuyasha retribuiu beijando-a ao longo do pescoço. Com uma das mãos acariciava um de seus seios por sobre a blusa, arrancando gemidos dela. Seus lábios desceram mais, e apesar da barreira das roupas, ele sugou e mordiscou o mamilo até fazê-la gemer e estremecer.

—Inuyasha, espere...

Ele levantou a cabeça.

—Você quer que eu pare?

—Não.

Com o rosto corado, ela abriu a sua blusa e se livrou das roupas que usava, ficando apenas de calcinha. Ele a admirou. Encheu-a de beijinhos nos dois ombros, ao longo do pescoço e mais abaixo nos seios. Sentiu-a estremecer ao ampará-la pelas costas ao mesmo tempo em que a boca se apossava de um dos mamilos.

Impaciente, ela tentava corresponder às sensações que ele lhe despertava, sentia uma grande vontade de acariciá-lo, mas seus dedos tatearam às cegas e encontraram apenas roupas.

Inuyasha livrou-se de seu quimono e jogou a peça ao chão. Segurando-a pelas mãos, a fez ajoelhar-se com ele e a deitou sobre suas roupas. Retirou então a sua última peça de roupa, revelando a sua feminilidade.

Sua boca se apossou da parte mais intima de seu corpo. Lambendo. Sugando-lhe. A língua explorava e invadia sua feminilidade. Kagome se contorcia de prazer enquanto acariciava os cabelos prateados de Inuyasha, nunca imaginou que poderia sentir esse fogo invadindo seu ser. Ela não achava possível querer mais ainda.

Inuyasha continuava a carícia, se ocupando em sugar seu clitóris, enquanto invadia seu corpo com um dedo em movimentos que começavam devagar e aos poucos ficaram mais rápidos. Ela gritou quando o hannyou acrescentou mais outro dedo, e continuou os movimentos e a suga-la até ouvi-la gritar de êxtase o seu nome e sentir seu corpo estremecer diante do orgasmo.

Ofegante, Kagome achava que nada mais poderia deixá-la mais satisfeita, mas Inuyasha acomodou-se sobre o seu corpo e continuou a beijá-la. Querendo retribuir as carícias, Kagome tocou o membro excitado Inuyasha e foi recompensada com um gemido voraz. Com a mão firme, ele lhe mostrou o que deveria fazer, os movimentos certos com as mãos que aumentavam ainda os seu prazer.

Perdendo completamente o autocontrole, ela arqueou o corpo contra o dele. Com um gemido animal, ele iniciou a penetração. Sentiu-a ficar tensa e imóvel.

—Quero você agora...

Kagome o interrompeu, beijando-lhe mais uma vez, em seguida envolveu-o com os braços e pernas, estimulando a penetração profunda. Ao encontrar a barreira de sua virgindade e rompê-la, Kagome gemeu de dor e logo foi erguido por gemidos de prazer à medida que os movimentos de Inuyasha ficavam mais intensos e fortes.

Ela acompanhou aquele ritmo alucinante e prazeroso.

O nome dele foi arrancado de seus lábios no momento em que ambos alcançaram o clímax juntos. Ainda unidos, continuaram deitados, esperando que a respiração ofegante se normalizasse. Ele a beijou na testa.

—Eu te amo, Kagome.

—Você...me ama?

—Muito - ele murmurou de encontro a seus lábios. -E pretendo mostrar a você, minha querida, mais de mil maneiras diferentes de te o quanto eu a amo. Começando por esta.

Encheu-a de beijos no rosto, no pescoço, mais para baixo e, ao alcançar os seios, ouviu sua respiração trêmula.

—O quê?! De novo!? -ela o encarou com expressão de surpresa.

—Eu nem comecei.

O riso alegre dela estimulou seus sentidos. Suspirou deliciado quando ela o puxou para mais perto e então o hanyou começou a lhe mostrar, da única forma possível, o quanto ela significava para ele.

 

Fim.



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