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História Pesadelos e Sensações - Você consegue esquecer?


Escrita por: apenas_historia e y1amy

Notas do Autor


VOLTEEEEEEIIIIIII
está ai mais um cap para vocês
olha, as postagens não vão ser frequentes, mas sempre terá cap quando der.
aproveitem

Capítulo 22 - Você consegue esquecer?


         - Med, conta para mim o que aconteceu.

         - Foi... Foi muito... Horrível... Todo mundo... Todo mundo se matou, na minha frente.

         - Quem foi que se matou?

         - Todo mundo! Sua mãe e seu pai, Lia e Rick, minha mãe e meu pai e você... Todo mundo

         Apesar de ser algo fictício, a sensação de perda que tomava meu corpo era horrível, a pior dor que alguém poderia sentir. Não se pode continuar bem se você não tem o amor das pessoas que são importantes:

         - Você sabe que isso não é verdade... Eu estou aqui.

         O silêncio permanecia no quarto, mas ele não era ruim e agonizante, era puro e reconfortante, me fazia perceber de que nada daquilo era real, apenas mais um pesadelo criado por mim.

         Não pude deixar de pensar na presença da Dona Fabiana e de Seu Ricardo em meu pesadelo. Como duas pessoas que você conhece há algumas horas tem um significado tão grande? Como elas podem gerar uma imensa importância? Eu só espero que eles não tenham se machucado por algo que nem estão envolvidos.

         Três batidas na porta ecoaram pelo quarto e voz calma e serena de Dona Fabiana:

         - Queridos, o café está na mesa, venham!

         - A gente já desce mãe. Ta tudo certo Med?

         - Sim, agora vamos que eu preciso recuperar energias.

         Consegui criar uma distração, era melhor quando ele não pensava nisso, ele não mostrava muito, mas eu conseguia ver sua preocupação comigo.

 

.  .  .

 

         Uma mesa muito linda estava posta, claro que não deixei de elogiar, por poucos minutos achei até que eu pudesse estar forçando ela a fazer isso, mas Daniel veio até meu ouvido dizendo que ela adora montar mesas fartas. Havia tudo o necessário e mais um pouco para apenas uma tarde.

         Durante o café, eu tentava reparar no pescoço dos dois. Precisava saber se eu havia feito algum mal para eles. Estava difícil, mas consegui... Um pequeno feixe vermelho podia ser visto no pescoço de ambos.

NÃO, EU NÃO POSSO TER FEITO ISSO!!

         Algo ruim me subia pela garganta e lágrimas ameaçavam a escorrer a qualquer momento que fosse:

         - Licença.

         - Onde vai querida?

         - Já volto, vou rapidinho ao banheiro.

         Já prestes a atravessar a sala, a mão de Daniel me segura pelo ombro me impedindo de prosseguir, deixo algumas lágrimas escorrerem. Eu não vejo nada, só sei que quando menos percebo estava dentro do banheiro com Daniel. Abraçando e sussurrando que tudo ia ficar bem, ele tentava me acalmar:

         - Eu vi...

         - Você deve me odiar.

         - Você sabe que a culpa não é sua... Não fique se odiando por isso.

 

.  .  .

 

         - Querida está tudo bem?

         - Tudo sim, só uma pequena tontura.

         - Espero que o motivo não seja esse encontro repentino, sei que foi meio apressado.

         - Capaz, eu adorei vir aqui e conhecer vocês.

         E assim se seguiu por um tempo, mas eu ainda não conseguia me sentir livre do sentimento de culpa. Daniel via isso em mim:

         - Vem, vou te levar para dar uma volta. Precisa esquecer isso.

 

.  .  .

 

         A praça era linda. Os brinquedos do parquinho estavam todos ocupados por crianças, no balanço seus pais os empurravam o mais alto que conseguiam, o campo estava cheio de toalhas estendidas e muitas pessoas faziam piqueniques esperando ver o por do sol, e vários casais estavam abraçados apenas curtindo um ao outro:

         - Você está vendo esses casais?

         - Uhum.

         - Você consegue ver algum problema?

         - Nenhum.

         - Então... É assim que você tem que se sentir, livre, sem peso nas costas. Você acha que eles não têm problemas? Desentendimentos? É claro que eles tem, mas eles não demonstram, eles querem esquecer... Você consegue fazer isso pela gente? Por você?

         Nessa altura eu já chorava rios, ele conseguiu me fazer sentir bem, ele conseguiu abrir meus olhos para algo que eu queria fechar e isolar do mundo. Ele conseguiu me fazer olhar para a parte fechada da minha vida. Só consegui me pendurar em seu pescoço e o beijar com grande intensidade, era como eu podia agradecer.

         Naquele momento eu não podia falar de minhas duvidas, eu precisava ficar quieta e esquecer todas elas.

         O resto da tarde eu só consegui pensar nele e exclusivamente em nós, esse momento tinha ficado gravado em minha mente e eu agradecia por isso.

 

.  .  .

 

         Chegando em casa, uma longa conversa sobre o dia se estendeu com meus pais. Não pude ocultar o pesadelo e quando lembrei, vi marcas vermelhas em seus pescoços. Tentei pensar ao máximo no que Daniel me disse, e com sorte consegui deixar o choro passar longe.

 

.  .  .

 

                   ‘ Atenção mocinha, como você

                   está me devendo uma, amanhã

                   você vai passar o dia comigo,

                   sem discussão. Bjs ;)’

 

.  .  .


                   ‘ Quero só ver oq vou ter que

                   aguentar. Kkkk’


Notas Finais


e ai, gostaram?... juro que melhora kkk bjs!!


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