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História Pesadelos e Sensações - Preparada?


Escrita por: apenas_historia e y1amy

Notas do Autor


oieee genteee.
consegui "adiantar" mais um ep para vcs.
acho q se eu n fosse a autora
esse seria meu cap favorito.
aproveitem!

Capítulo 23 - Preparada?


         R: Então, preparada para passar o dia comigo?

         M: Eu tenho que ficar com medo?

         R: Talvez por um tempo...

         M: Onde ta a Lia essas horas?

         R: Fique calma minha querida amiga... Passo ai as 16:00 para nosso dia começar.

 

.  .  .

 

         Acho que foram poucas as vezes que eu passei uma tarde sozinha com o Rick, claro que mesmo poucas, todas foram muito boas, se tem alguém que sabe planejar uma tarde é ele. Lembro que uma vez a gente ficou andando sem rumo pela cidade até encontrarmos algo legal para fazer, e isso nos levou até um parque de diversões, que por sorte pegamos o ultimo dia que eles estavam na cidade.

         Como eu não fazia a mínima ideia do que iriamos fazer, me vesti com algo que servisse para, quase, toda ocasião. Preparei minha bolsa, mandei uma mensagem para Daniel avisando que não poderia falar com ele a partir daquele momento, me preparei e ouvi a campainha tocar:

         - Pronta para uma tarde agitada?

         - Oi para você também.

 

.  .  .

 

         Íamos caminhando, pegar um ônibus naquele momento não ia ser uma opção, claro que a gente podia ter feito isso, porém na hora essa parece ser uma ideia distante:

         - Então senhor, o que me aguarda essa tarde?

         - Pois muito bem minha querida estrangeira, hoje iremos dar uma volta em lojas geek, parar em um CEBO e o final, como melhor parte, não irei revelar. Obrigado pela atenção e siga-me.

         Explodimos em gargalhadas. Adorava fazer a brincadeira da estrangeira, isso surgiu, obviamente, por conta do meu nome.

         Estávamos nós dois passeando pelo shopping e eu li o nome de uma loja que eu não tinha entendido, mas era muito fácil de se falar e como meu nome é estrangeiro ele começou a pegar no meu pé, e assim se seguiu nossos passeios a dois.

         Chegamos em frente a uma loja escondida dentro de um prédio, esse tipo de loja normalmente é a que tem mais coisas legais, justo por ser simples e não tão reconhecida, frequentada apenas por fãs de verdade do que se vende. Não quis nem olhar, passei reto de tudo e fui para minha amada seção. Harry Potter. Mexi em tudo que tinha direito e acabei lucrando uma camiseta.

         Andando pelo centro acabamos parando em frente a um CEBO. Foi uma festa, eram livros e mais livros sendo carregados nos braços, quem olhava pensava que tínhamos problema. Ao todo, depois de muito bem escolhido, acabei levando 3 livros, romance e suspense:

         - Hoje você esta inspirada nas compras.

         - Você não pode falar nada, já olhou para suas mãos?

         - Nada que eu não precise.

         - Pois então, eu estou na mesma situação.

 

.  .  .

 

         - A gente não pode pelo menos tomar alguma coisa? Já que comer você não está deixando.

         - Ok, te pago um guaraná.

         - Obrigado.

         Já com meu amado e geladinho guaraná em mãos continuamos a caminhar. Estava uma conversa bem descontraída, mas o Rick endureceu um pouco a cara e perguntou:

         - E seu namoro, apesar de estar BEM no começo, com está?

         - Ta indo muito bem, ele é muito querido comigo.

         - Espero mesmo.

         - Rick, me responde uma coisa, mas com sinceridade.

         - Manda a bala.

         - Por que você tem tanto medo por mim e pela Lia?

         - Você sabe o porquê.

         - Eu sei que você não quer que o que aconteceu com você aconteça com a gente, mas você nunca falou além disso. Me explica.

         A expressão dele não foi muito boa, parecia que estava sentindo tristeza, medo, não sei ao certo, mas não era uma coisa boa, uma dor talvez, um sentimento que o estava corroendo. Naquele momento tudo estava uma incógnita:

         - Eu sei o que é sofrer. Eu sei o que é passar mal quando se está sofrendo. Eu sei o que é quando sua vida está um desastre. Eu sei como é quando tudo que você se importa se desmancha. Eu não quero que vocês sofram, por que eu não aguentaria ver vocês sofrendo por algo que se importavam tanto. Eu sempre quero a felicidade de vocês, por isso eu me asseguro tanto das coisas. Eu amo vocês.

         Não pude evitar, uma lágrima escorreu pelo rosto e um sorriso gigante brotou no meu rosto. Tudo o que ele queria era a nossa felicidade, nada demais, apenas a felicidade. Apoiei as sacolas sobre meus pés e me pendurei em seu pescoço o abraçando muito forte, por um momento ele pode ter perdido uma quantidade razoável de ar, mas foi retribuído na mesma intensidade:

         - Eu também te amo Rick, e te asseguro que qualquer coisa você tem minha permissão para socar a cara do Daniel se ele fizer alguma merda, mas por agora apenas continue sendo amigo dele, e depois de socar a cara ajude, por que eu sei que você já considera ele como um grande amigo.

         - Pode deixar, já anotei aqui.

         - Então, agora é a melhor parte do passeio?

         - Obrigado por me lembrar, está na hora certinha.

 

.  .  .

 

         - Você está de brincadeira, é um bar com caraoquê?

         - Seja bem vinda ao final do seu passeio, consegue adivinhar o tema?

         - Anos 80.

         - Parabéns, bem-vinda a sua época.

         Os anos 80 e 90, para mim, são os melhores anos, não tenta discutir comigo a respeito disso, a moda, as músicas, tudo. Para não sair do tema, nada melhor que um bar com caraoquê para escutar as pessoas desafinadas cantando enquanto você come uma porção de batata-frita.

         Apesar de ser a época de nossos pais, muitos jovens iam ao lugar, ele apenas remetia a época, mas permanecia em nossos anos. Um cara estava cantando feito louco a música Never Gonna Give You Up, mas estava muito divertido e quando ele acabou de cantar os aplausos estouravam pelo lugar, e muito debochado ele se curvava agradecendo. Ninguém mais tomou coragem de ir até o caraoquê:

         - Med, sinto em lhe informar que vou te arrastar até lá.

         - Você não vai fazer isso.

         - Faço com o maior prazer.

         - Ok não me puxa, eu to indo.

         Subimos no pequeno palco. Todos os olhares foram para cima da gente, claro que nessa hora eu endureci, respirei fundo e me voltei para a seleção de músicas, bati o olho em uma que eu precisava cantar. Não sei por que aquela, mas tinha que ser. Total Eclipse of the Heart:

         - Por que essa música?

         - Ela meio que fala sobre os dois homens mais importantes para mim.

         - Mas não vai dar sono?

         - Com a gente cantando? Acho muito difícil.

         Apertei o play e o ritmo começou a ecoar pelo lugar. Um olhar meio de tédio caiu sobre nós, mas eu pude ver isso mudando quando começamos a cantar:

         - Turn around.

         - Every now and then. I get a little bit lonely. And you're never coming 'round.

         - Turn around.

         - Every now and then. I get a little bit tired. Of listening to the sound of my tears…

         Eu e Rick estávamos em pura sincronia, escutei alguns gritos e assovios durante a música. Estava envolvida com tudo, a letra, o ritmo, o sentimento, absolutamente tudo, e quando a música acabou, demorei alguns segundos para perceber que todas as pessoas aplaudiam e gritavam por mais. Rick soltou o microfone e veio até mim:

         - Sua vez de brilhar sozinha, arrasa.

         Ele não fez isso?

         Quando ameacei a sair do palco, todos começaram a gritar em coro... “canta, canta, canta’... Eu definitivamente não teria como sair, me voltei para as músicas e escolhi uma para animar. Maria, do grupo Blondie:

         - She moves like she don't care. Smooth as silk, cool as air. Ooh, it makes you wanna cry…

 

.  .  .

 

         Já estávamos no caminho de volta para casa, faz muito tempo que uma noite minha não é tão animada como essa, precisaria de mais doses delas:

         - Você arrasou. Se não fosse eu te puxar, ficaria lá em cima a noite toda.

         - Eu adorei cada segundo, já sei quem chamar agora.

         - Só descobriu isso agora?

         - Não, foi para fazer charme.

         Risadas.

         Acabamos chegando no nosso ponto de despedida, depois de hoje ia ser difícil falar tchau:

         - Se cuida Med, até amanhã.

         - Você também, até.

         Outro abraço forte e muito apertado. Não tinha como negar, ele era o melhor amigo que sempre pedi. Disso eu com certeza não tinha duvida.

 

.  .  .

 

         - E ai, como foi o passeio?

         - O Rick sabe muito bem montar uma tarde.

         - Estou vendo, tem algumas sacolas na sua mão.

         - Mãe, são 22:00 e eu estou caindo de sono, hoje foi bem agitado.

         - Amanhã você me conta tudo.

         - Pode deixar. Boa noite.

         - Boa noite filha.

 

.  .  .

 

                   ‘ Diz que você está bem,

                    to ficando preocupado

                   com a demora’

 

.  .  .

                   ‘ Cheguei agora em casa.

                    eu já estou indo dormir,

                    estou muito cansada.

                    BJO, até amanhã :)’


Notas Finais


pelo amor de Deus me digam oq vcs acharam
bjs até uma proxima


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