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História Pesadelos e Sensações - Revelando


Escrita por: apenas_historia e y1amy

Notas do Autor


oi gente :)
eu queria agradecer a vocês que favoritaram a história, muito obrigada mesmo.
então está ai mais um capítulo para vocês.

me desculpe qualquer erro ou abreviação.

obs: as características dos personagens e seus nomes vão se mostrando através da história.

Capítulo 5 - Revelando


Meu dia estava péssimo, eu estava machucada, eu machuquei a Lia e ainda não tive coragem de contar para meus pais. Para me acalmar agora, somente a sombra da minha querida árvore e música...

         “take my hand,

         I’ll teach you to dance,

         I’ll spin you around,

         Won’t let you fall down,

         Would you let me lead,

         . . .”

         Sinto cutucadas. Só uma pessoa me chamava assim, me virei e vi Daniel sentado ao meu lado:

         - Oi

         - Oi

         - O que aconteceu? Você não parece estar bem.

         É incrível como ele percebia isso, tentei impedir, mas não pude deixar que uma ou duas lágrimas rolassem pelo meu rosto:

         - Eu machuquei a Lia, ela disse que não foi minha culpa, mas eu sei que foi.

         Ele passou seu braço pelo meu ombro e eu deixei que minha cabeça se apoiasse ali:

         - Pelo que conheço da Lia, ela é como se fosse uma irmã para você. Se ela diz que você não a machucou, não a machucou e pronto.

         Eu o abracei, o gesto tinha sido quase involuntário, mas a verdade era que eu precisava desse abraço. Vi Lia e Rick atravessando o portão da escola, me levantei e estendi a mão para ele:

         - Vem, vamos! Os dois chegaram.

         - O que é isso?

         Ele estava olhando fixamente para meus pulsos. Droga! Esqueci dos meus machucados;

         - Não é nada. Vem, vamos.

         O seu olhar permaneceu mais alguns segundos em meu pulso, mas logo segurou a minha mão e fomos em direção aos dois.

         Fui recepcionada com um abraço muito apertado de Lia:

         - Ta tudo bem, não se preocupa.

          Apenas concordei com a cabeça e logo Rick me abraçou, repetindo as palavras dela, nos separamos e logo ele cumprimentou o Daniel, troquei olhares com Lia, nós duas estávamos de cara com ele:

         - Podem ir parando.

         Rimos, aquilo realmente tinha sido uma surpresa, boa, mas ainda assim surpresa.

 

.  .  .

 

         Estava na sala de cabeça baixa, não conseguia prestar atenção em nada. Cutucadas, logo levanto a cabeça e me viro para trás:

         - Fale.

         - Olha, eu sei que você está meio para baixo, mas eu gostaria de te fazer um convite.

         - Pode fazer.

         - Só queria saber se qualquer dia você não gostaria de dar uma volta comigo.

         - Claro!

          Nós dois sorrimos e na mesma hora a professora entrou na sala.

 

.  .  .

 

         Abri a porta de casa e me deparei com a minha mãe fazendo o almoço:

         - Oi mãe!

         - Oi filha!

         Dei um abraço e um beijo nela, me apoiei no balcão e começamos a conversar:

         - Ah, esqueci de dizer, hoje vou passar a tarde em casa.

         - Que bom!

         Sentamos na mesa assim que o almoço ficou pronto e logo meu pai chegou se sentando com a gente. Ficamos um bom tempo conversando, eu contava tudo para os dois, mas achava estranho não conseguir contar sobre meus pesadelos.

         Ajudei na louça e fui para a sala, fiquei deitada vendo TV e aos poucos o sono foi se apossando de mim....

 

.  .  .

 

         Estava presa em uma cadeira e, como todos os outros sonhos, eu estava nua. Era a mesma sala, mas não tinha nada. Nenhuma corrente pendurada na parede. Nenhuma prateleira com instrumentos de tortura. Nada.

         Ouvi o ruído da porta, sabia que ele estava se aproximando e logo o vi parado na minha frente. Para ficar na minha altura ele se abaixou e começou a alisar meu rosto, aos poucos sussurrando:

         - Isso não vai passar...

         Desferiu um tapa na minha cara. Suas mãos eram pesadas e isso só fez a dor ficar maior. Logo senti outro, a cada tapa que ele me dava ia repetindo as mesma palavras, pausadamente:

         - Isso. Não. Vai. Passar...

         Um gosto metálico tomou conta da minha boca. Sangue. Eu já imaginava meu rosto, hematomas vermelhos e roxos, bochecha inchada e um traço de sangue escorrendo por um canto da minha boca.

         Mais um tapa.

 

.  .  .

 

         - Por favor, Med, ACORDA!

         Acordei, sempre do mesmo jeito. Respiração ofegante, lágrimas e hematomas, olhei para a almofada e vi uma pequena mancha de sangue nela, não prestei atenção na minha mãe e corri para o banheiro, lavei a boca e rosto, logo vi meu reflexo no espelho. Estava exatamente como eu imaginei.

         Apoiada na porta vi o olhar de preocupação de minha mãe, não deixei que falasse algo e apenas comentei:

         - Espera o pai chegar em casa.

         Apenas assentiu e me abraçou.

         Pouco antes das sete meu pai chegou em casa e veio até nós:

         - Oi gente... filha, o que é isso em seu rosto?

         - Senta que eu vou explicar.

         Seus olhares estavam fixados em mim apenas esperando uma resposta, respirei fundo e comecei a falar:

         - Vocês sabem que meus pesadelos voltaram... neles eu sou torturada de várias formas... e quando acordo, todos os hematomas e ferimentos que tive nele, aparecem em mim... e, se alguém aparecer no sonho e for machucado, também fica com marcas, só que mais leves... não é a primeira vez que isso acontece.

         Tirei a camisa xadrez que estava usando e arregacei as pernas da calça. O meu primeiro machucado já havia sumido. Eles me olharam de cima a baixo e me envolveram em um abraço apertado, falavam ao meu ouvido que tudo ia ficar bem e que isso ia passar. Logo me lembrei da frase que o homem sempre diz em meus sonhos/pesadelos. “isso não vai passar...”.

          Eles queriam chamar algum tipo de ajuda, mas eu não quis, e depois de muito insistir eles respeitaram meu pedido.

         Obviamente, por estar muito machucada, eu não iria para aula no dia seguinte, ou nas palavras do senhor Leonardo... “filha você está com a cara toda roxa, você não tem condições de aparecer assim”. Eu tinha apenas rido com isso, eu achava um pouco engraçado o jeito protetor dele. Mas isso de certa forma me aliviou, porque eu realmente não tinha condições


Notas Finais


obg por ler.
gente eu logo vou viajar e vou ficar sem internet,
mas quando voltar, prometo postar 2 capítulos.
bjs :)


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