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História Pesadelos e Sensações - Passeio


Escrita por: apenas_historia e y1amy

Notas do Autor


e aqui está o segundo capitulo do dia de hoje.
como prometido.
espero que vocês gostem.

obs: as roupas dos personagens são vocês que imaginam, isso vale para todos os capítulos.

ok, chega.
boa leitura <3

Capítulo 7 - Passeio


         Tudo estava fora do lugar, nada parecia se ajeitar. As roupas davam a impressão de não servir ou não combinar, parecia que tudo o que eu queria usar estava sujo ou molhado no varal.

         O que está acontecendo comigo?

         Nunca fui de ficar nervosa para sair a tarde com alguém, muito menos fazer esse drama, inspirei o máximo de ar que eu pude e soltei bem devagar. Aos poucos a mente foi clareando e consegui vestir algo bonito e confortável.

          Ouço a campainha.

         Desço, tranco tudo e logo já estou do lado de fora.

         A primeira coisa que observei foi a roupa dele, ele estava muito bonito:

         - Oi, ruivinha.

         - Oi.

         - Então, vamos?

         Optamos em dar uma volta no centro, passávamos em frente de várias lojas, lanchonetes, feirinhas e vários outros, o caminho todo sempre conversando. Quando nos demos conta, estávamos em um lugar mais afastado, porém, ainda perto.

         Logo reconheci onde paramos:

         - O que foi?

         - Eu sempre vinha aqui com a minha mãe quando era pequena.

          Nada mudou.

         O gira-gira estava igual, só um pouco mais enferrujado do que alguns anos antes, as gangorras logo ao lado com suas tintas descascadas devido ao tempo e de frente para esses brinquedos, o meu querido e precioso balanço:

         - Vem, vamos ali.

         Segurei seu braço e o puxei em direção ao balanço. Entre esse pequeno espaço de tempo até o balanço a minha conclusão continuava a mesma. Nada mudou. Pelo o que eu via, até hoje poucas famílias frequentavam esse parque:

         - Depois de um dia cheio de compras e passeios, ela me trazia aqui e me balançava.

         Não ouvi nenhuma resposta, só senti duas mãos me empurrando pelas costas:

         - Era assim que sua mãe te balançava?

         Não chegava nem perto. Era bem melhor sentir suas mãos me empurrando do que as da minha mãe:

         - É... parecido.

         Os olhos fechados me davam a melhor percepção de alguns detalhes.

         As mãos dele contra minhas costas me empurrando, e a brisa fresca que batia em meu rosto fazendo mechas de meus cabelos voarem. Uma sensação esplêndida.

         Tudo acabou quando eu resolvi abrir os olhos.

         O homem, parado do outro lado da rua me encarando, um calafrio percorreu toda a minha espinha.

         Cai do balanço.

         Pisquei algumas vezes e aquela figura havia sumido:

         - Med, você está bem? Desculpa eu ter te empurrado da balança, juro que eu não queria ter feito isso!

         - Calma, não foi culpa sua, me distraí e acabei soltando o balanço.

         - Mas, você ta legal?

         - Estou sim.

 

.  .  .

 

         - Por que você me chamou para sair?

          A curiosidade sobre isso estava me matando. Havíamos parado em uma lanchonete, simples, porém, bem arrumadinha. Já havíamos feito os pedidos, nada melhor que aproveitar o tempo para perguntar:

         - Quer que eu seja sincero ou invente uma desculpa qualquer?

         - Sincero.

         Ele deu um sorriso de canto, eu sabia que quando ele fazia isso é porque estava envergonhado, tinha feito a mesma coisa quando pediu para se sentar com a gente no lanche e também quando me pediu para lhe mostrar a escola:

         - É que eu gostei de você e queria te conhecer melhor, eu sabia que só assim para dar certo, porque você está sempre colada na Lia e no Rick.

         Suas palavras sinceras me causaram total surpresa, o que fez eu gostar mais dele ainda.

 

.  .  .

 

         Já estávamos parados em frente a minha casa, a tarde tinha sido muito boa:

         - Obrigado pelo passeio, eu adorei.

         - Que bom que gostou.

         Estávamos mais próximos que o comum, para poder ver seu rosto direito precisei elevar um pouco a minha cabeça, eu ia me despedir.

         Senti seus lábios colados ao meu. UAU. Era uma sensação completamente diferente de tudo, o seu beijo não era nada comparados aos que já tive, era maravilhoso, não sei explicar. Senti a ponta de sua língua encostar na minha boca e eu a abri.

          Era calmo, suave, era como se algo frágil como cristal fosse quebrar, apoiei minhas mãos em seu ombro enquanto as dele se encontravam com minha cintura.

         Quando nos separamos, foi como se a realidade voltasse até nós.

         Nenhum tchau, adeus ou até mais foi pronunciado. Era impossível fazer tal ato, apenas nos olhamos mais uma vez.

         Um sorriso de canto e bochechas coradas seguiram cada um o seu rumo.


Notas Finais


e ai? gostaram?
eu espero que sim.
obg por lerem e pelos favoritos, eu fico muito feliz por isso.
bjsss
até o próximo cap.
<3


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