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História Pétalas de Sangue - Interativa - Não Se Mexa!


Escrita por: winchyana2

Notas do Autor


OIIII, Voltei com o Cap 2 (3), espero que voxeis gostem do capítulo. Na minha opinião, ficou uma bosta, tava com um pouco de preguiça de escrever mas como eu tava devendo, né. é a primeira fic de terror dês de que eu saí da pegada 5sos.

*Adeus momentos vício!*
#partiucap2!

Vamos lá? :*

Capítulo 3 - Não Se Mexa!


17.03.1992

Joelhos e pés ralados, cabeça tonta e eu não tenho ideia de onde eu estou. Não o vejo em lugar algum, só sinto o cheiro de eucalipto fresco, e parece que tem alguma coisa subindo em mim junto a um calor que eu tento escapar. Aonde eu devo estar? Sinto tanta saudades de casa e agora eu não consigo chamá-lo de irmão. Eu fiz de tudo para evitar chegar a esse ponto, mas acho que poderia ter feito mais. Não posso gritar pois tem um pano em minha boca, não consigo olhar diretamente para o lado da luz, pois a cabeça dói demais. Não vejo a hora que alguém me ache e leve este assassino para atrás das grades.

                                                                                                                                                                  Tina...

 

2:09 AM - Califórnia

Depois de rodar quatro horas de carro, as garotas já estavam dormindo no banco de trás e Alyce sonolenta apreciava a paisagem no banco da frente. A lua estava cheia, sua luz iluminava a pista e as estrelas formavam o final deste cenário escuro. Tudo oque ouvíamos era o som da mata ao lado da estrada, grilos, uivos de lobos e até mesmo uma pequena cachoeira. O caminho até a primeira parada era lento e demorado, o dia inteiro procuramos Tina e agora à noite, partimos para a despedida de Unya. Não sei aonde pararemos, mas minha barriga ronca desesperada de fome, a última refeição que fiz foi o café da manhã. 

- você não parece bem, por que não paramos em uma farmácia vinte e quatro horas? - pergunto e ela assente colocando a mão em sua barriga, seus olhos pareciam marejados, mas estava escuro demais para vê-los. Meus olhos se concentram novamente na estrada deserta, acelero o carro até ver uma luz no acostamento.  Paro o carro em um estacionamento próprio, Alyce desce ainda apertando sua barriga. - quer uma ajuda? - pergunto. 

- acha difícil achar um remédio aqui? Nunca vim nesse lugar. - ela sorri irônica me fazendo descer do carro.

O primeiro passo fora do automóvel era o mais feliz, o barulho dos grilhos estava ainda mais audível do lado de fora, era uma melodia que se expandia no breu do lugar. Caminhamos até a porta automática que se abriu, entramos caladas vendo o lugar totalmente vazio. A recepcionista sorri sorrateiramente e volta a chegar algumas contas em uma folha. 

- do que precisa? - sussurro em seu ouvido olhando o lugar, passo a mão sobre alguns objetos mas sem pegar nenhum. - remédio pra cólica, barrinha de cereal... - dou algumas ideias enquanto vejo a garota pegar alguma coisa na prateleira. 

- tudo oque eu preciso é um desodorante, remédio de cólica, pasta de dentes, escova de cabelos e pelo menos umas cinco barrinhas de cereal. - diz me olhando com um sorriso irônico. - pode pegar uma cestinha pra mim? - pede me fazendo voltar à recepção. pego o objeto e volto ao lado da garota a encontrando totalmente estática de frente a um espelho de amostras. 

- Alyce? Tudo bem? - pergunto me aproximando. - peguei sua cestinha e...

- Mabel! - ela murmura meu nome ainda assustada e estática. - n-não... não se mexa! - ela diz se afastando do espelho. Deu três passos para trás, e em um momento de descontração, o espelho voou contra a parede e se partiu em pedaços enormes no chão. Alyce começou a gritar em desespero enquanto se afastava mais. 

- calma Alyce! É melhor falarmos com a recepcio... - me virei também assustada à procura da mulher. - nista... - comecei a caminhar pelo corredor, a garota atrás de mim ainda soltava gemidos de medo enquanto se encolhia mais. - m-moça? - pergunto olhando os lados do lugar. nenhum sinal da mulher que vira horas à pouco. De repente mais espelhos se quebraram, voaram pedaços ainda maiores em minha frente e as luzes começaram a vacilar até finalmente se apagarem.  

- vamos em bora Mabel, por favor! - disse segurando meu braço. Eu me entreguei ao medo, naquela hora tudo oque eu mais desejava era voltar para casa correndo. O barulho dos grilhos não eram mais audíveis, ouvi apenas a porta automática se abrir sozinha, caminhei até a sua vista com Alyce agarrada a mim, e para a  minha surpresa, ninguém entrou nem muito menos saiu. 

- vamos, vamos! - a empurrei indo logo atrás.

-senhoras? - pergunta uma voz atrás do balcão nos fazendo virar lentamente. - precisam de ajuda? - sim, era ela, assustadoramente ensanguentada com pedaços de vidro presos à sua roupa. 

Alyce, claro... Não teve outra reação. A porta não se abria, os olhos negros nos olhavam com um sorriso que ia se modificando cada vez mais. A garota desesperada começa a dar socos na porta, seus olhos me congelaram no lugar, meu corpo não  se mexia, não andava e nem dava sinais de vida. 

Após a garota conseguir quebrar a porta de vidro, me chamou, gritou por meu nome, mas algo tampava meus ouvidos e eu estava hipnotizada pelos escuros olhos, que se mesclavam ao vermelho do sangue. Alyce finalmente tomou forças e puxou meu braço o mais rápido que pôde, me fazendo sair do estado de transe. Agora cociente, chacoalhei a cabeça e continuei correndo atrás da menina. Entramos no carro o mais rápido que pudemos, aquilo havia sido assustador. Enquanto coloquei o cinto, olhei de relance para o estabelecimento, ela estava na porta. caminhando lentamente até o carro com o mesmo visual ensanguentado e os mesmos olhos pretos. passos silenciosos e misteriosos. 

- MABELLY! - Alyce grita me fazendo ligar o carro  e acelerar o mais rápido que eu podia, deixando marcas pretas no asfalto. - nunca, nunca mais eu paro em uma farmácia vinte e quatro horas. Jamais ouviu?! - disse olhando para trás, olhei pelo retrovisor do carro, a mulher estava parada no meio da pista, acenando repetidas vezes. - ai meu Deus! CORRE, CORRE! - gritou me fazendo ir mais rápido até que não pudéssemos ver a recepcionista. - não para de dirigir, não para! - obedeci enquanto olhava no meu relógio de pulso. eram 2:47 AM. 

- eu preciso dormir, sério! Preciso mesmos dormir Alyce. - murmurei olhando para a mesma, que respirava pesado enquanto se afundava no banco do carro. 

- vai dormir, eu dirijo. - sussurrou enquanto eu ia para trás, junto a minhas amigas. Me cobri com um casaco de couro que eu usava em ocasiões especiais, ele sempre ficava dentro do carro. Apenas fechei os olhos desejando não sonhar com a maldita recepcionista. 

 

 

 


Notas Finais


Prometo que vou cumprir promessa na próxima, daqui a duas semanas sai o próximo cap amores.

Tchau, Tchau!

Sonhem com a recepcionista!

XxWinchYxX


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