1. Spirit Fanfics >
  2. Photograph - L3ddy. >
  3. Eu te amo.

História Photograph - L3ddy. - Eu te amo.


Escrita por: Judecorn

Notas do Autor


OLÁ
Boa leitura pessoinhas c:

Capítulo 15 - Eu te amo.


Quando Olioti acordou não eram nem sete da manhã ainda. O dia estava ficando claro, com alguns raios de sol entrando pela janela do quarto. Não sabia por que tinha acordado tão cedo, mas estava completamente sem sono mesmo depois da noite anterior. Luba estava ao seu lado, com os cabelos bagunçados, a boca entre aberta, e com um dos braços por cima do moreno.

T3ddy arredou um pouco para o lado, e o loiro se remexeu, abraçando o travesseiro. Seguiu para o banheiro, que ficava no final do corredor. Não queria que os pais de Luba, o vissem assim, por vergonha ou por pensarem o que rolou no dia anterior. Sorriu ao lembrar.

Lavou o rosto. Passou água no cabelo e o arrumou. Virou-se de costas para o espelho, e observou algumas marcas nas suas costas e no pescoço. Seguiu de volta para o quarto, que agora não tinha um cheiro tão ruim, mais para um cheiro familiar, algo como um ar abafado.  Vestiu a camisa que estava jogada no chão e sentou na outra cama, que estava incrivelmente organizada. Começou a mexer no celular.

 

 

— Tá fazendo o quê acordado? — Luba perguntou com a voz baixa, uma voz rouca de quem acabou de acordar.

Olioti levantou o olhar e sorriu. Estava ali a alguns longos minutos.

— Eu só acordei — Respondeu, entortando o lábio.

— Ah — Luba soltou, revirando-se na cama. — Quer tomar café?

— Sim, agora, estou morrendo de fome — T3ddy disse já de pé.

O mais velho riu em resposta e se levantou. A roupa amarrotada, o cabelo loiro bagunçado e o olhar cansado. Seguiu rapidamente para o banheiro — enquanto Olioti o esperou na cozinha — e lavou o rosto, arrumou o cabelo e escovou os dentes.

— Oi — Otto murmurou descendo as escadas, vestia um roupão.

— Oi pai — Luba disse entrando na cozinha e indo para o balcão.

— Eai — T3ddy murmurou, curvado sobre a mesa.

— Café ou leite? — Luba perguntou.

T3ddy exibiu um sorriso brincalhão. — Leite.

Luba revirou os olhos e pegou a caixa dentro da geladeira, entregando-o.

— Amanhã eu vou pra Ribeirão buscar minhas coisas — Olioti contou, despejando um pouco de leite em uma caneca.

— Legal, vai morar com o Alex?

— Isso — Murmurou. — , devo ficar la em Ribeirão, uns cinco dias.

— Bom que tu me deixa em paz um pouco — Luba rebateu com um sorriso.

— É assim?

— Uhum — Sorriu.

— Como vai teu pai, T3ddy? — Otto perguntou, bebericando o café.

— Bem, ótimo — Respondeu.

— Vocês podiam vir jantar aqui uns dias, faz tempo que não nos vemos — Otto disse.

— Falarei com eles, vão adorar — T3ddy disse animado.

[...]

Olioti estacionou o carro na frente da casa de seus pais. Vir de carro tinha sido desgastante, estava cansaço, com dor nos braços e com sono. Mas precisava levar muitas coisas, então um carro foi necessário. Saiu do carro e seguiu pelo jardim, que tinha uma grama úmida por causa da chuva que havia ocorrido logo após o almoço..

Toc. Toc. Toc.

— Lucas! — A mulher o abraçou, tão aperto quanto pôde.

— Mãe — Sorriu, abraçando-a.

Entrou, e a casa estava como sempre. Com os milhares de enfeites, como, flores, desenhos, presentes de inscritos. Jogou-se no sofá, exausto, e sorriu ao sentir-se afundando no sofá acolchoado.

— Seu pai está em casa — Ela anunciou, e apontou para a escada.

— Serio? — Ele perguntou e pulou do sofá, subindo as escadas rapidamente. — Pai?

Podia ouvir o som do jogo de futebol vindo do quarto. Estava vindo do rádio, ele tinha costume desde mais novo de ligar a televisão e ouvir a narração do rádio, pois era adiantada e se houvesse gol, saberia primeiro pelo rádio.

Abriu a porta e o mais velho ergueu o olhar seguido de um sorriso aberto. Olioti se aproximou para abraça-lo, estava com um aparelho do lado dele, mas nada que realmente estivesse ligado ao seu corpo, isso aliviou o mais novo.

— Eai, tudo certo? — Perguntou, com um sorriso.

Olioti sorriu instantaneamente ao ver o sorriso do pai — Tudo.

— Se resolveu com o seu namorado? — Perguntou diretamente.

— Meu deus, que direto — Olioti riu. — Não é meu namorado, e sim.

Nunca tinha tido a conversa com seus pais, sobre sua sexualidade. Mas como dizem, pais sabem de tudo, e é verdade, eles sabem.

— Que bom — Ele disse. — Vai ficar?

— Não, vou morar com o Alex — Informou. — Vou ficar uns dias.

— Eu não gosto muito desse garoto — Rebateu.

— Eu sei, só... Ele é meu amigo, e é legal — Explicou. — Ah, e Otto chamou você para irem pra lá.

— Era o tempo, que fazíamos churrasco com todo o pessoal da rua e festas — Ele lembrou.

— E eu e o Lucas correndo pela rua — Disse, sentando-se ao lado do mais velho.

— Vocês eram uns demoniozinhos, principalmente quando os Horns se mudaram e o Gustavo se juntou a vocês — Ele contou, agora realmente ambos haviam ficado tristes ao lembrar.

— Certo pai, agora eu vou dormir um pouco — Olioti beijou a testa de seu pai, e seguiu para seu quarto.

O quarto estava bagunçado. Era pequeno, retangular. Uma cama de solteiro no canto, com um armário velho e uma janela grande. Estava cheio de caixas e pacotes de presentes. Aquilo o encheu de felicidade. Então ele se jogou na cama, que estava metade coberta com ursinhos. E antes que percebesse, estava dormindo, com tênis e tudo.

[...]

Olioti estava voltando para a capital. Bufava a cada problema no trânsito, estava estressado e sem paciência. Precisava de um tempo de tudo, do trânsito, do trabalho, da vida. As caixas de mexiam no banco de trás, nem tudo coube na porta malas, ficou perplexo quando descobriu quantas tralhas tinhas guardado no fundo do armário.

Precisava de um tempo na natureza. Talvez no parque.

Com Lucas. Não o via há certo tempo, passara mais do que o esperado na casa de sua mãe. Duas semanas.

Assim que parou em um farol de trânsito, pegou o celular e discou o número do amigo. Chamou, chamou e desligou. Bateu a mão contra o volante e acelerou devido ao farol que havia ficado verde. Parou em outro. Discou novamente, e dessa vez na terceira chamada, atenderam.

— Oi — Luba disse.

— Eai — T3ddy disse mudando o tom de voz para alegre, que há dois minutos poderia ter soado rude. — Estou chegando.

— Que bom — Luba disse, isso soou vago.

— Está tudo bem? — T3ddy perguntou, queria fazer o convite, mas o garoto parecia muito pedido para prestar atenção.

— Só cansado — Respondeu. — Por que ligou?

— Ouvir tua voz — T3ddy disse brincalhão, mas não era mentira.

Do outro lado da linha, Luba corou e exibiu um sorriso bobo.

— Ah claro — Pode ouvir uma risada do outro lado.

— Vamos para o parque?

— Estou editando — Luba disse. Podia mesmo ouvir os sons de algumas teclas do computador.

— Leva o notebook e edita lá — Olioti falou, prendendo o celular em a orelha e o ombro, para usar as mãos no volante.

— Meu notebook é horrível para edição — O loiro rebateu.

— Então para de editar e vem, e, se você arrumar outra desculpa eu te bato — O moreno estava de cansando da conversa. — Te mando o endereço por mensagem, beijo.

E desligou sem deixa-lo dizer tchau. Jogou o celular no banco do passageiro e voltou as mãos para o volante.

 

 

T3ddy estava sentado escorado em uma árvore, escolhera um dos parques mais calmos da capital. Tinha em torno de duas crianças correndo, junto a seus pais e alguns cães. Olhou em volta impaciente, achava que Lucas tinha desistido de vir, chegou até a verificar — mais de uma vez — se a mensagem tinha sido enviada.

Logo sentiu um corpo deslizar pela árvore, ao seu lado. Luba estava meramente arrumado, com uma bermuda jeans, uma camisa branca e um tênis, e uma mochila colorida nas costas.

— Oi — Luba disse, observando as árvores.

Olioti o encarou, encarou seus lábios. — Eai. — Abraçou o amigo de lado.

Era estranho não se beijarem, não tinham tal hábito e fazê-lo ali parecia esquisito. Ambos o queriam fazer, mas nenhum o fez. Só trocaram olhares e um sorriso.

— Como foi? — Luba perguntou, tirando o notebook da mochila.

— Bem, trouxe tudo que estava lá — Disse, e enrolaram-se no assunto de contar-lhe tudo que fizera essas duas semanas.

— Faltam três meses — Luba sussurrou, mas animado, esperando a mesma animação do amigo.

— É mesmo, já está tudo certo? — Perguntou. Não queria que ele fosse, ainda faltava muito tempo, mas não queria.

— Quase tudo — Luba disse. — Victor está organizando tudo e vamos nos reunir hoje para decidir mais algumas coisas.

O moreno encarou uma garota, era péssimo em disfarçar. Arrancou um revirar de olhos de Luba que simplesmente decidiu ignorar, sem casos atoa.

 — Lucas? — Luba chamou, estalando os dedos e assim que teve os olhos de T3ddy sobre si, voltou os olhos para o computador.

— Ei, fiquei sabendo que Thommy recebeu os papeis para uma adoção — Olioti murmurou.

— Serio? — Luba sorriu, queria que ele conseguisse uma família boa depois do que passou.

— Deve demorar alguns meses até que o tirem do orfanato, com toda aquela papelada.

O barulho foi tomado por teclas do notebook, e alguns passarinhos nas árvores. O latido dos cachorros ao longe. Risada de crianças.

Olioti atingira um nível de felicidade que não esperava ter naquele dia. Depois de acordar xingando, tudo e todos. Mas ver as árvores e é claro, Luba, o fez criar um sorriso no rosto. Ficava encarando o loiro enquanto ele editava, ficava encarando os lábios, que eram umedecidos ou mordidos, de nervosismo pelo loiro. 

— Por que está tão feliz? — Luba indagou.

— Não sei

— Não sabe? — O encarou, o sol batia nos seus olhos, deixando o verde ainda mais verde, como uma esmeralda.

— Não — Riu. — Só estou feliz.

— Meu deus — Sorriu.

— O quê? — Olioti deitou-se no gramado, alguns feixes de luz entravam pela folhagem da árvore, iluminando partes da sua roupa.

— Pare de esfregar toda essa felicidade na minha cara — Murmurou com um sorrisinho de lado.

— Eu posso esfregar outra coisa se tu quiser — O moreno rebateu, e ambos riram.

— Retardado.

“Eu adoro como ele ri, e como seu sorriso me deixa mais feliz, como suas bochechas levantam quando ele gargalha. Eu adoro o sorriso do T3ddy” – Luba.

“Eu gosto quando ele torna as coisas mais simples e não complica nada, como ele pôde me ganhar com apenas seu olhar. Seus olhos verdes e animados, cheios de alegria.” – T3ddy.

“Eu gosto do seu jeito brincalhão, de se animar, como ele ri das minhas coisas idiotas.“ – Luba.

“Eu gosto de como ele se importa com tudo e todos, e seu jeito carinhoso de querer deixar as pessoas pelo menos um pouquinho mais felizes” – T3ddy.

Feuerschütte pôs o notebook de lado e se arrastou pra frente, aproximando do moreno que tinha os olhos fechados. Deu um selinho nele, demorado, adorou poder sentir seus lábios quentes de novo, o moreno abriu os olhos e deixou escapar um sorriso, e pôs a mão na nuca do loiro para intensificar o beijo, que não se estendeu muito.

Logo ambos estavam deitado ali. No gramado verde e fofinho. Luba buscou a mão do moreno, apertando-a, entrelaçando seus dedos, sentiu uma sensação boa.

“Eu te amo” — Luba disse sem emitir nenhum som, só mexeu os lábios. Ele o amava, agora tinha certeza. As palavras se perderam no ar.

— Quer jantar lá em casa hoje? As nove? — Olioti perguntou alto, mais alto do que o normal. Tirando Luba dos pensamentos.

— Você tem que arrumar essa bagunçada que é sua vida — Rebateu com um sorriso e Olioti arqueou a sobrancelha. — Okay, quero sim.

— Que bom e eu já desisti de arruma minha vida — Soltou com um sorriso. — Não tem mais jeito.

 

 

Luba arremessava a almofada para cima, e a pegava de volta. E ficava repetindo isso. Estava deitado na cama de Gabbie, a mesma estava sentada na ponta da cama, enquanto Sange e Victor estavam esparramados no chão. Todos mantinham o notebook e o celular em mão, estavam fazendo algumas pesquisas para a viagem.

Lucas arremessou a almofada errado, a deixando cair no chão. Então apenas encarou tudo. O quarto da garota era cheio de cores, principalmente azul, mas se espalhavam arco íris por ali também, ursinhos de pelúcia e almofadas estampadas.

Estariam livres nos fins de semana e planejavam para onde ir. Por mais que Feuerschütte adorasse a ideia, podiam simplesmente tirar alguns desses sábados e domingos para descansar.

— Até agora temos, Filadélfia e Woodbury? — Gabbie perguntou.

— É, que tal Trenton? — Victor indagou, mostrando uma imagem de alguns prédios e o rio.

— Seria mais fácil se o senhor Lucas nos ajudasse — Sangerine falou dando um sorrisinho para o garoto.

— Eu voto para ficarmos dormindo — Disse, levantando a mão. — Mais alguém? Não? Ah.

— Vem logo caralho — Victor disse alto.

Victor tinha os cabelos negros, uma barba espessa e um sorriso chamativo, convidativo. Era pouco mais alto que Luba, e aparentava ser mais velho que o mesmo.

Lucas revirou os olhos e arrastou-se — literalmente — até a ponta da cama e deslizou para fora da cama, ao lado de Victor que tinha as páginas do computador abertas no google.

— Newport — Lucas disse apontando para a tela. — Cerca de cinco horas, da pra fazer um bate e volta, ou dormir por lá. — Disse, empolgando-se.

— Ok, pelo menos mais uma e aí o resto tiramos para ficar por lá — Sangerine disse e subiu o olhar para o loiro, que sorriu.

 

— Já são quase nove e meia, vamos pedir pizza? — Gabbie indagou, bebericando uma garrafinha de vidro de cerveja.

— Nove e meia? — Luba levantou-se rapidamente, assustando Victor. — Puta que pariu.

— Meu deus, onde tu vai? — Victor perguntou arrastando-se para o lado, longe do garoto que se remexia desamassando sua roupa.

— Sair, um jantar — Luba disse, calçando o tênis rapidamente. — Chama um táxi pra mim?

— Uuh, vai sair com quem? — Gabbie perguntou com um sorriso, e abrindo o aplicativo de táxis.

Semicerrou os olhos, antes de contar e então disse. — Olioti.

— Não creio, vocês tão se pegando — Sange disparou. — Sempre shippei.

— Menos Sange — Disse pegando o celular e enfiando bolso adentro. — Falou.

— Já ta chegando — Gabbie avisou, com um gritinho pois o garoto já abria  a porta da frente. —, tchau — E ouviu a porta de fechar.

Lucas pressionou o botão do elevador e aguardou. Mandou uma rápida mensagem para o amigo, dizendo que estava atrasado por causa do trânsito e que chegaria daqui a alguns minutos. As portas de ferro se abriram e o mesmo entrou, havia uma idosa no canto, quieta e observava-se no espelho.

Batucou os dedos na perna, os braços ao lado do corpo. O elevador parou no térreo e então ele saiu, balançou a cabeça para o porteiro e saiu. Sentiu a chuva fraca cair nos braços, estava tão fraca que poderia ficar ali por minutos que não se molharia por completo.

 

 

Atrasado.

Muito atrasado.

Droga.

Luba estava em um táxi a caminho do apartamento de T3ddy. Uma hora atrasado. Não era culpa dele, claro, o trânsito não ajudou e muito menos sair da casa de Gabbie meia hora atrasado. Estava exausto, se deitasse a cabeça ali na janela, provavelmente dormiria por horas. Talvez, dias.

Parou em frente a casa do moreno. Era um ato grosseiro, ter atrasado uma hora. O moreno já não mandar mensagem fazia meia hora, provavelmente tinha desistido. O porteiro o deixou entrar já que o conhecia, já que Oloiti não atendeu. Andou arrastado, arrumou o cabelo para não parecer, pelo menos, visivelmente desanimado. Não era pra menos, tinha editado o dia todo, depois ido a casa de Gabbie e já eram dez e meia da noite.

Entrou na sala e pôde ver o moreno no sofá dormindo. Sorriu de lado e encostou a porta, sem fazer barulho. Mas abriu um sorriso quando viu a mesa com algumas sacolas de comida japonesa.

Ô droga.

Aproximou-se do moreno e beijou-lhe a face.

— Atrasado — As palavras saíram fracas de Olioti, ele abriu os olhos.

— Eu sei — Sorriu. — Foi mal.

— Tudo bem — Disse e fechou os olhos novamente.

Luba agachou-se em sua frente, suspirou e sussurrou. — Eu te amo, sabia?

— Sabia — Sorriu em resposta e deu-lhe um selinho. — Eu...

— Tudo bem, boa noite urso.

— Boa noite.

Abriu a sacola e pegou uma caixinha com comida japonesa. Dirigiu-se ao sofá, sentando-se no sofá, colocando as pernas do moreno sobre seu colo. Ligou a televisão e colocou em um seriado de televisão qualquer, fitava a televisão mas não via nada. Sonolento ele levou a comida a boca.

Terminou e levantou-se. Cobriu o amigo com um lençol, estava calor demais para usar um cobertor.

Seguiu para o quarto, e se sentou na beirada. Retirando o calçado e a camisa, e por último a calça. Virou-se para a cama e deitou. Dormindo em alguns minutos.

 

Lucas Olioti

Luba estava a alguns centímetros de mim, ele sorriu, um sorriso aberto. Toda vez que ele fazia aquilo algo se quebrava dentro de mim. Seu sorriso é tão bonito. Ele me encarou, deixando seus olhos me percorrerem. Seus olhos eram bonitos, e eu podia vez um brilho diferente neles, como se brilhassem só pra mim. Ele beijou minha bochecha, em um gesto rápido, pude sentir sua barba roçar na minha, como uma sensação boa. Seus lábios quentes e macios tocando minha pele, eu amava aquilo, a sensação de que quando estava com ele, tudo em volta sumia. Sua mão tocou a minha, causando um leve arrepio.

E então ele deu alguns passos para trás, desaparecendo na escuridão.

— Lucas? — O chamei. As lágrimas escorreram pelas minhas bochechas, não sabia de onde vinha tal ato. A sensação de perdê-lo me causava algo. Queria tê-lo em meus braços e aperta-lo. Eu estava preso naquele estado, no escuro, sem ninguém. Sem o Lucas.

 

 

Olioti acordou de repente no sofá. Estava suado, não só por causa do sonho, mas também por que o ar estava quente naquela manhã. Tirou o lençol de cima de si e levantou-se.

Ah.

Afundou o rosto no acolchoado do sofá. Ficou ali por alguns segundos, pensando em tudo e em nada. Até que lhe faltou ar e ele levantou o rosto. Levantou-se, e ficou zonzo, por levantar muito rápido. Apoiou-se no sofá por alguns segundos e seguiu até o quarto do loiro. O encontrou dormindo, quietinho.

Seguiu para o banheiro, fechou a porta e despiu-se, entrando de baixo do chuveiro. Deixou a água morna cair sobre os ombros e depois sobre os cabelos. 

Pedi-lo em namoro seria uma boa opção. Mas como fazê-lo, não tinha nem um pouco de experiência em flores e coisas especiais. Deixaria isso pra depois, pediria agora. Antes que perdesse toda a coragem que adquirira naquele pequeno tempo de baixo do chuveiro.

Enrolou-se na toalha ainda enquanto desligava o chuveiro. Secou o cabelo rapidamente com a toalha e a amarrou na cintura. Seguiu até o quarto e abaixou-se do lado da cama.

— Luba — Chamou calmamente.

— Hm? — Murmurou.

— Acorda, preciso te perguntar uma coisa importante — Disse, cutucando-o, e dando um riso, vendo que sua boca estava entreaberta.

— Fala, to acordado — Disse, abrindo os olhos e fechando-os em seguida.

— Certeza?

— Eu vou te bater — Murmurou e T3ddy sorriu.

— Quer namorar comigo? — Disse, passando as mãos no cabelo molhado, pingando água.

— Que? — Abriu os olhos. — Que horas são?

— Umas sete — Riu. — Serio, quer namorar comigo?

— Sete — Assentiu com um sorriso. — De onde tirou isso, há essa hora?

— Caralho, não complica — T3ddy suplicou. — Só responde.

O encarou com e revirou os olhos com um sorriso, vê-lo ali, seminu com os cabelos pingando água, era uma ótima visão. — Sim.

E então Olioti deixou as palavras saírem pelos lábios calmamente. — Eu te amo.


Notas Finais


Oin :3
Obrigada por lerem, pelo favorito e pelos comentários.
Deixa tua opinião aí em baixo, pls <3
Bom eu não queria um pedido de namoro clichê e.e poderia ser ate com eles morrendo mas n queria aquilo de flores e declaração, acho que eles desenvolvem e vão se comunicando de acordo com a fic, anymay, obrigada por ler <3
— Comente <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...