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História Photograph - Visita


Escrita por: Shipperbooboo

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 45 - Visita


Fanfic / Fanfiction Photograph - Visita

                        Pov Lucy 

"Não foi fácil ouvir que eu havia feito uma burrada e que essa minha gravidez acabaria com minha vida; Mas o que ninguém sabia é que essa burrada fosse me fazer a pessoa mais feliz do mundo, e o que eles chamaram de indesejável e ousaram dizer que acabaria com a minha vida, foi na verdade o que a deu sentido.”

Passar nesse corredor me trás muita coisa. Ele pode até parecer pequeno, para os enfermeiros, médicos fisioterapeutas... Mas tenho certeza que para todas as mães que tem seus filhos no final desse corredor, ele parece não ter fim. Cada passo é um sentimento e medo diferente. Durante sessenta e um dia pude experimentar vários. Mas um dos sentimentos que nunca perdi foi a esperança. Cada cinco,  dez gramas que o Guilherme ganhava era motivo de alegria. A contrapartida, as cinco que ele perdia era motivo de choro, de medo. 

Passar hoje nesse corredor é  motivo da nossa alegria, finalmente iremos levar o Guilherme para casa. Mas me lembro muito bem de quantas vezes eu o atravessei aos prantos. Porque meu pequeno precisou de uma transfusão de sangue, por causa de uma pneumonia descoberta e de uma anemia também. Não foi fácil, mas foi um grande aprendizado.

_ Tá pronta? - Ally pergunta segurando minha mão.  E eu não tenho palavras pra falar dela. Durante todo esse tempo, ela se fez forte por nós duas. Tudo bem que teve alguns dias que foram impossiveis. Mas ela sempre estava arrumando um jeito de me fazer acreditar que no fim ia dar tudo certo. Nós nos fortalecemos juntas. Nos aproximamos ainda mais durante todo esse período. E eu não poderia estar mais apaixonada por ela do até estou agora.

_ Sim. Com um pouco de medo. Mas, sim. E você? - pergunto e ela sorri.

_ Mais do que pronta. - ela diz e depois de um breve selinho, abrimos a porta onde estava o nosso pequeno.

_ Olha quem chegou, Gui! Fiquei sabendo que meu genro vai embora hoje. - Alice diz enquanto terminava de vestir nosso pequeno, que dormia. Ela é uma das enfermeiras que nos ajudou desde o nascimento do Gui. E ela tem uma filha de dois anos, uma princesa linda, que brincamos ser minha nora.

_ Por mais que eu goste de vocês. Já não via a hora de poder levar meu pequeno pra casa. - digo e Alice sorri.

_ É assim mesmo. Quem vai segurar? - ela pergunta olhando para mim e para a Ally. E lógico que eu me apressei em pega - lo, já deixando algumas lágrimas caírem. 

_ Filho, nós vamos para a nossa casa. Você vai conhecer a seu quartinho. Seu vovô e sua vovó. Suas dindas. Suas titias. Tá todo mundo ansioso pra te ver, meu amor. Te amo tanto! - digo dando um beijo em sua testa. E logo a Ally faz o mesmo e segura a mão do nosso pequeno.

_ Mamãe também te ama, campeão. - ela diz emocionada.

_ Vocês formam uma família muito linda.

_ Obrigada!  - respondemos juntas. 

_ Já conversaram com o médico dele? - Alice pergunta.

_ Sim, ele já assinou a alta e passou mil e uma recomendações. Que vamos seguir a risca. - digo. 

_ Então a gente se despede por aqui. Qualquer coisa pode me ligar. Quero fotinhas dele depois para colocar aqui. E que Deus abençoe que ele cresça bastante saudável. 

_ Amém!  - digo. 

_ A gente promete que vai trazer a foto dele depois. Obrigada por ter cuidado tão bem dele quando não podiamos. - Ally diz e abraça a Alice. E depois entrego o Guilherme para a Ally e faço o mesmo. Eu sou muito grata por todos que cuidaram do nosso pequeno. 

Em seguida, nós despedimos dos outros enfermeiros e de alguns pais que fizemos amizade durante esses dias por aqui.

_ Você não sabe como eu sonhei com esse dia, filho. - Ally diz segurando o Guilherme,  que ainda dormia, enquanto iamos para a recepção do hospital.

Assim que os pais da Ally viram o Guilherme, eles se emocionaram. Era a primeira vez que eles os viam sem ser por fotografias.

_ Meu netinho lindo! A vovó te ama tanto. - Patrícia diz pegando o Guilherme, e Jerry também começou a conversar com ele, fazendo carinho na bochecha dele.

_ Obrigada! - Ally diz dando um beijo em minha bochecha e me abraçando de lado.

_ Pelo que? - pergunto sem entender.

_ Por ter lutado para que isso acontecesse agora. 

_ Eu que tenho que agradecer por ter ficado do meu lado. E por ter o apoio da sua família. 

_ Nossa! - ela diz dando um lindo sorriso e foi impossível não sorrir também. 

_ Ele sorriu! Tá sonhando com os anjinhos,  Campeão. - meu sogro diz admirando o Gui. 

_ Tô apaixonada! Que menino mais lindo da vovó. - Patrícia completa.

_ Acho que chega de hospital, né? Vamos pra casa? - digo pegando o Guilherme e seguimos todos para a casa dos pais da Ally. 

Assim que chegamos lá, Guilherme acordou e observava tudo a sua volta.

_ É sua casa, meu amor! Seja bem vindo, Gui! - digo emocionada,  o segurando, enquanto andávamos até a entrada da casa. E todos olhavam para ele encantados e emocionados. 

Ficamos com ele na sala, e depois a Ally foi preparar a mamadeira dele. Como aconteceu o acidente e muitos sustos, meu leite secou em dez dias. Fiquei triste com isso. Mas ele deu tão certo com o leite que compramos que eu me senti um pouco melhor. E por falar no acidente, uma semana depois do ocorrido, as polícias conseguiram prender o homem que me atropelou. Ele tinha acabado de assaltar uma mercearia e estava fugindo antes da polícia chegar. Espero que fique preso por bastante tempo.

Quanto a mim, Graças a Deus não sofri maiores traumas. Tive alguns arranhões, alguns cortes mais fundos que precisei levar ponto, tive luxação no punho, precisei usar tipoia por quinze dias e muita fisioterapia. 

Depois que a Ally vez a mamadeira dele, resolvemos ir para o quarto com o Guilherme e meus sogros foram arrumando não sei o que.

_ Eu avisei as meninas que ele está em casa. Elas disseram que vão vim mais tarde conhecer ele. - Ally diz me entregando a mamadeira, tira a touca que o Guilherme estava usando e dá um beijo nos poucos cabelos que ele tem.

_ Elas estão loucas para conhecer ele. Mas quem não fica, né meu amor? - converso com ele enquanto ele toma seu leite.

Não demorou muito e ele já estava dormindo de novo.

_ Ele é tão lindo. Tão nosso! - digo olhando o Guilherme dormir em nossa cama, entre a Ally e eu.

_ É tão bom poder estar aqui com vocês. Tive tanto medo. - Ally confessa.

_ Eu também. 

_ Mas agora é só alegria. E muito amor! - ela diz colocando a mão em cima da barriga do Guilherme e coloco minha mão em cima da dela.

_ Quer descansar antes das visitas começarem a aparecer? - Ally pergunta. 

_ Não sei se vou conseguir dormir agora. - digo me levantando e colocando o Guilherme no berço dele.

_ Sabe uma das coisas que eu sempre lembrava quando o medo batia? - pergunto para a Ally, que fica em pé, do meu lado.

_ Não. O que?

_ De quando eu descobrir a gravidez. De todas as vezes que eu disse que não queria. Aprendi dá pior forma a força das palavras. Me arrependo profundamente de todas as vezes que as disse. Eu não saberia o que fazer sem ele aqui com a gente. - digo e ela me abraça. 

_ Não vamos ficar pensando em coisas tristes, tá? Já passou. E estamos todos aqui. Juntos e bem. - ela diz e me beija.

_ Te amo! 

_ Eu também te amo. - ela diz e ficamos por mais um tempo abraçadas. Até que ouvimos uma batida na porta.

_ Licença, tem visita para o Guilherme. - minha sogra diz abrindo um pouquinho da porta.

_ São as meninas? O Guilherme acabou de dormir. - Ally diz.

_ Não são as meninas.

_ Quem? - pergunto curiosa.

_ Somos nós. - a porta se abre e vejo as duas pessoas que venho ignorando desde o hospital. Julie e Preston, as pessoas que agora, não vêem problema nenhum em dizer que são meus pais.


Notas Finais


Desculpem qualquer erro!
Bjs!


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