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História Photographer - Capítulo 04


Escrita por: shesdreamin

Notas do Autor


Depois de enrolar muito tempo, voltei com o último capítulo \õ/
Mais uma vez bateu aquela preguiça de revisar, então me perdoem por qualquer erro.

Capítulo 4 - Capítulo 04


Baekhyun tentou ser forte. E conseguiu nos primeiros dois dias, fez isso pela sua mãe. Foi difícil se segurar durante o enterro e até mesmo nas horas seguintes, quando ele e a mãe se sentaram abraçados no sofá. Ela chorava em seus braços e ele fazia o seu melhor para não se entregar as lágrimas.

Jongin cumpriu sua promessa, ficando ao lado do fotógrafo o tempo todo. Ele paparicava o Byun durante o dia todo e se recusava a deixá-lo sozinho durante a noite – o que lhe custava noites de sono, já que Baekhyun se remexia na cama todos os dias, não conseguindo pregar os olhos. Mas dormir longe do fotógrafo não era uma opção, o modelo era tomado por preocupação e saía de casa no meio da madrugada só para ver como o outro estava.

Ele realmente se importava, perguntava diariamente ao fotógrafo como ele estava se sentindo e, por mais que Baekhyun amasse isso, – afinal se sentia querido pelo mais alto – isso estava começando a lhe dar nos nervos. Mas o modelo insistia, dizia que o Byun precisava expressar sua tristeza ou acabaria se sufocando.

Mais duas semanas haviam se passado e Baekhyun nunca se sentira tão deprimido quanto agora. É claro que aos poucos voltava a botar sua vida dos trilhos, cumpria todos os seus compromissos profissionais com um sorriso gentil nos lábios e o pensamento de que tudo ficaria bem. Mas também tinha aqueles dias em que tudo o que queria era ficar deitado na sua cama, chorando sozinho enquanto esperava que a tristeza que lhe dominava se cansasse dele e desaparecesse. Mas nada daquilo parecia acontecer, já que ele se sentia cada vez mais deprimido e Jongin tocava a sua campainha há mais de cinco minutos.

– Já vai! – Berrou um tanto irritado. Já tinha dito ao modelo que não queria companhia, mas o rapaz era teimoso feito uma porta e aparecia todos os dias. E quase todos os dias Baekhyun o ignorava por cinco, talvez dez minutos. Mas ele não desistia e o fotógrafo se via obrigado a deixa-lo entrar, sentindo-se culpado por deixar do lado de fora a única pessoa que ainda conseguia fazê-lo sorrir.

Se surpreendeu ao abrir a porta e dar de cara com um Jongin muito bem vestido e o cabelo penteado para trás de forma impecável. Somando isso ao seu sorriso radiante, – e um pouco assustador, é verdade – as olheiras passavam despercebidas.

– Por que é que você está me encarando assim, Sr. Kim?

– Nós vamos sair hoje, Sr. Byun. – Ele entrou sem cerimônia, já era quase de casa depois de passar tantas noites ali. – E não adianta recusar, não é um convite.

O menor fez uma careta, já voltando para o seu quarto onde a cama quentinha esperava por ele.

– Por favor, hyung.

– Eu não quero, Jongin. – Ele se enfiou de baixo de um edredom, escondendo-se do maior feito uma criança.

– Eu sei que ainda é recente e você ainda está de luto, mas você precisa seguir em frente. – O modelo suspirou, enfiando as mãos no bolso da calça. – Eu não estou pedindo para você esquecer, eu sei que isso não é possível. Mas você precisa encarar a situação e lutar contra a sua tristeza... Você precisa voltar a viver, mas precisa buscar isso.

Baekhyun se manteve em silêncio enquanto o encarava. Seus olhos ardiam indicando que poderia chorar a qualquer momento, mas ele respirou fundo e se controlou. Talvez Jongin tivesse razão, ele estava cansado de chorar e de sentir pena de si mesmo.

– Aonde nós vamos? – Cedeu.

O sorriso do modelo ia de orelha a orelha. Depois de muito tempo tentando finalmente tiraria o Byun de dentro de casa, aquela era uma vitória e tanto.

– Vamos jantar em algum lugar. – Ele deu os ombros. – Já faz muito tempo que você não come alguma coisa descente.

– Por acaso você está insinuando que a minha comida é uma porcaria, Kim Jongin? – O Byun provocou com um sorrisinho sapeca, fazendo o outro arregalas os olhos assustado. – Que seja, você está certo de toda forma.

O rapaz se levantou de sua cama ainda a contragosto e caminhou até seu armário, escolhendo o que usar. Não sabia exatamente onde iam, então se baseou nas peças que Jongin usava para escolher suas próprias roupas.

– Sua comida não é uma porcaria – o outro continuava nesse assunto. – Eu aprendi a apreciar o seu tempero nos últimos dias, mas digamos que tenha coisa melhor por aí, muito melhor.

– Vai se foder, idiota! – Ele sorria ao dizer aquilo, não conseguia ficar bravo com o modelo.

– Talvez você possa me ajudar com isso mais tarde. – Tinha um sorrisinho travesso nos lábios ao pronunciar aquelas palavras, o que acabou por deixar o Byun desconcertado.

Ele não estava psicologicamente preparado para aquele tipo de provocação, o que fez com que seu rosto corasse e ele corresse para o banheiro imediatamente enquanto o mais alto ria de sua reação.

Há quase três semanas os dois dormiam juntos na casa de Baekhyun, dividiam a mesma cama e passavam as noites agarradinhos, trocando beijos e carinhos. Mas as coisas nunca se tornaram realmente... Íntimas? Jongin entendia que o fotógrafo estava frágil por toda aquela situação e nem mesmo tentava alguma coisa, não queria pressioná-lo a fazer nada. Por sua vez Baekhyun se sentia grato, não conseguia nem mesmo pensar no assunto. Pelo menos não até aquele momento, quando todo tipo de coisa começou a passar pela sua mente.

Decidiu deixar esses pensamentos de lado e se enfiou de baixo no chuveiro, tomando um banho rápido já que alguém o esperava em seu quarto.

[...]

Assim que estacionaram o carro, o fotógrafo reconheceu aquele restaurante. Seu pai adorava aquele lugar e por não ser tão longe da agencia, acabavam almoçando ou jantando ali praticamente toda semana ou sempre que comemoravam alguma data especial.

Pensando bem, foi ali que o Baekhyun viu Jongin pela primeira vez quando o rapaz assinou seu contrato como modelo. Aquele havia sido um dia marcante para os dois: Kai estava mudando de vida, entrando em algo que nunca imaginou fazer; Baek por sua vez recebeu a notícia de que comandaria sua primeira sessão de fotos e aquele seria seu modelo.

No fim das contas, Jongin parecia estar sempre presente nos grandes momentos da vida do outro, mesmo que sem querer.

– Foi aqui que seu pai me descobriu – contou enquanto se dirigiam até a entrada. – Também foi aqui que nós nos conhecemos, mas você nem deve se lembrar.

– Ei, é claro que eu me lembro! Foi quando você assinou seu contrato.

– Bom, eu achei que seria legal te trazer aqui já que era o restaurante favorito do seu pai. – Ele segurou a mão de Baekhyun e sorriu. – E é o meu também.

O fotógrafo concordou com um sorriso enorme nos lábios e deixou que o outro o guiasse.

Tudo naquele lugar trazia certa nostalgia para Baekhyun. Desde o tempero da comida até os funcionários, e até mesmo a mesa que ocupavam. Era mais afastada, mais discreta... A mesa do seu pai.

Enquanto esperavam a sobremesa, os dois entraram em uma conversa animada. O fotógrafo sorria o tempo todo, deixando algumas risadas escandalosas escaparem vez ou outra, o que acabava atraindo a atenção dos outros clientes dali. Mas ele não se importava. Era a primeira vez em semanas que se sentia realmente bem, feliz. Tudo o que fazia era extravasar a sua alegria e que se danem os olhares tortos que recebia por isso.

[...]

– Jongin? – Chamou quando, mais uma vez, entravam no apartamento do fotógrafo. – Muito obrigado por hoje, eu realmente precisava me distrair.

– Não precisa agradecer, eu só queria te ver sorrindo e consegui. – Passou os braços em volta da cintura do outro e pressionou seus lábios contra os dele brevemente. – Eu quero falar com você sobre uma coisa, é muito sério.

Baekhyun se afastou imediatamente, em sua mente pensava em mil e um assuntos que o outro poderia querer discutir e nenhum deles era bom. Então não disse nada, apenas acenou com a cabeça enquanto o encarava.

– Você sabe que eu sempre tive uma queda por você, não é? – O modelo começou. – Até que decidi falar com você e nós tivemos um jantar que teria acabado muito bem se você não tivesse exagerado na bebida.

O Byun riu com a lembrança daquele dia, limitando-se a concordar com a cabeça.

– Então toda a situação com o seu pai aconteceu e nós não tivemos a chance de falar sobre nós. Mas desde então nós nos tornamos parte da vida do outro, é como se nossa relação tivesse avançado um ano em apenas algumas semanas. – Com um sorrisinho tímido nos lábios ele enfiou as mãos no bolso da camisa e tirou de lá dois anéis de prata. Eram finos, simples, sem detalhe algum. – Nós já somos um casal, mas eu queria tornar isso oficial, sabe? Eu sei que rótulos não importam, mas... Byun Baekhyun, você gostaria de ser oficialmente o meu namorado?

O fotógrafo arregalou os olhos, totalmente pego de surpresa. Era verdade que a relação dos dois tinha avançado rapidamente e por isso os dois já se consideravam em um relacionamento sério, mesmo que nunca tivessem de fato falado sobre isso. Foi como namorado que Baekhyun apresentou Jongin aos amigos que o visitaram no início daquela semana. Minseok o provocou durante o tempo todo com piadinhas enquanto Yixing gargalhava, não se arriscando a repreender o namorado.

Na verdade, aquela foi uma das razões pelas quais Jongin decidiu fazer o pedido. Gostava de como soava bem quando o menor se referia a ele como “meu namorado”.

– É claro que eu aceito, Jongin – disse ele por fim, o sorriso em seu rosto tornando-se ainda maior quando o modelo se aproximou, colocando a aliança em seu dedo e o instruindo a repetir o ato.

Passou os braços em volta do pescoço de Jongin e pressionou seus lábios contra os do outro. Não demorou muito para que intensificassem o ato e tudo o que se podia ouvir ali eram os estalos de seu beijo e suspiros que os dois deixavam escapar. O modelo permitia que suas mãos explorassem o corpo do outro, apertando-o cada vez mais contra si.

A pressão do corpo de Jongin no seu e o calor que sua pele emanava era mais do que o suficiente para deixar Baekhyun totalmente entregue, incapaz de formular qualquer pensamento coerente. Nem mesmo se deu conta de como tudo aconteceu, mas nos minutos seguintes estavam no quarto, o fotógrafo sentado no colo do namorado que apertava sua bunda.

O modelo atacou o pescoço de Baekhyun, deixando um rastro imaginário de beijos e mordidas pela pele branquinha. As mãos continuavam firmes em seu traseiro, ditando certo ritmo a fricção que o fotógrafo iniciava.

Com a respiração pesada o Byun passou a despir o namorado, livrando-se rapidamente da camisa que ele usava. Não conteve um sorrisinho ao fitar o peito desnudo do outro, admirando a pele bronzeada do rapaz. Tomou seus lábios em um beijo mais uma vez, chupando a língua do modelo. O esfrega-esfrega que num primeiro momento era lento se tornou quase desesperado. Baekhyun praticamente cavalgava no colo do outro, sentindo-o tão duro quanto ele próprio estava.

– Jongin – gemeu baixinho no ouvido do namorado. Aquele ato já lhe causava uma sensação tão gostosa que ele sentia que poderia gozar a qualquer momento.

Reuniu o que lhe restava de autocontrole e empurrou o corpo de Jongin, obrigando-o a se deitar. Se ajeitou sobre o corpo do maior e passou a beijar sua pele: pescoço, mamilos – ele os sugava e beijava – e abdômen ganharam sua atenção, fazendo com que o modelo deixasse um gemido baixo escapar pelos lábios, as costas arqueadas e os olhos fechados.

Se livrou da calça e da cueca de Jongin de uma só vez – assim como de suas próprias roupas – e antes que pudesse fazer qualquer coisa, o mais alto impulsionou seu corpo e jogou o de Baekhyun para o lado, obrigando-o a se deitar.

– Agora quem manda sou eu, Baek. – Seus lábios roçavam na orelha do menor, que sentiu todo o seu corpo se arrepiar. – Você é meu.

O Byun suspirou ao ouvir aquilo, sentindo seu membro pulsar. Abriu a boca para dizer qualquer coisa, mas sua linha de raciocínio foi interrompida quando sentiu a boca de Jongin em seu pênis. O modelo se concentrou na glande em um primeiro momento, usando sua língua para estimular a parte sensível e logo o acomodou quase que completamente entre os lábios fartos.

Acelerava seus movimentos aos poucos, observando todas as reações do menor que tinha os lábios entreabertos e gemia sem pudor algum. As mãos pequenas bagunçavam o cabelo anteriormente alinhado de Jongin, que passava a tocar a si mesmo.

Não gastou muito tempo naquilo, – o que fez com que Baekhyun resmungasse irritado – mas queria ter o menor por completo de uma vez, precisava tê-lo. Separou as pernas dele e enfiou logo dois dedos nele.

– Merda, Jongin – o fotógrafo choramingou, uma pontada de dor o atingindo. Recebeu um selinho como um pedido silencioso de desculpar e forçou um pequeno sorriso. O desconforto se dissipou aos poucos e logo ele rebolava, ansiando por mais contato.

Poucos minutos depois Jongin se ajeitou entre as pernas do Byun, posicionando seu membro em sua entrada. Deu início a uma penetração lenta, tomando todo o cuidado possível para que não o machucasse. O menor fez uma careta ao tê-lo por completo dentro dele, aquele desconforto o atingindo mais uma vez. Aquela não era sua primeira vez, mas o incômodo dos primeiros momentos sempre seria grande demais para ele.

Jongin reuniu todo o seu autocontrole e permaneceu parado, as mãos segurando a cintura do outro que aos poucos parecia relaxar, a careta de dor sumindo lentamente. Só então ele começou, realizando movimentos circulares dolorosamente lentos. Baekhyun passou as pernas em torno de sua cintura e passou a mover o quadril, buscando mais contato.

Logo ele começou a estocar, a velocidade aumentando gradativamente. O Byun por sua vez gemia cada vez mais alto, obrigando-se a manter seus olhos bem abertos para observar a imagem deslumbrante do maior, que jogava a cabeça para trás e gemia arrastado com os olhos fechados. Ele exalava sensualidade, o que parecia deixar o momento ainda mais prazeroso.

Baekhyun deixou que um grito escapasse por seus lábios quando Jongin atingiu sua próstata, contorcendo-se na cama enquanto agarrava o lençol com força. O modelo sorriu e voltou a atingir aquele mesmo ponto repetidamente, fazendo o menor revirar os olhos enquanto respirava com dificuldade.

Em meios aos estalos de seus corpos se chocando, gemidos e suspiros, os dois atingiram seu ápice quase que ao mesmo tempo. O mais alto estocou mais algumas vezes e então saiu de dentro de Baekhyun, deixando seu corpo cair ao lado do dele.

– Da próxima vez – o modelo começou, deixando um beijinho inocente nos lábios do outro – nós vamos inverter as posições.

O fotógrafo riu e concordou, se aninhando no peito de Jongin. Pensou no quanto era sortudo por tê-lo ao seu lado quando passou pelo momento mais difícil de sua vida. Esperava que aquilo perdurasse até o fim dos tempos, já não era capaz de imaginar sua vida sem ele.

Ele era especial.

– Jongin – chamou. Ergueu a cabeça para que pudesse encará-lo e sorriu timidamente. – Eu te amo.

O modelo achou que seu coração fosse explodir tamanha era a felicidade que sentia.

– Eu também te amo, Baek. – Deixou um beijo no topo da cabeça do menor e sorriu. – Eu te amo muito.

Quando Jongin insistiu em dar uma carona para o chefe há semanas atrás, ele nunca imaginaria que as coisas seguiriam aquele rumo. Estava surpreso consigo mesmo, com a sua capacidade de entrega e dedicação a outra pessoa... Estava feliz, realizado. Completamente apaixonado.

Com esses pensamentos, um sorriso bobo e o homem que amava nos braços, ele adormeceu sabendo que o outro fazia o mesmo.


Notas Finais


ACABOU =(
Vou aproveitar esse espaço aqui pra me desculpar por esse lemon, não sou boa com isso gente kkkkkkkk
Pra quem leu essa fanfic deixo o meu muito obrigada de coração <3

Ah, eu escrevi uma oneshot Lubaek e uma Xiuchen, se alguém tiver interesse vou deixar o link aqui
Lubaek: https://spiritfanfics.com/historia/memories-7348564
Xiuchen: https://spiritfanfics.com/historia/cree-en-mi-7368462


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