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História Physical Innocence - Uma nota ruim, nem sempre é um fracasso.


Escrita por: HimeMatsumoto_

Notas do Autor


Então tem alguém vivo aí? :<
Acho que depois do final da season 01, meu hype como anime diminuiu, como o de todos, presumo -q Agora estou no limbo, no aguardo do famigerado filme ou season 02! haha :<

Maaasssssss, como é feriado e estava aqui postando fic nova (não me julguem, era > Destiel <, eu precisava escrever -q ) resolvi atualizar TODAS as minhas fanfics, o que inclui as de YOI -u-

Recapitulando os acontecimentos: Victor é um aluno da faculdade Nara, onde Yuri é o seu professor de física. Ele briga com uns valentões e Yuri o salva de morrer nas mãos deles. A partir daí surge um vinculo entre os dois, se é que me entendem <;

Sem mais delongas, boa leitura a todos! ^^
Não se esqueçam de deixar um fav e um review no final do cap ;D

Capítulo 3 - Uma nota ruim, nem sempre é um fracasso.


Victor POV's 

 

Duas semanas haviam se passado, desde o incidente com os valentões no pátio, onde eu havia sido quase morto e Katsuki-sensei havia me salvado. Eu estava com o corpo todo ferrado e ele precisou me levar até em casa. O '' x '' da questão toda, está no trajeto de volta, onde nos dois quase nos beijamos. Eu de fato estava atraído por ele, mas era constantemente assombrado por duvidas, de que se aquilo era certo ou não... havia as constantes chacotas de Phichit, ainda estava com dor física e pra variar, havia pegado um resfriado.  

O sensei não prestou queixa na reitoria da faculdade, depois do incidente. Phichit vivia me dizendo que era porque meu charme o havia conquistado. Eu sempre ria das piadas idiotas dele, mas no fundo me perguntava se fora aquilo mesmo... Sempre que o via nas aulas ou pelos corredores era só um aceno despistado e um meio sorriso. Toda vez que eu tentava falar com ele, ele nunca tinha tempo. Na verdade, ele tinha tempo para todos, menos pra mim... Isso me entristecia mais do que minhas notas, que estavam começando a ficar ruins....  

- Nossa... tirei três e meio no teste de novo...  – bufei desanimado. Todos os outros pareciam ter se dado melhor do que eu...  

- Nota ruim de novo Vic? – perguntou-me Phichit com um sorriso feliz no rosto.  

- Só de olhar pra mim dá pra saber! – falei com certa irritação.  

- Ei! Não fale comigo como se eu fosse o problema! – pediu sério.  

- Desculpa... Você não é o problema... é a matemática que parece ter um problema comigo! – nessa hora caímos os dois na gargalhada.  

- Então...  – começou se aproximando de mim, colocando o braço ao redor do meu pescoço. - Porque você não pede ajuda ao sensei com essas contas aí...? – falou com segundas intenções.  

- NEM PENSAR! –  o contradisse tão alto, que toda a sala se virou pra me encarar.  

- Olha... você está com o rosto vermelho Victor-san... – disse debochado. - Será que é... por causa do sensei...? – riu. Eu adorava minha amizade com o Phichit, mas tinha momentos que ele me tirava do sério! 

Lancei-lhe um olhar de '' cale a boca '' e depois seguimos para o refeitório como todo mundo. Notava a forma que as pessoas ficavam me olhavam. Apesar de se passar duas semanas, meu rosto ainda tinha algumas marcas roxas, que nem mesmo a maquiagem escondia. Para quem era curioso e perguntava, eu dizia que estava andando de bicicleta, em uma estrada congelada e que havia sofrido um acidente.  

Enquanto lanchávamos, senti o peso dos olhares dos filhos da puta que me bateram. Depois da briga, esta era a primeira vez que os via no campus. A eles é claro, que nada aconteceu!  

No fundo era pra eu estar irritado com eles, mas eu só estava feliz de não ter morrido e por ter salvo o garoto, seja lá quem fosse. Ele sequer tinha dado as caras de novo. Nem para me agradecer por ter levado uma surra em seu lugar... ah. Minha estadia no Japão até agora não estava sendo muito divertida...  

Enquanto revirava um cupnodles, Phichit me cutucava com um hashi, querendo que eu visse alguma coisa. Me virei de costas e o vi desfilando em um terno despojado e segurando um copo de café que parecia ferver.  

- Katsuki-sensei...? 

Meu interior, desde aquele dia, parecia o café... fervia toda vez que escutava o nome dele, ou o via nas aulas, ou pelos corredores da faculdade Nara.  

- Então... quando vai criar coragem e ir lá falar com ele?  – indagou como se fosse a coisa mais simples do mundo. Eu não o respondi, apenas levei a minha mão na cicatriz, deixada pelo corte abaixo da minha orelha e tentei tirar forças de lá, de alguma forma. Sabia que no almoço ou no café, os professores e coordenadores sempre ficavam sozinhos, ou mesmo conversando entre si em algum lugar. 

Engoli rápido o resto do macarrão e deixei Phichit sozinho na mesa, correndo, fui me desviando de várias pessoas, para não perdê-lo de vista.  

Conforme nos afastávamos do refeitório, os corredores iam ficando mais vazios.  

Me perguntava até quando continuaria a segui-lo, sem que ele me visse.  

 

... 

 

Ele nunca parava de andar. Parecia que tínhamos andado todo o campus, em círculos. '' Onde diabos ele estava indo? '' pensei.  

Até que na escadaria de incêndio, do terceiro andar, ele parou.  

Como estava-o seguindo de perto, quase trombei com ele.  

- Bem... até quando vai brincar de me seguir, senhor Nikiforov?!  – disse duro e direto. Droga, ele tinha me descoberto!  

- Ah... sensei... eu não... – tentava inventar alguma coisa, mas as palavras não estavam saindo.  

- Não estava me seguindo? Ora, então, o que faz aqui?  – disse com um sorriso de audácia, de quem havia pego alguém no flagra.  

- Eu só... tava procurando uma coisa que devo ter deixado cair por aqui... e que bem... não está mais aqui... então... err... acho q-que vou indo!  – era a melhor desculpa que tinha conseguido inventar no meio daquele nervosismo. Na hora que estava me virando para ir embora, deixei cair minha prova de matemática.  

- Hm... não é isso que o senhor está procurando?  – respondeu, após pegar o papel do chão. Eu me virei nervoso e olhei para a forma fria com que analisava o que tinha nele.  

- É... sim...  

- Nota três e meio? Bem abaixo do padrão da faculdade Nara.  – as palavras dele me deixaram cabisbaixo. Porque aquilo me lembrava meu pai... A forma com que ele falava comigo e me diminua sempre. Coisas que pensei ter deixado na Rússia.  

- Ah... olha, não faz essa cara. Vamos.  

- Err... pra onde, Katsuki-sensei?  

- Para minha sala. Vou te dizer onde errou. – retrucou sério.  

Seguimos então pelo mesmo trajeto da ida.  

Estava sempre um passo atrás dele. Não tinha notado até, quando estávamos quase chegando, a forma com que minhas mãos apertavam forte a alça da minha mochila, nem como meu rosto estava aquecido, ou como meu coração batia rápido. 

A volta acabou sendo mais rápida. Minha mente estava distante e ele não falou muita coisa. Eu apenas concordava com um '' uhum '' e fiava por isso mesmo. 

Estava perdido no perfume gostoso que ele exalava, misturado naquele aroma de café forte. Katsuki-sensei andava a passos largos, parecendo temer que nos vissem andando juntos. Isso era muito estranho. Éramos só aluno e professor... e de nada passaríamos...  

- Só aluno e professor... – divaguei enquanto andávamos. Quase bati no sensei por isso.  

- O que disse?  

- Ah? Eu? Nada! S-só estava pensando em umas coisas bobas... –respondi sem jeito. Nem tinha notado que havíamos chegado a sala dele. Eu só estivera ali uma vez, no dia que me envolvi na briga, ele me trouxe aqui para me dar uma camisa limpa, já que haviam arruinado meu suéter.  

Ele parou na porta e a destrancou. Me convidou a entrar, um pouco constrangido fui.  

- Então, senhor Nikiforov, primeiro vamos conversar sobre seu comportamento de mais cedo... – disse ao se sentar e fazer uma expressão muito séria. Meu corpo congelou no lugar. - Ora, não precisa fazer essa cara! – riu. - Você não está tão encrencado quanto pensa. – me tranquilizou. Ou pelo menos tentou.  

- Mas.... então... porque estou aqui, Katsuki-sensei? – perguntei temeroso.  

- Primeiro de tudo, quero conversar com você sobre essa nota. – falou ao mostrar-me o papel que deixara cair mais cedo na escadaria de incêndio.  

- O que há para saber? Um três e meio é um três meio... – disse, de certa forma irritado. Tinha odiado a nota no teste. Iria queimá-lo quando chegasse em casa.  

- Ora, mas porque está bravo? – minha feição se encheu de dúvida. - Eu estou aqui para te ajudar, mais especificamente para te mostrar onde errou. – disse se levantando e tirando o óculos, me mostrando seu olhar determinado. 

 

... 

 

Depois de quase duas horas de explicações, um quadro lotado de contas e expressões algébricas, eu parecia finalmente ter entendido aquela maldita matéria! Estávamos cansados e quando olhei parar o relógio me dei conta do tempo que tinha se passado. Eu perdi a última aula e àquela altura, o campus já deveria estar vazio. O sensei me viu arrumando as coisas e olhou para o próprio relógio de pulso e mencionou como a hora havia voado.  

- Bem... treine os macetes como eu te falei, que no próximo teste não vai afundar como neste aqui! – repeliu sarcástico.  

- Obrigado por hoje, Katsuki-sensei! – Agradeci com um sorris envergonhado e depois de uma ajeitada na alça da mochila, segui para a saída da sala. Eu já estava na porta quando ele me pediu para parar.  

- Você esqueceu isso. – disse se referindo ao teste.  

- Bem, eu pretendia queimá-lo, quando chegasse em casa... – falei desinteressado. 

- Tem certeza de que vai queimar o teste? Eu fiz várias anotações interessantes aí que poderiam te servir algum dia... – insistiu.  

Eu balancei a cabeça e andei até a mesa para pegar o papel.  

Katsuki-sensei estava do outro lado dela e eu me posicionei de frente pra ele. O professor me encarou por alguns instantes e me entregou gentilmente o pedaço de papel.  

- Por você estava me seguindo hoje cedo, Nikiforov? – indagou, sem soltar o papel, que já estava na minha mão, como se não quisesse me deixar ir.  

- E-eu precisava falar com o senhor sobre uma coisa... – disse encabulado com olhar penetrante dele. Meu coração acelerou num instante, minha boca secou, ficou mais difícil formular as frases na minha cabeça antes de falar... Na frente daquele homem, sentia-me... despido.  

- E que... coisa seria esta...? – disse se aproximando mais ainda do meu rosto, sentia o hálito quente dele bater na minha pele gelada. - E não venha me dizer que é sobre este teste, que eu não acredito! – falou autoritário.  

- É que eu... – meu rosto ficou vermelho automaticamente. - E-eu vim falar com o senhor sobre... aquela noite... aquela noite lá no ... carro! – olhei para o lado tentando disfarçar minha vergonha. - Só que nunca encontrava o senhor disponível para conversar... sempre ocupado... parecendo fugir de mim... – disse sincero. Naquele instante foi seu rosto que se encheu de surpresa.  

- Não me entenda mal, Victor. – aquela era a primeira vez na conversa em que ele não me chamava pelo sobrenome. - Eu estava realmente '' fugindo '' de você, por não queria constrangê-lo de alguma forma. Então pensei... pensei que se me afastasse de você, você esqueceria logo aquilo tudo.  

- Bem... então não deu muito certo... porque... a única coisa que tem me ocupado a mente todos esses dias, tem sido você, Katsuki-sensei.  


Notas Finais


Não, não tá faltando pedaço não... é pra acabar nessa parte aí mesmo, pra deixar vocês com gostinho de quero mais ! haha! Então, o que acharam? Coisas quentes estão por vir u-u Só digo isso!!!
Perdoem os possíveis erros ortográficos ok ;-;

Algum reviewzinho????????????????????


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