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História Picante Que Nem Pimenta - Stalker


Escrita por: AmandaMoDom

Capítulo 1 - Stalker


Fanfic / Fanfiction Picante Que Nem Pimenta - Stalker

Na cidade de Nagoya havia um prostíbulo onde viviam cerca de quinze prostitutas, mas elas não eram as únicas funcionárias do local, que também era uma balada. Lá haviam cozinheiros e uma faxineira, essa faxineira se chamava Maiko, uma imigrante nipodescendente brasileira. Com 20 anos, ela era uma mulher de estatura mediana, cabelos pretos, lisos e compridos, abaixo da cintura. Sua pele era clara, e seu corpo, apesar de magro, tinha curvilíneas provocantes. Estudante de engenharia química na faculdade de Nagoyo, e trabalhava duro para conseguir manter-se no país.

No trabalho ela fazia de tudo um pouco, como limpar a pista de dança, quartos, lavar a louça e os banheiros. Depois de um tempo trabalhando ali, Maiko descobriu por si própria que o local era ponto de encontro entre mafiosos da Yakuza, que usavam o local para encobrir boa parte de suas negociações, o que na maioria das vezes aconteciam em meio da balada. Maiko trabalhava ali desde dezembro, agora já haviam cerca de 7 meses. Estavam no meio de julho, nessa época é verão no Japão, e neste momento algumas mulheres estavam no quarto conversando antes de irem para seu trabalho.

_Como assim você nunca...? – Ayame, uma das prostitutas mais belas do recinto perguntou para Maiko. – Você é uma anjinha então? – Maiko ficou corada ao entender a referência sobre nunca ter se deitado com um homem.

_Sério? – Outra mulher perguntou curiosa e logo todas deram atenção para a conversa.

_Como você tem coragem de trabalhar aqui sendo assim? – Ayame perguntou

_Bem eu… na verdade a agência me mandou pra cá por estava precisando muito, e pagam muito bem, pelo menos o necessário para eu sobreviver aqui, o que não é fácil. – Maiko respondeu sem graça. – Eu agora tenho trabalho a fazer, até. – Ela saiu do quarto e ficou encostada um tempo na porta pensando. “Tomara que o gerente não tenha escutado essa conversa”.

Quando chegou na cozinha, Maiko ficou feliz de encontrar o gerente conversando com dois homens num sofá, dentro de uma sala que separava a cozinha dos fundos. A sala era um pouco escura, separada da cozinha por alguns degraus e meia parede que era mais um balcão.

O gerente costumava a receber algumas pessoas importantes naquele local. Maiko de vez em quando se perguntava que tipo de cliente eram aqueles que iam lá. Lugar era estratégico ao lado de duas saídas. Nunca dava para ver o rosto de quem estava naquele lugar, e por isso ela não sabia que estava sendo atentamente observada. Um dos homens com que Yano, o gerente, um homem de estatura alta, pele clara, cabelos curtos e pretos, estava se reunindo era Kyoraku 40 anos, um homem com estatura alta, com excesso de pêlos, moreno bem claro, cabelos compridos, castanhos claros e ondulados. Ao seu lado estava Byakuya, um homem de 29 anos esbelto de estatura alta (1,80m), olhos azuis acinzentados, cabelo médio, liso e preto,e pele branca. Esse sempre mantinha uma expressão séria, serena que exalava bastante paciência. Byakuya era um verdadeiro magnata chefe da milionária família Kuchiki.

Neste momento eles estavam conversando sobre a movimentação no local que beneficiava seus negócios, então Kyoraku notou a falta da participação de Byakuya na conversa, e olhou para ele, acompanhou seu olhar e não pôde deixa de nota Byakuya observando a moça que estava lavando louça, enquanto dançava enquanto dançava divertida, cantando a música que tocava na balada.

“Nunca vi ele interessar-se em alguém depois que sua esposa morreu” Kyoraku pensou tomando nota do que via. Maiko estava vestindo uma camiseta cinza grande e uma saia rodada, fora o avental branco. Discretamente, Kyoraku chamou Yano para mais perto de si.

_Será que você poderia arrumar um lugar mais a vontade para ele conversar com a moça? – Kyoraku perguntou para Yano apontando para Maiko com o queixo.

Yano ficou analisando Byakuya por alguns instantes, observando o olhar dele “Essa não” ele ficou preocupado.

_Não posso, ela não é uma das moças do recinto. – Yano respondeu demonstrando negatividade com a cabeça.

_Sério? – Kyoraku ficou um pouco surpreso. – Que pena.

Byakuya que não havia tirado os olhos de Maiko, havia ouvido toda a conversa, mas não se importou, já sabia que ela não era uma moça do recinto.

Maiko se divertia lavando a louça, sorria cantando baixinho pra si. Do local onde estava dava para ver um pouco da balada, havia uma janela na altura do peito, por onde os garçons passavam as louças sujas para ela lavar.

Os homens da reunião ficaram naquela sala até terminarem o assunto, e na hora que estavam indo embora, Maiko havia ido até a porta de entrada da balada, pegar um  balde que não passava pela janela. No instante que ela virou para voltar a pia, esbarrou cara com um dos seguranças do magnata, ficando assustada. Ela deu um pulo para trás, abrindo caminho para saírem. Maiko olhou para Byakuya, e ficou surpresa ao ver o olhar dele. “Que isso..? Ele estava me olhando?” ela pensou depois que ele passou pela porta, e foi embora. Nunca um homem que se reunia com seu gerente a olhava, essa foi a primeira vez. “Nossa... que homem..” ela pensou finalmente voltando para a pia.

A cozinha funcionava até as 3:00 e depois disso Maiko levava o tempo que quisesse para terminar a louça e ia embora. Ela costumava não dormir, e ir direto para a faculdade. De lá ela ia para sua casa, e dormia à tarde, entrava no trabalho as 22:00 e, algumas vezes, na segunda e quinta-feira, ela ia à tarde fazer uma faxina.

Duas semanas mais tarde ela foi fazer faxina, eram 15:00 quando ela entrou no trabalho, normalmente o local estava vazio, mas nesse dia, Maiko reconheceu os seguranças do homem, que ainda não sabia o nome, e lá dentro, numa das mesas do bar, Yano estava se reunindo novamente com Byakuya. Maiko passou por eles sem cumprimentar, ela sabia que o gerente não gostava que ficasse olhando para qualquer homem dentro daquele estabelecimento, que não fosse funcionário, mas não pôde deixar de notar um olhar lhe acompanhar até que ela alcançou a porta. Yano também notou esse olhar, e ficou encarando Byakuya o tempo todo. “Por favor, ela não” o gerente torcia para que Byakuya não quisesse Maiko. Quando ela atravessou a porta se permitiu olhar para aquele belo homem por um instante, e seu olhar encontrou o dele. Ela assustou com seu seu coração que deu uma pontada forte e fechou a porta mais depressa do que pretendia. “Que isso?!" ela pensou pegando no peito, indo em direção ao seu armário guardar suas coisas. Pouco mais tarde ela voltou para a pista com um balde para limpar o local, e Byakuya havia acabado de se levantar, estava indo em direção a saída.

_Anjinha! Você já está por aqui. – Ayame disse passando pela porta da entrada da balada, ela não visto o gerente e o Byakuya ali.

_Sempre venho esse horário nas segunda-feiras lembra? – Maiko disse sem graça, com vergonha da amiga lhe chamar de anjinha, olhou para Byakuya que estava a olhando, expressando um pouco de surpresa.

_Verdade. – Ayame disse voltado para a cozinha.

“Anjinha” Byakuya pensou dando um leve sorriso muito discreto ao sair pela porta observando ela pegar o pano de chão no balde.

_Detetive HIroshi? -  Quando a porta fechou atrás de si, ele fez uma ligação. - Quero lhe pedir um favor.

Um mês se passou e Maiko notou que aquele homem qual não sabia o nome, sempre procurava a olhar quando estava no local, no início teve medo, mas depois pensou “O que um homem desse iria querer comigo? Eu sou uma pobretona que não tem nada. Ele deve saber que não uma das moças do recinto. Sei lá.”, ela decidiu parar de prestar atenção nele.

_Como gostaria que fosse sua primeira vez? – Ayame perguntou para Maiko enquanto limpava o dormitório das meninas. Alí estavam as duas e mais três meninas olhando para Maiko curiosas.

_Que pergunta é essa? Assim do nada? – Maiko estava ficando vermelha, se assustou, não esperava a volta desse assunto. Todas elas eram muito lindas, estavam vestindo um Yukuta mais lindo que o outro, Maiko sentia um pouco de inveja por estar sempre vestindo roupas que na maioria das vezes cobria muito seu corpo que nem a camiseta azul que vestia agora, mas não tinha coragem de vestir alguma coisa sexy, no máximo uma saia rodada e comprida como vestia agora.

_Gomen, gomen (Desculpa). Eu não achei que fosse se importar. – Ayame disse um pouco sem graça balançando as mãos em sinal negativo, mas então ela baixou as mãos olhando bem nos olhos de Maiko. – Mas, conta pra gente, vai. – Ayame e as amigas se sentaram no tatame ao ver Maiko parar de passar o pano na porta, e ir na direção delas.

_Está bem. – Maiko aceitou se permitir sonhar um pouco, e sentou. – Deixa eu ver. – Ela pensou no que poderia ser legal.

“Mas o que é isso? Porque aquele homem veio em minha mente?” ela se perguntou ao pensar no homem desconhecido.

_Tem alguém de que você goste? – Ayame perguntou tentando incentivar Maiko falar já que estava muda e pensativa.

_Não, não exatamente. – Maiko respondeu pensativa.

_O que você quer dizer com isso? – Ayame perguntou séria.

_Talvez. – Maiko começou a admitir que poderia gostar daquele homem com facilidade se ele se aproximasse.

_Talvez? – As quatros mulheres disseram juntas.

_Está bem. – Ayame disse fazendo sinal com as mãos para as outras ficarem quietas. – Nos diga, o que você gostaria que acontecesse com esse “talvez”. – Maiko ficou quieta, e pensativa. Estava com muita vergonha, e avermelhada. – Por exemplo, se estivesse aqui nesse quarto só você e ele. – Maiko se assustou com seu pensamento.

_Ah! Isso é complicado de pensar. – Maiko disse ficando mais vermelha.

_Mas você pensou, não? – Ayame disse se aproximando do rosto de Maiko, como se olhar mais fundo dos olhos dela fosse lhe permitir ver sua mente. – O que você pensou?

_Eu pensei em um homem que eu não conheço, nunca conversei, e, provavelmente, nunca vou conversar. Ele é o homem mais bonito que eu já vi. Bom, eu pensei nele aqui dentro do quarto de terno e gravata, e eu vestida como vocês, de Yukata. Um yukata branco com flores de sakuras. – Maiko falava apertando as mãos nos joelhos, descontando alí sua vergonha profunda de falar aquilo. – Pensei nele me tirando a faixa do Yukata deixando ele pêndulo com facilidade para cair, então ele coloca a mão por baixo do tecido, e começa a tocar delicadamente minha pele por cima dos ombros, deixando o yukata cair enquanto me beija, descobrindo que estou nua por baixo. Entã-. – Maiko foi interrompida por um som da porta sendo aberta de forma abrupta.  

_O que vocês estão fazendo? – Yano pergunta olhando as cinco sentadas no chão. – Maiko, você não tem um trabalho para fazer? – Ele ficou um pouco irritado de ver Maiko interagindo com as meninas, mas fechou a porta, e saiu ao ver ela se levantar, voltando ao trabalho rapidamente.

_Que azar! – Ayame disse cruzando os braço abaixo do peito. – Agora que estava ficando interessante. – Ela deu de ombro e saiu do quarto.

Mais tarde quando Maiko foi para a cozinha para lavar a louça, viu o pessoal do buffet ir embora. Um a um eles se despediram dela e foram embora. O local onde a pia ficava era separado da onde se preparava os pratos por uma porta metálica com fechadura, alí dentro havia mais uma porta qual levava para uma sala com os refrigeradores.

Byakuya estava no local da pista principal, sentado junto com Kyoraku e Yano que estavam observando algumas meninas dançarem no poste de pole dance, então Yano decidiu sair verificar algumas coisas no local pedindo para eles ficarem à vontade. Neste momento Byakuya se levantou dizendo que iria ao banheiro, então seus seguranças o seguiram. Ele passou na frente da janela onde dava para ver Maiko do pescoço para baixo, dançando animada enquanto lavava a louça, mas desviou o olhar indo direto ao banheiro. Byakuya ficou algum tempo se olhando no espelho, depois de molhar seu rosto. Ao sair do banheiro ele ficou olhando para a porta da cozinha, se dirigiu para lá depois de dispensar os seguranças, então ele entrou na cozinha.

Maiko sentiu o coração sobressaltar ao ver o homem passar pela porta e ficou paralisada por poucos segundos o olhando. Estava um pouco escuro, mas dava para ver o rosto dele, e principalmente os olhos a fitando. Ela decidiu voltar ao que estava fazendo, mas dessa vez ficou séria. Byakuya decidiu se aproximar indo em direção à ela, que deu um pequeno pulo ao notar ele a centímetros de si.

_O que foi? – Ela perguntou assustada se virando para ele, ainda com as mão na louça.

Byakuya não a respondeu, pegou seus braços a colocando de costas para si, abraçando ela, e a afastou daquele lugar.

_Não, espera! O que está fazendo? – Ele a empurrou para a cozinha que estava muito escura, só havia uma janela igual a da pia por onde os garçons pegavam os pratos, e ali passavam reflexos das luzes coloridas da balada.

Byakuya ainda não estava satisfeito com o local, e decidiu entrar na sala dos refrigeradores.

_Senhor eu não sou uma das moças do recinto, eu sou só a faxineira. – Maiko estava ficando com medo ao ver ele a levar para um lugar mais escuro ainda. Ali só havia a luz da lua que entrava pela clarabóia.

_Eu sei. – Ele disse pegando na cintura colocando ela sentada em cima de um refrigerador de frente para si.

_Se sabe, o que quer comigo? O que está fazendo? – Maiko disse contraindo os braços que ele voltou a segurar, estava tremendo, e ele sentia aquilo.

Byakuya a olhou nos olhos e soltou um de seus braços, colocou uma mecha do cabelo dela que estava no rosto, atrás da orelha. Maiko contraiu as pernas para que parassem de tremer, mas ficou mais difícil quando Byakuya segurou um de seus joelhos a brigando abrir passagem para ele se colocar no meio das pernas dele, e puxou Maiko bruscamente para mais perto de seu corpo. Então ele pegou em sua nuca, com uma mão, trazendo-a para ele, foi então que eles começaram a sentir o calor dos lábios um do outro num beijo vagaroso.

Maiko arregalou os olhos, totalmente assustada com o que estava acontecendo. Ela não teve como segurar, Byakuya era muito forte, mas aos poucos ele foi soltando a força no braço dela, conforme ela se entregava ao beijo, se perguntando se estava sonhando.

“Que sensação gostosa” ela pensou sentindo os lábios inferiores serem mordiscados de leve. Byakuya soltou seus braços querendo ver a reação dela, e Maiko segurou os ombros dele, então ele pediu passagem com a língua para tocar na dela. Quando ela permitiu, ele se viu livre para demonstrar sua sede, e a abraçou mais forte. Isso fez Maiko sentir um arrepio percorrer a espinha, e parar no seu ventre.

Byakuya começou a sentir dificuldade de respirar, mas não queria parar, não queria desgrudar seus lábios do dela. Maiko sentiu um calor intenso e forte dentro de si, e o empurrou os ombros. Ela queria saber o que ele queria, mas desistiu de perguntar quando viu os olhos de Byakuya semicerrados, demonstrando estar sentindo o mesmo que ela, um calor dominando o meio das pernas. Byakuya acariciou o rosto dela, e voltou a beija-la. Maiko não estava acreditando no que estava acontecendo, um homem como ele, estava a beijando com tanto gosto, e perecia estar incendiando como ela.

Byakuya decidiu baixar a mão direita aos poucos, deixando seus dedos deslizarem pelas curvas de Maiko até que alcançou seu joelho. Sem cerimônia, ele decidiu deslizar a mão até que entrasse de baixo da saia de Maiko. Ela abriu os olhos assustada, e segurou a mão dele, tentou parar de beija-lo, e pedir “Não”, mas ele abafou sua voz com o beijo, e sua mão era muito mais forte que a dela, qual não tinha realmente certeza se queria que ele parasse. Ele continuou a subir até que alcançou o tecido de sua calcinha.

Maiko ficou em choque “Será que ele quer fazer ‘aquilo’ aqui?!” ela pensou vendo ele abrir os olhos, a olhando profundamente, sem cortar o beijo. Maiko viu que não adiantava querer resistir notando que a força dele era bruta, apenas segurava a mão dele para demonstrar que não estava aceitando completamente o que ele estava fazendo. Então então ela sentiu sua peça íntima ser puxada, despregando de sua pele, vagarosamente. Byakuya a levantou um pouco com o outro braço envolto em sua cintura, para que tirasse completamente a calcinha.

Maiko estava vendo que ele estava decidido ao ver ele parar de beija-la, para guardar a calcinha no bolso da calça. “Eu não quero perder a virgindade assim!” ela estremeceu vendo ele voltar a mão para de baixo da saia, em seguida ele voltou a beija-la mais intensamente. Com certo receio, ela parou de corresponder ao beijo, tentou se afastar, empurrou o ombro dele com uma mão, e com a outra tentou parar a mão dele, assim ela conseguiu cortar o beijo.

Byakuya não gostou, puxou ela de volta para si agora pegando nas nádegas desnudas por baixo da saia, e deixou mais perto de seu corpo, do que já estavam antes que antes, quase encostando seu membro enrijecido nela.

_Não precisa ter medo de mim. – Byakuya disse acariciando o rosto dela. – Eu não vou te fazer mal, eu gosto de você. – Ele disse tirando o paletó. A voz serena dele entrou nos ouvidos de Maiko e agiu como um anestésico para o medo

_Gosta de mim? Como pode? Você nem me conhece. – Maiko estava rouca, falando baixo, e começando a relaxar.

_Você se chama Tsubaki Maiko, eu sei que é brasileira, nasceu em São Paulo, estuda engenharia química na faculdade de Nagoya, trabalha aqui por que o salário é bom, e mora num humilde apartamento no bairro de Meito. – Byakuya respondeu deixando ela surpresa.

_Anda me perseguindo? – Ela perguntou assustada

_Sim. – Ele respondeu sério.

“Gosta de mim?” ela pensou enquanto ele voltava a beija-la “Eu também gosto de você” ela pensou fechando os olhos.

Byakuya voltou a descer sua mão, agora mais de vagar, passou por cima dos seios de Maiko com as costas da mão, e assim foi até chegar no cós da saia. A partir dali ele pegou com a palma da mão. Primeiro passou a mão por cima da saia pela coxa esquerda dela até a saia acabar, então colocou a mão debaixo da saia e voltou para cima pegando na coxa agora desnuda, tocando entre as pernas. Maiko estava se contraindo tentando fechar as pernas, mas era impedida pelo corpo de Byakuya que a cada segundo avançava um centímetro, vagaroso, com sua mão quente, se aproximando da sua região íntima. Quando ele alcançou, acariciou com os dedos os lábios inferiores procurando ser o mais de vagar possível.

_Por favor, pare. – Maiko pediu ao sentir ele passar o dedo muito perto da entrada, o que provocou um calafrio incontrolável nela.

_Você quer mesmo que eu pare? – Ele perguntou sério parando o dedo em sua entrada, e passou a mover a mão para fora da saia.

Maiko levou um susto com a pergunta, que a fez assumir para que no fundo estava gostando, gostando mais do que queria, mais do que deveria. Ficou com vergonha de admitir para ele que notou o rosto vermelho dela, que desviou o olhar. Ele pegou em seu queixo com a mão que estava na cintura dela e a fez olhar para ele.

_Eu só quero.... – Ele começou a falar uma frase que teria mil palavras descrevendo o que ele queria, mas decidiu não continuar a frase sentindo as pernas dela estremecerem ao toque dele.

Ela treme só com isso?” ele se perguntou.

Maiko permitiu que ele voltasse a beija-la. Byakuya voltou a toca-la nas coxas com a mão direita e com a esquerda abraçou, mas desta vez ele colocou seu braço inclinado até colocar a mão em sua nuca. Maiko sentiu os dedos dele deslizarem sobre sua pele arrepiada nas coxas até voltarem a tocar sua intimidade.

“O que ele está fazendo comigo?” ela se perguntou sentindo incontáveis arrepios percorrerem seu corpo, e pararem em seu ventre que estava tão quente que pulsava. Byakuya queria sentir o calor de dentro dela, e penetrou um dedo, Maiko se assustou com a sensação, e quase pulou para trás, mas foi segurada na nuca por ele que a segurava contra seus lábios. Ele a viu com os olhos arregalados entrando em pânico, e decidiu mexer o dedo dentro dela, Maiko murmurava mexendo a cabeça como se implorasse para ele parar, mesmo que no fundo não quisesse que ele parasse, e para provocar mais sensações nela, ele decidiu penetrar outro dedo sem parar de mexer. Ele a olhava nos olhos procurando algum vestígio de que ela estava realmente gostando, mas só via desespero, até que ele decidiu ir mais fundo, inclinando o dedo, procurando desesperadamente pelo prazer dela, até que sentiu ela gemer durante aquele beijo, e relaxar de forma inesperada.

Maiko arqueou as sobrancelhas, passando a expressar gosto por aquilo. Byakuya parou de beijá-la, querendo ver a expressão no rosto dela, assim permitindo que ela inclinasse seu pescoço para trás. Maiko abriu a boca respirando fundo e olhou a luz da lua sentindo ele mexer naquele lugar onde a o calor era mais forte. Ela contraia os dedos dos pés e das mãos que estavam nos ombros dele ainda. Byakuya sentiu seu membro enrijecido pulsar forte ao ver aquela reação dela, e a umidade de seu orgão estava começando a fazer ele perder sua sanidade.

Mais relaxada, Maiko voltou a olhar ele que finalmente estava fazendo uma expressão diferente, ele estava com o cenho franzido tentando evitar olha-la nos olhos agora, então ela o abraçou e colocou sua cabeça no ombro dele com seu rosto virado para o pescoço. Byakuya sentiu a respiração forte dela que ainda o apertava nos ombros devido ao prazer que ele a proporcionava, sem parar de mexer dentro dela, e com isso sua sanidade estava indo embora cada vez mais rápido. Ele decidiu abrir o cinto, mas foi interrompido quando a luz do local acendeu, e no mesmo instante a luz apagou. Maiko não conseguiu ter reação, só sentiu ele tirar os dedos de dentro dela rapidamente, apesar do restante do corpo dele continuar imóvel.

_Quem é você? – Maiko perguntou com a voz bastante rouca ainda abraçada no pescoço dele.

_Pra você sou By-san. – Ele disse pegando em seu rosto, não que ele quisesse ser íntimo dela, mas queria esconder um pouco mais a sua identidade.

_By? Que esquisito. – Ela disse tomando postura.

_Só você pode me chamar assim. – Ele disse pegando no queixo dela, e em seguida depositou um beijo a deixando vermelha novamente e imóvel.

Byakuya colocou o paletó de volta e saiu, ao passar pela porta viu que quem havia acendido a luz era Yano. Byakuya ajeitou a gravata olhando para ele que estava com os braços cruzados, e cabeça inclinada para baixo como se estivesse olhando alguma formiga andar de vagar no chão. Byakuya esperava que ele falasse alguma coisa, mas como nem o olhou, ele decidiu sair dali, mas seu andar foi acompanhado por Yano que o olhava com o canto do olho.

Maiko levou um tempo para assimilar o acontecido “O que aconteceu aqui?” ela se perguntou enquanto lembrava do rosto daquele homem no momento que ele pareceu querer perder o controle “Ele é louco” ela pensou descendo do refrigerador “Minha calcinha!” ela pensou ao sentir um vento no lugar que não vê a luz do sol.

_Maiko. – O gerente disse ao entrar na sala. – O que aconteceu aqui? – Ele foi até um outro refrigerador e se encostou de frente para ela ainda com os braços cruzados.

_O que aconteceu? – Ela disse se perguntando a mesma coisa. – Eu não sei. – Ela disse olhando para o chão apreensiva e escutou um “TSC” vindo dele.

_Nem ao menos você sabe? – Ele estava irritado. – Não pode ficar desse jeito com clientes aqui dentro, esse não é o seu trabalho, é o trabalho das outras meninas, e esse é um lugar restrito.

_Desculpa, eu nã-. – Maiko foi interrompida por um estralo assustador, então ela viu que o gerente havia dado um soco no refrigerador ao seu lado “Nossa, isso deve ter doído” ela pensou ao ver o refrigerador levemente amassado.

_Tudo bem, não precisa mais se explicar. – Yano disse sério recolhendo a mão voltando a cruzar os braços. – Eu vou deixar hoje passar por que ele é um cliente muito importante, e espero que não tenha uma próxima vez. – Ele a olhou nos olhos, e viu um certo medo no olhar de Maiko. – Está dispensada por hoje.

_Mas não terminei meu trabalho. – Ela disse preocupada.

_Eu peço para outra pessoa terminar. – Ele disse se apoiando no refrigerador com os dois braços, de costas para ele, querendo se demonstrar mais relaxado, apesar de estar se remoendo por dentro.

_Tudo bem. – Ela disse se curvando. – Obrigada.

Maiko saiu correndo para ver se encontrava “By-san”. Ela olhou para a balada através das janelas de acesso dos garçons, mas não viu, então ela olhou para o lado, e viu a porta de acesso aos fundos aberta, assim decidiu ir lá. Estava certa, ele estava lá junto com seus seguranças entrando em sua Limousine.

_Espera! – Ela gritou correndo até ele. – By-san, eu preciso falar com você. – Ela disse parada vendo que um dos seguranças foi em sua direção para impedi-la de se aproximar, então Byakuya olhou para ele fazendo um sinal positivo com a cabeça para deixa-la passar.

_Entre. – Byakuya disse apontando a para a porta do carro.

_Não, eu só queria uma coisa. – Ela disse um pouco reprimida dando um passo para trás.

_Não sou homem de ficar conversando na rua. – Ele disse sério. – Mas o que você quer? – Ele viu ela se aproximar dele, e ficar nas pontas dos pés para alcançar sua orelha.

_Eu quero minha calcinha de volta. – Ela disse baixinho só pra ele ouvir, Byakuya sentiu um arrepio lhe tomar o corpo.

"Eu quero mais" ele pensou.

_Vem pegar. – Ele disse entrando na Limousine.

“O que eu faço?” Maiko se perguntou vendo ele oferecer a mão para ela entrar no carro.


Notas Finais


Ela entra ou não?


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