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História Picante Que Nem Pimenta - Saudadesu


Escrita por: AmandaMoDom

Notas do Autor


Eu decidi colocar imagens desde o primeiro episodio, confiram.

Se verem algo confuso para entender, me avisem.

Ah, e eu adoro sugestões de melhoria ^_^

PS. Kyoraku quase nem aparece, mas queria colocar uma imagem dele.

Capítulo 5 - Saudadesu


Fanfic / Fanfiction Picante Que Nem Pimenta - Saudadesu

Depois do banho Byakuya fez questão de enxugar Maiko e a vestiu com um roupão com um certo pesar, pois não queria cobrir ela.

_Será que você tem um armário daqueles que nem clube aqui também? – Maiko perguntou olhando para sua roupa toda molhada.

_Felizmente não, você terá que ficar assim aqui até a sua roupa secar. – Byakuya disse no ouvido dela com um fraco sorriso deixando ela arrepiada.

_Eu não posso ficar aqui. – Maiko disse se contorcendo, se afastou dele indo para o quarto.

_Eu sei, mas ainda não é nem meio dia. – Ele disse seguindo ela até o quarto, diferente de Maiko, Byakuya estava com apenas com uma toalha amarrada na cintura. – Está com fome?

_Faminta. – Maiko respondeu se virando para ele enquanto secava o cabelo na toalha. Byakuya ficou olhando para ela ainda pensando no que havia acontecido no banho “Eu quero mais” ele pensou colocando uma camisa.

_Venha. – Byakuya pegou Maiko na mão e levou até a cozinha depois de vestir uma bermuda. O lugar era todo branco, mas diferente dos outros cômodos, ali não era tão grande e tinha saída para o deck da piscina na varanda. Byakuya levou Maiko para uma mesa com um guarda sol no deck e voltou para a cozinha. Maiko começou a salivar quando viu Byakuya voltar com um barquinho de sushi .

_Nunca vi tanta variedade de comida assim. – Ela disse olhando vários sashimis, nigiris e funamoris de polvo, camarão, salmão e atum. – Foi você quem fez? – Maiko perguntou pegando seus hashis.

_Eu gostaria de ter essa habilidade. Experimente esse. – Byakuya realmente havia gostado da ideia de dar comida na boca de Maiko, ele pegou um sashimi de camarão e deu para ela.

_Hmm umai. – Ela disse sorrindo depois de engolir e ouviu “flash”. – O que você fez? – Maiko perguntou sério.

_Já faz um tempo que queria uma foto sua. – Byakuya disse olhando o celular, então Maiko se levantou.

_Mentira! Você tirou uma foto minha?! – Ela disse em choque. – Além disso eu estava comendo. Por que não avisou?

_Olha. – Ele disse mostrando a foto, Maiko estava com um sorriso espontâneo e feliz com o os hashis na mão. – Você está linda. – Maiko começou a corar e se sentou.

_Eu também quero uma foto sua. – Ela disse sem conseguir encara-lo.

_Vai lá, pegue seu celular. – Byakuya viu Maiko o olhar empolgada e foi correndo até sua bolsa ainda caída na porta. Quando ela voltou mirou a câmera do celular nele.

_Say cheese. – Byakuya olhou para o celular de Maiko. Ela ficou surpresa com o que viu.

_O que foi? – Ele perguntou vendo a feição séria de Maiko.

_Eu não sabia que podia sorrir assim. – Maiko disse sorrindo, ficou contente de ter uma foto exclusiva dele.

_Já que é para você. – Ele disse pegando um funaromi de salmão e ofereceu para ele. – Não posso decepcionar. – Maiko abocanhou a comida sem graça e voltou a se dedicar ao almoço.

Depois de almoçarem, o casal foi para a sala, conforme eles conversavam, Maiko se sentia mais à vontade. Byakuya descobriu que Maiko gosta de vídeo games, seriados americanos e ficou surpreso ao saber que odiava futebol, bem diferente da maioria dos brasileiros. Maiko descobriu que Byakuya gostava de doces, odiava karaoke e se dedicava muito aos negócios da família. Ela ficou surpresa ao saber que o apartamento não era morava exatamente a sua casa.

_Sério? – Maiko disse surpresa. – Onde você mora então?

_Moro com meu avô numa casa ao norte da cidade. – Ele respondeu com sua expressão de costume.

_Então, que lugar é esse? – Maiko perguntou olhando o apartamento.

_Eu comprei esse apartamento para ficar aqui quando quero um pouco de paz do Oji-sama.

_Achei que aqui fosse sua casa com sua esposa. – Maiko comentou, já fazia um tempo que queria saber sobre Hisana.

_Não, eu comprei esse apartamento em janeiro.

_Entendi. Então, como era a sua esposa? – No momento que ela perguntou, tudo o que se ouvia era o vento na janela, “Acho que eu não devia ter perguntando” Maiko pensou enquanto Byakuya ficou em silêncio pensando no que dizer para ela.

_Não gosto de falar sobre ela. – Byakuya respondeu sem encarar Maiko. Ela ficou muito sem graça.

_Misterioso como sempre. – Maiko disse tentando sorrir e viu ele baixar a cabeça “Ele deve ter sofrido muito com a morte dela para falar desse jeito”, então Maiko resolveu mudar de assunto. – Depois do belo dia de sol, parece que vai chover.

_Parece. – Byakuya disse olhando o lado de fora, algumas nuvens brancas estavam começando a cobrir o céu e Maiko se aconchegou no canto do sofá depois de abrir um bocejo.

Byakuya passou o braço por cima dos ombros de Maiko e ela encostou sua cabeça nele, Maiko sentiu o sono chegar e avançar cada vez mais forte enquanto Byakuya acariciava seus cabelos assistindo a chuva chegar. Byakuya pegou ela que estava quase dormindo, no colo e a levou para seu quarto, lá ele se deitou com ela e continuou a acariciar-lhe os cabelos. “Apesar da confusão, o dia hoje foi divertido” ele pensou escutando a respiração forte da mulher que dormia pesado em seu peito “Quero mais dias assim” ele desejou.

Já havia passado das 16:00 quando Byakuya acordou com o som de seu celular tocando, ele olhou para Maiko que dormia feito uma pedra e nem se mexeu, Byakuya fez de tudo para não se mexer muito e acorda-la. Quando ele viu o número que o ligava, se levantou e saiu do quarto e foi para a sala.

_Conseguiu achar ele? – Byakuya perguntou.

_Nem foi preciso muito esforço, ele voltou para a cidade e estava começando a rondar o endereço da mulher que informou. – Uma voz masculina falou do outro lado da linha.

_Onde ele está agora?

_Quero falar com a Maiko. – Kai disse no celular e depois Byakuya ouviu ele murmurar como se estivessem amordaçando ele.

_Ele não para de falar isso. – A voz masculina voltou a falar.

_Entendo. – Ele disse olhando para a chuva que ainda não havia cessado e estava calma.

_O que foi isso? – Maiko perguntou atrás dele, deixando Byakuya surpreso. – Pareceu a voz do Kai.

_Levem ele para o depósito. – Byakuya disse no celular e desligou.

_Desculpe me intrometer assim, mas eu vi você sair do quarto e vim atrás para mostrar que eu estava acordada, mas então eu ouvi a voz de Kai no celular. O que está acontecendo?

_Sabe eu pretendo não deixar ele te ver nunca mais, mas ele quer ver você. – Byakuya falou olhando nos olhos dela. – Vou deixar que tome a decisão se quer ou não se despedir. – Maiko ouviu as palavras de Byakuya soarem realmente pesadas no peito, “Se eu perguntar o que ele pretende, será que ele vai me dizer?” ela se perguntou pegando no peito.

_Eu quero me despedir. – Maiko disse o olhando nos olhos. Byakuya não gostou muito do que ouviu, ficou mudo e passou pelo lado de Maiko. – Não é como se eu quisesse ver ele, mas não posso deixar ele ir embora sem dizer uma coisa para ele antes. – Ela disse segurando o braço dele que parou para olha-la, então ela o soltou e foi para o quarto.

_Vista isso. – Byakuya disse dando à ela sua camisa que tirou do corpo, enquanto ela olhava a sua roupa que ainda estava úmida.

Maiko pegou a camisa e Byakuya procurou em seu guarda roupa uma peça que ela pudesse vestir, achou uma calça moletom que ficou enorme nela, mas ela dobrou e apertou a cintura para que a peça não caísse. No fundo Byakuya estava com raiva de levar ela para Kai, mas como ele havia dito que deixava a decisão com ela, assim ele fez.

Eles entraram num carro BMW e foram silenciosamente até o depósito. Chegando lá, Byakuya abriu o porta malas, pegou um pacote comprido, depois abriu a porta para Maiko e fez questão de entrar no depósito de mãos dadas com ela. O lugar era grande e estava cheio de colchões. Maiko pareceu não se surpreender muito ao ver a cena, Kai estava encapuzado, com as mãos amarradas, deitado no chão e haviam três homens de terno e gravata ao seu redor bem no meio do depósito. Ela soltou da mão de Byakuya, foi até Kai, se ajoelhou, tirou o capuz dele com as mãos tremendo e viu o rosto dele todo machucado, levou as mãos na boca assustada. Byakuya esperava por uma reação pior dela, como, começar a chorar e pedir para que ele soltasse Kai e ficou surpreso com a firmeza no olhar dela.

_Maiko, é você? – Kai perguntou com uma voz rouca.

_Kai, eu vim para te dizer uma coisa. – Maiko estava séria e não deixou que os ferimentos dele a deixassem ter piedade.

_Me soltem! – Kai disse tentando se erguer. – Eu já entendi que perdi, eu não vou tentar mais nada, nem tenho condições para isso. – Os três homens olharam para Byakuya que fez sinal negativo com a cabeça, em seguida Kai conseguiu se colocar de joelhos. – Me perdoe. – Kai disse com a cabeça baixa.

_Eu vim aqui para te dizer uma coisa, eu sinto muito que as coisas tenham sido do jeito que foram. Eu sei que você diz que me ama.

_Mas eu te amo, te amo mais que tudo.

_Kai, você sabe que isso não é amor, é obsessão. Não posso ficar com você, a realidade é que eu nunca quis você assim e olhe onde você veio parar por não se controlar.

_Isso é culpa sua! – Kai gritou e avançou o rosto para perto de Maiko, um dos homens ameaçou de chegar perto, mas Maiko fez sinal para ele parar.

_Pense o que quiser. – Maiko estava tentando manter a firmeza, mas por dentro estava vibrando em tremedeira. – O que eu queria mesmo te dizer é que eu nunca poderei perdoar pelo que fez comigo, minha mão, não faz ideia das sequelas que tive depois daquele dia no seu apartamento. – Kai fechou os olhos como se estivesse passando um filme em sua mente com imagens daquele dia. – Eu sofro até hoje por isso, mas eu queria te fazer um pedido. Perdoe a si mesmo e procure viver sua vida de agora em diante sem mim, procure sua felicidade sem destruir a dos outros, experimente isso, ame a si mesmo e se liberte. – Maiko sentiu sua firmeza ir embora quando sentiu uma lágrima cair sobre o rosto. Ela se levantou, virou e foi até Byakuya. Ele revelou o que havia dentro do pacote que tirou do porta malas, era uma bela katana. Maiko ficou se perguntando o que ele iria fazer com aquilo vendo ele tirar a espada da bainha.

_Volte para o carro.  – Byakuya disse indo em direção à Kai.

Maiko viu dois homens soltarem Kai das amarras e o terceiro veio para seu lado acompanha-la até o carro, mas ela não quis ir.

_Por favor, eu insisto. – O homem disse.

_Tudo bem, pode deixa-la se ela quiser ver. – Byakuya disse sério “Não vou esconder esse meu lado dela” ele pensou se colocando em posição na frente de Kai. Maiko viu Byakuya apontar a espada para Kai e diferente do que ela achava que Byakuya iria fazer, ele começou a desenhar um símbolo no peito de Kai, “Achei que ele fosse cortar a cabeça de Kai agora” ela pensou, estava em choque, não conseguia ter reação. Ao terminar o desenho Byakuya se virou em direção de Maiko e ficou surpreso por ver que ela não estava chorando “Ela é mais forte do que eu pensava”. Já perto de Maiko, Byakuya ouviu alguns passos em sua direção, olhou para trás e viu Kai correndo até ele com a intensão de pegar sua katana, ele não pensou duas vezes e golpeou Kai. Maiko deu um passo para trás depois do que viu, sua visão ficou embaçada, seu corpo não a obedecia, trêmula caiu no chão de joelhos, debruçou para frente, sentiu o estômago doer e vomitou em cima da mão de Kai, ainda ouvindo os berros dele que olhava para seu braço jorrando sangue do cotoco. Byakuya segurou Maiko antes que ela caísse de vez no chão, a pegou no colo e levou para o carro.

 

~-~

 

_Maiko, acorde.

_Quem é? – Maiko perguntou abrindo os olhos.

_Sou eu Yuri. – Ela dizia pegando no rosto da amiga.

_O que aconteceu? – Maiko disse se levantando quando se viu no quarto da amiga.

_Isso sou eu quem deveria perguntar. – Yuri disse cruzando os braços. – Uns homens de preto vieram aqui com você no colo, me disseram que você não estava bem e te deixaram comigo. _Homens de preto? – “Entendo, não foi sonho”

_Andou em alguma festa esquisita amiga? Ou roubando algum casino? Que roupas esquisitas são essas? Estou preocupada com você.

_Mais ou menos. – “O que foi aquilo? Byakuya golpeou Kai e arrancou a mão dele, depois? Eu desmaiei?”. – Cadê meu celular?

_Está aqui. – Yuri disse dando a bolsa para Maiko. “Por que ele me deixou aqui na casa da Yuri?” Maiko pensou abrindo a bolsa, pegou o celular achou o número dele, mas não apertou o botão verde para ligar, “O que foi aquilo? Isso é ser alguém da Yakuza?” Maiko começou a chorar.

_Quero ir embora. – Ela disse desligando o celular.

_O que aconteceu? Não fica desse jeito. Seja o que for, vai passar. – Yuri disse abraçando a amiga que se entregou ao choro. – Fique aqui, eu vou fazer um chá.

_Não. – Maiko segurou a amiga que se levantava. – Eu vou com você.

Maiko passou o restante do dia com a amiga, não conseguiu ir para o trabalho e ficou tentando se distrair.

 

~-~

_Próximo é Tsubaki Maiko. – Um homem disse na porta de um escritório, ela estava num corredor com muitas pessoas vestidas de social.

_Hai. – Maiko disse se levantando, ela estava vestida com roupa social, cabelo preso em um coque e entrou na sala. “Essa já é minha segunda entrevista de emprego essa semana” ela pensou ao entrar na sala que haviam dois homens sentados.

_Como já sabe, nossa empresa trata de uma fornecedora que produtos químicos para cosméticos e estamos procurando uma pessoa para trabalhar no P&D (Pesquisa e desenvolvimento), na nossa empresa…

Maiko deu o melhor de si na entrevista “Quantos benefícios e é só um estágio” ela pensou ao sair da sala. O lugar era uma fábrica muito bem conceituada na cidade.

“Já fazem duas semanas desde aquilo e ele não me liga ou manda mensagem, eu tentei ligar, mas só dá caixa postal” ela pensou enquanto estava indo embora no metrô, “O que deu nele sumir assim do nada?” ela pensou olhando para a foto dele em seu celular, aquela era a uma prova que ele realmente existia e Maiko não sabia se ficava feliz ou triste de ter aquilo, então ela viu uma gota cair na tela do celular “O que isso?” ela se perguntou pegando no rosto com as pontas dos dedos “Por que eu estou chorando?”, “Eu estive praticamente sozinha esse tempo todo e em duas semanas ele conseguiu marcar uma presença insubstituível na minha vida”.

_Eu quero ver ele. – Ela pensou alto fechando os olhos. – Tenho uma coisa importante para dizer.

 

~-~

 

_Como foi a entrevista hoje? – Yano perguntou quando Maiko chegou no trabalho

_Dei o melhor de mim, mas dessa vez havia o dobro de candidatos que da outra vez. – Maiko respondeu abrindo o armário.

_Entendo. – Yano disse se aproximando de Maiko. – Você e aquele cara brigaram? – Maiko ficou surpresa pela pergunta, mas logo relaxou os ombros.

_Eu não sei. – Maiko respondeu sem olhar para ele. – Por que pergunta? – Ela se virou e olhou Yano.

_Nada, eu só pensei que se ele se afastar de você, poderei ter alguma chance. – Ele disse a olhando nos olhos e pegou uma mecha de cabelo dela. Maiko não se afastou e se lembrou como Byakuya pegava em seus cabelos “Que saudade”. – Não vai me afastar de tocar em você? – Yano perguntou levando a mecha até o nariz. – Eu posso acabar não resistindo a você desse jeito. – Maiko arregalou os olhos, então Yano soltou seus cabelos e se afastou “Será que realmente posso ter uma chance?” Ele se perguntou indo para a pista de dança.

Maiko ia todos os dias no lugar que havia combinado com Byakuya de ele busca-la naquele local, mas nunca havia alguém lá, ela continuou sua rotina como era antes dele e estava se sentindo cada dia mais abandonada “Ele aparece do nada e da mesma forma some”.

Os dias se passaram rápido e na terceira semana depois que ele sumiu Maiko foi atender a campainha.

_Maiko? – Uma voz masculina falou do outro lado do interfone. – Eu queria falar com você. – Maiko abriu a porta mesmo sem reconhecer a voz.

_Fujimoto? – Maiko disse ao abrir a porta, ela reconheceu o rosto do tio de Kai.

_Posso entrar?

_O que você quer? – Maiko perguntou segurando a porta, não tinha a intensão de deixar ele entrar.

_Você sabe alguma coisa sobre o paradeiro de Kai? – Ele perguntou parecendo estar um pouco desesperado. – Ele costumava entrar em contato comigo uma vez ao mês pelo menos, mas já fazem dois meses que não fala comigo. – “Dois meses?” Maiko se perguntou “Ele esteve aqui pela primeira vez faz um mês, o que ele andou fazendo?”. – Por favor, eu não sei mais o que eu faço. Ele não parava de falar em você antes de sumir, então eu te procurei, você sabe de alguma coisa, não sabe?

_Eu não sei. – Maiko disse e tentou fechar a porta na cara dele, mas ele segurou.

_Você está mentindo, ele veio aqui não veio? O que você fez com ele? – Fujimoto disse empurrando a porta, pegou o braço de Maiko obrigando-a a soltar a porta e entrou.  – Ele era louco por você, não iria sumir por nada enquanto te procurava. – Fujimoto ergueu a mão direita de Maiko que começou a latejar.

_Me solta, está me machucando. – Maiko disse então um homem entrou na casa dela, agarrou Fujimoto por trás obrigando ele soltar Maiko que caiu sentada no chão e viu mais um homem entrar na casa.

_O que vocês estão fazendo aqui? – Maiko perguntou se levantando, os homens não responderam Maiko, simplesmente tiraram Fujimoto do apartamento dela e fecharam a porta.

Maiko foi até a porta, abriu e correu até a rua “Eu reconheço o rosto deles, eram seguranças de Byakuya” ela pensou ao ver o carro dar arrancada. “O que diabos foi isso?!”.

 

~-~

 

_Sabe, eu acho que deveria sair um pouco. – Yuri falou depois de ver Maiko cometer erros em suas contas pela quinta vez “Essa conta é uma das mais simples” ela pensou.

_E pra onde eu vou? – Maiko perguntou apagando o erro. – Vou começar essa conta tudo de novo.

_Vamos aproveitar que é sua folga e vamos num pub, balada, sei lá. – Yuri disse se levantando.

_Não acho uma boa idéia. – Maiko disse começando a conta novamente.

_É sim uma boa idéia. – Yuri pegou o lápis de Maiko. – Vamos, se distraia um pouco, para de pensar no Sr. Misterio e vamos. – Yuri se levantou e foi para fora da sala.

“Ela está certa, não adianta eu continuar com essa depressão, mas nossa, eu queria tanto saber por que ele sumiu” Maiko pensou acompanhando a amiga.

Yuri fez a amiga acompanha-la até a casa dela e lá elas passaram a tarde de sábado. Depois de Maiko dormir, Yuri fez a amiga se arrumar com dedicação. Maiko colocou um vestido azul escuro, frente única bem agarrado até a cintura e rodado que ia até o meio da coxa.

_Não é pra tanto assim. – Maiko disse se olhando no espelho. – Nem tenho alguém para impressionar dessa forma.

_Eu já te falei que o lugar que vamos é muito frequentado por pessoas muito ricas? – Yuri disse pegando um pincel de pó para passar em Maiko

_Não e não adianta tentar me animar com isso, não estou afim de ficar com ninguém. – Maiko desanimada deixando a amiga maquia-la.

_Você não entendeu. Pode ser que você encontre esse homem misterioso lá. – O coração de Maiko palpitou olhando para a amiga.

_Você para de querer que eu me iluda com esse tipo de pensamento. – Maiko disse um pouco irritada.

_Tá bem, tá bem.

Maiko terminou de se arrumar colocando um belo sapato preto salto bem alto e meias 7/8 “Será que Kuchiki iria gostar de me ver vestida assim?” Maiko se perguntou olhando para o espelho. Yuri que era mais baixinha ficou linda de saltão também com um vestido roxo escuro, bem agarrado no corpo e curtinho. As duas foram de táxi até o local, já passava da meia noite quando quando elas atravessaram a porta. O lugar tinha espelhos por toda a parte refletindo as luzes coloridas do local que não era muito bem iluminado inclusive o teto era todo de espelhos, o lugar tinha três andares, o primeiro era uma com acesso livre para algumas mesas dois degraus acima, o segundo andar era área VIP, separada por uma grade de segurança que era toda trabalhada em desenhos retangulares feitos por luzes led, era apenas alguns degraus de diferença do primeiro andar dando a possibilidade de olhar ali do térreo, para ir ao terceiro  andar precisava subir uma escada um pouco mair e lá havia o acesso ao DJ, era bastante alto impossibilitando as pessoas da pista e do segundo andar ver quem estava lá em cima. O lugar estava cheio e as pessoas dançando Fith Harmony Work From Home, Maiko começou a se soltar um pouco vendo as pessoas se divertirem, decidiu deixar Byakuya de lado um pouco e foi para o balcão com a amiga.

_Duas tequilas por favor. – Yuri pediu para o barman.

_Tequila?  Você está louca? A gente vai sair daqui sem alma hoje! – Maiko disse espantada.

_Exatamente. – Yuri disse rindo da cara de Maiko. – Vamos perder a alma de tanto nos divertimos.

Maiko riu decidindo tomar a tequila “Tá ok, vamos nos divertir”. Yuri pediu mais doses aos barmans vendo a amiga tomar até a dela.

_Isso aí! – Yuri disse depois que Maiko virou a quinta dose. – Vamos dançar?

Yuri pegou a mão de Maiko que estava virando a sexta dose já e entrou na pista com a amiga para dançar Ariana Grande Into You. Conforme a musica começava a se agitar Maiko olhou ao redor e viu que a amiga tinha razão em dizer que a balada era bem frequentada, as pessoas ao redor estavam todas muito bem vestidas com acessórios brilhantes. Um rapaz chegou em Yuri querendo dançar com ela e Maiko ficou sem saber o que fazer “Vou dançar sozinha agora?” ela se perguntou, então ela viu Yuri apontar para ela e o rapaz fez sinal chamando alguém, então ela viu que ele estava chamando um amigo, ele arqueou as sobrancelhas quando viu Maiko dançando e chegou de vagar nela.

_Meu nome é Lee. – Ele disse no ouvido dela que parou para ouvir ele.

_Maiko – Ela respondeu

_Meu amigo tá afim da sua amiga, mas não queria deixar você a sós, se importa se eu te fizer compania?

_Não, tudo bem. – Ela disse vendo a amiga dançar com o cara pegando em sua cintura “Quantas ela bebeu?” Maiko se perguntou lembrando que Yuri costumava ser mais tímida que ela.

Lee era um cara alto magro, pele clara, olhos escuros, cabelos arrepiados e aparentava ter vinte e cinco anos, muito bonito. Maiko não estava conseguindo se concentrar direito no rosto do rapaz, mas notou várias mulheres olhando para ele conforme ele tentava acompanhar Maiko dançando. Maiko levou a mão na boca quando viu a amiga ser beijada “Nossa, eles já se conheciam?” ela se perguntou.

_Vamos beber alguma coisa? – Lee perguntou e assustou Maiko com a proximidade

_Tá, ok. – Maiko disse sem graça indo para o balcão de bebidas.

Chegando lá, ele pegou um drink de sake com morangos e Maiko lembrou do dia da piscina com Byakuya “Não, não fique pensando nisso” ela pensou chamando o barman. Lee ficou boquiaberto de ver Maiko tomar três doses de tequila seguidas, sem fazer cara feia.

_Então Maiko, você mora na cidade? – Lee decidiu demonstrar seu interesse em conhece-la

_Sim. – Maiko respondeu um pouco seca sem olhar para ele, “Até que fim a bebida está fazendo efeito. – Vamos voltar à pista? – Maiko disse se levantando, realmente estava gostando de dançar e queria voltar para a pista.

_Calma, vamos conversar mais um pouco. – Lee disse pegando no braço de Maiko de leve, então ela se sentou. – Você trabalha, estuda?

Maiko começou a responder as perguntas dele, mas não demonstrava muito interesse na conversa.

No segundo andar da balada, havia um homem mirando a câmera do celular em Maiko, “O que você está fazendo” Kyoraku digitou e mandou a foto de Maiko conversando com Lee para Byakuya, “Quem sabe assim ele acorda”, então Kyoraku viu Maiko voltar para a pista com Lee. Byakuya estava saindo do banho quando ouviu o celular tocar.

_Yano, estou cancelando nossa reunião hoje. – Byakuya disse em ligação. Ele se arrumou com um terno e saiu de casa um pouco as pressas.

Lee apresentou Maiko para mais duas meninas e ela ficou muito feliz de ver que que as meninas gostavam de dançar tanto quanto ela. Maiko, já bastante alta, deixou Lee de lado e ficou com elas. Começou a tocar Calvin Harris ft Rihanna e Maiko nem desconfiava que Byakuya chegou e procurou Maiko com uma grande dedicação na balada, quando a achou ficou pasmo “Ela consegue ser ainda mais linda assim?!” ele se perguntou sentindo o coração disparar, ele decidiu se afastar e observa-la de longe, sentando no balcão, nem mesmo Kyoraku viu ele chegar. “Ela gosta mesmo de dançar” Byakuya pensou observando o jeito que ela se mexia, não era vulgar, era divertido e algumas vezes muito sensual. “Seus cabelos soltos se mexendo desse jeito, são de enlouquecer qualquer um” ele pensou, então ele fechou o punho vendo Lee pegar Maiko na cintura puxando para dançar consigo, mesmo ela afastando as mãos dele, Byakuya sentiu uma raiva lhe trincar os dentes, mas não se sentia no direito de ir lá e atrapalhar a diversão de Maiko. Yuri estava sentada numa mesa com o ficante e algumas outras pessoas no segundo andar. Lee realmente queria tentar algo com Maiko e a pegou na mão tirando-a da pista e levando até Yuri e companhia. Chegando lá Maiko notou a presença de Kyoraku rodeado de mulheres como sempre, olhou para ele que a cumprimentou erguendo um copo com bebida, ela estremeceu, não conseguiu cumprimentar ele de volta e se sentou ao lado de Yuri.

_Que droga! – Maiko disse baixinho para si.

_Que foi Maiko? Você estava rindo ainda esse minuto. – Yuri disse pegando nos cabelos de Maiko. Maiko voltou a olhar para a mesa de Kyoraku procurando a presença de Byakuya e não soube se ficou aliviada ou decepcionada ao ver que ele não estava lá.

_Vou voltar para a pista. – Maiko disse se levantando.

_Você está afim mesmo de acabar com seus pés nesse salto ein. – Yuri disse rindo, Maiko sorriu de volta e ao levantar, depois de alguns passos Lee se colocou em seu caminho.

_Vamos voltar para a pista? – Maiko disse se esquivando dele.

_Por que você é tão escorregadia? – Lee perguntou pegando na cintura de Maiko.

_Eu vou pegar outra bebida. – Maiko disse tentando descer a escada. Então Lee colocou uma mão de cada lado do corre-mão deixando Maiko presa no meio, ela olhou para ele assutada. – O que você vai fazer?

_Relaxa. – Lee disse se aproximando com a intensão de beija-la.

_Não, eu não quero. – Maiko disse fechando os olhos, virando o rosto e se espremendo no corre-mão.

_Ela disse não! – Byakuya disse puxando Lee com certa brutalidade.

_Kuchiki. – Maiko falou em choque olhando Byakuya. Lee notou que o olhar de Maiko demonstrava mais que supresa, demonstrava felicidade também, “Ela tem namorado?” ele pensou e decidiu sair de perto. Começou a tocar Ellie Goulding Burn.

 

We, we don't have to worry about nothing

'Cause we got the fire

And we're burning one hell of a something

They, they gonna see us from outer space, outer space

Light it up

Like we're the stars of the human race

Human race.

 

Byakuya se virou para voltar a pista “O que eu estou fazendo?” ele se perguntou, mas antes que sumisse na multidão sentiu Maiko segurar-lhe a mão. O fato de ver Byakuya de volta a sua frente fez Maiko esquecer todas as perguntas que tinha para ele, então decidiu falar o que tinha de mais importante.

_Não some. – Ela disse fazendo ele paralisar.– Nunca mais. – Maiko olhou para a mão dele e a pegou com suas duas mãos como se mão dele fosse um líquido precioso e pudesse escorrer a qualquer momento e sumir, então ela tomou coragem de encara-lo – Eu te amo. – Byakuya arregalou os olhos surpreso com o que ela disse, sentiu um arrepio percorrer o corpo e se virou para ela de forma um pouco involuntária sem piscar os olhos, sem conseguir controlar o corpo e Maiko não acreditou quando ele a puxou para si e a abraçou forte.

When the lights turned down

They don't know what they heard

Strike the match, play it loud

Giving love to the world

We'll be raising our hands, shining up to the sky

'Cause we got the fire, fire, fire

Yeah we got the fire, fire, fire

_Eu também amo, muito. – Ele disse no ouvido dela que matou a saudade do prazer nos arrepios que ele provocava nela.

And we gonna let it burn, burn, burn, burn

We gonna let it burn, burn, burn, burn

Gonna let it burn, burn, burn, burn

 

Byakuya pegou nos cabelos de Maiko, se afastou um pouco do abraço pegando no rosto dela com as duas mãos e a beijou se segurando a sede que estava do beijo dela para ser carinhoso. Maiko que ainda estava com medo daquilo ser um sonho, segurou nos braços dele que passou a pegar um sua nuca com uma mão e a outra na cintura dela. Byakuya sentiu o coração aquecer com a felicidade de ter Maiko de volta em seus braços. Ele parou de beijar Maiko para olhar seu rosto, ela começou a sorrir e abraçou ele por cima dos ombros pulando em cima dele. Maiko viu Byakuya sorrir e se mordeu feliz, voltou para o chão e começou a dançar segurando na nuca de Byakuya. Ele que não sabia o que fazer direito, pegou a cintura de Maiko com as duas mãos, encostou sua testa na dela e começou a tentar acompanhar o ritmo dela.

We don't wanna leave

No, we just wanna be right now

And what we see

Is everybody's on the floor acting crazy

Getting lurker to the lights out

Music's on, I'm waking up, we stop the vibe

And we bump it up

And it's over now, we got the love

There's no secret now, no secret now

 

When the lights turned down

They don't know what they heard

Strike the match, play it loud

Giving love to the world

We'll be raising our hands, shining up to the sky

'Cause we got the fire, fire, fire

Yeah we got the fire, fire, fire

 

And we gonna let it burn, burn, burn, burn

We gonna let it burn, burn, burn, burn

Gonna let it burn, burn, burn, burn

We gonna let it burn, burn, burn, burn

 

When the lights turned down

They don't know what they heard

Strike the match, play it loud

Giving love to the world

 

We gonna let it burn, burn, burn, burn

Burn, burn, burn, burn

Burn, burn, burn, burn

 

We can light it up, up, up

So they can't put it out, out, out

We can light it up, up, up

So they can't put it out, out, out

We can light it up, up, up

So they can't put it out, out, out

We can light it up, up, up

So they can't put it out, out, out

No fim da música, Maiko não sabia se estava tonta por conta da bebida, êxtase ou felicidade  de estar com Byakuya e viu as coisas começarem a ficar estranhas.

_Está tudo girando. – Maiko disse sorrindo, parando de dançar.

_Vamos embora? – Byakuya disse sério.

_E vamos para onde?

_Segredo. – Byakuya disse sorrindo e viu Maiko sorrir de volta

_Eu preciso avisar minha amiga. – Maiko disse se voltando para a escada, então ela olhou para trás. – Você não vai sumir, não é?

_Nunca mais, eu prometo. – Byakuya disse segurando a mão dela que sorriu “Que vontade louca de beijar ele e nunca mais soltar” ele pensou subindo os degraus.

Maiko foi indo até a mesa que Yuri estava e ao chegar perto soltou a mão dele “Se ele não queria me dizer nem seu nome no início, imagino que não queira ser visto comigo assim” ela pensou, mas ele a segurou de volta.

_O que foi? – Maiko perguntou.

_Quero conhecer seus amigos. – Byakuya disse sério.

_Tudo bem, mas na verdade só tenho uma amiga aqui. – Maiko disse sem graça e eles logo chegaram na mesa. – Essa é Yuri, minha amiga da faculdade. – Yuri fez uma breve reverência com a cabeça sorrindo.

_E quem é ele? – Yuri perguntou, Maiko olhou para ele sem saber o que responder.

_O Sr. Misterio. – Maiko disse rindo, “Sr. Misterio?” Byakuya se perguntou franzindo cenho olhando para Maiko. Yuri arregalou os olhos e se pôs de pé.

_Prazer em conhece-lo K-san! – Yuri disse sem graça.

Maiko perguntou para Yuri se estava tudo bem ir embora e deixar ela, Yuri pediu desculpas por ter abandonado a amiga e falou que tudo bem Maiko ir embora. Antes de saírem da balada, Byakuya foi até Kyoraku e o cumprimentou junto com Maiko.

“Mais um carro?” Maiko se perguntou vendo Byakuya abrir a porta de sua Lamborghini prata para ela entrar. Maiko apreciou cada minuto do passeio com Byakuya, mas estranhou quando ele dirigiu o carro para um drive thru de um fast food.

_Não imaginei que gostasse de lugares assim, fast food não é muito a sua cara. – Maiko disse arqueando uma sobrancelha.

_Vamos tomar um sorvete.

_Ah sim, doce. Você quer que eu fique sã. – Maiko concluiu olhando o cardápio. – Mas fique sabendo que preciso de pelo menos quinze doses de tequila para perder o juízo.

_E quantas você bebeu? – Ele perguntou se aproximando do quiosque de sorvetes.

_Umas oito, no máximo. – Maiko disse pedindo uma casquinha para a atendente. – Eu estava pensando, por que quer que eu fique sã? – Ela perguntou enquanto ele dirigia para a próxima janela.

_Vou te levar para a mansão da minha família. – Byakuya viu Maiko ficar em choque engolindo seco, então ela se soltou do sinto e se debruçou quase subindo no colo de Byakuya que se assustou um pouco com a atitude repentina dela.

_Por favor, me dê um sorvete maior! – Maiko falou mais alto do que pretendia para o atendente que estremeceu de susto e quase derrubou a casquinha no chão. Byakuya riu um pouco da reação dela “Ela realmente é divertida” ele pensou. – Que saudades desse sorriso. – Maiko pensou alto voltando a se sentar no lugar do passageiro, sem notar, ela falou em Português.

_O que você disse? - Ele perguntou franzindo o cenho “Tinha até me esquecido que fala outro idioma”

_Hmm como posso traduzir isso para você? – Pensou enquanto o atendente trazia o outro sorvete, ele colocou a casquinha junto num copo grande. – Nunca vi um outro idioma que explicasse o que é saudades.

_Saudadesu? – Byakuya falou em Português e Maiko sorriu.

_Isso, foi isso que eu disse, saudades, você conseguiu falar muito bem.

_O que é saudadesu?

_Saudades é um sentimento muitas vezes doloroso, você sente quando alguém que está ausente e só por mais que esteja rodeado de pessoas, você se sente só.

_E você sentiu isso por mim? – Byakuya perguntou acariciando o rosto dela que começou a ficar vermelha, pegou uma colherada do sorvete e levou na boca respondendo positivo com a cabeça. – Eu senti o mesmo. – Ele admitiu pensando que a palavra saudade realmente se encaixava no que ele passou nas últimas semanas etão ele tentou beijar.

_Então por que você sumiu? – Maiko disse com a voz rouca querendo chorar por lembrar dos últimos dias, então Byakuya acelerou o carro e saiu do drive thru.

_Você sentiu medo de mim? – Byakuya perguntou sério.

_Entendo, então foi isso? – Maiko disse contraída e decidiu deixar o sorvete um pouco de lado.

_Não imaginei que conseguiria encara-la depois do trauma que passou ao ver o que fiz com seu amigo. – Ele disse sincero olhando para frente, para a rua.

_A verdade é que sim, eu senti medo, levei um tempo para superar o que aconteceu, mas então eu pensei, o que aconteceu é uma coisa que eu não entendo e então muito no fundo e não posso posso julga-lo mau por um ato um pouco impensado, eu decidi me entregar à você por todas as coisas boas que você me trouxe. – Maiko viu o sorvete começar a derreter

_Entendo, então é assim que pensa? – Byakuya parou num semáforo, olhou para ela e perguntou. – Está tudo bem para você então, esse meu lado?

_Não é como se fosse algo que eu aceite, eu estou conhecendo você ainda e se você é assim, tudo o que posso fazer é cuidar de merecer o seu lado doce, então não tem que se preocupar comigo ter medo de você ou não.

_Gosto do seu jeito de pensar.

_Quero te fazer perguntas também. – Maiko começou a devorar o sorvete.

_Faça. – Byakuya disse prosseguindo o semáforo verde.

_O que você fez com Kai?

_De início pensei em mada-lo para uma fábrica de escravos na China, mas mudei de ideia e mandei interna-lo numa clínica de reabilitação no Haiti. – Maiko olhou para ele assustada.

_Entendi. – “Isso foi melhor do que matar ou não?” Maiko se perguntou.

_O que seus seguranças estavam fazendo na minha casa semana passada?

_Mandei eles te vigiarem desde o último dia que nos vimos. – Byakuya olhou para Maiko alguns instantes. – Eu posso ter alguns inimigos que se soubessem você, explorariam minha fraqueza e tentariam te fazer mal, não posso ser descuidado. – “Fraqueza? Eu?” Maiko gostou de ouvir o que ele disse.

_Entendo. O que aconteceu com Fujimoto?

_Mandei ele de volta para a Sapporo depois de dar à ele algumas fotos recente de Kai se reabilitando.

_Entendi. Quer um pouco? – Ela perguntou oferecendo uma colher cheia de sorvete.

Byakuya encostou o carro na guia, parou tirou o sinto e avançou em Maiko beijando. O a língua gelada de Maiko acabou provocando uma vontade nele maior do que ele tinha de início, ele começou a pegar nos joelhos e foi subindo devagar até chegar nas coxas dela enquanto ela não se mexia muito segurando a colher e o sorvete.

_Eu não acredito nisso. – Byakuya disse com uma voz um pouco furiosa.

_O que foi?

_Vou ter que castiga-la por isso. – Ele disse voltando ao seu lugar.

_O que foi que eu fiz? – Maiko perguntou preocupada.

_Você ousou vestir esse tipo de roupa sensual, para sair à noite sem mim. Isso não parece coisa de quem disse que estava com saudadesu.

_Ah isso. – “Ufa”. – E se eu te disser que vesti pensando em você? – Maiko que estava muito vermelha, viu Byakuya ficar sem graça.

_Mesmo assim, ainda quero castiga-la. – Ele disse voltando a dirigir.

_O que você vai fazer? – Maiko perguntou virando o copo de sorvete que já estava no fim, na boca.

_Você verá.

Depois de alguns quarterões Maiko começou a sentir os olhos pesarem. Byakuya ligou o som do carro no volume baixo e ficou observando ela que a cada minuto se aconchegava mais confortável no banco até dormir.


Notas Finais


Eu achei que a música combina tanto com eles *-*

Sem momento hotness nessa capitulo, desculpem ^^

Mas o capítulo estava ficando muito extenso


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