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História Pillow - Arcade


Escrita por: hollander e namonradinhos

Notas do Autor


Amém Nightsilver? AMÉM!
Demorei postar? Demorei, mas é que a inspiração só veio mesmo esses dias. Então… não me matem; já paguei a minha dívida – será?
Fiquem com esse capítulo bem 'lindjo aí, sqn.

E só para lembrar, É TUDO CULPA DA ANA, 2beijos.

Boa leitura <três

Capítulo 2 - Arcade


Fanfic / Fanfiction Pillow - Arcade

                Instituto dos X-Men, 2 de Dezembro - 17:40 PM. 

Era impossível negar que o mutante de cabelos prateado estava nervoso. Qualquer outra pessoa – ou outro mutante – que estivesse perto o suficiente dele perceberia. Com Kurt não foi diferente. Ele sabia que Pietro estava nervoso. 

Pietro queria falar que gostava dele. “Porque eu gosto de você, Kurt” ou “Porque hoje é meu aniversário e eu quero passar esse dia com alguém que eu gosto”, infelizmente, ele não tinha coragem para dizer-lhe isso.

— Porque você é um dos meus melhores amigos. Se não for O meu melhor amigo — mentiu Pietro, nervoso. 

— Aham, é apenas isto... ou tem algo mais? — Kurt espreitou os olhos.

— É só isso mesmo, sério — respondeu.  

Ah se Pietro tivesse coragem para lhe falar o que sentia. Se ele dissesse a verdade agora, seria diferente?  

Mercúrio não percebeu que o azulado não estava mais na sua frente.

— Eu sei que você está mentindo, Maximoff — cochichou o azulado no ouvido de Pietro. Só Pietro sabia como aquilo lhe causara um grande e desconfortável arrepio, mas ele até que gostara.  

— E-eu não estou mentindo, Wagner — imitou o amigo. Ah, Pietro não conseguia mentir muito bem para Kurt, ele gagueja demais, o que comprovava realmente que ele mentia. E Kurt achava, bem particularmente, Pietro fofo quando gaguejava, na verdade, Kurt sempre achou, e ainda acha, Maximoff fofo. 

É claro que o garoto de cabelos prateados conseguia mentir, é obvio, quem nunca mentiu? Mas mentir para Kurt, para o seu “melhor amigo”… era uma missão quase que impossível. Era como se as palavras ficassem presas em sua garganta e não conseguissem se soltar, e quando saiam, iam com alguns gaguejos. 

Seus batimentos cardíacos estavam acelerados. Pietro suava demais. Há quanto tempo não se sentia tão desconfortável como agora? Ele só se sentiu assim quando conheceu Kurt. Quando o Professor Xavier os apresentara. Quando eles apertaram as mãos. Foi uma sensação mágica.  

— Por que você está suando tanto, Maximoff? — perguntou Kurt, sarcástico. 

— Porque está muito quente aqui dentro, ora. O que mais seria? — mentiu novamente.  

— Mas está de noite.  

— E daí? Só porque está de noite, não quer dizer que não faça calor... — disse e virou-se, ficando de frente para o azulado.  

— Por favor, Maximoff — falou Kurt — pare de mentir...  

— Mas eu não estou mentindo, Wagner — resmungou.  

— Tá bom. Então vou apenas fingir que eu acredito nisso. Está bem?  

— Como quiser, cara...! — falou Pietro e voltou para a posição de antes: de costas para seu amigo.   

Silêncio.

Nenhum dos dois mutantes falou alguma coisa por alguns minutos.

— Ei... Pietro — Foi o azulado que quebrou o silêncio.  

— O que é? — respondeu sem se virar.  

— Quer fazer alguma coisa? — falou calmo.  

— Bom... quero, mas você está muito ocupado lendo esse seu livro aí. — Sua voz denunciava com um pouco de tristeza e raiva.  

— Ora. Deixe disso, Maximoff. Vem, quero te levar a um lugar...  

— E por que eu iria com você? — perguntou. Agora sua voz não demonstrava mais raiva, muito pelo contrário, ela parecia ter alegria. Se Pietro não estivesse de costas para Kurt, o azulado veria o vago sorriso que se formara no rosto de seu amigo.  

— Porque, talvez, só talvez, eu seja O seu melhor amigo? — perguntou Kurt, apreensivo.  

Maximoff abriu um sorriso. Mesmo não querendo admitir, ele amava fazer esses joguinhos com o azulado, mesmo quando eles passavam um pouco dos limites e algum dos dois ficasse com raiva — na grande maioria das vezes, era o próprio Pietro que ficava com raiva.  

— Tudo bem. Eu vou com você. — Levantou e virou-se para o Noturno — Mas só porque eu estou muito curioso.  

— Uhum… — Kurt também se levantou, pôs-se do lado de Pietro e pôs a ponta da cauda no rosto do garoto, cobrindo seus olhos. — Agora trate de fechar os olhos, pois eu sei que isso não cobre totalmente sua visão.  

— Você não me disse que era surpresa — resmungou, olhando de lado para Kurt.  

— Ora, eu imaginei que você tivesse pensado nessa possibilidade… de ser uma surpresa — respondeu o azulado — Feche logo esses olhos, já não pedi?  

— Tudo bem, cara. Tô fechando… — E assim dito, ele fechou os olhos — Satisfeito?

Kurt não respondeu. Ele apenas sorriu e balançou a cabeça negativamente. Ele amava irritar o garoto de cabelos prateados. Talvez fosse porque eles eram tão próximos, e o azulado amasse ver o rosto emburrado de seu amigo — era fofo, ou porque eles encontravam no outro o que lhe faltava em si. Pietro não apreciava muito a leitura, ele preferia jogar e ouvir suas músicas. Muito diferente de Kurt, que gostava muito de ler, e não apreciava muito essas tecnologias. Eles se completavam.  

Saindo de seus devaneios, Noturno teletransportou-se para um cômodo bem familiar para o amigo. O quarto de Pietro.  

— Onde estamos, Kurt? — perguntou o garoto de cabelos prateados, que estava até agora com os olhos fechados e cobertos pela ponta da cauda do azulado. Kurt então tirou a cauda do rosto do amigo. 

Quando Pietro abriu os olhos, estranhou. Por que Kurt o levaria para o seu próprio quarto?  

Quando estava prestes a perguntar, Kurt ficou de frente para o amigo e pendeu a cabeça para o lado, provavelmente indicando para onde Pietro deveria olhar. E assim ele fez.

Virou a cabeça para a direita – direção que o azulado estava apontando, e arregalou os olhos. Havia um Arcade Pac-Man no canto da parede. Pietro ficou surpreso, ele não imaginara que Kurt teria se lembrado do seu aniversário, aliás, que ninguém tivesse se lembrado desse dia tão importante para ele.  

Ele ficou alguns segundos olhando – e admirando – aquela máquina de jogos, ele estava até reconhecendo ela, era quase igual a que tinha em sua casa.

— Espere… esse não é o meu ar… — Antes que Pietro terminasse a pergunta, Kurt já estava balançando a cabeça, afirmando. — Mas, como que você… como minha mãe… como?  

— Talvez o Professor tenha me ajudado… — respondeu o azulado, sorrindo e levantando o olhar para o amigo. — Feliz aniversário, Pietro.  

Por um instante, o aniversariante do dia ficou parado ali, sem acreditar que Kurt tinha feito isso. Na mente dele, não havia dúvidas de que o azulado realmente gostava dele. O que era realmente verdade, Kurt gostava de Pietro, até demais para apenas um amigo. Mas ele não tinha coragem de falar, temia que o amigo não reagisse bem e começasse a evitá-lo, como um drama adolescente.  

Em menos de um segundo, Kurt estava suspenso no ar, sendo abraçado por Pietro. Levou um susto quando percebeu que estava nos “braços” de seu amigo. Não que ele não estivesse gostando, ele estava amando, mas era meio estranho estar sendo abraçado pelo amigo.  

— Você é tão bom de abraçar. Parece até um travesseiro, e daqueles bem fofinhos — falou o aniversariante, apertando Kurt pelo tronco. O azulado corou.  

— É só o co-colete — gaguejou Kurt, referindo-se ao colete vermelho que estava vestindo no momento.  

— Olhe só quem está gaguejando agora — falou e riu, olhando para ele — Não, não é o colete. Já te abracei outras vezes, e você sempre foi fofo assim. — O azulado ruborizou, mais uma vez.  

Mais uma vez, o silêncio se instalou no cômodo que estavam ali presente.  

— Acho que já está na hora de me soltar, não acha? — disparou Kurt.  

— Só mais um pouco, por favor.  

— Pietro!  

— Tudo bem, cara — disse o aniversariante, pondo o azulado no chão — Satisfeito?

Wagner espreitou os olhos, típico.

— Eu só queria dizer… obrigado. Esse foi o melhor presente que você poderia me dar. — Pietro sorriu e Kurt derreteu-se, ele amava aquele sorriso.  

— De na- — Antes que o azulado terminasse de falar, Pietro pôs sua mão na face do amigo e colou seus lábios nos dele.  

Suave, calmo e sem pressa. Não demorou muito, mas também não foi tão rápido.  

Wagner ruborizou. Seu melhor amigo tinha acabado de lhe beijar, e ele não estava esperando por isso, achava que receberia apenas um abraço – o que já seria suficiente, mas não, recebera um beijo. Aquilo só podia ser um sonho, em que realidade o jovem de cabelos grisalhos beijaria o azulado? Mas não era um sonho, para a alegria dos dois.  

— Muito obrigado, Kurt — falou finalmente, olhando em seus olhos. — Muito obrigado, mesmo. 

Eles sorriram, felizes.


Notas Finais


la la la

*morta de vergonha*

Amém nightsilver! <3 Amém Kurt, meu bebêzinho sz

fiquem à vontade para comentar sobre esses dois lindos, e obrigada a você que leu essa bagaça <3


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