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História Pillowtalk - Ela se virou, deixando-me curiosa e humilhada, mais uma vez.


Escrita por: Stratfordzs

Notas do Autor


༗ História de minha total autoria, por isso não aceitarei plágios ou algo parecido.
༗ Nem dos personagens me pertencem, mas suas personalidades e características SIM.
༗ Não tenho dia determinado para atualizar, por isso eu postarei quando a inspiração fluir.
༗ Acontecimentos e situações foram adicionadas a este capitulo, pois estivesse reescrevendo-o, e pretendo fazendo o mesmo com os outros dois já postados.
༗ Nada adicionado interfere na desenvoltura da história, foram usados apenas para completar a historia.
༗ Tenham uma boa leitura.

Capítulo 1 - Ela se virou, deixando-me curiosa e humilhada, mais uma vez.


Fanfic / Fanfiction Pillowtalk - Ela se virou, deixando-me curiosa e humilhada, mais uma vez.

 

Selena Gomez Point of view

Londres, Chertsey

16h45min - Julho, vinte e dois de dois mil e treze

 

A exatos noves anos atrás, meus pais me deixaram a frente do orfanato Light Angels, eu estava por completar meu nono aniversário, e como presente, meus pais me abandonaram.

Eu gostava de fantasiar que um dia, eles iriam passar pelas velhas portas do orfanato e me levariam com eles, para nossa casa. Mas com os anos, eu percebi que infelizmente dali para frente, ali seria minha moradia.

Chorei. Chorei por noites e dias, chorei por não ter mais uma família, chorei por não ter conseguido me relacionar com os outros órfãos, chorei por ainda está viva.

Eu não era uma garota de muitos amigos, pela enorme dificuldade em me relacionar com as pessoas.

Mas em uma noite chuvosa, ele chegou. Ainda me lembro como eu o achei irritante por primeira vista, aquele seu cabelo que hoje o considero fofo, me tirava do sério, quando o mesmo o balançava para lá e pra cá, o tirando dos olhos.

Me lembro da nossa primeira travessura juntos, era uma manhã de sol e o dia estava radiante, quando havíamos convocados todos para fazer uma pequena baderna, que no final, nós rendeu duas longas noites de castigo. Justin Bieber era um garoto fofo, que adorava os lírios do imenso jardim, detrás da grande construção.

Nosso primeiro contato, havia acontecido devido ao pequeno acidente o qual eu havia me envolvido, nos dias de hoje, quando olho pra trás, eu agradeço a Deus por ter agarrado meu naquele buraco, e mesmo tendo ficado parada por dias, o mesmo havia acabado de me render um amigo, meu melhor amigo.

Eu passei a odiar aquela que meu deu á vida, pois nenhum uma pessoa com amor na vida, largaria o fruto de seu ventre em um orfanato.

Quando cheguei ao Angels, a doce Maria, uma senhora de setenta anos, era quem comandava tudo por aqui, mas em um dia ela simplesmente desapareceu. No momento ficou como se a velha senhora havia feito uma viagem de urgência, mas depois de anos, recebemos a notícia - da pior forma- que a doce mulher havia partido dessa para melhor.

A partir daí, nossas vidas se transformará em um inferno, Clarie Campbell era o nome da nova diretora do orfanato, filha da  falecida Maria. De longos fios aloirados e lisos, Clarie era o sonho de qualquer homem, com seus olhos tão penetrante como as águas do oceano, a tal foi apelidada pelo mais novos do Angel, como a “bruxa má”, o que para mim, encaixava-se totalmente com seu comportamento, que nem de longe à faria se parecer, com uma das princesas da Disney.

Justin me disse uma vez que o ódio, nós consome e nós destrói com tempo, mas em relação à Clarie isso é uma das poucas coisas que lhe ofereço. Eu a odeio com todas as forças, que existe em cada mínima célula de meu corpo.

Hoje não era mais um dia qualquer, hoje eu estava a completar meu décimo quinto aniversário, e eu não podia estar o mais pra baixo possível.

Encarando as poucas folhas que ainda resta na única árvore, - que enfeitava, juntamente as vários estilos de plantas  o antigo jardim cheio de vida - eu estava sentada sobre meus calcanhares, por cima  fasta, camada de folhas secas e da terra molhada, que se fazia presente logo abaixo de tais.

Suspiro, uma, duas, três vezes, perdendo o choro.  Clarie estava no orfanato, e não lhe daria a honra de desabar novamente em sua presença, pelo menos não hoje.

_ Mil dólares, pelos seus pensamentos. - Rio fraco, levanto meu olhar e encargo meu melhor amigo dono do sorriso mais bonito que já havia visto, eu pude notar em sua mão - a qual ele tentava esconder atrás das costas - um lindo lírio branco.

Limpo minha garganta, o  respondendo em seguida:

_ Você não tem, mil dólares. - Sou irônica, apenas de estar apenas brincando com a situação, apesar de ter pequenos fatos verídicos, o loiro não tem todo esse dinheiro.

_ Quem sabe, um dia podemos ter muito mais. - Ele estende sua mão em minha direção, e quase que sem controle repouso minha mão sobre a sua, entrelaçado as mesma. Justin sem muito esforço, puxa meu corpo para cima em um solavanco, algum simples e carinhoso incapaz de me machucar, na verdade Justin seria incapaz de me machucar,  palavras do mesmo. - Eu trouxe para você. - Estende a flor em minha direção, sorrindo de modo vergonhoso. Eu sou alérgica as rosas, de qualquer tipo, mas estranhamente os lírios não me causa nenhuma reação  alérgica,  o que no final é bom, pois a flor sempre foi a minha preferida e também passou a ser, do rapaz a minha frente. - Não é algo material, por quê afinal eu não posso lhe dar, mas é totalmente de coração.

_ Eu sei. - Sussurro jogando meu corpo contra o seu antes rígido. Aperto meus braços em torno de seus ombros, como se tal abraço durasse para todo o sempre. E não final sempre dura. - Eu amei. Não poderia ter recebido um presente melhor. - Sou sincera em cada palavravinha, sua companhia já algo que considero como um presente, pois eu sei que foi Deus que o colocou em minha vida. - Eu adoro você.

_ Eu também. - Um simples e singelo beijo é depositado pelo loiro em minha nuca desnuda, devido aos meus longos fios estarem amarrados em um coque desajeitado. - Feliz aniversário, Doux. - Sorriso, aspirando seu cheiro de canela e sabonete.

_ Obrigado Jay.

Nosso abraço durou por mais um longo tempo. Eu amava seus abraços. Amava como ele mexia em meus cabelos, enquanto eu sentia cada fio de cabelo de meu corpo se arrepiar. Amava quando ele sorria contra minha pele, fazia cócegas. Amava quanto ele me abraça forte, me passando confiança e conforto, sem igual.

_Eu tenho uma surpresa para você, doux. - Exclamou, soltando seus braços de meu corpo, me privado de sentir seus maravilhosos toques, o que não durou muito, Graças a Deus, pois seu aperto se fez presente em minha mão esquerda, agora entrelaçada a sua.

O garoto caminha, puxando meu corpo rente ao seu, levando- me para algum lugar em especial, o qual desconheço.

Paramos à frente à um pequeno canteiro de flores, solto sua mão, desgrudo meus pés do chão, e forço-me a caminhar até o canteiro, antes insiste ali. Abaixo meu corpo, deixando que meus joelhos toquem o chão, sujando minha velha e surrada calça preta. Eu mantenho um pequena distância do canteiro, já que o mesmo continha rosas vermelhas e amarelas, e os lindos lírios os quais eu fiz questão de dedilhar cada pétala.

_ São tão lindas. - Sussurro para mim mesma, desconto meus joelho do chão e me levanto, encarando o mais novo. - Como? - Me referia as flores, já que Clarie havia arrancando todas as plantas do jardim o deixado sem vida, morto. Assim como o velho orfanato.

_ Eu plantei escondido. Clarie nem sonha que esses lugar existe, ela não vem aqui, é bastante longe do orfanato. - Realmente, caminhamos longos minutos até encontramos o pequeno jardim em construção. - Podemos terminar de construí-lo quando Claire sair, podemos trazer as crianças também, elas ficaram felizes. - Sorriso, assentindo silenciosamente.

_ Você é incrível. - O elogio, deixando-o envergonhado, rio alto beijando-lhe a bochecha, o deixando ainda mas vermelho. - Você é tão fofo com vergonha, Justin. - Aperto suas bochechas, espremendo seu rosto com ambas mãos, formando um pequeno bico em seus lábios, o loiro me encara divertido.

_ Você não presta. - Rio, concordando com sua frase.

O silêncio pairou entre nós, e em um toque de mágica estávamos muito próximo, e passei a me questionar como isso havia acontecido, mas parei quando sentir os lábios carnudos de Justin sobre os meus.

Eu ainda estava com olhos abertos, era meu primeiro beijo, e eu não sabia como o quê fazer, vendo isso Justin pego um de meus braços, enfocando em volta de seu pescoço, entrelaçando sua outra mão com a minha.

Fecho meus olhos, o deixando me guiar.

Eu sempre achei que beijos eram nojentos, mas agora, o provando confirmo que estou errada, é uma das melhores coisas que já recebi na vida.

O beijo não durou muito, e quando seus lábios soltaram os meus, e permaneci de olhos fechados, sinto todo meu sangue subir ao meu rosto, que agora está ruborizado, ainda estava com minhas mãos em seu corpo e quando ousei tirá-las, Justin assegurou as recolocado no lugar novamente.

_ Abra os olhos, doux. - Pede baixinho bem pertinho de meu rosto. - Abra. - Súplica.

Abri meus olhos, elevando minhas íris are seu rosto, estampado com um enorme e maravilhoso sorriso.

O garoto ri, e beija minha bochecha elevada me abraçando pelo pescoço.

_ Eu gostei. - Digo, escondendo meu rosto entre seu ombro e seu pescoço. -

_ Eu também, Sel.

••••

Havíamos voltado para orfanato, assim que a noite caíra, pois essa era a hora que Clarie chegava ao orfanato, e se não estivéssemos lá quando a loira chegasse, provavelmente as crianças mas novas pagariam por nossa falta.

Mas, estranhamente a mesma não tinha dado as caras até agora, exatamente noves horas da noite. Eu, Justin e as crianças agradecemos, quanto mais horas longe daquele loira estúpida, melhor pra gente.

Sentada ao lado das trigêmeas, eu brincava com as pequenas loirinhas.

_ Tia Sel.

_ Oi meu amor. - Respondo a loirinha, apelidada por Lily, a mais tímida das três.

_ O tio Jusdin disse pra, gente que hoje é o seu anibersario. - Rio, do desespero da loirinha em pronunciar as palavras, eu acho tão fofo esses detalhes delas, apesar de as três terem personalidades diferentes, e bem peculiares para uma criança de quatro anos.

_ É, hoje a tia Sel ta ficando mais velhinha. - Aperto suas bochechas, fazendo com que a mesma gargalhou alto.

_ Palabens, tia. - As três diz em uniso, jogando seus corpinhos pequeno sobre o meu, acolhendo-me em um abraço apertado e cheio de carinho.

_ Obrigado garotas. - Agradeço, beijando a bochecha de cada uma, arrancando o sorriso mais bonito e verdadeiro que podemos encontrar, o sorriso inocente de uma criança.

_ Selena, ela chegou. - Justin adentrou ao quarto, tropeçando em seus próprios pés enquanto trazia consigo uma expressão de desespero na face, não que o loiro temesse Clarie, mas sim pelas crianças.

Levanto-me rapidamente, agarrando na mão de duas, das três gémeas puxando-as com cuidado, para parte de baixo da casa, sendo seguida por Justin, que traz a meiga leila nos braços.

Descemos o grande lance de escadas com cuidado, mas rapidamente o possível de chegarmos antes da loira, adentrar no prédio, vestindo suas roupas caras  e chiques, em mãos sua estimada bolsa da Louis Vuitton.

Eu não conhecia muitas marcas famosas, por não sair muito do orfanato, mas as poucas que conheço vem de Clarie, que sempre faz o favor de esfregar em nossa cara, suas roupas caríssimas, compradas com o dinheiro que a mesma desvia a anos, do orfanato.

Estamos mais uma vez, todos em uma fila indiana. Lado a lado.

A loira adentrou na sala, e o único som protestado e se ouvido, era de seus maravilhosos saltos sobre a madeira velha que revestia todo o piso do orfanato. A mulher retirou seus óculos escuros - algo desnecessário para mim, já que a noite já cairá - ela observa atentamente todos, parando seu olhar sobre mim.

Estufo meu peito, e espero a sua chuva de críticas, as quais não dou mais ouvidos e muito menos importância, Justin me ensinou a ignorá-las.   

_ Selenita, tenho algo para você. - Ironiza, o meu olhar sobre seu corpo, era coberto por raiva e admiração. Bem lá no fundo,eu sabia que queria ser como ela, independente e bonita.

A loira, retira uma pequena caixa preta de dentro de sua bolsa, erguendo em minha direção e um pouco acanhada eu a seguro, e ao sentir um calor em comum ao meu lado, viro meu pescoço para direita, encarando Justin parado ao meu lado, com o maquicilar travado, enquanto encarava a mulher mais velha a sua frente, a qual esperava minha reação a seu presente, creio eu.

Crio coragem, e respiro fundo, desfazendo o pequeno laço branco, que envolvia o embrulho, com cuidado retiro o plástico colorido e enfeitado, o entregando a Lily, que se oferece para segurá-lo.

Retiro a tampa, revelando um cordão com um pequeno pingente de dois bonecos de mãos dadas, elevo meus cílios encarando a loira, em busca de respostas.

_ Estava junto com a sua ficha. - Explica, dando de ombros. - Ah, esse não é o meu presente, querida. - Exclama irônica, se aproximando de meu corpo, senti as mãos de Justin se juntar a minha, me passando confiança. - O terreno atrás do prédio é todo seu, considere como uma cortesia por ainda estar viva. - Engulo seco, juntamente com a vontade de chorar. - E sem ajudas. - Aponta para Justin. - Sabe que será pior se ajudá-la, e caso ocorra, a punição não será para você querido Justin. - A mulher passa a mão sobre o rosto límpido de Justin, mas é bruscamente forçada a parar pelo loiro, que sem  delicadeza alguma, a retirou de seu rosto. - Certo. Feliz aniversário, Órfã. - Apertou minhas bochechas, se virando e saindo da sala em seguida, deixando-me curiosa e humilhada.

 

“ Ela se virou, seus cabelos balançavam com o vento, e me deixou ali.

Desolada e humilhada por mais uma vez. “















 


Notas Finais




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