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História Pilot (Hiatus) - A girl


Escrita por: estrofes

Notas do Autor


Olá Pilotetes! :P
Quero agradecer muito pelos favoritos e comentários da introdução, vocês são maravilhosas e fico feliz que tenham gostado da fic.
Espero que também gostem desse segundo capítulo e me desculpem qualquer errinho de ortografia.
Boa leitura.

Capítulo 2 - A girl


Fanfic / Fanfiction Pilot (Hiatus) - A girl

Justin Bieber

 

Sou conduzido pelas pessoas da minha equipe até os repórteres que esperam para entrevistarem os corredores. Coloco meu boné na cabeça enquanto termino de beber o resto de água que ainda restou em minha garrafinha, já sentindo o cansaço dar sinais de vida. Mesmo assim, aceito dar entrevistas sobre a corrida de hoje.

— Justin Bieber, pode nos dar uma entrevista rapidinho? — Uma das repórteres pergunta enquanto aponta um microfone em minha direção e logo vários outros também são colocados em frente à minha boca.

— É claro. — Respondo simplesmente com um sorriso educado.

— O que achou do resultado da corrida de hoje? — Ela pergunta e eu passo a língua entre os lábios antes de responder.

— Bom, eu sei que com certeza todos os corredores deram o máximo de si nessa corrida. Sinto pelos que ficaram entre os 10 últimos, afinal todos os corredores são excelentes e merecem esse prêmio, mas também parabenizo os que passaram. Foram merecedores. — Respondo, sendo cauteloso ao máximo que posso com minhas palavras. Aprendi, depois de muitas entrevistas que dei, que devemos ter cuidado para não expor nenhum adversário diante do público. Seja de forma boa ou ruim.

— O que você acha do seu resultado na corrida? Acha que se tivesse se esforçado mais poderia ter ganhado em primeiro? — Ela pergunta e eu nego com a cabeça automaticamente.

— Eu acho que eu dei o máximo que pude de mim, não precisava ter me esforçado nem mais e nem menos. Na minha opinião, fiz uma ótima corrida e estou satisfeito com o segundo lugar.

— E quanto à Francis Wilder? Acha que ele mereceu ganhar em primeiro lugar? — Ela pergunta, me fazendo balançar a cabeça em concordância.

— Com certeza. Francis é um excelente corredor, não é a toa que é considerado o melhor da F1. — Respondo, tentando não exaltar demais Wilder aos olhos do público.

— E o que você tem a dizer sobre a "rixa" entre vocês dois? — Ela pergunta, me fazendo soltar uma fraca risada. Essa deve ser a centésima vez que me perguntam isso.

— Não acho que nós temos uma rixa. Ambos somos grandes corredores e que dão tudo de si na hora de correr, mas Francis tem bem mais experiência do que eu. Ainda tenho muito chão a percorrer antes de me tornar tão bom quanto ele. — Explico, embora haja sim uma pequena rixa, mesmo que mínima, afinal, ambos queremos sair vitoriosos dessa competição.

— Última pergunta Justin, e essa é dos nossos internautas. — Ela diz enquanto tira um papel do bolso e o abre, lendo o mesmo. — Se pudesse escolher qualquer um dos 100 corredores que estão participando desse GP para entrar em sua equipe, quem escolheria?

Uma pergunta simples, porém que me faz sorrir.

— Hayden Johnson. — Respondo simplesmente e ouço a repórter agradecer pela rápida entrevista, e logo me conduzo para longe dali.

Faço o caminho para dentro dos boxes de minha equipe e assim que o faço, vejo passar na tv alguns replays dos melhores momentos da corrida. Assisto atentamente à todos eles, inclusive o momento final onde eu e Francis disputamos para ver quem chegava em primeiro. Foi uma disputa difícil e complicada, mas eu vou trabalhar para que isso mude. Ainda há muita corrida pela frente.

— Justin, você está bem? — Ouço a voz de Marcus perto de mim e olho para o lado, vendo ele se aproximando.

— Estou ótimo.

— Você foi muito bem. Continue assim e a corrida final já é sua. — Ele diz enquanto dá um tapinha em meu ombro, me fazendo soltar um riso.

— Não devemos cantar vitória antes da hora Marcus. — Falo, vendo ele me acompanhar e rir também, cruzando os braços.

— Tem razão. Mas você é o segundo melhor piloto da Fórmula 1, tem uma vantagem grande sobre os outros. — Ele diz e eu balanço a cabeça.

— Pode ser.

— Agora, vá dar alguns autógrafos e tirar algumas fotos com seus fãs e depois disso troque de roupa e está dispensado para ir embora. — Ele instrui, me fazendo assentir com a cabeça.

— Tudo bem. Vou lá.

 

Maya Hernandez

 

— Vamos logo Maya. Eu tenho que conseguir pelo menos uma foto com Justin, se não acho que tenho um infarte. — Margot exclama enquanto desce apressada as arquibancadas e eu apenas reviro os olhos com isso, me encolhendo entre as centenas de pessoas que fazem o sentido contrário do nosso.

— Calma Margot. Estou indo o mais rápido que posso. — Argumento enquanto apresso meus passos para tentar manter mais ou menos o mesmo ritmo que ela e não perdê-la de vista. Papai me mataria se isso acontecesse.

Desço toda a arquibancada e sigo minha irmã para o lugar onde os pilotos vão para dar entrevistas e autógrafos para o fãs, que a propósito, há muitos ali.

— A fila para falar com Justin é para lá.  — Ela diz enquanto puxa minha mão e me conduz pelo meio do aglomerado de pessoas à nossa frente, me fazendo tropeçar em meus próprios pés e quase cair.

— Anda mais devagar. — Peço, a repreendendo, e outra vez sou ignorada.

Margot e eu nos aproximamos de várias pessoas amontoadas, a maioria ali com bonés vermelhos em torcida ao Bieber e Margot corre até eles e se enfia no meio, tentando chegar perto do piloto que provavelmente está no meio de todo mundo. Fico um pouco mais afastada apenas observando tudo.

A sessão de autógrafos e fotos demora vários minutos, fazendo meus pés doerem por ter que ficar em pé, mas finalmente as pessoas começam a se afastar aos poucos e ir embora, mas nada de Margot fazer o mesmo. Como uma boa parte da multidão já foi embora, consigo ver minha irmã perto do piloto, o abraçando enquanto tem um sorriso radiante no rosto, e embora eu ache isso completamente ridículo e patético, fico feliz por ela estar feliz. Ao menos ela se divertiu.

Sou despertada dos meus pensamentos quando ouço gritos se aproximando e franzo o cenho, vendo minha irmã correndo em minha direção com um sorriso de orelha à orelha.

— Maya, hoje é o dia mais feliz da minha vida. Eu acho que vou explodir de tanta felicidade. — Ela grita e eu reviro os olhos, cruzando os braços.

— Conseguiu tirar uma foto com ele?

— Eu consegui muito mais que uma foto. Ele autografou meu boné e ainda me abraçou e me deu um beijo na bochecha. — Ela diz elétrica e completamente alegre, o que acaba me fazendo rir também. Como irmã mais velha, gosto quando vejo Margot feliz com algo, e penso que se eu não tivesse vindo com ela para essa corrida, provavelmente estaria trancada em seu quarto brava comigo e o mundo por não ter tido a chance de ver seu ídolo de perto.

— Que legal maninha, fico feliz por você. Mas agora, será que tem como irmos embora? Ainda preciso ajudar papai com o posto durante esse final de tarde. — Falo e ela apenas balança a cabeça enquanto a vejo beijar a tela de seu celular, provavelmente vendo sua foto com o piloto.

— Vamos. Preciso postar em todas as minhas redes sociais minha foto com ele. — Ela diz enquanto se afasta. Balanço a cabeça e por curiosidade, olho na direção onde Bieber estava tirando as fotos. Todos os fãs dali já se foram, o que me permite ver ele claramente conversando com outros caras.

Ele também se prepara para ir embora, pois se despede de quem está com o mesmo e logo se afasta. Enquanto faz isso, acaba olhando em minha direção e eu consigo ver seu rosto, mesmo um pouco escondido por conta do boné. Devo admitir que ele é bem bonito, muito mais do que os outros corredores que eu conheço, e sim, o considero o melhor piloto da disputa, pois embora Francis Wilder seja o número um, já tem 20 anos de carreira e 38 de idade. Já Bieber é o segundo melhor, mas tem 22 anos de idade e apenas 4 de carreira.

Ele é sim o melhor piloto da Fórmula 1 atualmente. Só não vê quem não quer.

[...]

— E então, como foi lá? — Meu pai pergunta assim que eu e Margot chegamos em casa.

— Foi incrível. O melhor dia da minha vida. — Minha irmã exclama, ainda em estado de êxtase.

— A gente acompanhou a corrida pela televisão. Bieber foi muito bem. — Nosso pai diz se referindo à ele e Becky e Margot o encara com ironia.

— É óbvio que ele foi bem, ele é o melhor daquela competição. Só não ganhou por que seu adversário era Francis Wilder, apenas. — Ela diz e eu balanço a cabeça, concordando.

— Realmente.

— Mas vocês se divertiram? — Papai pergunta e nós duas assentimos em confirmação.

— Ah sim, eu me diverti muito com a histeria de Margot.

— Eu não estava histérica. — Got exclama em sua defesa e meu pai e eu trocamos olhares de ironia, pois ele conhece bem minha irmã para saber que sim, ela ficou histérica.

— Valeu a pena ir nessa corrida? — Ele pergunta e Got assente feliz.

— Valeu muito a pena. Vou guardar esse boné para o resto da minha vida. — Ela diz enquanto abraça o boné vermelho autografado, me fazendo revirar os olhos.

— Que bom que se divertiram. Mas agora preciso que uma de vocês me ajude com o posto. Becky está sozinho lá, a sorte dele que o movimento está fraco hoje. — Papai diz e eu solto um suspiro, me levantando da cadeira.

— Eu ajudo.

— Eu sinto muito pai, eu queria muito ajudar, mas hoje não vai dar. — Margot diz e eu balanço a cabeça em negação enquanto ela caminha até o nosso quarto. Nunca vi pessoa mais preguiçosa do que minha irmã.

— Hoje eu te libero, mas amanhã quero as duas me ajudando. O nosso posto é o único perto da estrada principal, sendo assim, algumas equipes dos corredores irão passar por aqui antes de irem embora. — Ele diz, e nesse momento, Margot para de caminhar e se vira, voltando para perto de nós.

— Será que a equipe de Justin irá passar por aqui? — Ela pergunta e meu pai torce a boca, balançando a cabeça.

— Eu não faço idéia, mas que outras irão, isso com certeza.

— Pois então amanhã eu fico no posto com o senhor o dia inteiro pai. Faço questão. — Ela diz e eu solto um riso. Margot é inacreditável.

— Já eu vou lá ajudar o Becky que ganho mais. Com licença. — Falo e em seguida saio da casa, indo em direção ao posto.

Eu e Margot vivemos com meu pai em uma casa perto da estrada principal. Temos um posto de gasolina que nos sustenta e vivemos assim desde que me entendo por gente. Nossa mãe morreu quando eu tinha 6 anos de idade e Margot 3, e desde então somos apenas nós três. Meus tios por parte paterna moram na Califórnia, e por isso quase nunca os vemos. Já me acostumei com o fato de ter uma família pequena, e passei até a gostar. Aliás, meu pai e eu também consideramos Becky da família. Ele é um amigo que trabalha no posto com meu pai à mais de 3 anos, e por passar tanto tempo conosco e nos ajudar, eu o considero como um irmão e papai o considera como um filho. Apenas Margot não o considera como um irmão também, tudo por que tenho suspeitas de que ela tem uma queda por ele. Já Becky é completamente apaixonado por Got, e não faz questão de esconder isso.

— Olá Becky. — O cumprimento assim que chego no posto e o vejo enchendo o tanque de um carro.

— Oi Maya. Voltaram agora? — Ele pergunta com um sorriso e eu balanço a cabeça em confirmação.

— Voltamos sim.

— Eu e o senhor Gabe acompanhamos a corrida daqui. Margot deve ter pirado quando Bieber chegou em segundo. — Ele diz e eu sinto um leve tom de tristeza em sua voz, o que me faz abrir um sorriso de dó.

— Realmente, ela pirou mesmo. Você deveria ter ido com a gente. — Falo enquanto tiro o boné vermelho com o logo do posto de sua cabeça e coloco na minha enquanto ele termina de encher o tanque do carro.

— Sabe que eu não poderia, seu pai precisava de ajuda aqui. Sem contar que eu não iria querer ver Margot gritando de amores por outro cara. — Ele responde e logo se aproxima da janela do carro, onde o motorista o paga. Acabo rindo com o que ele disse. — Obrigado.

— Becky, sabe que Margot não gosta mesmo daquele piloto não é? É apenas admiração e carinho de fã, não amor de verdade. — Falo e ele me entrega o dinheiro recebido para que depois eu o entregue ao meu pai, o qual eu guardo no bolso traseiro da calça.

— Eu sei Maya, mas mesmo assim. — Ele diz enquanto cruza os braços e nós dois nos encostamos em uma das bombas ali, esperando mais clientes chegarem.

— Não fique assim vai. Tenho certeza de que Margot tem uma quedinha por você também. Pode ser pouca, mas tem. — Falo, tentando confortá-lo e ele solta um riso anasalado, balançando a cabeça.

— Quem me dera.

— Mas me diga, as equipes de alguns corredores irão mesmo passar aqui pelo posto? — Pergunto, apenas para mudar de assunto.

— Pela lógica, sim. Eles precisarão abastecer antes de pegar a estrada para a Flórida, e como terão que ir pela estrada principal, passarão por aqui. — Ele explica e eu balanço a cabeça em confirmação.

— Isso é bom, teremos bastante movimento amanhã. E quanto mais trabalho, mais dinheiro. — Respondo, fazendo ele rir.

— Verdade. Mas o problema será se vários corredores passarem por aqui. Não daremos conta.

— Fica tranquilo Becky, se isso acontecer, vamos dar um jeito. Temos que torcer para que o movimento seja bom, o resto a gente improvisa. — Falo e vemos outro carro entrando no posto e se aproximando das bombas, o que me faz me desencostar de onde estou. — Deixa que eu atendo esse.

— Está certo. — Ele  responde, ainda rindo pelo que eu disse e empurro seu ombro de leve antes de andar em direção ao carro.

 

Justin Bieber

 

Chegar em 5° lugar não é um resultado muito bom, mas eu sobrevivo. — Hayden diz pelo telefone e eu reviro os olhos com seu drama.

— Ainda estamos na primeira corrida Hayden. Você tem outras nove pela frente para recuperar, fica tranquilo. — Respondo para tranquilizá-lo, o que não funciona.

Pra você é fácil falar, chegou em 2°.

— Isso não tem nada a ver. Mesmo que eu tivesse chegado em 10° pensaria do mesmo modo. — Falo, o ouvindo bufar do outro lado da linha.

Foi tudo culpa daquele russo otário mauricinho. — Reclama, me fazendo entender que ele está se referindo à Anton Ivanov. — Em uma das curvas ele praticamente me encurralou na grade para me ultrapassar.

— É, eu vi. — Respondo, já que analisando com calma os replays da corrida novamente, consegui ver esse momento. Confesso que se estivesse no lugar de meu amigo também ficaria muito bravo. — Mas relaxa, como eu disse, ainda há nove corridas pela frente.

Ele solta um forte suspiro do outro lado da linha com o que digo.

Estou precisando foder. — Ele fala de repente, mudando completamente o assunto e me fazendo gargalhar. — É sério. Eu passei essas últimas duas semanas treinando para o começo do GP e não tive tempo nem mesmo para uma rapidinha.

— Confesso que eu também não. — Respondo, ainda rindo por achar graça no modo como ele falou, porém concordo com o mesmo. Já está fazendo falta.

Eu vi uma loira lá na corrida hoje que meu Deus. Tudo o que consegui pensar foi na boca dela em mim. — Ele diz, e com isso acabo lembrando da morena que também vi por lá. Era realmente muito bonita, linda eu diria.

É uma pena que talvez eu não vá vê-la nunca mais.


Notas Finais


E então amores? O que acharam do capítulo dois?
Eu sei que não tem nada muito empolgante nele, mas no próximo quem sabe heuheu. E bom, quero avisar que eu sei que nos postos de gasolina nos EUA são os próprios motoristas que abastecem seus carros, mas como isso aqui é uma história e nela tudo pode acontecer, vamos fingir que é como um posto daqui do BR ok? ok.
Bom, é isso. Muito obrigado novamente à todos os favoritos, eu já amo vocês, e espero que tenham gostado do capítulo.
Beijinhos.


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