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História Piltover: o roubo da hextec - O ataque de Zaun


Escrita por: CellticGuardian

Capítulo 5 - O ataque de Zaun


Fanfic / Fanfiction Piltover: o roubo da hextec - O ataque de Zaun

Àquela altura, Piltover já estava tomada pelo caos. Diversos criminosos da parte mais obscura de Zaun se aproveitaram da acusação para atacar a cidade, afim de roubar e vandalizar tudo o que viam pela frente. Na realidade, nenhum dos invasores se importava de fato com a acusação, só precisavam de um motivo para atacar. Contudo, o número de zaunitas atacando Piltover saiu do controle e era hora de tomar medidas drásticas, antes que a cidade do progresso fosse completamente destruída.
Caitlyn ordenou que um esquadrão especial tomasse conta dos invasores. Vi também foi enviada à um dos pontos de ataque e tentava conter a situação. Caitlyn ficou completamente sozinha na delegacia, uma vez que todos estavam lutando na cidade. A xerife olhava para um retrato de seu pai, pensativa.
— Se você estivesse aqui, o que faria? - perguntou Caitlyn, olhando para o retrato.
— Tá falando com quem? - disse uma voz.
Caitlyn se virou assustada. Havia um garoto, de pele escura e baixa estatura sentado em sua cadeira, ela nunca o vira antes.
— Quem é você e o que faz aqui? - perguntou ela.
— Eu sou Ekko e venho de Zaun. - respondeu o garoto.
— Zaun? Já entendi. Você veio para me matar. Não posso negar, foi inteligente da sua parte atacar agora, já que todos os meus aliados estão lutando longe daqui. - respondeu Caitlyn, sacando sua arma.
— Puff. Eu não vim atacar ninguém, na verdade, vim aqui para ajudar. - respondeu Ekko.
— E como você poderia ajudar, quando quem está nos atacando é justamente a sua cidade? - perguntou Caitlyn, apontando sua arma ao garoto.
— Poderia começar abaixando essa arma. Não é nada legal apontar uma coisa dessas à um aliado, sabia? - disse Ekko.
Aos poucos, Caitlyn se acalmou e agora já havia sentado para ouvir o garoto. Afinal de contas, em que Ekko poderia ajudar?
— Ao contrario do que muitos de vocês pensam, Zaun não odeia Piltover. Pelo menos não todos. Os ataques que vocês tem recebido vem de criminosos e outros pilantras, que moram na parte mais obscura de Zaun. - disse Ekko. - no entanto, uma certa pessoa vem convencendo os cidadãos de bem que atacar Piltover é o único jeito de revolucionar Zaun.
— E como isso revolucionaria Zaun? - perguntou Caitlyn, interessada.
— Simples. Piltover construiu com o passar dos anos a imagem de cidade do progresso, titulo esse que não se pode superar facilmente. Por Zaun sempre ter sido uma cidade dividida entre a harmônia e o caos, raramente recebemos investidores para nossas pesquisas. A grana vai toda para Piltover. Muitos de nós vivemos em condições de miséria e abandono, sem receber qualquer tipo de auxílio. - respondeu Ekko.
— Então se vocês destruírem Piltover, os investimentos para pesquisas vão para Zaun. Compreendo. - disse Caitlyn, pensativa. - Mas como você pode me ajudar, Ekko? - perguntou.
— Primeiro, quero a garantia de que os civis poderão sair daqui em segurança. Não quero mais aliados longe. - disse o garoto, sério. - Segundo, preciso que você confie em mim para uma coisa.
— Que coisa? - perguntou Caitlyn, sem entender.
— Segura minha mão. - disse Ekko.
Caitlyn olhou para o garoto tentando descobrir o que ele planejava. Será que ele estava tentando a enganar?
Ekko estava à sua frente com a mão estendida, com olhar sincero. Caitlyn lentamente levantou o braço e segurou a mão do jovem. Ekko começou a mexer em um estranho invento que carregava consigo. Era chamado por ele de " Revo-Z". De alguma forma ele ativou o item, criando um grande clarão no local.
A luz forte obrigou Caitlyn a fechar os olhos. Quando a xerife os abriu, o cenário era completamente diferente. Ela estava perto de um muro agachada, junto de Ekko.
— Onde estamos? - perguntou Caitlyn, perplexa.
— Shh! Ele vai passar por essa rua em exatos três minutos e quarenta e dois segundos. - disse Ekko, esperando por algo.
Não restava escolha à jovem xerife senão esperar e ver do que se tratava. Após o tempo exato estipulado por Ekko, Corin Reveck surgiu na rua em frente, segurando os materiais roubados do laboratório calmamente. Agora era claro o verdadeiro ladrão.
— Vamos para-lo! - cochichou Caitlyn.
— Não podemos. Isso criaria uma fenda no tempo-espaço irreparável. Eu lhe trouxe aqui apenas para mostrar o real culpado. Isso deve ajudar no caso. - respondeu Ekko.
Antes que Caitlyn pudesse contra-argumentar, eles foram enviados de volta ao presente pelo invento de Ekko. O garoto parecia cansado, provavelmente o item consumia uma grande quantidade de energia.
— Agora, cumpra sua parte no trato. Quero todos os meus em segurança. - disse Ekko, sério.
— Pode deixar, jovem. Eu cuido do caso. - respondeu Caitlyn enquanto se equipava de um rifle.



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