História Piltover: o roubo da hextec - De volta a residência dos Reveck

Caitlyn sabia quem era o verdadeiro culpado e precisava agir. Se Corin se entregasse e devolvesse o material roubado, tudo voltaria ao normal e isso era o que ela mais desejava naquele momento.
Chegando na casa dos Reveck, Caitlyn foi surpreendida por um grupo de mercenários zaunitas que incendiavam o local. Será que Corin e a donzela mecânica estavam bem?
A xerife, corajosa, pulou entre as chamas conseguindo chegar até o interior da residência. Dentro da casa, Orianna estava sentada em um sofá, sem esboçar qualquer expressão.
— Você está bem? Vamos sair daqui! - gritou Caitlyn, enquanto as paredes queimavam.
Caitlyn tentou puxar pelo braço a garota robótica, sem sucesso. Ela não parecia querer sair dali.
— Papai me pediu pra esperar. - respondeu Orianna.
— Onde está seu pai? - perguntou Caitlyn, aflita.
— Saiu. Ele disse que volta logo. - respondeu ela.
— Seu pai não sabia que haveria um incendio! Precisamos sair daqui! - disse Caitlyn, desesperada.
Orianna olhou no fundo dos olhos de Caitlyn e, por um segundo, o robô parecia ter ganhado vida.
— Incêndio? A esfera não gosta de incêndios. - disse Orianna, se levantando.
Com sorte, Caitlyn e Orianna conseguiram sair do lugar à tempo. Mas para onde Corin tinha ido?
Caitlyn seguiu resgatando jovens zaunitas que foram enviados àquela luta por falsos ideais. Agora ela tinha a ajuda de Orianna, que parecia seguir seus comandos. A garota robô andava acompanhada de um estranha esfera que à ajudava tanto a atacar quanto a defender.
Parar os zaunitas fora mais do fácil do que Caitlyn imaginava. Bastava citar o nome de Ekko e todos paravam de atacar. Agora ela precisava voltar a delegacia, onde Ekko à esperava.

Na delegacia
Caitlyn chegou à delegacia acompanhada dos jovens resgatados, que correram para abraçar Ekko quando o viram. Era como se o garoto fosse uma espécie de líder pra eles.
— Agora eu entendo o que eles representam pra você. - disse Caitlyn, com olhar gentil.
— Eles são família. - respondeu Ekko. - Quem é essa aí? - perguntou ele olhando para Orianna, que estava ao lado de Caitlyn.
— Essa é Orianna, a Donzela Mecânica. - respondeu Caitlyn.
— Orianna... - olhou Ekko, perplexo. - Você até que é bem bonita pra um robô.
O diálogo foi interrompido pelo som de uma grande sirene que seguia repetindo:
ALERTA! A UNIVERSIDADE ESTÁ SENDO ATACADA! ALERTA! ISTO É UMA EMERGÊNCIA!
— Eu preciso ir! Vocês ficam aqui, em segurança! - disse Caitlyn.
— Nem pensar. Nós precisamos nos redimir pelo que fizemos! - disse um dos jovens.
Caitlyn olhou para os jovens e viu a expressão determinada de cada um. Não seria possível impedi-los de ir.
— Vamos! - respondeu a xerife.
Enquanto todos seguiam em direção à universidade de Piltover, os jovens zaunitas conversavam. Eles pareciam ter gostado muito de Orianna, e queriam sua amizade.
— Quer ser nossa amiga? - perguntou uma das crianças.
— Amiga? - perguntou Orianna, sem entender.
— Amigos são aqueles que lutam pelos seus! - respondeu Ekko.
Orianna virou o rosto lentamente, puxando um leve sorriso enquanto repetia "amigo". Caitlyn observava surpresa a cena. Ela não esperava que os zaunitas pudessem ser tão doces.
Finalmente na universidade, uma multidão já cercava o local.
— O que está acontecendo aqui? - perguntou Caitlyn à Vi, que estava na frente da universidade.
— Sei lá. Só sei que não é coisa dos zaunitas, já pegamos todos. - respondeu Vi.
— Corin... - suspirou Caitlyn.
— Vocês precisam deter o invasor antes que ele chegue até a sala de hexplosivos de Ziggs. Do contrário, toda a universidade será destruída!