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História Piltover: o roubo da hextec - Corrida contra o tempo


Escrita por: CellticGuardian

Capítulo 8 - Corrida contra o tempo


Fanfic / Fanfiction Piltover: o roubo da hextec - Corrida contra o tempo

Capítulo 9: Corrida contra o tempo
Caitlyn, Vi, Ekko, Orianna, os zaunitas e yordles se dividiram em grupos em busca de Corin. Eles precisavam agir rápido. Ninguém sabia o que o homem planejava, mas eles simplesmente não podiam esperar pelo pior.
Ekko e seu grupo não teve sucesso na busca: todas as salas pareciam vazias. Vi, impaciente, quebrava porta por porta em busca de Corin. Por fim, Caitlyn e Orianna tiveram sucesso: Corin estava em uma sala mexendo em uma grande bomba no centro do local.
O que pretende, Corin? - perguntou Caitlyn.
Corin estava de costas e, quando se virou, ficou surpreso com o fato de que Orianna estava lá.
— Orianna... minha maior falha. Eu fiz de tudo para que você ganhasse consciência, no entanto, você continua agindo como um robô qualquer. - suspirou o homem.
— Foi para isso que você roubou a tecnologia hextec? para criar Orianna? - questionou Caitlyn.
— Por mais que o tempo passasse, Orianna jamais demonstrava algum tipo de evolução. Tudo isso foi inútil. - disse Corin enquanto trabalhava em alguma coisa na bomba.
— E já que tudo deu errado, você pretende destruir tudo, né? - perguntou Ekko, chegando ao local.
— Você não entende nada! - gritou Corin, descontrolado. - Você não sabe o que é perder alguém importante, não sabe!
— Você está enganado. Eu sei disso mais do que ninguém... - respondeu Ekko. - Pense bem no que pretende fazer, pois existem coisas que não se pode reparar.
— Essa cidade estúpida ignora o valor dos humanos e idolatram maquinas! No dia do incidente em que minha filha morreu, o resgate demorou muito para agir. Tudo por que? Porque a cidade estava ocupada demais com alguma máquina qualquer. Cidade do progresso uma ova. Isso é a cidade do regresso!
— As coisas não precisam terminar assim, Corin. - disse Caitlyn.
— Se eu acabar com toda a tecnologia dessa cidade, que em sua maior parte se encontra dentro dessa universidade, talvez vocês tolos passem a valorizar os humanos. E quer saber? que se dane a hextec.
Ninguém havia notado até então que a sala estava rodeada de alcool. Corin, com a ajuda de um fósforo, fez um cercado de chamas ao redor de si. Ele planejava detonar a bomba hextec sem nenhum impedimento.
— Ziggs! essa bomba é uma criação sua! Diga-nos, existe alguma forma de para-la? - perguntou Caitlyn, aflita.
— Ahn... er... vocês estão me deixando nervoso!! - respondeu o yordle. - Existe um modo mas é quase impossível dessa distância.
Um grande contador surgiu na frente do hexplosivo marcando 3 minutos. Esse era o tempo que eles tinham para evitar o pior.
— No lado inferior esquerdo da bomba existe um botão azul capaz de reduzir o dano total da explosão. Se nós conseguissemos chegar até ele... - disse Ziggs.
— Reduzir? Isso quer dizer que não há forma de parar essa coisa por completo? - perguntou Vi, que agora também estava no local.
— Uma vez que o contador aparece, não há como parar a bomba totalmente.
— O fogo está muito alto! Não dá pra um humano passar! - disse Teemo, assustado.
Corin estava sentado do lado da bomba observando a aflição do grupo à sua frente. O homem já não se importava com mais nada, nem sua própria vida. Estava disposto a morrer ali mesmo.
Um minuto de silêncio tomou conta do local. Todos pensavam em uma forma de parar a bomba, mas nada os vinha em mente. O silêncio foi interrompido pelo som dos passos metálicos de Orianna, que caminhava em direção ao fogo.
— Orianna? - perguntou Caitlyn, observando a cena.
— Amigos... são aqueles que lutam pelos seus. - disse a donzela mecânica, adentrando as chamas com um sorriso no rosto.
— Orianna, não faça isso! - gritou Ekko.
— Obri...gada. - disse Orianna em meio às chamas.
— Ela pretende parar a bomba com seu próprio corpo! Ela não vai resistir! - disse Tristana, assustada.
Corin estava pasmo com o que via. Desde que criara Orianna, a mesma jamais executou qualquer atividade sem uma ordem direta dele. Teria Orianna finalmente despertado dentro de seu recipiente metálico?
Em meio à toda situação, Caitlyn decidiu usar seu último recurso: a boa pontaria. A xerife mirou com precisão na direção do botão azul na bomba, ela precisava ser rápida.
O contador apontava quinze segundos restantes.
— Proteger. - ordenou Orianna à sua esfera, que criou uma espécie de escudo ao seu redor.
— Preparar... - cochichou Caitlyn.
O tempo havia se esgotado. A bomba havia detonado cegando todos por alguns segundos devido ao impacto.
Ekko estava de olhos fechados enquanto lágrimas escorriam sem parar.
— Orianna... - murmurou ele.
— Boom! Headshot. - disse Caitlyn. A xerife havia acertado o botão azul, graças à sua boa pontaria.
Quando todos foram capazes de abrir os olhos, ficaram surpresos ao ver que Orianna, a donzela mecânica, estava bem. Corin, no entanto, parecia muito ferido. Orianna se colocou diante do homem.
— Você... me salvou. - disse Orianna. Quando a bomba estava prestes a detonar, Corin empurrou Orianna para longe, recebendo todo o dano.
— Me perdoe, filha... - disse Corin, sem forças. - Eu fui um péssimo pai.
— O que é isso que estou sentindo? - Pai, me ajude. Eu sinto algo que não está na minha lista de comandos! - disse Orianna, parecendo aflita.
— Isso se chama tristeza, pois você sabe que seu pai está partindo. - respondeu Corin. - Me perdoe por tudo, Orianna. De agora em diante, seja uma campeã... - murmurou Corin.
— Pai! não me deixe, por favor! - disse Orianna, desesperada.
Era tarde demais, Corin havia partido. O homem havia interceptado o restante do dano da bomba com seu próprio corpo. Se o impacto já era grande para um robô, para um humano era demais. Aquele era o fim de todo o caos que havia surgido em Piltover.
Algum tempo passou e a cidade trabalhava em reparar o dano causado. Graças a boa reputação de Piltover, muitas cidades vizinhas ofereceram ajuda, logo, em pouco tempo tudo voltaria a ser como era antes.
Caitlyn se encontrava no centro da cidade enquanto esclarecia duvidas à imprensa, acompanhada de Heimerdinger.
— Xerife, como vocês deteram o criminoso? - perguntou uma repórter.
— Nós vinhamos seguindo uma pista já fazia algum tempo. Não podemos deixar de agradecer ao apoio de Zaun. - respondeu Caitlyn.
— Mas Zaun não foi a primeira a atacar Piltover? - perguntou a repórter.
— Foram apenas mercenários e gente de má fé. Os verdadeiros zaunitas nos ajudaram. Acredito que todos deviam procurar saber mais sobre Zaun, essa cidade tem potencial. - disse Caitlyn, dando uma piscadela à Ekko, que a observava de longe.
— Heimerdinger, ouvimos muitos relatos sobre a donzela mecânica. Ela é algum projeto novo da universidade? - perguntou um repórter.
— Não é um projeto nosso mas definitivamente vamos estudar à respeito dela. - respondeu o yordle.
— Ouvimos falar que Orianna tem consciência própria. Poderia nos explicar como isso é possível? - perguntou outro.
— Graças a criação hextec. Sendo uma fusão entre magia e tecnologia, a hextec pode reagir de várias formas que ainda desconhecemos. Pudemos notar que Orianna reagiu a gestos nobres vindos de seus companheiros, isso pode ser importante na pesqui... - continuou Heimerdinger
Perto dali, Ekko e seus aliados se preparavam para partir.
— Tem certeza de que não quer ir conosco, Orianna? - perguntou o jovem.
— Obrigada pelo convite, mas minha decisão já foi tomada. Eu treinarei e entrarei na liga. - respondeu a jovem garota robô, sorridente.
O clima na cidade estava alegre novamente. Tudo tinha voltado ao normal, exceto por uma coisa.
— Xerife, temos um problema aqui. - disse Vi à Caitlyn, pelo rádio comunicador policial. Por um momento Caitlyn ficou assustada, o que poderia estar acontecendo?
— O que houve? - perguntou Caitlyn.
— Jinx está vandalizando prédios. Relaxa, eu cuido dessa. - respondeu Vi.
— Jinx? - Caitlyn abriu um grande sorriso. - Agora sim tudo voltou ao normal.

 



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