História Pinecest - Peter Pines

          James/Peter P.O.V.S

6:40 AM

Estou deitado na minha cama, mergulhado em meus sonhos, abro os olhos e estou deitado em um corredor... estranho e escuro
-Hm.... estranho... - olho em volta e parece um hospital, com certeza é um hospital olho em volta e começo a andar por aquele corredor comprido, era meio amedrontador, tinha um ar gelado, ouço um grito que me dá um arrepio que percorre pela minha espinha, ouço de novo, parecia uma mulher gritando
-Meu.... meu filho.... Onde ele está?.... meu filho.... - vou me aproximando daquela voz até conseguir distinguir as palavras frias e assustadas que saiam de seus lábios, me aproximo lentamente tentando não assusta-lá mais ainda. Ela nota minha presença e me olha nos olhos, aquele olhar, aqueles olhos, outro arrepio me percorre
-Você o viu? - ela pergunta
-O que... quem? - estou confuso aquilo era muito assustador, a voz dela parecia meia rouca e destorcida
-Meu filho... meu.... meu filho... você o viu?
-N-Nao.... - digo meio engasgado, ela me olha com um olhar que parecia demoníaco, ela começa a chorar de uma tal maneira que invade meu interior, de repente sinto toda sua angústia, toda sua agonia, ela vem para perto de mim e coloca uma mão em meu rosto, de repente sua aparência não parece mais demoníaca e sim.... angelical? Sua voz se suaviza e consigo ver um sorriso
-Peter.... - aquele nome, me trás lembranças...
-N-Nao...  o... o meu nome é... James! - digo a olhando minha voz sai um pouco falhada, ela olha para mim e desvia seu olhar para algo que estava atrás de mim
-James.... - vejo minha mãe ali em pé, olho para a mulher em minha frente e ela me olha como se... quisesse me dizer algo, sinto algo muito forte tentando me puxar,mas suas mãos frias e ao mesmo tempo macias não me soltam, sinto mais um puxão forte, que faz nossas mãos se soltarem
-Peteeeeeeeeeeeeer! - ouço seu último grito antes de eu acordar, encaro tudo ao meu redor, me belisco para ter certeza que estou no meu quarto
-Ai... é  eu com certeza tô no meu quarto - olho para o relógio,  acordei 1 hora adiantado, me levanto e me despreguico
-Ai que sonho estranho. Vou até o banheiro e encaro minha face no espelho, estou completamente acabado, parece que eu não dormi muito bem, lavo meu rosto, fecho a porta, tiro minha roupa e adentro o box me jogando diretamente sob a água que agora está morna não consigo esquecer os olhos daquela mulher... tão....  estranha
-James... - ouço alguém entrando em meu quarto -James.... É a mamãe! 
Pisco um pouco, saio do box, desligo o chuveiro, me enxugo e saio do banheiro
-Ah... perdão... - ela diz meio vermelha -O café já está pronto! Venha se não vai se atrasar para seu primeiro dia de aula
-Isso é realmente necessário? - pergunto me vestindo 
-Como assim? - ela parece confusa
-Ah fala sério! Você é um demônio - digo -Literalmente, meu pai é um homem que parece não ser muito normal! 
-Onde você quer chegar com isso? - ela me interrompe
-É realmente necessário eu ir para a escola? Quer dizer a escola vai me ensinar algo que você não já saiba? - olho ela com uma sobrancelha meio arqueada
-Sim é necessário! Eu posso ter muita sabedoria e muita experiência, mas na escola você vai conseguir algo que eu não posso te ensinar 
-E o que seria? - pergunto vestindo minha camiseta
-A fazer amigos! - ela sorri - Você precisa de amigos
-Ah qual é, moramos no meio de uma "floresta" - faço aspas -Quem viria aqui?
-Não quero mais falar sobre isso! Você vai e pronto! - ela vai até a porta -Desça para o café., no começo do ano ela não queria nem saber de escola pra mim! Agora parece ter mudado de idéia completamente, e resolveu me matricular no meio do ano letivo, e como toda desgraça é pouca eu ainda tenho esses olhos estranhos, com uma cor meio azul claro e preto em volta, que ótimo, vou ser um esquistão, ou melhor, um novato esquistão
-Jameeeees! - ouço ela gritar e logo me apreço, desço e sento junto dela e de meu pai a mesa, vejo aquela mesa como sempre vasta de alimentos, Tinha frutas, torradas, geléias, nunca entendi na verdade, toda essa estravagancia de meus pais, casa grande, quartos grandes, banheiros grandes, mesa grande
-James, está animado com seu primeiro dia de aula? - meu pai quebra aquele silêncio, dou de ombros e pego um prato coloco uma torrada, um pouco dos ovos mexidos, e duas tiras do bacon
-James seja educado e responda seu pai! - minha mãe tava com um tom insistente e um pouco suave, engulo o pedaço de torrada que estava na minha boca com um pouco de geléia e respondo
-Não muito, por que decidiram me matricular no meio do ano? não podiam continuar me ensinando em casa? Eu estava muito bem!
-Não foi por escolha nossa! - ele diz e fico meio confuso
-Como assim? Vocês me matricularam, então acho que foi escolha de vocês - digo colocando um pouco dos ovos na boca (autora: sem malícia prfv)
-Não iria ser legal se a polícia batesse aqui para te registrar como aluno em uma escola do estado e dessem de cara com um demônio! - minha mãe parecia mais séria do que nunca -James... Por favor! 
-Ok... - suspiro -Eu vou! 
Ela sorri, e parece se acalmar
-Bom... agora coma!

{...}

Aqui estou eu, no carro de meus pais indo para uma escola na cidade, onde eu não conheço ninguém e vou ter que passar o resto do ano inteiro, que saco! depois de alguns minutos naquele tédio inteiro começo a ver um pouco do prédio grande e de cor de pedra mais puxado para um bege, todos aqueles adolescentes do lado de fora, minha mãe parecia tão intimidada
-Não... Não... vamos voltar para casa! Ele não quer estar aqui, vamos embora!
-Já estamos aqui Lilly, não dá para voltar atrás! - meu pai parecia impassível, mas como ela mudou de idéia tão rápido? 
-Podemos sim! Ele é meu filho, e podemos educa-lo mais um ano ou dois em casa, ora por favor!
-Mãe.. esta tudo bem! - sorrio -Eu... vou pra casa sozinho hoje ok? - minha mãe parecia surpresa -Tchau e.... eu amo vocês! - saio do carro, e rapidamente coloco meu óculos escuros, e parece que todos os olhares se voltam a mim, pego meu livro favorito e começo a le - lo, ouço pessoas falando, cochichando, ouço alguns... suspiros? Ah ok, sento em uma mesa afastada daquela multidão, aquele ar fresco me faz bem, eu gosto do ar livre mas... meus pais nunca me deixaram sair praticamente, quando essa aula vai começar ein? Continuo lendo meu livro de romances de Shakespeare, a brisa bate em meus cabelos os fazendo balançar de leve, tiro por um tempo meus olhos de meu livro para olhar as pessoas que estavam aqui, todos... tão.... arrumadinhos, pareciam aquelas pessoas de todas filmes de colegiais e líderes de torcida, pareciam um monte de patricinhas que só ligam para cabelo e maquiagem, em volta de alguns garotos que com certeza eram atletas, mas m casacos do time, nas cores da escola, devem jogar futebol ou coisa assim, quem sabe beisebol, olho para o céu que estava limpo e claro, vejo alguns passarinhos voando, e por um instante eu fico preso naquela imagem, clara e limpa, com os pensamentos a fluírem em minha mente

-Ei.... ei... o amigo! - ouço alguém interromper meus pensamentos, era um garoto mais ou menos alto, parecia ter 1,70 de altura, era magro com cabelos loiros, bem vestido como os outros e bem certinho, sua voz era calma e bem suave -Acorda pra vida garotão - e seu jeito de tentar ser engraçado era um tédio! 
-Desculpe eu.... 
-Estava pensando em como era antes de vir para cá, como sua vida era calma e talvez simplória demais e....
-Desculpe interromper mas... quem é você?
-Ah desculpa, meu nome é Max, sou o... representante de turma, na verdade... de todas as turmas 
-E?
-Eu vim dizer que não é permitido usar óculos escuros na escola - ele diz e sinto que... eu o estava intimidando, deslizo meus olhos rapidamente para um cara do time que sacou seus óculos escuros e os coloca
-Parece que só não é permitido para quem não é do time - digo contraindo um pouco meus lábios
-É... Não adiantaria se eu falasse com eles, eles fazem o que  querem - ele dá de ombros
-Então vou ficar com meu livre arbítrio, obrigado - o sinal bate e todos os alunos vão para dentro do prédio
-Qual sua aula agora? - Max me pergunta
-É....  - olho para meu itinerário -Física!
-Hm.... Sr. Rinchester, melhor não se atrasar, ele não gosta de atrasos
-Pera.... É..... eu não sei ler isso... me ajuda aqui! - digo pegando meu livro e o guardando na minha mochila
-Claro.... Ah tá... você tem aula de física as terças, quintas e sextas...
-Hoje é?....
-Filosofia, com a.... - ele olha aquele papel -Sra. Clark, ela também não gosta muito se atrasos, então vem eu te mostro a sala.
Ele me acompanha até  a porta da sala que estava aberta, a professora não tinha chegado ainda isso parecia ser bom
-Hmm.... ela vai pedir pra você tirar os óculos - contraio os lábios, todos vão ver meus olhos -Por que isso te incomoda tanto? - ele realmente estava curioso
-Depois eu falo pra você - pego meu itinerário -Tenho que ir tchau! - entro na sala, muitas pessoas me fitam de leve, sento em uma mesa, na fileira antes da janela e continuo a ler meu livro
-Por favor turma, senten-se - a professora  chega, fecha a porta e todos aqueles adolescentes elétricos se sentam em seus respectivos lugares, a professora que não era tão velha como eu pensava, devia ter uns 29 ou estar já nos 30 tinha seus cabelos ruivos naturais presos em um coque bem estiloso, ela coloca suas coisas em cima da mesa e fita a turma um pouco
-Turma... temos um novo aluno aqui conosco, então como todos vocês já foram novatos sejam gentis com o novo aluno, e.... - ela olha o papel e depois me fita um pouco -James? James Gleeful? - ela pergunta e eu aceno que sim com a cabeça -Ótimo, venha aqui na frente e se apresente para a turma
Ah... ótimo, era tudo o que eu queria, fazer um discurso na frente de meus novos "colegas", me levando vou para a frente da sala e olho aquelas pessoas totalmente diferentes de mim, respiro fundo, Ok... vamos lá 
-Oi... meu nome é James e... eu fui educado em casa ou seja é meu primeiro ano em uma escola, e só isso.... - digo e quando estou prestes a caminhar ouço a Sra. Clark falar algo
-É.... James.... seja bem - vindo e.... Por favor.... tire os óculos escuros e sente-se - me retrai um pouco e fiquei parado, a professora me olha não entendida -James... tire os óculos e sente - se! - continuo imóvel, os alunos agora estão olhando para mim atentos, a professora estava agora me fuzilando com os olhos
-Tire os óculos! - ela quase grita e todos prestam atenção, respiro fundo fecho meus olhos e tiro os óculos
-Ótimo, me dê eles, abra os olhos e sente - se! - ela diz, estendo meu braço ela pega meus óculos e continua me fitando
-Abra os olhos James ou eu...
-Tá bem! - digo quase raivoso, respiro fundo tentando acalmar minha respiração, e vou abrindo meus olhos devagar, como estava demorando prefiro abri-los logo de uma vez, os alunos se espantam um pouco assim como a professora, apenas uma garota no canto da sala, com a luz do sol iluminando seus cabelos castanhos compridos me olha e sorri, fico meio confuso mas... me movo e me sento, sua mesa era ao lado da minha, fico calado por um tempo e sinto alguém me cutucar 
-Ei... - era aquela garota
-O que foi? - pergunto
-Olhos legais! - ela sorri e se vira, não acredito,  uma garota achou meus olhos bonitos, sinto um sorriso se esboçar em meu rosto
-Meu nome é Sophia, Pode me chamar de Sophy - ela sorri e começa a prestar atenção na aula
Sophia....