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História Pinocchio - A Murta que geme assistiu tudo de camarote


Escrita por: srta_alison

Notas do Autor


*aparecendo devagarzinho, como quem não quer nada, fingindo que nada aconteceu*
OI MEUS AMORES, TITIA VOLTOU!

Gente, antes de mais nada, mil perdões, sério mesmo.
Eu deixei vocês não mão e eu sei que muitas pessoas ficaram bastante ansiosas com o final do último capítulo.
Eu passei por uma barra pesadíssima nas últimas semanas e acabei me abstendo da fic.
Até porque se eu fosse escrever na situação que eu me encontrava, iria escrever só angst e matar todo mundo de depressão.
A coisa aqui dentro tava bem feia mesmo.
Mas agora eu estou superando um pouco ~acho~ então voltei pra vocês.
E trouxe um mimo nesse cap, só pra agradecer vocês por não terem me abandonado.
Amo muito vocês.
<3

Capítulo 17 - A Murta que geme assistiu tudo de camarote


Eu me sentia triste.

Pior, eu me sentia depressivo.

Eu sentia como se toda a escuridão do mundo tivesse entrado no meu corpo e impregnado na parede da minha pele interna, estava correndo no meu sangue, indo até o meu coração e enchendo ele de dor e sofrimento. Podem até achar que estou sendo dramático, mas eu realmente sentia isso.

E eu nem solucei, viram só?

Aí vocês me perguntam “Nossa Baek, mas porque tanta tristeza assim?”

Eu vos respondo: é que a solidão me fez gótico, dark trevoso conceitual, tumblr sad boy.

E o motivo dessa solidão toda tinha nome e sobrenome: Park Chanyeol.

Como eu já tinha dito, por causa do inferno daquela feira das profissões e do inferno daquele show de talentos, Chanyeol não desgrudava mais do tal de Kris e esse outro fazia questão de esfregar no meu lindo rostinho a vitória momentânea dele.

Sim, momentânea, porque eu ainda estava ali, à espreita, agachado atrás de qualquer moita figurativa só aguardando o momento épico em que eu pularia naquele ousado e mostraria todo o meu domínio em kung fu, dando uma chave de braço, ou uma chave de perna, ou uma chave de qualquer coisa naquelezinho.

A cada dia que passava Chanyeol ficava mais distante de mim e mais próximo daquele outro gigante do sorriso cínico e a cada dia que passava mais ódio habitava meu pequeno e frágil coraçãozinho, ódio por aquele ex que veio assombrar minha vida de futuro marido de Chanyeol.

Eu estava com abuso do tal de Yifan, e nada mudaria isso.

Yifan merecia uma salva de palmas. Só que na cara.

Ele e Chanyeol andavam juntos pela escola, pra cima e pra baixo, feito um casalzinho chiclete que faz tudo junto, e o pior nem era isso.

O pior eram os sorrisos.

Chanyeol parecia tão feliz quando eu o via com o tal de ex que eu me peguei pensando diversas vezes se ele ainda era apaixonado por aquele filhote de demônio.

Porque se fosse, eu estava fodido. E nem era do jeito bom.

Chanyeol passava tanto tempo com Kris que eu, que morava com ele, mal o via.

Os dois saíam cedinho, antes da escola, pra resolver algumas coisas e Chanyeol voltava super tarde, às vezes eu até já estava dormindo.

Eu só andava cabisbaixo pelos cantos, arrastando meus pés e meu corpo sem vida, ihc!, e sem alegria pela escola, parecendo um zumbi. E quando eu via Chanyeol sozinho ~nas raras vezes em que ele estava sozinho~ eu tinha que reprimir a vontade de ir até ele, dar uma tapa naquela fuça descarada e linda, olhar bem no fundo dos olhos dele e fazer aquela pergunta tão importante, que se revolvia no fundo do meu ser pra sair: “Poxa crush, porque não me nota?”

E eu não tinha nem com quem conversar pra me aconselhar, porque meu pobre melhor amigo era outro que estava passando pela barra pesadíssima que era gostar de Jongin, porque depois que nós o encontramos na frente do apartamento de Chanyeol, as coisas ficaram bem estranhas para aquele casal.

Jongin e Kyungsoo conversaram por muito tempo na frente do prédio do nosso dormitório, e depois conversaram mais na escola, durante os intervalos, e Soo deixou escapar que eles também conversaram na casa dele.

E mesmo com tanta conversa, eles não se resolviam.

Eu não tenho ideia que tanto assunto é esse que eles falavam, falavam, falavam e não se acertavam.

Quer dizer, era tão óbvio que eles se gostavam! Porque não ficavam juntos logo, namoravam, casavam e me davam afilhados de uma vez? Poxa! Eu tô carente aqui! Já que não tinha Chanyeol pra me mimar como antes, o mínimo que meu melhor amigo podia fazer era engravidar e ter um bebê pra eu brincar com ele.

Isso tá no contrato de melhores amigos, li isso lá ontem! Ihc!

Eu sabia que meu pinguinzinho de estimação estava sofrendo muito depois da volta de Jongin, mas ele também não se abria comigo. Na minha frente ele se esforçava pra parecer bem, brincava bastante e ainda fala aquelas idiotices típicas de Do Kyungsoo, mas eu sabia que algo de errado não estava certo. Ainda mais quando, um dia, ao acaso, eu entrei no banheiro masculino da nossa escola que ficava perto da nossa sala e peguei o baixinho chorando silenciosamente, apoiado na pia, de cabeça baixa.

Aquilo me assustou pra caralho, afinal, Soo não era de se debulhar em lágrimas daquele jeito. Eu que era o chorão da nossa dupla imbatível.

- Soo! O que houve? Porque você tá chorando assim? - perguntei preocupado, pegando alguns papéis-toalha, levantando o rosto dele e limpando as lágrimas.

- N-n-não é nada, B-Baek… - ele gaguejou, fungando.

- Como não é nada? Você tá visivelmente mal, não minta pra mim.

- É que… C-caiu um c-c-cisco no meu olho… - ele disse chorando.

- Aaaaaah, deixa eu soprar pra tirar então. - já que ele não ia me contar a verdade mesmo, entrei no joguinho. Me aproximei do meu melhor amigo, segurei seu rosto com as duas mãos, olhei bem no fundo dos olhos de coruja dele, bem arregalados pra mim enquanto algumas lágrimas ainda desciam e soprei bem forte ali, o fazendo apertar os olhos. - Ih, Soo… Acho que não vai sair não, esse cisco é diferente. Ele é muito alto, moreno e bonito e tá se recusando a sair de você…

- Baek… - ele murmurou chorando. - Eu quero que ele saia de mim… É muito ruim ter esse cisco dentro de mim desse jeito, dói muito aqui. - ele apontou seu dedo um pouco gordinho para o meio do seu peito.

- Como um cisco no seu olho faz seu peito doer? - perguntei, fingindo inocência.

-É que ele escorregou pra dentro do meu coração… E agora não quer sair por nada!

Eu dei um risinho e abracei meu amigo com força, deixando que ele ensopasse a blusa do meu uniforme com seus fluidos e me apertasse com força, enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

- Soo, porque vocês não se resolvem? - perguntei baixinho. - Vocês se gostam tanto que não entendo porque não dão certo! Não entendo porque você tá nesse estado e porque Jongin aparenta estar mais doente e cansado a cada dia que passa. Vocês dois estão sofrendo por causa de algo e eu nem sei o que é, não posso nem te consolar… Me conta o que é, Soo…

- Eu não posso. - ele respondeu, sua voz abafada contra a minha camisa. - Não posso dizer porque é assunto dele, não meu. E também, ele pediu pra eu não contar pra ninguém…

- Mas tá te magoando e você é meu melhor amigo. Conta pra mim pra eu poder ir lá e chutar o joelho dele, porque é só até onde eu alcanço.

- Baek… - ele levantou o rosto redondinho e completamente molhado pra mim. - Eu… Eu acho que amo o Jongin, e não quero isso. Dói muito amar ele, eu me sinto sufocado porque fica tudo dentro de mim, eu não posso entregar tudo o que sinto a ele e tenho a sensação de que tô me afogando…

- Eu sei, Kyung… Eu realmente sei o que você tá falando… Eu também… Também não posso entregar o que sinto ao Chanyeol… E a cada dia que passa, sinto que me afogo mais nas palavras que eu não digo. - Enfim confessei ao meu melhor amigo. Achei que ele se sentiria melhor se soubesse que não é único se sentindo assim.

- Como que a gente chegou nesse ponto? - ele me perguntou. - Quer dizer, a gente sempre foi tão foda-se e aí do nada, estamos os dois chorando e sofrendo desse jeito por macho.

- Também não sei Soo, mas eu sei de uma coisa. - segurei o rosto do meu melhor amigo de novo. - Que a gente vai passar por isso juntos. Mesmo que eu não saiba o que tá acontecendo com vocês, eu ainda estou aqui pra você. Cê sabe, né?

- Eu sei. E você é muito viado. - Kyungsoo falou, secando o rosto com as mãos.

- E você me ama, que eu sei.

- Tem razão. - meu amigo abraçou minha cintura. - Eu amo você.

- Eu também amo você, Soo.

- O que? - uma voz conhecidíssima como a noite de Paris soou perto da porta.

O mini Baekhyun dentro da minha cabeça bateu a mão contra a própria testa suspirando um “De novo não.” enquanto eu soltava Kyungsoo mais rápido do que um piscar de olhos.

- Cha-Chanyeol… - murmurei, vendo Chanyeol nos olhar com a expressão mais triste que a minha quando chegava no refeitório e a lasanha tinha acabado.

- Ah não, Chanyeol. - Kyungsoo reclamoou. - Meu Deus, cara! Você tem o pior timing ever!

- Ou será que eu tenho o melhor? - Chanyeol perguntou, me encarando.

- Ah não, não sou obrigado a dar ibope a essa ceninha, peloamor. Tenho mais o que fazer na minha vida, inclusive sofrer. Se me dão licença, vou arranjar outro lugar pra chorar em paz.

Kyungsoo passou por um Chanyeol estático na frente da porta do banheiro enquanto eu mordia minha boca por dentro de nervoso.

Eu nem devia estar nervoso, porque de novo, eu não tinha feito nada demais. Mas saber que de certa forma eu tinha magoado Chanyeol mais uma vez me fazia sentir mal. Eu queria chorar.

- Chanyeol, não é nada do q-

- Do que eu estava pensando, não é? - Chanyeol completou minha fala.

- É sério! Poxa, você sabe que o Soo é só meu amigo. Porque você sempre fica assim?

- Eu? Você que sempre faz esse tipo de coisa! - Chanyeol aumentou um pouco o tom de voz. - Primeiro vocês se beijam e agora estavam se confessando!

Peraí. Chanyeol estava gritando comigo?

- Eu não tava me confessando nada, Chanyeol! - também elevei minha voz, irritado. - Deixa de ser babaca, eu só tava tentando consolar ele.

- Ótimo consolo! Um diz que ama o outro, agarrados no meio do banheiro, depois de terem se beijado. Por favor, Baekhyun! Qualquer um pensaria o que eu estou pensando!

- Qualquer retardado, você quer dizer, não é? - gritei com ele. - Todo mundo que me conhece sabe que eu e Kyungsoo somos melhores amigos desde sempre e só isso. Você é o único idiota que fica imaginando coisas!

- Imaginando? - Chanyeol também gritou. - Eu não tô imaginando nada! Vocês estavam mesmo se confessando e se beijaram! Eu não ando fazendo isso com o Min, nem com o Kris!

Nossa, nessa hora eu achei que minha cabeça ia explodir.

Se eu fosse um desenho animado, minha cara estaria toda vermelha e estaria saindo fumacinha das minhas orelhas.

Ele não tá colocando o ex namorado no meio da DR, tá?

Eu já estava magoado com Chanyeol por ele estar me trocando descaradamente pelo Kris e agora ele vem com isso?

Claro que as coisas iam sair de controle.

- Você não fica assim com o Kris? - gritei pra ele. - Você só anda agarrado nele, Park Chanyeol!

- Agarrado? Eu só ando com ele, Baekhyun! Deixa de nóia! - ele me olhou como se eu fosse alguma tipo de porra louca.

- Eu sempre vejo vocês grudados, parece até que voltaram a namorar, isso se não voltaram mesmo! - cuspi todas as verdades que eu estava guardando bem na cara dele.

Chanyeol suspirou e passou a mão no rosto, impaciente.

- Não. Não voltamos. Kris é só meu amigo. E você sabe bem disso.

- Assim como você sabe que o Kyung é só meu amigo! Mas fica com essas idiotices, não sei porque!

- PORQUE EU NÃO ANDO BEIJANDO ELE, NEM ME DECLARANDO! - Chanyeol explodiu.

- Eu não estava me declarando! - minha vez de explodir. Chanyeol te prepara que eu sou o Bigbang. - E você é tão hiper mega babaca que não percebe que eu não tô soluçando e tô dizendo pra você que NÃO. É. NADA. DISSO. QUE. VOCÊ. ESTÁ. PENSANDO! - fiz questão de praticamente soletrar, fingindo que Chanyeol era uma criança burra.

- Não importa que você não está soluçando, isso não muda o fato de que acabei de encontrar vocês se confessando um pro outro, nos braços um do outro! E poxa Baek, vocês até se beijaram! - Chanyeol agora parecia triste de verdade e seu olhar magoado cortou o meu coração. - Eu não sei o que você acha que tá acontecendo, mas eu não sou idiota. Algo entre vocês mudou bastante e eu… Eu acho que você está g-gostando dele e… - Chanyeol começou a gaguejar e percebi seus olhos encherem de água. - E vocês são tão íntimos… Como… Como você não é comigo! Como não é com ninguém! E naquele dia você ainda teve a coragem de mentir sobre o beijo, você acha que eu não lembro? Você mentiu pra mim por causa dele! Porque se beijaram!

- Chanyeol, para de falar desse maldito beijo, pelo amor de Deus! - gritei, passando as mãos nos cabelos, mais nervoso do que qualquer coisa.

- Porque? Porque eu tô certo? - ele gritou de volta. - Porque não quer que eu realmente tenha motivos pra desconfiar de você?

- Você não tem que desconfiar de mim, Chanyeol. Deixa de ser idiota!

- Porque eu não tenho que desconfiar de você? Você só tá falando qualquer coisa só pra eu parar de te acus-

- PORQUE EU BEIJEI ELE POR SUA CAUSA, SEU ENERGÚMENO! - Não aguentei. Aquilo tinha que sair de mim de alguma forma, e se essa era a hora, que fosse. Chanyeol tinha cutucado a onça com vara curta e agora a porra já tava estragada mesmo. - PORQUE FOI POR VOCÊ! EU BEIJEI ELE POR VOCÊ! PORQUE EU ESTAVA FICANDO DOIDO! VOCÊ ESTAVA ME DEIXANDO MALUCO! EU ESTAVA TÃO CONFUSO SEM SABER O QUE ESTAVA ACONTECENDO, SEM SABER ONDE EU TERMINAVA E ONDE COMEÇAVA VOCÊ DENTRO DE MIM! PORQUE VOCÊ ME BAGUNÇOU, CHANYEOL, SEU IDIOTA! VOCÊ BAGUNÇOU TUDO EM MIM E EU PRECISAVA TER CERTEZA! PRECISAVA TER CERTEZA SE O QUE EU SENTI QUANDO TE BEIJEI ERA NORMAL DE SENTIR POR QUALQUER UM QUE SE BEIJA OU SE EU ESTAVA REALMENTE FICANDO COMPLETAMENTE MALUCO POR VOCÊ! EU TINHA QUE TIRAR A DÚVIDA E EU ESTAVA! - comecei a empurrá-lo, o fazendo dar alguns passos pra trás. Eu realmente estava com muita raiva daquele orelhudo. - EU ESTAVA MESMO MALUCO POR VOCÊ, CHANYEOL, SEU GRANDE BABACA! EU ESTOU MALUCO POR VOCÊ! EU ESTOU… - Chanyeol encostou as costas na porta do banheiro de tanto eu empurrá-lo, e eu dei mais um empurrão em seu ombro antes de deixar meu braço cair ao lado do meu corpo. - EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ!

Na mesma hora tapei minha boca com as duas mãos e arregalei meus olhos.

Alguém.

Me.

Dá.

Um.

Tiro.

Por favor.

Droga droga droga droga droga droga.

O que que eu disse, meu Deus?

Chanyeol me olhava com os olhos enormes e a boca aberta enquanto eu ia me desesperando aos pouquinhos, meu coração pulando mais louco que pinto no lixo.

Eu queria correr.

Eu queria chorar.

Eu queria dizer pra Chanyeol que não era nada daquilo, mas eu ia soluçar e piorar tudo.

Eu queria sumir.

Eu queria desaparatar. DROGA! EU JÁ TINHA 17 ANOS!¹

- Chanyeol… - falei baixinho.

- Você o que? - ele também murmurou.

- Eu…

- Você é um imbecil, Baekhyun!

- O que? - levantei meus olhos pra ele, já sentindo eles queimarem, a vontade de chorar aumentando.

- Porque beijou ele por isso? Meu Deus, você é mesmo um tapado. - ele começou a rir e eu quis socar a cara dele.

- Tapado é você, Chanyeol! Me respeita que eu não sou tuas negas! - Chanyeol ia mesmo me irritar depois de tudo aquilo? Ele é corajoso, ele.

- Você que é. - ele rebateu. - Que droga, Baekhyun! Era tão mais fácil você ter vindo até mim. Você deveria ter tirado suas dúvidas comigo, garoto! Não com Kyungsoo.

- Com você? Por favor, Chanyeol! Até parece… Você não teria me ajudado em nada. Você só sabe bagunçar tudo, não resolver. O que ia fazer se eu tivesse te procurado?

- Isso.

Então, do completo nada, Chanyeol agarrou a gola do meu uniforme e trocou nossas posições, me colocando contra a parede e encostando seu corpo enorme no meu. Suas mãos espalmaram na parede, bem dos lados da minha cabeça. Meu coração começou a sapatear na mesma hora e eu tive certeza que ia ter um ataque cardíaco.

Chanyeol definitivamente não fazia bem à minha saúde.

Ele encostou a testa na minha e fez um carinho no meu nariz com o dele.

- Baek… Eu vou te beijar agora. - ele sussurrou, fazendo todos os pelos do meu corpo levantarem e fazerem uma dancinha da felicidade. - Mas eu… Eu vou te dar uma chance de dizer que não quer que eu faça isso.

Minha respiração estava toda errada, eu estava todo errado.

Chanyeol me errava todo e eu acho que até gostava de ser tão errado com ele.

Ser errado por Chanyeol era bom, eu gostava da sensação.

Por causa dele.

Meu peito subia e descia em uma velocidade alarmante e se eu não tinha asma, agora eu tinha adquirido.

Vou fazer Chanyeol pagar meu plano de saúde, pode anotar aí.

- E-eu… - sussurrei de volta, tentando fazer minha língua parar de querer engolir a si mesma. - Eu não quero que você faça isso.

Ele olhou no fundo dos meus olhos, no fundo do meu ser, no fundo da minha alma enquanto esperávamos em silêncio.

- Ihc!

E de novo, eu falhei miseravelmente.

 

 

Então, pela segunda vez em alguns longos meses de uma espera angustiante, Chanyeol me beijou.


Notas Finais


Mereço beijos?
Não?
Tudo bem.

Aqui os números explicativos: 1- Desaparatar é desaparecer de um lugar e reaparecer (aparatar) em outro, no contexto de Harry Potter. O bruxo só pode aparatar/desaparatar após completar 17 anos; e é necessário possuir uma licença, obtida depois de se fazer um curso (oferecido pelo Ministério da Magia) e se passar no exame.
De acordo com o instrutor de Harry, para aparatar o bruxo deve ter em mente três palavras: destinação, determinação e deliberação.

AAAAA, EU QUERIA PERGUNTAR ALGO!
Pelos comentários do último cap e dos caps anteriores, acho que vocês são bem apaixonadinhos pelo Kyung né?
Eu entendo, eu entendo...
Ele é um nenê.
Então quero deixar o espaço aqui em baixo livre pra vocês dizerem se querem uma side pequenininha dele, ou mais capítulos narrados por ele, ou mais visibilidade dele na história... Não sei.
Fiquem à vontade.
Quero mimar vocês bem muito.

E mais uma vez, desculpem o sumiço.
E obrigada.
Eu te amo vocês <3


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