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História Pintando O Sete - Bara - Parte 1


Escrita por: andreiakennen

Notas do Autor


Observações: Apesar da história ser continuação da Crise dos Sete não é necessário que você leia primeiro a Crise dos Sete para compreender o andamento dessa fanfic. As duas tramas são bem independentes uma da outra. "A Crise do Sete" é um drama adulto, focado em Naruto e Sasuke. Já "Pintando o Sete" será uma história mais leve, voltada ao público adolescente.

Sobre a Capa: A capa foi desenhada por encomenda pela Raquel Sumeragi. Para compor a capa ela desenhou todos os personagens separados e você pode acessar a imagem e a ficha completa deles clicando no link nas notas finais:

As imagens foram encomendar por comission, por isso detenho os direitos sobre elas, tanto quanto a artista, a Raquel. :)

Capítulo 1 - Bara - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Pintando O Sete - Bara - Parte 1

N/A: Expressões em japonês terão um vocabulário único no fim do capítulo.

Pintando o Sete

Revisado por Blanxe

Capítulo 01 - Bara - Parte 1

— Por favor, otoosan? — repetiu a adolescente encarando com seus olhos azuis claros os olhos idênticos do pai.

— Não.

— Paizinho lindo do meu coração, onegai? Sou eu quem está pedindo. Sua filhinha mais linda e querida.

— Não, Bara — ele negou convicto, desviando-se do olhar da filha para continuar forrando as mesas do estabelecimento do qual era dono. — Eu conheço muito bem essa sua tática de bancar a filhinha fofa pra me convencer. Quando você vem me pedir algo é porque tem certeza de que seu pai Sasuke não irá autorizar. Então, a minha resposta é simples: não. Eu não vou cair nessa de novo. Você sabe muito bem o que aconteceu da última vez.

— Mas...

O sino que anunciava a chegada dos clientes pela entrada do restaurante chamou atenção dos dois loiros.

— Já está aberto? — perguntou o homem entoando certo receio na voz ao ver o lugar ainda vazio.

O dono do restaurante, Naruto Uzumaki, 36 anos, recepcionou com um enorme sorriso no rosto o cliente que adentrara o local acompanhado de uma mulher e uma criança pequena.  

— Irasshaimase! Claro que já está aberto, Kyakusama. Entrem, por favor. Escolham um lugar e já iremos atendê-lo.   

— Obrigado, senhor. Que tal aquele lugar perto da janela, Aiko-chan? — o homem perguntou para a pequena menina que o acompanhava.

— Eu gostei, papa! — a menininha falou.

— Toma. — Naruto entregou o cardápio do restaurante para filha. — Já que está com tempo para ficar me atrapalhando, anota o pedido daqueles clientes. Eu preciso terminar de arrumar as mesas, já está na hora dos clientes começarem a chegar.  

A menina loira revirou os olhos e inspirou fundo. Se existia uma palavra que não entrava no seu vocabulário era “desistir”. Anotou os pedidos dos clientes conforme o pai lhe pedira e depois disso deixou o restaurante. Ainda havia mais duas pessoas a quem recorrer antes de levantar a bandeira branca.

...

— Já não basta usar o cabelo como de um menino, fazer mechas horrorosas dessa cor que não dá pra saber se é rosa ou violeta, ter insetos, sapos, cobras e lagartos como bichos de estimação, agora isso também, Bara? — perguntou a mãe biológica da menina, indignada, depois de retocar a última unha com esmalte rosa que passava na unha dos pés. — Você não percebe que está destruindo sua feminilidade?

O sorriso no rosto de Bara se desfez e ela encarou os olhos azuis esverdeados da mãe. Ino provara muitas vezes ser liberal e por isso imaginara que ela poderia ficar ao seu lado. Mas havia se enganado, se estivesse pedindo dicas sobre sexo ou encontros, certamente teria mais sucesso.   

— Certo — Bara concordou a contragosto e se levantou do chão, apanhando a mochila que havia deixado ao seu lado, colocando-a de volta no ombro e seguindo em direção da saída. — É interessante ouvi-la falar de “feminilidade” quando não assume que “ser mãe” também é algo imprescindível da natureza feminina, não é, Ino-onee-chan? — Bara jogou a alfinetada no ar e saiu da residência, sem perceber que havia deixado a mãe biológica de boca aberta para trás.

Após sair pelo portão a adolescente deu alguns passos desanimados na calçada até que parou sob a sombra de uma cerejeira frondosa, onde ficou fitando os pés por alguns minutos. Quando era menor não se importava com a ideia de não ter uma mãe, amava seus dois pais de forma incondicional. Mas agora, na adolescência, ela não podia negar que sentia falta de uma presença feminina em casa, pois seus pais, pelo fato de serem homens, eram desconfiados e ciumentos demais, principalmente quando o assunto era garotos.    

Bara suspirou fundo. A mãe era o último problema que queria pensar no momento. Ainda precisava de uma autorização e seu destino agora era a casa dos avôs.

...

Iruka serviu café para a neta e voltou a se sentar diante dela à mesa da cozinha onde estavam esparramadas as tarefas que corrigia. Ainda estava pensativo sobre o pedido que ela fizera.

— Você certamente já falou com o Naruto.

— Sim, vovô Iruka.

— E ele disse “não”?

— Foi. É por isso que preciso da ajuda do senhor para me ajudar a convencê-lo.

— Bara, não foi há algum tempo atrás que... Acho que nem faz tanto tempo assim. Se não me engano foi há alguns meses somente. Você estava querendo estudar na escola que seu avô Kakashi dá aula, não foi? Uma escola só para meninos e com base na conduta militar. Até começou a usar esse corte de cabelo mais curto. Se não me engano chegou a fazer a prova para ingressar na instituição depois de pegar autorização com Naruto dizendo que era para uma bolsa de curso de idiomas, não foi?

A garota engoliu em seco. Seu plano dava indícios de que iria desabar.

— Seria uma surpresa, Iruka-jii-chan. Eu achei que eles ficariam felizes. Afinal, é uma escola conceituada. E se eu não tivesse sido impedida de fazer a prova pelo simples fato de eu ser uma garota, teria conseguido a bolsa que ajudaria na economia da casa!

— Mas você não poderia ter escolhido uma escola só para meninas, então?

Bara se recostou na cadeira, cruzou os braços no peito e fez um bico com os lábios.

— Isso significa que o senhor também não vai me ajudar, não é, vovô?

— Não é que eu não queira ajudá-la, Bara-chan. Só quero que perceba por você mesma que está em uma fase de inconstantes mudanças de opiniões. O que é natural na sua idade. O que foi prioridade para você ontem, hoje já não tem tanta relevância a ponto de você desejar algo que poderia impedir sua entrada em uma instituição como a que queria entrar. Por isso, é complicado para nós adultos avalizarmos uma decisão sua agora, a qual é irreversível, e que ainda você pode vir a se arrepender.

Bara olhou o avô com ternura, diferentes dos pais os avós eram homens mais velhos, por isso mais sábios, e tinham paciência para lhe dar uma explicação plausível. Mesmo assim, não conseguiu evitar o ar de chateação que tomou seu rosto.   

— Agora eu entendi, vovô. Apesar de que tenho certeza que não me arrependeria dessa minha decisão.

— Então conta para o seu avô. O que você gostaria de tatuar?

— O nome do meu amor incondicional! ­— ela respondeu eufórica, abrindo um grande sorriso para o avô, um sorriso que Iruka conhecia muito bem, que o recordava totalmente seu Naruto.  

Mas ele não pode retribuir a euforia da neta, ao contrário dela, Iruka mostrou-se ainda mais assombrado.

— Você já tem um amor assim?

— Claro que tenho, vovô! Empresta um papel e uma caneta que vou escrever para o senhor.

Iruka ficou curioso enquanto via Bara rabiscar seu bloco de anotações e assim que ela terminou e lhe estendeu o papel de volta, olhou ansioso para o nome descrito e não foi capaz de esconder o sorriso que brotou em seus lábios ao ler os kanjis: “ナ(NA) ル(RU) サ(SA) ス(SU)”. “Naru” eram as iniciais do nome de Naruto e “Sasu” as iniciais do nome de Sasuke.

— Era pra ser um presente de aniversário de casamento para os dois — Bara explicou ao avô. — Li na internet que a comemoração do 17º aniversário de casamento se chama “Bodas de Rosa”. Uma referência legal ao meu nome, né? Então queria fazer algo especial.

— E você tatuaria essa homenagem em qual parte do corpo?

— Um pouco abaixo da nuca.

— Algo discreto?

— Seria minha primeira tatuagem, né, vovô? Claro que seria discreta — Bara afirmou, com seu ar matreiro. — Depois, beeem depois, eu pensei em tatuar um dragão que cobre as costas inteira.

Iruka arregalou os olhos e antes que ele lhe repreendesse a menina foi mais ágil.

— É só brincadeira, vovô. 

Ela sorriu ao ver o avô suspirar aliviado.

— Você é mesmo impossível, Bara. Mas... — ele ponderou por um segundo e então concluiu. — Vou falar com o Naruto e ver o que posso fazer.

A menina arregalou os olhos, incrédula. Então, saiu da mesa e se agarrou ao pescoço do avô.

— Muito obrigada, Iruka-jii-chan. Te amo! Te amo! Te amo!

...

— Tadaima! — Bara disse ao entrar em casa, depois de deixar os sapatos na soleira da porta.

Mas não obteve resposta porque o barulho estrondoso que vinha da televisão da sala abafara sua fala. Entrou no cômodo de onde vinha o barulho com os pés descalços e nas pontas dos pés, ao ver o irmão concentrado no jogo de vídeo game, ela abriu um sorriso esperto de quem iria aprontar e se aproximou por trás de seu gêmeo gritando:

— Eu disse “Tadaima”, Hi-chan!

O adolescente deu um pulo do sofá que fez o controle do X-box voar da sua mão, bater no forro e cair no carpete bem no meio da sala.  

— Sua louca! — retrucou Hikari enquanto a irmã gargalhava.

Bara deixou a mochila no chão e pulou no sofá, sentando-se ao lado do rapaz que já havia apanhado o controle de volta e se acomodava pra retomar o jogo.  

— Eu estava quase passando de fase, sua idiota! Olha aí o que você fez?  

A garota franziu o cenho para a tela da televisão.

— Sério que você ainda está nessa fase? — ela desacreditou.

O garoto revirou os olhos.

— Não enche.

— Vamos jogar juntos.

— Não. Eu estou conectado.

— Você quis dizer “estava”, né? — Bara apontou para tela onde surgia um balão de mensagem dizendo: “Você é muito ruim, vou procurar outro parceiro. Fui.” Era do jogador online com quem Hikari jogava. O garoto suspirou e jogou as costas no sofá, enquanto Bara apanhava o outro controle do jogo e voltava para se sentar ao lado do irmão. — Só uma partida, quem perder cuida do jantar.  

— Não estou a fim de jogar com você.

— Você quer dizer que não está a fim de perder para mim, não é?

­— Sério, Bara. Eu queria tanto ter uma irmã normal.

— Defina irmã normal, Hi-chan — ela pediu entre os dentes cerrados, já deixando o controle do vídeo-game de lado.

— Vamos ver... Do tipo que meus amigos descrevem: meiga, dócil e fofinha. De cabelos longos e amarrados separados e com fitas. Que use vestidos. Que adora coisas fofas e cor-de-rosa. Que fica com as bochechas vermelhas e fala com cuidado. E, principalmente, que chame o irmão de “onii-chan” e que o receba sempre de braços abertos como um pedido de quero colo.

— Você e seus amigos idiotas não querem uma irmã, querem uma Lolita tipo aquelas dos mangás hentais. Seus Pervertidos!

— Eu só quero uma irmã que não queira ser mais garoto do que eu.

— E você acha também que me agrada ter um irmão que é gay enrustido, é?

— Quem é gay enrustido aqui, Bara? Sua...!

Sasuke adentrou a sala e se espantou ao flagrar os dois filhos rolando no carpete da sala agarrados um no cabelo do outro.

— O quê está acontecendo aqui? Bara? Hikari?

Os dois se afastaram após ouvirem o chamado do mais velho.

­— Por que estavam brigando?

— A Bara que começou ao atrapalhar meu jogo, otoosan!

— Você já fez a lição de casa para estar jogando vídeo-game, Hikari?

O garoto abriu a boca e vacilou ao dar a resposta.

— É... Eu...

— Desligue esse vídeo-game agora e vá fazer sua lição. Depois quero ver todos os seus cadernos.

— Pai, eu não sou mais criança para você ficar monitorando minhas tarefas.

— Não quero desculpas, Hikari. Você sabe muito bem quais são as regras dentro dessa casa: sem diversão enquanto tiver lição para fazer. Agora desaparece da minha frente.   

Hikari desligou a televisão e saiu da sala pisando duro. Bara tentava conter o sorriso, quando Sasuke ordenou.

— E você, mocinha. Para cozinha. O jantar é por sua conta hoje.

O sorriso da menina se diluiu.

— Mas, otoosan... Minha comida é um grude.

— Por isso mesmo. Você precisa praticar se quer aprender a cozinhar bem.

— Mas...

— Sem “mas”, Bara. Eu vou te ajudar, só vou trocar de roupas — disse Sasuke, dando as costas para a filha e subindo as escadas.

— Merda! — ela praguejou em um sussurro, mas seguiu para cozinha.

Assim que entrou na cozinha apanhou um dos aventais que ficavam nos suportes ao lado da entrada, escolheu o vermelho com a estampa de um cesto de tomate na frente, depois amarrou a bandana na cabeça e suspirou fundo.

— Primeiro: descascar os legumes.

Não demorou e como prometido Sasuke voltou para ajudá-la. Enquanto Bara se encarregara de descascar os legumes — o que fazia com certa dificuldade —, Sasuke colocou o arroz para cozinhar na panela elétrica e depois disso iniciou o preparo da sopa de Miso.

— Viu seu pai hoje? — Sasuke perguntou, tentando quebrar o clima tenso dentro da cozinha.

— Sim. Passei no restaurante quando saí da escola. A aula terminou mais cedo hoje. Depois fui ver a minha mãe e o vovô Iruka.

Sasuke parou de mexer a sopa e olhou para a filha, que apertava a língua para fora da boca, parecendo estar em uma rixa acirrada com a batata. Sendo que a batata parecia estar levando a melhor.

— Você foi procurar a Ino? — ele perguntou tentando não parecer preocupado.

— Sim.

— Por quê?

A garota ergueu os ombros.

— Precisava de um conselho sobre um assunto.  

— Assunto? Qual assunto? Não é que eu não goste da Ino, Bara, mas... Seu pai e eu não somos mais confiáveis para te dar conselhos?  

— Sim, são. Mas é que...

A porta da entrada da casa batendo chamou a atenção dos dois. De onde estavam, Bara e Sasuke viram Naruto entrando e trazendo com ele uma sacola de papel a qual depositou sobre a mesa.

— Tadaima.

— Okaerinasai, otoosan. — Bara sorriu para o pai loiro, na verdade, ainda sustentava uma grande expectativa sobre seu avô já ter conversado com ele.

— Trouxe salmão temperado e bolo de chocolate para sobremesa.

— Oba! — a garota comemorou e largou a batata que descascava para abrir o pacote que o pai trouxera. — Eu guardo na geladeira.

Naruto fez um afago na cabeça da filha ao passar por ela e se aproximou do marido, cumprimentando-o com um beijo nos lábios.

— Tadaima, Sasuke.

— Okaeri.

Então o loiro se voltou para a filha.  

— Bara, a Ino e o Iruka-sensei me ligaram.

A loira, que estava de costas para os dois pais guardando a compra na geladeira, se voltou temerosa para o pai loiro e para o moreno que se juntara a ele para encará-la.

— É sobre aquela conversa da tatuagem ainda? — Sasuke supôs. — Foi isso que foi falar com a Ino? — ele quis saber.

— Sim ­— a adolescente confirmou. — Estava buscando apoio para minha causa.

Ela observou o ar sério dos dois pais e encolheu os ombros.

— Fazer uma tatuagem é algo tão ilegal assim?

Naruto e Sasuke se entreolharam e suspiraram quase ao mesmo tempo.

— O que você está querendo tatuar afinal, Bara? — Naruto perguntou e Sasuke o olhou de canto de olhos.  

— É algo pequeno e fácil de ser escondido, otoosan. Eu juro.

— Não é nenhum emblema de seitas ou um dragão gigante nas costas, é?

A garota arregalou os olhos e depois de pensar por um minuto, respondeu: — Bem. Estou pensando sobre o dragão ainda.

— Bara! — Sasuke esbravejou.

— Estou brincando. Eu já disse, será algo pequeno e discreto.

Mesmo com aquela informação não diminuiu o receio de Sasuke de que a filha estava tomando uma decisão muito precipitada para idade. Mas era perceptível que Naruto estava amolecendo e sentiu uma pontada no estômago quando ele o olhou e finalmente anunciou.

— Eu acho que se for algo realmente discreto...

Bara pulou no pescoço de Naruto e o beijou na face antes mesmo dele concluir a fala, depois fez o mesmo com Sasuke.

— Juro! Não é nenhum símbolo de seita, tampouco um dragão gigante nas costas. São somente quatro kanjis. Uma pequena homenagem. Logo irão ver.

— Homenagem? — Sasuke olhou desconfiado para a filha, que continuava com os braços em torno do seu pescoço.

— Sim — ela disse, desvencilhando-se do pescoço dele. — Mas ainda não posso dizer o que é. Quando eu fizer vocês serão os primeiros a ver. Prometo.

Sasuke levou um das mãos à testa e apertou a região, fazendo uma massagem breve com a ponta dos dedos.

— Você vai me deixar de cabelos brancos antes do tempo, Bara.

— Paizinho, você se preocupa demais.

— Só não faça nada que irá lhe trazer arrependimentos mais tarde.

— É impossível que eu me arrependa do que irei tatuar.

— Tá. — Sasuke encerrou a conversa. — Vá tomar banho para jantar, o Naruto me ajuda a terminar de preparar a comida.

— Obrigada de novo, otoosan ­— ela disse para Naruto e saiu da cozinha aos saltos.

Bara subiu as escadas correndo, mas ao se recordar de que havia deixado a mochila na sala voltou para apanhá-la. Mas algo a fez se deter com o pé no primeiro degrau da escada, ouviu algo que chamou sua atenção. Andou sorrateira e se prostrou na parede ao lado da entrada da cozinha e sentiu o estômago contrair ao ouvir o lamento do seu pai Sasuke.

— Eu só queria saber aonde erramos, Naruto.

— Não erramos em lugar nenhum, Sasuke. É só uma tatuagem.

— Você leva as coisas com naturalidade demais, Naruto. Mas me diz? Quantas meninas na idade dela usam tatuagem? Cabelos curtos? A minha pequena princesa se perdeu em algum lugar lá atrás e eu não consigo mais encontrá-la. Eu não queria que o fato de sermos um casal liberal influenciasse na conduta dos nossos filhos. Você sabe bem disso. Mas às vezes penso que o fato de sermos um casal que foge as regras faz a Bara acreditar que também pode fugir a todas as regras...

Bara sentiu a margem dos seus olhos arderem e, sem pedir licença, as lágrimas desceram por seu rosto. Preocupando-se em não ser notada, ela abraçou a mochila e subiu para o seu quarto rapidamente, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Ao entrar no cômodo, trancou-se, largou a mochila de volta no chão, se jogou na cama e abafou o choro no travesseiro.

Continua... 

Vocabulário expressões japonesas:

Otoosan/toosan - pai (formal), ou papai" (forma mais íntima. Uma forma mais íntima ainda é "papa", mas somente as crianças a usam)

Onegai - Ah, por favor, sim?

Irasshaimase – Seja bem-vindo Mais usado em restaurantes e lojas, para saudar fregueses.

Kyaku/ Kyakusama- freguês, cliente. Essa palavra tem uma grande diferença da escrita para pronúncia. A sílaba “kya” no Japão é pronunciada como “tch” que sai quase como se fosse um “já” na nossa língua. Se vocês prestarem atenção nos animes quando os personagens pronunciam essa palavra “kyakusama” dá a impressão que estão falando “jacksama”.

Oneesan/ onee - irmã (mais velha) informal: "onee-chan", polido: "onee-san"

Ojii-san - avô; usado também como termo de respeito para um homem MUITO mais velho

Tadaima! - já cheguei! Cheguei! (em casa)

Okaeri (nasai)! - bem­-vindo de volta!

Sensei - professor (a), instrutor (a), mestre...


Notas Finais


*Repostando na minha conta aqui, todos meu trabalhos em andamento no Nyah Fanfiction e no Blog, para que as atualizações fiquem sincronizadas. Para vocês que não me conhecem e vão me acompanhar aqui pelo Social Spirit, sejam bem vindos!

Como está descrito nas notas gerais, não é necessário terem lido "A Crise dos Sete" para acompanhar Pintando O Sete. São trabalhos bem independentes um do outro. Mas, se gostarem desse trabalho e se interessarem pela fic, fica o convite para acompanhar lá no Nyah.

Reviews serão muito bem vindas!
Beijos! o/
.......
Ficha dos personagens:
Naruto: http://dreinha.deviantart.com/art/Naruto-Uzumaki-375450142?q=gallery%3Adreinha%2F15098047&qo=4
Sasuke: http://dreinha.deviantart.com/art/Uchiha-Sasuke-375480729?q=gallery%3Adreinha%2F15098047&qo=3
Bara: http://dreinha.deviantart.com/art/Bara-Uzumaki-373937545?q=gallery%3Adreinha%2F15098047&qo=6
Hikari: http://dreinha.deviantart.com/art/Uzumaki-Hikari-Fanfic-Pintando-O-Sete-404017670
Yoru: http://dreinha.deviantart.com/art/Yoru-Uchiha-380207342?q=gallery%3Adreinha%2F15098047&qo=1
Hiroki: http://dreinha.deviantart.com/art/Kinizuna-Hiroki-Original-380947227
Giovana: http://dreinha.deviantart.com/art/Giovana-374088128?q=gallery%3Adreinha%2F15098047&qo=5

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Nota original da história:

Demorei um pouco, mas como prometido está postado o primeiro capítulo da a continuação da Crise dos Sete! Tá certo que é o último dia de março, mas ainda está em março, então cumpri meu prazo. :D

A verdade é que encomendei uma comission com a Raquel Sumeragi e eu estava esperando ficar pronta pra poder postar. Mas a Raquel está um pouco atarefada, ainda mais com as postagens de Entropia, aliás, leiam o Webcomic Yaoi Entropia, roteiro da Blanxe, desenhos da Raquel Sumeragi, Jéssica Mendonça e revisão da Illy-chan! Baita de um sucesso. Se você não conhece, clica no nome e comece acompanhar agora mesmo!

Esse primeiro capítulo mais focado na Bara. O segundo também será assim. O terceiro o foco já irá mudar para o Hikari.

Já respondendo algumas perguntas dos leitores da Crise. Sim, o Yoru irá aparecer na fic. Alguns personagens que trabalhei na Crise como Sasori, Deidara, Tsunade, Shikamaru, Sakura, Sai, Chouji, Kabuto, Orochimaru, podem aparecer aqui ou não. Mas o que pretendo mesmo é incluir aqui em Pintando o Sete personagens de Naruto que não trabalhei na Crise dos Sete, se quiserem dar seus palpites, fiquem a vontade. :D

Comentem! Digam o que acharam desse capítulo e de como será o próximo. Comentários é o termômetro de nós escritores para sabermos se devemos continuar com uma história ou não! Então, não deixem de comentar. Por favor!

Bom domingo de Páscoa para todos!

Até o próximo!


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