[...] Eu vou subindo para o seu ponto sensível.
- Oh sim... - gemo para então interrompê-lo quando após uma fungada em seu cabelo há caspa e algo que causa incômodo em meu nariz.
- CARALHO CARA VOCÊ TEM PIOLHO?
Eu tentei de tudo pra dar certo mas ele tinha piolho. E isso eu não podia aceitar.
Eu dei uma porrada no olho dele, ele saiu da cama cambaleando, bati várias vezes a cabeça dele na parede indignada com aquele absurdo. Parei só depois de notar que havia um coágulo de sangue em seu olho.
***
Três meses se passaram, ele está em coma e minha violência não nos levou à nada...
Pois ele ainda tem piolho.
O policial que veio me buscar perguntou porque ação tão violenta, no entanto quando eu lhe contei sobre meus motivos, ele sorriu e me abraçou.
- Eu entendo a sua dor - disse suave, para então acrescentar. - Mas ainda vou te levar pra cadeia.
***
Quando sai da cadeia anos depois descobri que meu ex havia se matado com um tiro na cabeça.
O motivo?
Ele estava tentando matar o piolho.
Assim que voltei para minha casa, cruzei a porta do quarto e lembrei-me de todas as atrocidades que ocorreram no local e que me mandaram para a cadeia.
Me deitei para descansar, horas depois acordei com uma pequena coceira na cabeça, olhei para meu travesseiro tentando entender o que estava acontecendo.
O piolho do desgraçado continuou naquele travesseiro, naquela casa.
Aquele parasita está em mim agora.
- Puta..- sussurrei indignada.
O desgraçado se foi, mas deixou um presente muito....peculiar.
E assim, virei a hospedeira da última coisa que eu queria no meu corpo..
Porque a primeira é um pinto.
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