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História Piratetale: Auto Mar - História Pirata


Escrita por: JuliaOmega

Notas do Autor


Oiiii povoooooooo
Primeiro cap de piratetale
Espero que gostem

Capítulo 1 - História Pirata


Fanfic / Fanfiction Piratetale: Auto Mar - História Pirata

Em meados do século XV, época das grandes navegações, monstros e humanos viviam juntos.

Muitas das famílias se sustentavam pelo comércio marítimo, os homens da família participavam das viagens marítimas para conseguir dinheiro e cuidar dos seus parentes.

Havia muitos piratas na época também, os monstros eram os mais propensos a serem piratas do que os humanos.

Em certas partes do mar, os piratas dominavam a área e também lutavam entre si para conseguir novos territórios e novas riquezas.

Um navio pirata, controlado por humanos, estava sendo atacado por outro, que era comandado por monstros. Bolas de canhão eram lançadas contra o casco do navio e os gritos de vitória podiam ser ouvidos pelos tripulantes.

O capitão do navio, Eduard Thompson, um dos maiores piratas dos sete mares, observava a comoção da proa do navio enquanto guiava o barco para longe dos monstros, mas parecia que eles não estavam se afastando.

Ele soltou o timão e foi até onde estavam todos os tripulantes.

Eduard: Escutem todos!

Os piratas pararam o que estavam fazendo e olharam o capitão.

Eduard: Precisamos acabar com a diversão desses monstros! Quem está comigo!

Todos levantaram as suas espadas e gritaram em afirmação. Eles se prepararam para o combate. O navio dos monstros ficou ao lado do deles, colocaram uma tábua para conectar os dois navios e avançaram contra os tripulantes.

Podia ser ouvido o som metálico das espadas se chocando com força, e os gritos dos piratas que derrotavam seus inimigos.

O navio dos monstros era muito melhor em armamento, mas os monstros não eram tão bons na briga. Eles derrubavam seus inimigos com facilidade.

O capitão Thompson deu de frente com o capitão dos monstros, um esqueleto da sua altura, usando um manto roxo.

Ele se encararam por alguns momentos.

???: Ora, ora, ora... se não é o capitão Thompson.

Eduard: O que você quer?

???: Ah, você sabe... o de sempre. Tomar o seu navio e suas riquezas, e depois ser conhecido como o maior pirata da história, já que você está no meu caminho.

Eduard: Não deixarei você levar o meu tesouro!

???: Isso nós vamos ver.

Seis mãos de cores diferentes apareceram, cada uma tinha um poder diferente.

Eduard sacou duas espada e partiu para cima do esqueleto. Os dois lutavam ao extremo, enquanto Eduard usava sua espada habilmente, o esqueleto usava sua magia.

Nenhum deles conseguia acertar o outro. Eduard empurrava o esqueleto de volta para o navio, e o mesmo tentava avançar.

No entanto, no último minuto, o capitão Thompson o empurrou com a perna, fazendo-o cair no seu navio.

Eduard: Tire-nos daqui!

Um dos tripulantes pegou o timão e virou o navio para o lado contrário do barco dos monstros.

Eduard olhou para o navio inimigo e avistou o esqueleto olhando para ele com ódio. O capitão simplesmente virou as costas e foi para a proa de seu navio.

Eles deveriam encontrar terra firme para reparar os estragos do seu barco e para descansarem em paz, sem que outros piratas os atacassem.

Em pouco tempo começou a escurecer e o navio foi envolto por uma densa névoa, não podendo ser mais visto.

Alguns meses depois, os países resolveram fazer algo a respeito dos monstros. Como a maioria deles era parte de a tripulação pirata, todos os monstros foram condenados a ficarem presos em uma ilha remota no meio do oceano.

Sete humanos, cujo corpo possuía magia, mandaram todos os monstros para a ilha e criaram uma forte barreira em torno dela, para que eles não pudessem sair.

Desde esse momento não se ouviu mais falar dos monstros.

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Muitos anos depois, os piratas haviam desaparecido, eram poucas as pessoas que ainda se denominavam assim.

E com a descoberta da América, os países europeus estavam mais preocupados em explorar as riquezas que o continente americano tinha a oferecer.

Na Inglaterra, acontecia a Revolução Industrial, época que marcou a história nos dias atuais, as fábricas cresceram transformando completamente o cenário inglês.

Na cidade de Bournemouth, o principal comércio era a venda de produtos trazidos, pelo mar, de outros países europeus e, também, asiáticos. Havia começado a instalação de indústrias na cidade, trazendo consigo vagas de emprego.

As pessoas viviam felizes ali, cada uma com suas preocupações.

Corria, pelas ruas da cidade, uma jovem. Usava um lindo vestido branco, longo, com uma fita dourada em sua cintura. Tinha cabelos castanhos curtos e lisos, sua pele era parda e possuía olhos mistos, o seu olho esquerdo era dourado e o direito era azul, eram poucas as pessoas que viam a beleza de seus olhos, pois muitas a achavam uma aberração.

Mas ela não se importava mais. Via muito bem como era a sociedade.

Crítica.

Em que sentido?

As pessoas julgam as outras pela aparência, não pelo que elas são. Isso muitas vezes causa problemas. Um grande exemplo é quando uma moça rica, que tem que se casar, arranja um belo moço, ela acaba por se apaixonar por ele, mas depois descobre que ele só queria casar com ela pelo dinheiro da herança e não porque a amava.

Como ela sabia disso?

Frisk era filha de um famoso mercador marítimo. Suas viagens pelo continente lhe trouxeram muitas riquezas, seu pai lhe contou que conhecera sua mãe quando teve que sair de seu navio, à noite, para buscar bebidas para a tripulação.

Encontrou no caminho, uma bela moça, que andava sozinha pelas ruas. Achando que não era adequado uma dama andar sozinha, a acompanhou até sua casa. Depois disso, muitas vezes foi seu pai visitar a jovem dama, que com o tempo foi se apaixonando.

Mas ela tinha um pretendente com quem havia de se casar. Sua família havia conseguido um casamento arranjado para a moça, porque já estava na idade de se casar. Mesmo ela não gostando do seu pretendente, ela tinha que fazer o gosto da família.

Então, contou que apareceu de noite, na casa da dama e disse que queria fugir com ela. No início, ficou com medo, disse que não sabia o que fazer. Seu pai chamou-a para ir com ele a Bournemouth, onde, depois de alguns anos, tiveram a alegria de conceber sua primeira filha.

Desde então, eles ficaram na cidade. Seu pai viajava em volva do continente para fazer seu negócios, enquanto Frisk e sua mãe cuidavam das coisas na casa.

Como Frisk já tinha 16 anos, era tempo de se casar, arranjar um marido. No começo ela não achou uma boa ideia, mas sua mãe insistiu tanto, que acabou cedendo.

Como sua querida mãe sabia sobre casamentos arranjados, ela disse a filha que ela se casaria com o homem que lhe agradasse.

Muitos pretendentes já lhe apareceram à porta, mas foram todos expulsos pela jovem, que, com grande astúcia, conseguiu enxergar as verdadeiras intenções dos jovens moços.

Frisk estava carregando uma cesta cheia de frutas, que sua mãe havia pedido para comprar. Ela passou pelas tendas de frutas e verduras com passos apressados.

Na verdade, sua mãe não havia pedido a ela, mas para uma das empregadas. Como Frisk queria sair, ela pegou a lista e prendeu a empregada em um dos quartos.

Sabia que iria levar uma bronca se fosse descoberta, então foi atrás dos suprimentos o mais rápido possível, e agora, estava voltando para casa com muita pressa.

Enquanto passava pelas ruas, as pessoas olhavam para ela com espanto. Se perguntando por que a menina estava andando sozinha pelas ruas de Bournemouth.

Logo ela estava no cais. A maioria dos barcos já haviam saído, e poucos ainda estavam ancorados.

Correndo um pouco mais, ela chegou à uma mansão. Não tão grande, mas o suficiente para dizer que era uma mansão.

Lentamente, abriu a porta e entrou. Olhou para os lados, vendo se havia alguém na entrada.

Mas ninguém veio.

Frisk foi até a cozinha e colocou a cesta em cima da mesa, depois ela subiu para os quartos e soltou a empregada que estava trancada.

Frisk: Por favor, não fala para minha mãe.

Empregada: Tenho ordens diretas dela para falar para ela tudo o que você faz.

Frisk: Por favor, estou implorando.

Empregada: E o que eu ganho com isso?

Frisk: Não te prendo mais em nenhum lugar para sair. E vejo com a minha mãe para aumentar o seu salário.

Empregada: Fechado.

Frisk: Obrigada.

Ela começou a andar pelos corredores, quando estava perto do seu quarto, começou a escutar passos indo na sua direção.

Ela acelerou um pouco e entrou no quarto, fechou a porta, pegou um livro e sentou na cama, fingindo que estava lendo.

Sua mãe abriu a porta alguns segundos depois.

Ela tinha cabelos castanhos compridos e encaracolados, tinha olhos dourados e pele pálida. Usava um vestido azul com uma fita branca na cintura.

Fechou a porta e sentou ao lado da filha. Frisk estava segurando um livro sobre histórias piratas.

Mãe: Não sabia que gostava disso.

Frisk: É... chamou a minha atenção.

Mãe: Que bom que está lendo algo diferente. Você só lê livros de contos de fadas.

Frisk: Mas os piratas não são só lendas?

Mãe: Não querida, eles realmente existiram, mas foi a muito tempo.

Frisk: Então, eles não existem mais. Agora são apenas histórias? Lembranças de um passado esquecido?

Mãe: Podemos dizer que sim. Seu pai é um marinheiro não é? Por que não pergunta para ele quando chegar?

Frisk: Pode ser...

Mãe: Ótimo. Amanhã outro pretendente vai vir aqui. Quero que esteja bem arrumada.

Frisk: Sim, senhora.

Depois que sua mãe saiu do quarto, ela voltou a sua atenção para o livro. Histórias piratas nunca tinham lhe chamado a atenção, mas agora que sua mãe disse, despertou-lhe um pouco de curiosidade.

Frisk ficou uma boa parte da tarde lendo o livro, a história era muito interessante para o seu gosto e a cada capítulo que ela terminava, ficava tentada em continuar.

Então, morrendo de curiosidade para saber o que aconteceria a seguir, virava a página e começava a ler o próximo capítulo.

Para se acomodar melhor, ela deitou na cama e ficou de lado, segurando o livro com apenas uma mão, e enquanto avançava na história, ela começava a imaginar os acontecimento, ela se imaginava no lugar, presenciando todos os acontecimentos.

Logo, ela escutou uma batida na porta. Imaginando quem era, permitiu que entrasse.

Frisk: Pode entrar.

Uma empregada abriu a porta. Estava carregando uma bandeja com alguma frutas e colocou em cima da escrivaninha.

Empregada: Sua mãe pediu para trazer-lhe um café da tarde.

Frisk: Diga a ela que eu agradeço.

Ela saiu do quarto e fechou a porta. Frisk nem comeu, continuou sua leitura, até que escutou o som de pessoas falando do lado de fora.

Colocou um marca páginas no livro e foi até a janela. Viu um grande navio ancorar no cais, tinha a bandeira com duas espadas cruzadas e uma coroa de louros atrás.

Quando Frisk viu a bandeira, começou a sorrir, parecia que ela iria ter uma semana maravilhosa. Só pensava em uma coisa.

Ele chegou.
 


Notas Finais


Bjs para todos
E até o próximo cap


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