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História Plante um Winwin - Mais velho


Escrita por: oldalaska

Notas do Autor


GUESS WHO'S BACK!
Vamos agradecer à Hong Jisoos e a Dong Sicheng por eu FINALMENTE ter atualizado PUW? Vamos.
Bom, já demorei demais para postar o segundo capítulo, então chega de enrolação.
Tenham uma boa leitura <3!

Capítulo 2 - Mais velho


30 de março de 2017 – 01:19A.M

— Aonde você vai, hyung? — Sicheng ouviu as ditas curiosas de Donghyuck enquanto pegava seu casaco, já que o frio ainda não havia se esvaído completamente da capital coreana.

— Comer ramyeon — ele se justificou, ajeitando as vestes pesadas em seu corpo.

— De novo? — crispou o japonês, mantendo seus braços cruzados, suspeitando da frequência de saídas do integrante mais novo. — Por que anda comendo tanto ramyeon?

— Porque... É bom. — respondeu com sua maior sinceridade, por mais que também achasse que “conversar” com uma certa estrangeira fosse tão bom quando comer ramyeon.

— Não quer companhia? — questionou Yuta, pousando sua mão sobre o ombro do menor, sem demora recebendo uma resposta negativa. — Tem certeza?

— Absoluta, hyung — afirmou, sorrindo ao mais velho acompanhado por uma breve reverência antes de se retirar, deixando um rastro de curiosidade que afetava a todos que habitavam o cômodo, principalmente Yuta e Donghyuck.

— Vamos segui-lo? — propôs o maknae assim que esfregava as mãos, com seus pensamentos mais mirabolantes em mente para descobrir quais eram os planos do chinês.

— Já ouviu falar em privacidade? — Mark direcionou a palavra ao seu amigo, notando suas feições entediadas ao ouvir as palavras do canadense, rapidamente lhe mostrando a língua antes de sair correndo, sabendo mais do que ninguém que estava prestes a ser ameaçado pelo garoto.

Enquanto uma briga estava prestes a ser iniciada na sala de prática, Sicheng se direcionava ao seu típico ponto de encontro com a ocidental. Mesmo com tamanha dificuldade, ambos davam seu máximo para se comunicarem, tanto que, muitas vezes, acabaram optando por gestos para fazer com que um entendesse mais rápido a que o outro se referia. Na maioria das vezes, isso até que os ajudavam, por mais que, em certos momentos, os gestos parecessem dificultar cada vez mais a compreensão de suas falas, mas assim que o loiro adentrou a loja de conveniência e notou um aceno animado direcionado a si, a encontrando sentada na mesma mesa de sempre, não pôde deixar de expor um belo sorriso nos lábios ao se direcionar à garota.

Finally! — comemorou Silvana ao erguer ambos os braços ao finalmente tê-lo sentado ao seu lado.

— Pensou que eu não fosse vir? — questionou ele, causando risos na ocidental, que não foi capaz de compreender sua fala.

— Isso é para você. — declarou a jovem, com receio de que suas próprias palavras, guiando um copo de macarrão instantâneo ao recém-chegado.

— Você comprou para mim? — perguntou em meio aos gestos, apontando para o alimento e em seguida para si mesmo, logo a vendo confirmar sua pergunta. — Sério? — ela repetiu o movimento anterior, tão animada quanto antes. — Muito obrigada! Estou lhe devendo uma! — acrescentou ao pegar seu jotgarak, retirando a tampa de papel do recipiente, logo remexendo seu conteúdo, sendo seguido pela estrangeira. — Você está bem, Melo-ssi¹? — a jovem simplesmente confirmou, bebericando o molho encorpado que circundava o macarrão, se questionando porque diabos ele tinha a chamado pelo sobrenome.

Are you o.k too? — Silvana questionou o garoto em sua segunda língua, logo o vendo gesticular em afirmação. — I’m glad to hear that — o loiro não negou um mísero sorriso ao ouvir tais palavras, feliz em ver que suas aulas obrigatórias de Inglês estavam fazendo efeito.

Foram breves segundos de silêncio que pareciam durar uma eternidade para ambos. Não sabiam sobre o que conversar, já que insistiam em se comunicar em línguas diferente, então ambos passaram a tornar a degustação do macarrão e a ingestão de seu caldo os únicos sons que iam até seus ouvidos.

— Melo-ssi — clamou o chinês, notando os olhos negros e curiosos da garota sobre si, que permanecia a se questionar o porquê dele a chamar de tal maneira. —, em que ano você nasceu?

— Mil novecentos e noventa e oito. — respondeu ela, saciando a curiosidade do asiático sobre sua pessoa.

— Acabo de descobrir que sou mais velho que você. — ele não pôde deixar de notar seu típico olhar incompreensível. Precisava aperfeiçoar seu inglês para que pudessem conversar sem problemas. — Sou seu oppa.

— Oppa? — ela se assustou ao ouvir sua dita, arregalando seus olhos com tal palavra, vendo-o confirmar ao apontar para o garoto. — Você é meu oppa?

— Sim. — afirmou Dong, dispondo um sorriso na expectativa de acalmá-la. — Posso chamá-la de dongsaeng, se quiser.

— Melo-ssi. — repetiu a brasileira, com suas indispensáveis expectativas de que fosse compreendida pelo outro.

— Melo-ssi? — Silvana confirmou, mais confortável em ouvi-lo a chamar pelo sobrenome ao invés de um típico pronome coreano.

Sicheng compreendia os receios da estrangeira. Já tinha passado por situações parecidas, então entendia perfeitamente o fato da mais nova ainda não estar habituada com tal cultura, assim como a língua coreana que os mantinha em lados opostos, por mais que ambos desejassem, mesmo que minimamente, que pudessem se encontrar lado a lado.


Notas Finais


¹ - Winwin a chama assim porque quando ele perguntou o nome dela, ela respondeu como nós responderíamos (Silvana Melo), então ele pensa que Melo é o nome dela quando, na verdade, é o sobrenome.
Não tenho muita coisa para falar aqui, então...
PAZ, NEGADA!
Saranghae da moça Theri <3!


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