História Plante um Winwin - Um breve resumo

9 de agosto de 2017 – 02:53P.M

— Meu santo cacetinho, Sil! — exclamou a menor pela terceira vez em menos de quinze minutos, mantendo seus braços ao redor do pescoço da jovem enquanto se encontrava em seu colo. — Ainda não acredito que tu voltou!

— Eu fiz tanta falta assim? — questionou a segunda mais velha, que apenas permanecia de braços cruzados com um sorriso bobo nos lábios ao ver a mais nova agir como o filhote que era.

— Tu não tem ideia. — confirmou a quatro olhos, deixando a Melo ainda mais assustada com tamanho carinho que recebia.

— Filhote, larga a Sil! Você 'tá assustando ela! — Luísa finalmente se pronunciou, tentando livrá-la de um suposto estrangulamento não proposital.

— Não, tudo bem — declarou a paulista, rindo de modo um tanto quanto nervoso. — Só não 'tô acostumada a receber tanto carinho. As pessoas não costumam ser tão afetuosas na Coréia.

— Sério? — clamou a gaúcha, recebendo uma resposta positiva da universitária. — Pelo amor! Desisto de ir para a Coréia depois dessa.

— E aí? — declarou a segunda mais velha, atraindo a atenção de ambas. — Teve a sorte de encontrar algum idol pelas redondezas coreanas?

— Viu os Dezessete Que São Treze? Conseguiu ver Lee Jihoon de pertinho? E o Minghao? — acrescentou a cacheada, exibindo um sorriso animado no rosto. — Ele é mais baixo que eu? E o Eight é mesmo tão alto quanto aparenta ser nas fotos?

— Se eu tivesse visto aquele pigmeu de perto, pode ter certeza que eu não estaria aqui para contar história — respondeu, fazendo com que um bico tomasse os lábios da garota, que parecia decepcionada com tais palavras. — Por mais que não tenha visto nenhum integrante do Seventeen, consegui ir no Café da Cube.

— O que tu pediu? — prosseguiu a sulista, curiosa para saber o cardápio de Silvana.

— Um tiramisu e um café latte — recapitulou, sendo capaz de sentir o gosto inigualável do cacau em seu paladar. — Acho que nunca vou comer um tiramisu tão bom quanto aquele.

— Viu algum artista da Cube? — declarou, à espera de uma resposta positiva. — Tipo, você 'tá lá, bem feliz, bebendo seu cafezinho e PÁH! Kim Hyuna brota e começa a dançar How’s This na sua frente!

— Eu vi o Yuto — confessou, ocultando um sorriso nos lábios ao relembrar da imagem do japonês fazendo seu pedido a garota que se encontrava no caixa.

— Só viu o Yuto? — confirmou perante a questão da segunda mais velha. — Não viu mais nenhum integrante do Pentágono Que São Dez? — desta vez, obteve uma resposta negativa, notando um bico nos lábios da morena.

— Ele era muito alto — admitiu Melo, rindo ao relembrar a estatura do garoto. – Muito alto mesmo.

— Falou com ele? — a mais nova prosseguiu com o questionário.

— Claro que não, né? — exclamou, já que a resposta era óbvia aos olhos da veterana. — Eu não ia falar com ele de jeito nenhum.

— Ué, por que não? — insistiu, não compreendendo a exaltação de sua unnie. — Se fosse eu, teria até tirado uma foto dele e usaria como plano de fundo do celular.

— Porque você é louca, né, Filhote? — justificou, se quer ofendendo a garota com sua fala.

— Não encontrou mais nenhum idol além do Yuto? — o olhar direcionado ao chão e um sorriso perfeitamente bobo foi a resposta para a pergunta da gaúcha. — Acho que ela encontrou, ein?

— Quem mais você encontrou? — clamou a morena, já com suas melhores deduções em mente. — Por acaso esse alguém era Park Chanyeol? — supôs Luísa, recebendo um “não” em resposta.

— A Chessie ficaria louca se soubesse que até a Sil conheceu o ultimate dela e ela não — mencionou a mais nova, já que sua amiga conseguia ser tão louca por EXO quanto ela.

— Não foi o Channie, mas faz parte da mesma empresa que ele. — tais palavras apenas atiçaram ainda mais as mentes das jovens, que tentavam dar seu máximo em cada chute.

— VOCÊ ENCONTROU O KEY?! — berrou a mineira, espantada com seus próprios pensamentos, porém voltou ao seu estado normal ao notar que ainda não tinha obtido uma resposta positiva.

— Por favor, não me diz que tu viu meu ultimate e eu não... — acrescentou a menor, com certo peso no coração ao ter tal ideia em mente.

— Infelizmente, não vi o Xiumin, mas bem que gostaria — confessou, rindo para acobertar o receio de ganhar alguns tapas de graça da amiga.

— Quem você viu, meu Deus? — a outra se deu por vencida, com seu interesse nas alturas.

— Dong Sicheng.

Nunca pensou que apenas duas palavras fossem impactar tanto as brasileiras. Durante míseros segundos, o ambiente se manteve em completo silêncio, porém a mais nova fez questão de acabar de vez com a calmaria que as rodeava.

— NÃÃÃÃÃÃÃO! — negou, saindo do colo da mais velha para se manter de braços cruzadas a sua frente, totalmente incrédula. — NÃO, SILVANA, NÃO!

— SIM, FILHOTE, EU VI ELE! — afirmou em completa alegria, com um indispensável sorriso bobo no rosto. — Na real, nós comemos ramyeon juntos.

— CACETA, TU COMEU MIOJO COM DONG SICHENG! — insistiu em se pronunciar os berros, se quer se importando se estava incomodando os vizinhos, ou até mesmo próprios os moradores da casa.

— COMEU KIMBAP COM O TAEYONG TAMBÉM?! — teorizou a do meio, como sempre, com altas expectativas.

— Quem me dera. — concluiu a estudante, seguido por mais algumas gargalhadas.

— Tu falou com ele, né? — prosseguiu a Filhote, piscando de maneira ansiosa por trás dos óculos de armação circular. — Para comer miojo com alguém na Coréia, tem que ter muito intimidade, né?

— Digamos que nós tenhamos conversado um pouquinho — deixou escapar, se sentindo ainda mais envergonhada ao se expor daquele jeito.

— Quem olha para você, toda boba desse jeito, diria que vocês conversaram mais do que deveriam — opinou Luísa, a deixando ainda mais acanhada.

— Acho que fomos um pouquinho além da conta nesse quesito — finalmente se entregou as garotas.

— CONTA TUDO! — ordenou, exibindo suas covinhas em um sorriso tão animado quanto o de Luísa. — QUERO SABER TUDO SOBRE SUA RELAÇÃO COM DONG SICHENG!

— Nós não temos uma relação... — corrigiu, levemente envergonhada em ditar tais palavras. — Pelo menos, eu acho que não.