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História Plante um Winwin - Estamos de volta


Escrita por: oldalaska

Notas do Autor


Como diz o título: estamos de volta.
Eu sei que estou demorando até demais para atualizar a fic, mas sinceramente, não quero finalizar meu xodózinho! Ele é muito precioso para ser finalizado ;u;

Capítulo 7 - Estamos de volta


1º de setembro de 2017 – 03:23P.M

Assim que Silvana chegou ao aeroporto, insistiu em se questionar se eles estavam lá.

Haviam combinado de se encontrar no local às três e meia e faltavam poucos minutos para o horário combinado.

Como ainda não havia os encontrado, acabou por ir retirar suas malas despachadas.

Fazia pouco mais de dois meses que deixara seu tão amado solo coreano e as saudades do país já ocupavam parte de seu peito, além de seus amigos, que adoçaram seus dias mais amargos e a apresentaram ao belo mar de Busan.

BADA-SSI! — ouviu os berros da japonesa, quase indo de encontro ao chão ao receber um abraço inesperado da garota. — COMO É BOM TER MINHA FILHA DE VOLTA! — declarou, acompanhada das risadas do coreano, que simplesmente observava a situação.

— Desde quando sou sua filha? — questionou a brasileira, não negando suas gargalhadas a fala da mais velha.

— Desde quando eu disse que adotaria você — afirmou, a apertando ainda mais ao sacudi-la de um lado para o outro. — Você fez tanta falta nesses últimos meses.

— Eu que o diga! — Junwoo se pronunciou, fazendo com que a estrangeira notasse sua presença ao observá-lo sobre os ombros de sua mais nova “mãe”. — Nunca conheci uma mãe tão neurótica quanto Minami Kyoko.

— Como não ficar neurótica quando minha filha está a mais de dezoito mil quilômetros de distância de mim? — protestou a oriental, depositando um beijo nos fios negros da mais nova que se encontravam presos em um coque, a fazendo gargalhar por lembrar-se da Filhote. — É tão bom ter você de volta, Bada-ssi.

11:31P.M

Mesmo que insistisse em negar isso a si mesma, ela sentia saudades de Sicheng.

Sentia falta dos copos de ramyeon, das palavras doces e dos sorrisos tímidos, porém calorosos do garoto. Sentia falta até mesmo da caixa da loja de conveniências, mas não diria isso a ela. Muito provavelmente, a acharia louca por tal ato, então manteve-se quieta enquanto preparava seu ramyeon, direcionando-se a área na qual os clientes poderiam se alimentar, sentindo seu coração murchar ao não vê-lo por ali.

Por que se sentia tão decepcionada? Ele não a esperaria para sempre. Talvez, tenha até mesmo desistido e pensar em tal probabilidade a fazia perder o apetite.

— Com licença — declarou, atraindo o olhar do asiático sentado ali. —, posso me sentar aqui?

— Claro! — afirmou de boa vontade, parecendo feliz por ter uma companhia. — Fique à vontade.

— Obrigada — agradeceu em uma rápida reverência, sentando-se na cadeira ao lado do garoto.

Sentia-se levemente desconfortável ao lado do desconhecido. Estava acostumada a conversar com o chinês enquanto degustavam seu macarrão. Realmente, ela sentia falta do moreno.

— De onde você é? — o desconhecido finalmente se pronunciou, parecendo curioso sobre suas origens.

— Brasil — respondeu a questão do garoto, mesmo que ainda não se sentisse completamente confortável com sua presença. — E você?

— Japão — a respondeu, voltando sua atenção ao macarrão a sua frente, feliz em saber que não era a única estrangeira em solo coreano.

— Muito prazer — estendeu a mão em direção ao japonês, que a encarava imerso em surpresa. —, Silvana Melo.

— Silvana Melo? — repetiu o garoto, recebendo um aceno em confirmação da jovem. — Melo? Tipo, de Melo-ssi? — confirmou, confusa pelo garoto conhecer seu “pseudômino coreano”. — Você é a namorada do Sicheng-ah.

— Namorada? — declarou entre risos, tentando negar a si mesma o fato de que sentiu um certo fio na barriga com as palavras do oriental. — Nós não namoramos.

— Por que você está aqui? — o jovem ignorou completamente a afirmação anterior, voltando a questioná-la. — Ele me disse que você tinha ido embora porque seu intercambio foi finalizado.

— Eu voltei para fazer o prova e tentar garantir uma bolsa — confessou a menor, pressionando os lábios em um falso sorriso. — Essa é minha única chance de me manter em solo coreano novamente.

— Preciso falar com Winwin-ah — afirmou ao retirar o telefone celular, rapidamente desbloqueando o aparelho. — Ele precisa saber que você está aqui.

— Ele nem deve mais lembrar de mim — murmurou a brasileira, ingerindo mais um pouco de seu ramyeon.

— Isso é o que você pensa — acrescentou o japonês, dando meia colher de esperança à mais nova ao digitar constantemente.

O constate som do teclado a torturava. Se quer ousou questionar o que o garoto estava fazendo, então tentou centrar-se em sua refeição e esquecer os ruídos do aparelho, mas parecia impossível para alguém tão curioso e impaciente como ela.

— O que você está fazendo? — tomou coragem para se declarar, tentando bisbilhotar o visor do eletrônico, mas foi impedida pelo estrangeiro.

— O que você acha? — ele a respondeu com outra pergunta, deixando o celular de lado ao sinalizar para a saída do estabelecimento. — Vá lá fora e veja.

Tais palavras atiçaram ainda mais a curiosidade da mais nova, que rapidamente deixou a conveniência em busca de uma resposta, encontrando nada além dos típicos sons do local urbano presentes na capital sul-coreana.

— Por que ele viria? — se auto questionou, correndo os olhos por ambos os lados da rua à procura do chinês. — Parabéns, Silvana, mais uma vez você acabou com tudo — reprimiu-se ao sentar na calçada, direcionando seu olhar as estrelas.

Ele tinha desistido.

Ao seu ver, ninguém a aturava por muito tempo, então por que seria diferente com ele? Mas por que ele? Por que justamente ele? Dentre tantas pessoas, ela decepcionou justamente ele, aquele que ela jurava que nunca decepcionaria.

Pensei que estivesse no Brasil agora.

Por um momento, seu coração parou. Não esperava ouvir aquelas palavras, muito menos vindas dele.

— Pensei que tivesse desistido de mim — confessou aos sussurros, contendo um sorriso ao vê-lo logo a sua frente. — Senti sua falta — complementou sua fala anterior ao tê-lo sentado ao seu lado.

— Também senti sua falta — confessou junto ao olhar perdido em meio a rua.

— Está bravo comigo? — murmurou, com certo medo do que viria a seguir.

— Se eu conseguisse ficar bravo com você, eu estaria — não esperava tal resposta, ainda mais vinda de Sicheng.

— Bom saber. — concluiu após um breve riso sair de seus lábios, contagiando o moreno ao seu lado. — É bom ter um Dong Sicheng para conversar.

— É bom ter uma Melo-ssi com quem eu possa comer ramyeon — acrescentou o estrangeiro, garantindo um sorriso de Silvana, que rapidamente depositou um beijo em sua bochecha esquerda, causando um breve ataque de risos na mais nova ao vê-lo tão perplexo pelo ato tão inesperado. — Eu não esperava por essa — admitiu, rindo junto a garota para acobertar a confusão que formava-se dentro de si.

Não sabia ao certo o que sentia. A única coisa que tinha certeza naquele momento era que seu interior acabou por se tornar um caos por causa dela.


Notas Finais


VIVA A MELOWIN, MEU POVO <3333333


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