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História Platonic Love - Eu te quero


Escrita por: Calissa92

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 10 - Eu te quero


Fanfic / Fanfiction Platonic Love - Eu te quero

- Mãe? Posso falar com você? - Interrompi a briguinha e meus pais me olharam, minha mãe assentiu e me seguiu de cabeça baixa. Quando chegamos no meu quarto eu fechei a porta de chave. - O que houve lá embaixo? Como a senhora não sabe se o George é meu pai? - Fiquei séria esperando uma resposta.

- Quando eu tinha 17 anos eu comecei a me apaixonar por um cara, o nome dele era Jeremy Bieber, aí eu tentei me aproximar dele, até que um dia ele entrou na minha sala e pediu para eu acompanha-lo, foi o que eu fiz né, ai a gente conversou e depois nos beijamos. - É difícil pensar que minha mãe já ficou com outro cara. - A gente continuou se vendo, até que um dia, nem eu nem ele, aguentavamos ficar sem... - Ela ficou com vergonha de falar, mas como eu entendi, assenti para ela continuar. - Aí eu convenci minha colega de quarto a sair com um cara que eu nem sabia quem era, quando ela saiu, Jeremy entrou, nós conversamos um pouco e depois transamos. Uma semana depois eu descobri que ele estava me traindo, depois disso não quis mais nada com ele. Aí foi quando eu conheci seu pai, ele era tão carinhoso, amoroso, gentil, ai eu acabei me envolvendo com ele também, você teria nascido de 8 meses se fosse do seu pai, mas se fosse de Jeremy teria sido com 9 meses, então eu não sei. Desculpa filha, você pode me odiar, não tem problema, eu vou te entender. - Lágrimas já brotavam em seus olhos.

- Mãe, mesmo por esse descuido eu não vou te odiar, na vida nós não gostamos só de um cara e as vezes nos enganamos com eles. - Ela respirou fundo, secou as lágrimas e se levantou.

- Vou conversar com seu pai. - Assenti a vendo sair do quarto. 

- Irmã do Justin? E agora? Eu tenho um desejo incontrolável por ele, o que eu faço? - Perguntei para mim mesma enquanto andava de um lado para o outro. - Eu vou controlar, não deve ser tão difícil. - Meu celular vibrou e eu o olhei.

~ Vem aqui em casa? Vamos entrar na piscina. ~ Era o Justin
~ Ok. ~

Eu tenho que tentar me controlar, então vamos lá. 

- Mãe? Posso ir na casa de um amigo? - Perguntei assim que entrei na cozinha. 

- Pode, agora chegue cedo. - Troquei de roupa e coloquei um biquíni por baixo. Peguei uma bolsa, coloquei protetor solar, óculos de sol, um dinheiro e meu celular. 

- TCHAU MÃE. - Gritei e sai de casa, andei até a casa dele, até porque eu tenho que me preparar psicologicamente pra aquele homem. Quando cheguei toquei a campainha. A porta logo foi aberta, por Justin. 

- Eu acabei de sair da sua casa e já voltei. - Ri do que eu disse.

- Você está linda. - Sorri com seu comentário, entrando em sua casa.

- E as meninas? - Perguntei vendo que não tinha ninguém. 

- Foram para o cinema assistir "Cinquenta tons mais escuros" - Fiz uma cara maliciosa.

- Elas levaram os meninos? - Ele assentiu, hum, safadas, ri do meu pensamento. 

- E ai? Vamos dar um mergulho? - Ele tirou a camisa, não tinha nem notado, mas parece que ele está malhando. 

- Já passou protetor? - A mãe do Justin apareceu do nada.

- Ah, oi de novo, dona Pattie. - Sorri para ela. Ela também sorriu.

Justin começou a passar o protetor e eu evitei olhar.

- Me ajuda? - Ele perguntou e eu peguei o protetor de suas mãos, comecei a passar nas suas costas.

- Então, estamos só nós dois? - Temia a resposta. 

- Sim. - Merda, não era para eu ter vindo. - Você não vai entrar? - Infelizmente sim.

- Vou sim. - Tirei minha blusa e meu short, logo passando protetor nos braços  e na barriga, só agora notei o olhar do Justin em mim. - Para de me olhar. - Cobri meu rosto tentando esconder a vergonha. 

- Impossível. - Seu olhar estava mais intenso. 

- Passa aqui? - Apontei para minhas costas e ele pegou meu protetor passando nas minhas costas. Respirei fundo algumas vezes. 

- Terminei. - Ele disse me entregando o protetor. Passei no rosto e coloquei o óculos de sol, me deitando na espreguiçadeira, o Justin tirou a calça e eu comecei a observa-lo. - Vem. - Neguei com a cabeça e fechei os olhos, senti o Justin me pegando no colo e ele me jogou na piscina.

- Você é um viado, sabia? - Estava com raiva que tipo de pessoa faz isso? Ele pulou na piscina e chegou perto de mim. Mas eu logo me afastei, não confio em mim tão perto dele e outra vai que ele é meu irmão, como eu vou olhar pra ele sem o querer na minha cama? Sem querer beija-lo? Ele tentou se aproximar de novo, mas eu recuei. Então ele ficou se aproximando, mas eu fiquei recuando, até bater na borda, senti sua respiração no meu rosto, então fechei os olhos.

- Por que você está fugindo? - Abri os olhos novamente e não o olhei.

- Não estou. - Então ele se aproximou para me beijar. - Não me beije Justin. - Ele ficou sem entender.

- Por que? Você não me quer? - Respirei fundo.

- Quero e muito. Mas eu não posso. - Fechei os olhos de novo.

- Eu sabia! Você gosta do Alfredo, não é? Eu sou muito idiota. - Ele tentou sair mas eu o puxei pelo braço. 

- Não, Justin, eu quero você, eu gosto de você, só que não posso ficar com você. - Olhei em seus olhos e ele parecia cada vez mais confuso.

- Por que? - Ele colou nossas testas. 

- Eu acho que nós somos irmãos. - O Justin me olhou sério. 

- É brincadeira né? - Neguei com a cabeça. 

- Minha mãe se envolveu com seu pai, antes de ficar com o George, e eles transaram, um mês depois ela descobriu que estava grávida, mas como ela também ficou com meu pai, ela não sabe se eu sou filha do Jeremy ou do George. - O Justin ficou pasmo.

- Não pode ser. - Ele ficou de costas pra mim. - Minha irmã? - Ele se afastou de mim e saiu da piscina, logo entrando em sua casa. Sai também, mas me sentei na espreguiçadeira, quando ele saiu da sua casa, ele estava com sua roupa novamente. Então ele se sentou ao meu lado. - Como eu vou me acostumar com isso? - Ele olhou para mim. - Por favor, coloque sua roupa. - Me enrolei na toalha e fui para o banheiro me trocar. Quando eu voltei ele fingiu que nada aconteceu e que nós éramos só amigos.

- Eu acho que o Alfredo é um ótimo cara, você devia ficar com ele. - Senti a dor na sua frase, mas ele fingiu que nada o abalava. 

- Eu não gosto dele Justin. - Fiquei séria olhando pra ele. - Eu gosto de você. - Subi em cima dele e fiquei o encarando.

- Não faz isso comigo. - Ele fechou os olhos.

- Eu te quero muito Justin. - Meu coração estava a mil. Me deitei em cima do seu corpo. - Só me beija. - Ele parecia vencido, quando nossos lábios se encostaram, eu relaxei.

- Eu não gosto de você, eu estou ficando com a Kim. - Meu coração se despedaçou em mil pedaços, senti como se uma faca tivesse perfurado meu coração, as lágrimas já desciam.

- É, vocês fazem um belo casal. - Sorri em meio as lágrimas. - Acho melhor eu ir pra casa. - Peguei minha bolsa e meu celular.

- Eu te levo. - Neguei com a cabeça e sai. Andei até a minha casa, quando entrei minha mãe estava deitada no sofá olhando para o teto.

- O que houve filha? - Resolvi desabafar com a minha mãe. 

- Jeremy Bieber é pai do Justin, o cara que eu gosto e tá sendo muito difícil para mim, saber que não posso ficar com ele por talvez ser meu irmão. - Minha mãe me abraçou.

- Vou entrar em contato com o Jeremy para fazer um teste de DNA. - Assenti triste.

(...)

Vai ser péssimo chegar no colégio e ver o Justin com outra, mas vou ter que encarar né. Quer saber, eu vou começar a agir como a sua putinha de esquina, peguei um cropped, um short, soltei o cabelo e fui. Andei até o colégio e dei de cara com a Kim. Ela sorriu pra mim e isso me deu uma vontade enorme de socar aquela cínica. Quando entrei na sala, vi o Justin sentado perto da cadeira onde eu sento, ele me olhou de cima a baixo. Sentei ao seu lado e ignorei seu olhar.

- Por que você veio assim? - Olhei pra ele como se não fosse nada de mais.

- Porque eu fico sexy e eu quero ficar com o Alfredo. Você não estava me incentivando ontem, irmãozinho? - Dei uma piscada pra ele e todos os garotos que passavam por mim me olhavam de cima a baixo e davam um sorrisinho. 

- O próximo que te olhar, eu vou arrebentar a cara dele. - Virei para o Justin e seu estresse era notório. 

- Relaxa, você anda muito tenso. - Sorri cínica. 

- Para de agir que nem puta. - Revirei os olhos. Lambi os lábios e depois mordi o inferior. Quando eu ia responder, o professor substituto entrou. 

- Bom dia turma. - Ele olhou para todo mundo, mas parou seu olhar em mim. 

- Tá olhando o quê? - Justin perguntou cerrando os cílios. 

- Nada. - Ele deu o assunto e depois passou um exercício. Fui sentar na primeira cadeira para conversar com ele. 

- E ai? Faz faculdade de quê? - Perguntei olhando para o substituto. 

- Engenharia, mas pra pagar a faculdade eu faço outros trabalhos. - Assenti sorrindo. 

- Sei. Tem quantos anos? - Cruzei as pernas.

- 23 e você? - Ele perguntou interessado.

- 16. - Ele assentiu sorrindo. 

Quando eu virei para trás, Kim estava sentada no colo do Justin.

- Como é o nome daquela menina? - Ele parecia incomodado com a situação. 

- Kim, mas se você chamar de puta ela também atende. - Ele riu da minha piada.

- Kim? Você pode por gentileza sair do colo do garoto? - Ela não se abalou e sentou na minha cadeira.

- Vou voltar pra lá, não quero minha cadeira suja de sêmen. - Ele riu de novo e sua risada era engraçada. 

- Tchau linda. - Hummmm, hahaha. Voltei pra lá e fiz um movimento com a mão para que ela saísse. Mas ela não se moveu.

- Sai. - Falei perto dela.

- Não vou sair. - Olhei com cara de tédio para o Justin. 

- Por favor, Kim. - Ela revirou os olhos e saiu. Fingi limpar a cadeira e o substituto riu de novo. - Do que aquele retardado tanto ria? - Justin me olhou sério. 

- Ele perguntou o nome da Kim, dai eu disse "O nome dela é Kim, mas se chamar de puta ela também atende." e depois que ele pediu para ela sair do teu colo eu disse "Eu vou voltar pra lá, porque eu não quero minha cadeira suja de sêmen." - Ri exageradamente. 

- Não tem graça. - Ele permaneceu sério. 

- Qual é Justin, você tá muito chato. - Virei pra frente. - Alfredo, meu amor. - Chamei-o assim que o vi. 

- Oi. - Ele corou um pouco. Fui até ele abraça-lo. 

- Você está melhor? - Ele assentiu sorrindo.

- INGRID! MULHER EU TENHO UMA COISA PRA TE CONTAR. - Allya chegou gritando na sala.

- Senta aqui. - Apontei para a cadeira na minha frente.

- Menina eu fiquei com o... - Ela se calou assim que viu o Justin. - O que ele tá fazendo aqui? - Ela sussurrou.

- Tenho que te contar uma coisa. - Chamei ela para o outro lado da sala. - Talvez o Justin seja meu irmão, minha mãe se envolveu com o pai dele antes de meu pai, aí ela não sabe se eu sou filha dele. 

- MENTIRA. - Todo mundo olhou pra nossa cara e eu ri. 

- A gente quase ficou ontem, foi assim, eu fui na casa dele tomar banho de piscina porque ele me chamou, aí a gente conversou um pouco e quando nós entramos na piscina ele tentou me beijar aí eu não consegui, ai ele teve uma crise existencial, achando que eu não o queria, ai eu contei a ele, a reação dele foi péssima, ele saiu da piscina e se vestiu, ai quando ele voltou ele pediu que eu colocasse uma roupa, ai quando eu voltei ele fingiu que nós sempre fomos amigos, ai ele disse "Você devia ficar com o Alfredo." - A Allya abriu a boca pasma. -  Ai eu disse "Eu não gosto dele, Justin, eu gosto de você." Eu já tava em cima dele, ai ele disse "Não faz isso comigo." Ai eu disse "Eu te quero muito Justin." Ai eu dei um selinho nele. Ai ele disse "Eu gosto da Kim." Ai agora eu tô vestida assim. - Ela meio que ficou sem reação. 

- Se eu fosse tu eu me afastava dele, já pensou se vocês tivessem transado ontem e hoje descobrissem que são irmãos, que tipo de irmãos transam? - Fiquei pensativa. 

- O pior é que se a gente tivesse transado ontem eu não teria me arrependido de nada. - A Allya sorriu safada.

- Tu subiu em cima dele? Meu Deus, se fosse outro cara, ele teria te pego de jeito, tem certeza que ele não é gay? - Dei um soco no seu braço.

(...)

- Me leva em casa? - Perguntei para o Justin, afinal estava com preguiça de andar.

- Entra no carro. - Assenti entrando. 

- Justin? - Ouvi a voz da puta. - Você pode me levar em casa? - A casa dela é virando a esquina, revirei os olhos.

- Tenho um compromisso, desculpa. - Ela olhou pra mim e eu sorri. Ele entrou no carro em seguida e deu partida.

- Você podia ter deixado ela vir, sabia? - Fiz cara de anjinho.

- Mas eu não quis. - Ele estava sério. 

- Você está tão tenso Justin. - Ele me olhou ainda sério. - Se nós não fossemos irmãos, eu dava um jeito nisso logo. - Coloquei minha mão perto do seu pênis. 

- Para de me provocar. - Ele pediu baixo.

- Eu estou te provocando? - Subi em cima dele. 

- Por favor. - Ele não conseguiu completar a frase, Justin fechou os olhos. Me endireitei em seu colo.

- Posso dirigir? - Ele assentiu perplexo.

- Mas vamos logo na minha casa. - Assenti dando partida no carro, não ligando se ele estivesse incomodado com a situação, me mexi várias vezes de propósito, quando senti um certo volume no seu pênis sorri vitoriosa. Quando chegamos eu desci do carro. E entrei na sua casa. Comecei a ouvir barulho de chuva e fui olhar pela janela, tá chovendo muito. Quando começou os trovões eu fiquei parada morrendo de medo. 

- Justin? - Ele se virou pra mim. - Posso ficar aqui até a chuva parar? - Ele assentiu notando o meu medo.

- O que foi? Tem medo de trovão? - Assenti. - Vamos para o meu quarto, lá não dá pra ouvir muito não. - Comecei a acompanha-lo, quando chegamos em seu quarto eu me deitei na sua cama, ele ficou me olhando. 

- Eu vou descer. - Ele disse saindo pela porta.

- Não, fica aqui comigo. - Ele virou pra mim. - Por favor. - Quase implorei, então ele voltou e se deitou ao meu lado. Quando eu ouvi outro trovão o abracei fortemente. 

- Calma. - Ele começou a acariciar meus cabelos. - Vai ficar tudo bem. - Ele nos enrolou com o edredom, virei para o outro lado e ele me abraçou por trás. Notei que ele dormiu. Virei para o seu rosto e dei um selinho nele, dormindo logo em seguida.

(...)

- Ingrid? - Abri os olhos devagar. - Você quer dormir aqui em casa? - Justin perguntou e eu me levantei meio zonza.

- Que horas são? - Perguntei notando que já estava escuro.

- 19:00 - Meu Deus. 

- Minha mãe me ligou? - Perguntei calçando meus sapatos.

- Sim, eu disse que você estava na minha casa e ela disse que se você quisesse dormir aqui pode dormir. - Assenti sorrindo.

- Mas eu não tenho roupa aqui. - Falei coçando os olhos.

- Eu vou buscar, se você quiser. - Assenti novamente. - Vem comigo. - O acompanhei até a cozinha. - Minha mãe não está, ela vai dormir na casa de uma amiga hoje. - Hum, interessante.

- Me diga o que você quer que eu prepare. - Peguei um livro de receitas que eu achei no armário. 

- Hum. Torta de morango. - Procurei a receita da torta.

- Você vai me ajudar. - Pedi os ingredientes e ele me entregou. Preparei tudo e depois coloquei no forno. 

- Você tá toda melada de farinha. - Justin começou a rir do meu estado. Peguei um pouco de farinha e joguei em seu rosto. Sorri quando notei que seu cabelo estava sujo. 

- Estamos quites agora. - Arregalei os olhos lembrando da prova de amanhã. - JUSTIN, VOCÊ ESTUDOU PRA PROVA DE AMANHÃ? - Gritei desesperada, subindo as escadas, peguei minha mochila, meu celular e desci novamente. 

- Estudei. - Certinho. Revirei os olhos. - Vou olhar a torta. - Assenti, pegando meu celular, espera, peguei o celular errado. Hum, vamos tentar desbloquear, tentei sua data de aniversário, os números do seu nome, ai coloquei o número do seu celular e ban acertei. Abri o whatsapp e como eu pensei várias putas mandam mensagens diariamente pra ele. Fiquei curiosa quando abri a do Ryan. "Como eu vou resistir a ela vei? Ela é incrível, é linda, gentil, engraçada e cara ela é muito sexy, hoje ela sentou no meu colo no carro e eu fiquei perplexo, quando ela pediu pra dirigir, ai ela ficou se mexendo e eu fiquei muito, mas muito, excitado. Ai agora eu descobro que ela tem medo de trovão e agora ela está deitada na minha cama, de conchinha comigo, e a alguns minutos atrás ela me deu um selinho, como eu vou resistir a ela? Se tu soubesse a raiva que me deu quando os caras começaram a olhar pra ela, ou os pensamentos que me vinham na cabeça quando eu olho pra o seu corpo. Sei lá vei. Estou torcendo para que não sejamos irmãos, porque se formos eu não vou aguentar vê-la com outro cara." Quase chorei vei, é tão bom ser correspondida. Eu vou deixar ele louquinho. 

- Justin? - Ele olhou pra porta da cozinha. - Vamos buscar minhas roupas? - Ele assentiu. - Posso dirigir? - Ele me entregou a chave sorrindo. Quando entrei no carro dei a partida logo chegando na minha casa.

- Oi mãe. - Falei assim que entrei. - Vim buscar minhas roupas. - Ela assentiu sorrindo. - Ah, esse é o Justin. - O Justin a cumprimentou. - Vem comigo. - Falei subindo as escadas. - Eu vou escolhendo as coisas e você coloca aí nessa bolsa. - Abri meu guarda roupa, peguei meu pijama verde curto, uma blusa meio larga e um short curto, abri a gaveta de roupas íntimas e entreguei duas lingeries ao Justin, peguei um tênis e uma sandália. Entreguei perfume e desodorante e algumas bolinhas de cabelo. - O que falta? - Perguntei pra mim mesma. 

- Você vai usar isso? - O Justin perguntou mostrando meu pijama curto verde.

- Vou sim, por que? - Fiquei esperando resposta.

- Porque eu não acho muito prudente você usar isso na minha frente. - Cheguei perto do seu ouvido.

- Por que? Você vai fazer alguma coisa comigo? - Perguntei sorrindo safada. - Em Justin? - Sussurrei em seu ouvido. Ele ficou sem reação, então eu peguei minha bolsa de suas mãos. - Você dirigi. - Entreguei a chave do carro e desci as escadas. - Tchau mãe. - Acenei e entrei no carro. 

- Por que você fica me provocando? - O Justin bateu a cabeça no volante.

- Porque você não me dá o que eu quero. - Lambi seu pescoço. - Se você me desse o que eu quero seria bem mais fácil pra você. - Subi no seu colo. - Eu te quero muito. - Chupei seu pescoço. - Muito. - Sentei em cima da sua calça e notei que seu pênis está ereto, sorri vitoriosa. - Você se sente excitado comigo Justin? - Comecei a rebolar devagar.

- Sim. - Ele já estava se dando por vencido. Ameacei beijar sua boca, mas não fiz. - Isso é errado. - Ele quase não consegue terminar a frase.

- Nós não sabemos se somos irmãos então não pode ser pecado ou pode? - Coloquei minhas mãos dentro da sua blusa e comecei a arranhar suas costas. - Se você quiser que eu pare é só pedir. - Me encostei no volante e comecei a tirar minha blusa.

- Para, por favor. - Respirei fundo e me sentei no banco certo. Ele ficou imóvel, como se nem ele tivesse acreditado no que ele disse. Quando ele se recuperou, deu a partida e voltamos para sua casa. Estudei e depois tirei a torta do forno, deixando ela esfriar. 

- Vou tomar banho. - Peguei minha bolsa e subi as escadas. Fui para o banheiro e tomei um banho demorado, quando sai o Justin não estava no quarto, vesti meu pijama que agora eu acho ridículo. Desci as escadas.

- O Alfredo está te chamando pra sair. - Justin balançou o celular na minha frente. "Claro, que tal na sexta?" Respondi, eu não sairia com ele, mas eu não posso ficar me iludindo com o Justin. - Vocês vão sair? - Ele me olhou com cara de indiferença, assenti e fui para a cozinha, peguei dois pratos e o Justin nos serviu. Olhei para seu pescoço e a marca do chupão ficou, sorri. 

- Desculpa por hoje, você disse que não queria mas eu insisti, isso não vai acontecer de novo. - Falei de cabeça baixa comendo a torta.

- A torta está ótima. - Assenti, lavei os pratos e guardei. 

- Eu vou dormir. - Falei indo até a sala arrumar as coisas. - Onde eu durmo? - Perguntei porque sei lá. 

- Na minha cama. - Assenti subindo as escadas. - Eu vou tomar banho, eu durmo só de cueca box, tem problema? - CLARO QUE TEM, EU VOU QUERER TE PEGAR! 

- Não. - Quando eu subi as escadas o Justin me chamou, fiquei esperando ele terminar de subir. Ele me encurralou na parede e eu fiquei sem entender.

- Eu te quero, tanto quanto você, só que eu não posso ficar contigo, porque você pode ser minha irmã. - Assenti olhando para os seus olhos, então ele me beijou, um beijo cheio de luxúria e desejo, sua língua estava inquieta e ele me empurrava mais e mais contra a parede, ele pegou na minha perna e apertou, eu gemi e ele sorriu, ele chupou meu pescoço e eu gemi de novo. Ele parecia adorar. Quando ele sentiu que isso ia virar outra coisa ele parou. - Desculpa. - Ele se recompôs e eu me deitei em sua cama o esperando. Quando ele saiu seu cabelo estava molhado e sua cueca box deixava tudo muito sexy. Quando ele se deitou eu virei para o outro lado e ele me abraçou, nós dormimos de conchinha.



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