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História Play Heart - Do leste para outro país


Escrita por: jujubademadrid

Notas do Autor


Oi minha jujubas!

Podem xingar, eu permito! Estava com saudade disso mas com a corria do final do ano, com as provas e trabalhos infernais da faculdade, decidi me presentear com umas férias curtas no começo do ano. Bom, agora eu voltei e espero que gostem. Não vou enrolar vocês por mais tempo...

Boa leitura!


*__*

Beijos e beijos da Jujuba

Capítulo 46 - Do leste para outro país


Fanfic / Fanfiction Play Heart - Do leste para outro país

 

Precisava dela para minha vida inteira.

[...]

Bella P.O.V

O leste de Madagascar estava além da minha melhor definição para a palavra perfeição. Muito sol. Muito vento. Muito amor. Muito ele. Muito a gente. Muito perfeito.

Na medida certa, eu diria!

A lancha que Zlatan tinha alugado para nos trazer ali estava ancorada a beira da ilha. Tentei ajuda-lo a colocar nossas bagagens para dentro da simpática casa, mas ele estava mesmo disposto a me mimar e fez tudo sozinho. Seu corpo caiu pesado sobre o sofá na sala após levar as malas para o quarto. Seu melhor sorriso estampou seu rosto e sua mão sinalizou que queria minha presença perto dele.

-Bella .... –sua voz saiu manhosa.

-Sim, meu amor.

Aproximei-me sentando sobre suas pernas. Seu sorriso alargou e sua boca logo tocou a minha pele.

-Sabe que não sou muito de pedir, porém ... –recebi sua mordida na cintura me fazendo quase pular de cocegas do seu colo. –Quero que fique com o mínimo de roupa durante nossos dias por aqui. Quero gravar cada centímetro de sua pele em minha mente e principalmente sobre minha boca. Podendo começar por essa blusa.

Seu dedo deslizou por um carinho gostoso sobre minha pele enquanto fazia questão de retirar a peça sobre meu corpo.

-Mais algum pedido, senhor? –brinquei apertando a ponta do seu nariz.

-Por enquanto é só! Mas só por enquanto...

-Acho que alguém está pedindo comida papai... –minha barriga parecia uma gelatina a se mover.

Os olhos de Zlatan se petrificou com a “festa” que Luna produzia dentro de mim. Sua mão percorria sobre minha barriga tentando não perder nenhuma turbulência que sua filha fazia.

-Vou preparar alguma coisa para vocês duas. –sua boca mordeu meu maxilar.

-Quer ajuda? –levantei-me do seu colo.

-Pode ser.

Zlatan parecia se divertir com uma frigideira e uma massa de panqueca. Jogava a massa para o alto e se vangloriava quando a mesma voltava em perfeito estado para a panela. Às vezes eu o recompensava com beijos, mas outras vezes eu ria pelo tamanho do ego do meu marido.

-Tenho medo da Luna ter o mesmo ego que você tem. –provoquei.

-Vai ser ótimo. –ele se aproximou com aquele sorriso sacana que sempre me deixava encharcada entre as pernas.

-Não vou aguentar. –balancei a cabeça em gesto negativo.

-Claro que vai. Você sempre aguenta muito bem as coisas, meu amor! –sua mão apertou fortemente minha bunda e eu vi a luxuria crescer em seus olhos. –O lubrificante que está na gaveta do banheiro que o diga.

-Zlatan! –bati sobre seu peito. –Concentre-se na comida.

-Eu estou me concentrando. –sua boca buscou meus lábios e eu logo entendi o significado de suas palavras.

-Prioridade do bebê, amor. –mordi seu queixo.  

Zlatan se juntou comigo na varanda da casa para devorarmos a panqueca enquanto observávamos o por sol. Zlatan dizia que queria mais filhos, que Luna não bastaria para ele. Meu coração se inflava com suas confissões. E claro, eu também queria mais filhos mas só depois que Luna fosse ao menos independente de mim. Queria mimá-la ao máximo, mesmo sabendo que isso estragaria um pouco minha cria, mas era a minha cria. Minha e de Zlatan. Uma cria especialmente esperada e aguardada. Era lindo vê-lo admirando nosso “fruto” por debaixo da minha pele. Eu já não me aguentava de ansiedade para vê-lo juntos. Algo dizia que os dois seriam quase como um. Zlatan seria mais que pai pra nossa pequena e Luna seria mais que filha para meu amado marido. E isso era de encher os olhos e os pulmões ao mesmo tempo, porque mesmo depois de tudo, isso estava saindo melhor que meu mais perfeito sonho.  Eu estava realizada. Contente ao lado do homem da minha vida. E queria cometer toda loucura do mundo com ele.

-Zlatan... –pedi sua atenção enquanto ele mirava as ondas que se formavam no mar logo a nossa frente.

-Quer que eu faça mais panquecas? –ele já estava disposto a se levantar quando eu sentei sobre seu colo.

-Quero você. –lambi seus lábios sentindo o sabor do resíduo do morango.

-Bella... –seu olhar me buscou desconfiado.

-Aqui debaixo desse pôr do sol... –mordi seus lábios.

-Está me querendo?

-Estou querendo te querendo muito.... a ponto de lhe pedir para fazer amor comigo!

Suas mãos tomaram meu rosto para si e seus olhos pareciam buscar a certeza das palavras dita pela minha boca. Seus dentes puxaram meus lábios de forma nada sutil para sua boca e seu beijo tornou-se algo inacreditavelmente bom. Sua língua deslizava sobre a minha em uma sincronia perfeita. Minha mão colou sobre sua blusa e se desfez do pano.

-Eu te amo. –ele sussurrou.

Sua boca deixou meus lábios e desceu sobre meu pescoço até encontrar meus seios cobertos. Ajudei-o as desfazer os nós do pano sobre meu corpo e gemi quando senti sua boca massagear meu mamilo.

Eu precisava disso.

Zlatan estava lambendo todo meu corpo e eu se quer conseguia murmurar alguma palavra. Meus lábios entreabertos só conseguiam gemer, gemer e gemer. As preliminares estavam acabando como minha sanidade. Seu membro rígido parecia estar com a mesma impaciência que eu estava e Zlatan se divertia com isso.

-Zlatan.... Por favor! O pôr do sol vai acabar. –apressei-o.

[...]

Zlatan P.O.V

Eu nunca soube o que eu preferia: ouvir Bella gemer meu nome, ou ouvir Bella implorar. Uma combinação das duas coisas era receita infalível para um esporro instantâneo de modo que eu tive que respirar fundo para esperar por ela.

Bella começou a rebolar dificultando muito a minha espera. Girei seu corpo com cuidado e a deitei sobre os tacos de madeira da varanda. Meus dedos buscaram pela humidade entre suas pernas enquanto minha boca se perdia na sua. Esfreguei o pulso contra seu clitóris enquanto meus dedos penetravam em sua carne. Bella implorou novamente.

Beijei sua barriga redonda e seu belo par de seio que estava farto por conta da gravidez. E por fim, encontrei meu paraíso em seus lábios. Devagar, penetrei-a. Senti suas unhas agarrarem minha pele e o beijo tornar-se mais urgente.

Isabella era minha definição de "irresistível". Cada uma daquelas curvas... a bunda no meu membro, a cintura rebolando, o peito pressionado contra uma de minhas mãos, a vagina na outra, os longos cabelos negros espalhados ao seu redor.... Eu nunca seria capaz de resistir àquela morena. Nunca. E meu membro sabia disso melhor do que qualquer um. Principalmente quando eu o enfiava nela daquele jeito, sobre seus pedidos. Envolvendo-a com meu corpo. Sentindo o orgasmo chegar poderoso.

E era por ela que meu ego se inflamava.

Por aquela morena que gemia nada sutil sobre os tacos da madeira na varanda da ilha do Leste de Madagascar. E eu não tinha culpa nenhuma por isso. Era ela que era gostosa, era ela que era uma verdadeira delicia e principalmente no quesito “fazer amor” e tudo isso era meu. E a culpa era inteiramente dela.

Assim como eu que era dela. Absolutamente dela.

Bella se desfez ainda sobre o chão e  eu soube que ela tinha terminado. Seus olhos se abriram e encontraram os meus sobre os seus. Seu sorriso se abriu largo e sapeca iluminando mais que o pôr do sol naquela momento.

-Eu te amo. –Ela soprou em sussurros.

-Eu te amo mais. –afastei o cabelo do seu rosto suado. –Muito mais do que você possa imaginar.

Ela lambeu meus lábios antes de beija-los. Nossa pele suada parecia brilhar ainda mais com o laranja do céu. E minha Bella parecia quase uma sereia a me olhar. Catei-a do chão em meus braços e meios as suas perguntas, gritos histéricos, e gargalhadas nos coloquei dentro do mar.

A noite chegou enquanto fazíamos nossa festa particular em aguas salgadas.

O vento começou a esfriar e Belle decidiu entrar. Não era bom ficar mais na água àquela hora por conta da Luna que poderia sofre as consequências ainda dentro da barriga. Quando decidir voltar, Bella já estava enrolada em seu baby-doll azul cozinhando algo que parecia está maravilhoso, já que o cheiro estava deslumbrante.

-Primeiro banho, amor! –Bella disse assim que eu abri a tampa da panela.

-O que eu disse sobre estar com o mínimo de roupa possíveis?

-Estou com o mínimo. –recebi seu beijo estralado na bochecha.

Fitei seus seios e notei as pontas rígidas dos seus mamilos marcar o pano. Deslizei minha mão em cima da sua bunda por cima do pano e constatei o que meu membro também estava começando a se animar: Era mesmo só o baby-doll.

–Satisfeito? –perguntou tirando minha mão de sua bunda.

-Bastante.

Enquanto Bella preparava algo na cozinha fui tomar um banho. Ao sair do banheiro encontrei Bella pondo a mesa. Parecia bem interessada no papo que estava tendo com sua barriga que me fez sorrir feito bobo. Ela tinha essa capacidade. Aproximei do seu corpo e beijei seu ombro nu, onde a alça do baby-doll deveria estar se não tivesse caída, deixando minha esposa incrivelmente mais sexy.

-Isso é sério? -ela apontou para minha bermuda. –Pode tirar isso! Achei que o pedido fosse satisfazer o outro.

-Satisfeita? –imitei-a desfazendo da minha bermuda.

-Um pouco. –brincou mordendo os lábios.

[...]

Bella P.O.V

Abri os olhos com um pouco de dificuldade por tamanha capacidade que luz que o quarto recebia. Olhei ao lado a procura de Zlatan e nada. Enrolei o lençol sobre meu corpo e fui direto para o banheiro. Fiz minha higiene matinal e me vesti para ir a sua procura. Através do cheiro bom encontrei Zlatan na cozinha.

-Bom dia, amor! –anunciei minha chegada.

-Bom dia! –sua boca tocou minha testa. –Dormiu bem?

-Aham... Só acordei com um pouco de azia, mas tudo normal quando o assunto é gravidez. É só comer uma maçã que passa.

-Tem certeza que é só isso?

-Sim. Estamos bem.

***

Meus dedos deslizavam em cafune sobre os cabelos de Zlatan enquanto mirávamos o céu brilhante de estrelas. Sua mão deslizava em vai e vem sobre minha perna e o som da onda se quebrando era todo o barulho que se formava por ali.

Era só eu e ele.

E o nosso amor.

Às vezes ele mordia minha coxa e logo após beijava docemente o local onde seus dentes estiveram. Me fazia gritar, rir ou me apaixonar ainda mais, se é que isso era possível. O vento fresco tocava gentilmente os coqueiros como se pedisse permissão para tocar suas folhas e tudo aquilo parecia entra em sintonia com a gente, com Zlatan e eu. Eu queria pegar seu rosto e obriga-lo a fitar meus olhos até ele se cansar das minha confissões de amor.

Não era segredo meu amor por ele. Nem deveria ser.

Eu não estava só aproveitando seu amor durante esses dias, eu estava sendo grata por ele ser meu e por eu ser dele. Estava sendo grata pela vida que tivemos e que teríamos. Pela filha que estávamos esperando e a cada quebra de onda que acontecia eu sorria: era como se a natureza confirmasse minha teoria. A lua brilhava feito prata no céu refletindo seu brilho sobre nós.

Beijei devagar toda extensão do seu rosto e inalei seu cheiro gostoso. E como era gostoso!

Notei seu sorriso se abrir na lateral do rosto e sem me conter comecei a beijar seu rosto novamente, a começar pela testa, nariz, bochecha, olhos, boca até ouvi seu gargalhar.

-O que está tentando fazer? –protestou rindo.

-É obvio, Zlatan! Estou te beijando. –minha voz saiu abafada por conta dos meus lábios ainda presos em seu pescoço.

-Então sugiro que façamos isso direito.

Zlatan se levantou em um pulo me deixando na areia sem saber o que se passava na sua cabeça. Sua mão me ajudou a sair do chão e me guiou até os interiores da pequena casa charmosa. Ainda no meio da sala sua mão desatou o nó que prendia meu vestido sobre meu corpo, fazendo o tecido cair pesado sobre o chão.

Seus olhos percorreram milimetricamente cada parte do meu corpo antes de sua boca começar a tocar cada parte dele. Seus lábios tocaram os meus lábios e desceu para o pescoço, colo, seios, barriga e virilha. Meu corpo tremeu por inteiro quando senti sua linga tocar minha umidade. Minhas mãos buscaram por seus cabelos ...E puta merda, esse homem ainda me mataria por tamanho tesão. Suas mãos abriram ainda mais minhas pernas e sua língua sugou meu clitóris me fazendo gemer alto. Eu tentava manter os olhos abertos, mas o choque que subia e descia pelo meu corpo não me permitia fitar seus olhos castanhos, a verdadeira cor do pecado.

O tremor invadiu meu corpo e eu podia jurar que estava rebolando na boca do Zlatan. Minhas pernas pareciam gelatinas. Precisava sentar urgente. Ele parecia ler meu corpo e quase na mesma hora seus braços fortes envolveram minha cintura e sua boca grudou-se na minha. Eu queria dizer o que quanto aquilo tinha sido maravilhoso, mas nem folego para isso eu tinha.

Ainda com suas mãos presas sobre minha cintura, Zlatan nos levou para o quarto e com todo cuidado do mundo me pôs sobre a cama. Sua boca parecia não se cansar de minha pele. E acho que nem a minha.

 -Trouxe algo bem legal para gente. – levantei o tronco sugestiva e fui em direção minha mala, onde o óleo que Yanne tinha me dado estava. –Lembra da massagem tântrica que eu lhe disse?

-Não me esqueceria. –sorriu levado.

Despejei um pouco do óleo sobre minhas mãos e esfreguei até sentir o produto quente sobre minha pele. Zlatan deitou conforme meus pedidos e minha massagem se iniciou sobre seu abdômen. Ajoelhei na cama mantendo cada perna ao lado do seu corpo. Deslizei minha mão sobre seu abdômen apertando de forma  firme e aos poucos despejei mais óleo, porém, dessa vez foi direito em sua pele, sobre seu peitoral. Inclinei um pouco mais para massagear seus músculos, seus braços rígidos e novamente seu abdômen. Suas mãos tentaram tocar minha pele e assim que eu percebi logo desviei.

-Somente eu que toco. –mordi o canto de sua boca em alerta.

Saí de cima dele e me virei para suas pernas. Mais óleo despejei, agora em suas coxas. Esfreguei de forma carinhosa dando prioridade a parte interna. Deslizei minha mão sobre seu membro já ereto por dentro do pano e tratei logo de me livrar daquilo.

Sua mão tocou meu corpo assim que toquei seu membro.

-Somente eu que toco. –relembrei tirando sua mão de mim.

Deitei de costa sobre ele e me senti satisfeita quando ouvi seu grunhir baixo ao pé do meu ouvido. Deslizei meu corpo no seu de forma lenta e provocante. A sua cintura já começava a responder pela minha provocação. Não conseguia se manter parado. Seu corpo tentava a todo momento seguir meu corpo que deslizava em um sobe e desce por toda aquela extensão de óleo e pela sua pele gostosa. Me virei de frente e dei de cara com seu sorriso travesso. Beijei sua boca com vontade e logo senti suas mãos apertarem com força minha bunda. Mordi sua língua como punição e voltei ao meu movimento. Seu membro gritava rígido debaixo de mim enquanto eu me deliciava com a situação.

-Você pode gozar se quiser. –provoquei deslizando o indicador sobre sua cabecinha.

Seus olhos se comprimiram e só se abriram quando sentiu minha língua deslizar em círculos pela ponta.

-Bella... –sua voz saiu espremida.

Voltei a deitar por cima dele deslizando partes do meu corpo sobre o dele. Mordi seu lóbulo e ouvi seu grito rouco e logo após senti a umidade quente entre nossos corpos.

-Massagem tântrica é a melhor coisa que já inventaram! –exclamou com a boca seca.-Ainda bem que você é minha. OBRIGADO MEU DEUS. –Zlatan gritou divertido no quarto me fazendo gargalhar.

-Deus agradece a Deus?

-Quando se tem uma ....

Ele me beijou.

Firme como nosso primeiro beijo. Sua barba raspou sobre meus lábios irritando um pouco minha pele. Dei um beijo no seu lábio inferior. Outro em seu lábio superior. Ele estava rindo, leve como eu gostava.

-Responda... –pedi.

-Quando se tem uma preciosidade. E eu tenho duas!

-Eu te amo.

-Eu te amo também. –Zlatan beijou meus lábios e eu me levantei. -Ei! –reclamou. –Vai a onde?

-Vou tomar banho. Não vou dormir com esses resíduos sobre mim.

-Não vai me convidar?

-Você está intimado.

***

Os dias pareciam menores quando estávamos juntos, mas esses dias em lua de mel pareceram ter sido ainda menores. Sabíamos que três dias seria pouco, entretanto,  seria importante para nós. Zlatan tinha que voltar aos seus compromissos com sua equipe e eu tinha que me ocupar com os preparativos da chegada da Luna. Aproveitamos até o último momento na ilha do Leste do Madagascar e prometemos que voltaríamos em nosso aniversário de casamento.

Chegamos pela manhã em Paris e no mesmo dia Zlatan tinha compromisso com a equipe. Mamãe não controlava sua euforia mesmo através do facetime para saber tudo que havia acontecido nos dias que eu e Zlatan estivemos fora.

-Mãe, só posso dizer que foi maravilhoso. O lugar é lindo. -suspirei.

-Pelo seu sorriso de felicidade dá até pra imaginar. -ela sorriu divertida. -Ah! Carvajal pediu que ligasse para ele quando chegasse. 

-Deve ser seu pedido de desculpas por não ter comparecido ao casamento. –zombei. –Vou ligar sim.

-Zlatan está por aí?

-Já voltou os trabalhos. E enquanto ele não chega vou descansar um pouco. A barriga tem pesado cada vez mais e tenho me cansado com mais facilidade também.

-Bella.. -vi os olhos de minha mãe se arregalarem. -Você tem se lembrado que está carregando um bebê dentro de você? Pelo amor de Deus minha filha, não me aprontar nada para cabeça.

Não contive meu riso.

-É claro que eu sei que estou carregando um bebê, mãe. Não estou fazendo nada. E até deve ser por isso que tenho me cansado.

-Olha... -ela encarrou a tela do aparelho. -Vou te deixar dormir. Me ouviu? Você precisa descansar para que minha neta cresça saudável aí dentro dessa barriga linda.

-Viu como está crescendo? -mostrei minha barriga na tela.

-E vai crescer muito mais. Agora direto para a cama, mocinha.

-Ok. Ok. Mande um beijo enorme para o papai.

-Mando sim. Se cuida, meu amor.

-Digo o mesmo.

Encerrei o facetime e subi para meu quarto. Nada se comparava no mundo como dormir na sua própria cama. Tomei um banho apressado e me pus a deitar. Os flashes do Leste surgiam em minha mente de forma lenta e gradativa.

A mão quente e macia tocou meu rosto tirando alguns fios do caminhos. Abri os olhos e um borrão cor de rosa se formou a minha frente. Pisquei novamente e notei o borrão se dividir em dois. Maria Eduarda e Valentina estavam sentadas a me olhar com o sorriso travesso no rosto.  Duda tocou meu rosto e soube que era ela que havia tocando em mim segundo antes.

-Duda, cadê meu beijo? -inflei as bochechas para demostrar a onde eu queria o beijo.

Duda sem espera muito beijou minhas bochechas e Valentina fez o mesmo.

-Tia Bella, viemos dormir com você e com o tio Ibra essa noite. -Valentina parecia eufórica com ao fato que dormiria fora.

-Huum... -me sentei na cama. -E isso é bom? -questionei.

-É muito bom. -as duas responderam juntas e começaram a pular feito malucas sobre a cama.

-Cadê a Manu?

-Está na cozinha com o tio Ibra. -Valentina respondeu ainda pulando.

-O que acham de irmos na cozinha atrás dos dois? -levantei da cama.

Antes que eu pudesse calçar os chinelos, as duas saíram feito foguete do quarto e eu tentei acompanha-las. Zlatan estava na cozinha como as meninas tinham dito. Manu estava sentada no balcão segurando sua boneca de pano quase do seu mesmo tamanho. Zlatan parecia brigar com o micro-ondas e com um copo que ele tinha em mãos.

-Ajuda? -me fiz presente.

-Por favor! -sua boca selou rápida a minha boca.

-Oi princesa. -beijei o rosto de Manu que não parecia tão contente como suas irmãs. -Está tudo bem? -ela gesticulou um sim com a cabeça mas não foi o bastante para me convencer.

-As meninas irão passar essa noite aqui em casa com a gente. Giulia passou mal e Max a levou para o médico. -Zlatan explicou.

-Quem está com fome aqui? -perguntei tentando distrair as meninas.

-Eu estou! -Duda saltou do chão animada.

-Eu também! -Valentina respondeu logo depois.

-E você, Manu?

-Tio Ibra está fazendo meu leitinho.

Segurei firme meu riso ao ver a careta se forma no rosto do Zlatan ao misturar a bebida no copo.

-Quer ajuda, amor? -perguntei entalada com o riso preso.

-Não.  -sua careta ainda estava pregada em seu rosto e foi impossível continuar a segurar o riso. Gargalhei feito louca.

Seu olhar se arquear e vi sua feição de questionamento me fitar. Eu abracei seu corpo por trás meio atrapalhada por conta da barriga e por um momento implorei a mim mesma que passasse o resto da vida daquela forma, bem coladinha nele.

-Eu gosto tanto de você. -sussurrei.

-É, eu também gosto de mim. -riu entregando o copo para Manu e se virou de frente pra mim. -Mas gosto muito mais da gente. -beijou minha boca.

Esse homem quer me matar de amor?

-ECAAAA! -o coral se formou na cozinha arrancando meus risos e do Zlatan, que fez questão de me beijar novamente na frente das meninas.

O fim de noite acabou em pizza, muito, muito, muito Ketchup e bastante queijo. Duda pediu para assistir desenho e fomos todos para o quarto. E a pedido de Valentina, Mulan foi escolhido para a sessão noturna. Sentei-me na cama e Duda aproveitou para usar minhas pernas como travesseiro enquanto Manu já se pendurava no pescoço de Zlatan e Valentina... Bom, Valentina se divertia no meio da cama com meus cafunés.

Como era de imaginar todas apagaram antes do fim do filme. Dormiam serenas e seria covardia ter que tirar elas dali. Pedi Zlatan que ajeitassem elas na cama  enquanto eu providenciava alguns edredons para as pequeninas.

Segui para a sala e comecei a juntas as almofadas que estavam jogadas sobre o tapete após a guerra de almofadas das irmãs.

-Deixa que eu pego, Bella.

O ato de agachar tinha tornado uma batalha diária depois que a barriga começou a crescer. E Zlatan sabia muito bem disso após ouvir inúmeras vezes sobre “minhas dores diárias após engravidar”. 

-Sabe que tem que evitar fazer esses tipos de movimentos. -Zlatan colocou as últimas almofadas no sofá.

-Eu sei. -sorri amarelo. -Só quero ajudar em algo.

Zlatan deitou no sofá e eu me juntei a ele. Deitei minha cabeça sobre seu peito nu e logo senti sua mão tocar meus cabelos. Meus olhos se fecharam com seus carinhos e meu corpo inteiro sorriu. Era maravilhoso estar com ele.

-Bella...

-Hmmm...

-Você ainda pensa em voltar para Madrid antes da Luna nascer?

-Não sei, amor. Talvez por conta da Miriam ou por conta do processo dos projetos que aquela vaca falsificou. Ah, não gosto nem de lembrar dessa situação. Meu sangue chega a talhar de tanta raiva daquela vadia de olhos azuis. -bufei.

-Ainda quer continuar no Real Madrid após isso?

-Nós fomos vítimas dela, Zlatan. É claro que eu quero continuar com meu trabalho. Eu só estou me dedicando inteiramente agora para a nossa pequenina, mas eu quero voltar a fazer as coisas que antes da gravidez eu fazia. Quero voltar a desenhar projetos quando Luna torna-se um pouco dependente. Precisamos ser justo, amor. Você não vai parar de jogar futebol por conta de um filho que estamos esperando e eu não quero parar de trabalhar.

-Eu não quis dizer isso, Bella! Eu só...

-Eu sei, amor...- o interrompi. -Eu só quero que entenda o quanto é importante para mim voltar ao trabalho após tornar-se mãe, mesmo que isso dure, sei lá, cinco anos? Eu quero voltar a fazer o que eu sempre gostei.

-Eu te entendo e não preciso te lembrar a todo momento que tem meu apoio para isso. Quero que você seja feliz todos os dias de nossas vidas. Sei o quanto tem se dedicado para o nosso bebê, porém, quero te tenha liberdade para se dedicar no que você achar que tem que se dedicar...

-Sei que tenho seu apoio. -beijei seu tórax. -Você não sabe o quanto isso me alegra.

-As pessoas não tem noção do que é viver como jogador. Acham que é com estar na noite de galã quando se leva o troféu da noite para casa. -um riso debochado saiu dos seus lábios. -Vivemos em uma bolha onde tudo gira sobre treinos, jogos, dietas restritas, viagens, confinamentos, coletivas, mídias...

-Gols de trivelas, espancamento dos adversários, língua afiada... -brinquei.

-Você sabe muito bem a língua que tenho.

-Ahaam. -mordi seu queixo. -Uma língua habilidosa eu diria.

-E isso só funciona com motivação.

Ouvi sua respiração forte e esperei que Zlatan continuasse seu raciocínio. Entretanto, o silêncio cresceu entre nós. Levantei meu queixo e encarrei suas esferas castanhas a me fitar. Vasculhei rapidamente seu rosto em busca de algum sinal que me mostrasse o motivo do seu silencio repentino. 

-Está acontecendo alguma coisa? -perguntei após ter me sentado.

-Mourinho me ligou a um tempo perguntando como estava me sentindo no PSG.  Eu disse que o rei estava seguro no território. -ele riu sem conter graça. -E ele sabe que não renovei meu contrato com o Paris.

-Muitos sabem dessa sua novela de contratação, Zlatan. A mídia só está falando nisso. Nasser não vai te deixar embora. -pisquei para ele como se fosse obvio demais para que ele tivesse dúvida sobre a escolha do Nasser. -É a estrela da equipe, amor. Todos sabem o quanto é importante para o clube.

-Nasser não vai renovar. -sua voz afirmou segura.

-É claro que vai. Zlatan! Você está inseguro quanto a isso?

-Não vai, Bella. Eu não vou renovar o contrato com o PSG. Mourinho me ligou oferendo a proposta do United. Trabalhamos juntos no Internazionale e sabemos como cada um se comporta e funciona muito bem. Sabe, conquistei tudo aqui. Paris é uma cidade especial para mim. Te conheci aqui. -Zlatan destacou a última palavra. -Fiquei noivo aqui, consagrei minha vontade de ser pai aqui, conquiste todos os possíveis títulos com o PSG,  a Ligue,  Supercopa ,Copa da Liga Francesa ,Copa da França e International Champions Cup. Conquistei tudo.

-Isso quer dizer que você está se despedindo da cidade?

-Nós estamos.

-Desculpa! -levei a mão até a testa. -Vai assinar com o United?

-Miro já está trabalhando nisso.

-Está decidido a quanto tempo?

-Não gostou?

-Estou surpresa com o anuncio, Zlatan!

-Não gostou? -Zlatan repetiu.

-Não sei. -respondi confusa.

-Eu preciso de coisas que me desafiem.

-Não estou te questionando por isso. Eu conheço essa sua necessidade de buscar pelo novo. Me casei com você sabendo a vida que você levava, mas... falta apenas seis rodadas para a temporada acabar. Isso nos dá um mês e meio para planejarmos as coisas para nossa próxima casa, nosso novo país, novo bairro e eu já vou estar quase no oitavo mês da gestação. Depois.... Algumas semanas de férias e começa a pré-temporada. Você fica um mês fora de casa por contas desses jogos e será o mês que nossa pequena chegará. As coisas não mudariam se ficássemos em Paris, seria a mesma rotina de jogos e pré-temporadas, porém, é um lugar que eu conheço e tem bastante gente para me ajudar se caso acontecer algo quando você estiver fora. Olha... eu não sei se estou dramatizando tudo por conta da gravidez. Droga! Eu não consigo nem me expressar sem  que meus olhos se inundem... - fitei urgente seus olhos. -Eu só quero esperar pela Luna sem ter que me preocupar com nada.

-Ei! Estamos nessas juntos. -suas mãos seguraram firme meu rosto ganhando minha atenção.

-Eu sei. Mas...

-Isabella, escuta! Eu lhe disse que eu cuidaria de vocês. Eu prometi e eu vou cumprir. Eu entendo sua preocupação e acredite, em todo momento minha mente estava em você desde que recebi a proposta para jogar em outro país. Você é minha prioridade. Só precisa confiar em mim. Eu jamais colocaria minha família em risco.

Concordei movendo a cabeça e recebei seus lábios macios sobre os meus.

-Max vai também?

-Não! Ele vai continuar por aqui. Ele disse que seria ruim mudar de país logo agora que a Duda e a Valentina se adaptaram à escola.

-Filhos. -conclui.

-Isabella!

-Zlatan!

Me pus de pé e suas mãos se enroscaram sobre minha cintura. Seu corpo aproximou e levantou minha blusa até descobrir totalmente minha barriga. Ele sentou no sofá e suas mãos tocaram carinhosamente o volume arredondado. Sua boca tocou primeiro a ponta mais acentuada da barriga e disparou beijos por toda extensão. Meu coração se acelerou e meu olhos se irritaram. Zlatan virou o rosto e encostou seu ouvido sobre minha pele. Foi rápido com o déjà vu que chegou me fazendo lembrar quando Sergio havia tocado minha barriga da mesma forma. Zlatan soprava palavras para sua pequenina que parecia ter a capacidade de compreender o pai mesmo estando dentro do “casulo”. Minha barriga ganhava vida com seus chutes e meus olhos se alagava mesmo estando em lagrimas. Zlatan levantou-se do sofá e sem aviso prévio beijou com gosto meus lábios.

-Não precisa alimentar esse medo, Bella. Vocês são tudo de mais precioso que eu tenho. Eu não vou permitir que nada de ruim aconteçam com a gente.

***

 Max passou cedo para buscar as meninas que não queria de forma nenhuma ir embora, exceto Valentina que perguntava a todo momento sobre Giulia. Max nos contou animado sobre o próximo membro da família que estavam esperando. A felicidade parecia soltar do seu rosto.

-Giulia deve estar tão feliz. -sorri animada.

-Digamos que ela está aceitando a ideia de um novo bebê. -Max brincou. -Ela só dizia que queria me matar.

-Quase um time...  -Zlatan lembrou.

-Quase. -Max riu.

Assim que Max deixou nossa casa fomos para a consulta com a Dr. Anne para vermos como estava nosso bebê. Dr. Anne sorridente apareceu na porta nos convidando a entrar.

-Olha só que redonda está essa barriga! Estou gostando de ver. -Anne elogiou.-E como está a noite de sono? Tranquila?

-Essa noite dormir muito pouco. -confessei. -Luna tem se mexido tanto que eu acabo perdendo o sono.

Zlatan coçou a nuca e eu logo soube que ele havia compreendido o motivo da minha insônia da noite anterior.

-Isabella, sabe que não é bom para o desenvolvimento do bebê. Você precisa descansar ao máximo para que seu bebe nasça saudável.

-Eu sei, doutora.

-Como anda sua agenda de trabalho?

-Tranquila. Não tenho trabalhado. Pedi afastamento para me dedicar integralmente a Luna.

-Isso é ótimo. Mas precisa fazer alguma coisa. Caminhar, se exercitar. Yoga é ótimo para as gravidas. Gravidez não é doença, dá para fazer bastante coisa. E a alimentação, como está? De três em três horas em pequenas porções?

-Estou me alimentando bem.

Como estava sendo de costume estava ganhando peso e dessa vez não foi diferente. Dois quilos entraram para somar. Deitei-me na maca para o ultrassom e Luna logo apareceu na tela do monitor com um dos dedos na boca.

-Ela é linda, Zlatan! -fitei seus olhos e logo voltei a encarrar o monitor. Não queria perder nenhum momento dela.

-É sim. -seus lábios tocaram minha testa.

-Ela está ótima. -Dr. Anne elogiou.

-Isso é ótimo. -Zlatan disse.

-O peso dela e tamanho estão ideias pela semana que nos encontramos. Estão de parabéns, papais.

-Obrigada, Dr. Anne.

Voltamos a nos sentar de frente a mesa da doutora que digitava sem parar fitando seu computador.

-Bella, você se decidiu mesmo sobre o parto? Ainda pensa no parto natural?

-Quero que seja no tempo dela.

-É a melhor opção. Os bebês nascem mais saudáveis. Mas pra isso eu preciso que tenham todos os cuidados. Semana que vem você entra na sétima semana gestacional e tudo agora começa a ser mais cuidadoso.

-Estamos de mudança para outro país. -Zlatan tocou minha perna assim que iniciou sua fala. -E quero saber com fica o acompanhamento da Bella e da Luna.

-Não sei como vocês querem fazer isso.

-Eu quero continuar com você, doutora. Está comigo desde o começo. Eu posso continuar a vir mesmo não morando mais aqui. 

-Eu preciso lhe informar que viagens de avião durante a gravidez aumentam ligeiramente o risco de trombose e de se desenvolver varizes. E isso acontece na faze final que você vai entrar. -Zlatan respirou fundo e começou a bater a sola do sapato no chão impacientemente. -Posso te indicar um amigo meu que mora na Inglaterra. Ele é um médico bem responsável.

-Mas e o parto? Eu quero muito que você esteja por perto. -pedi.

-Nós pagamos o que você precisar. -Zlatan disse firme. -Só quero que elas fiquem bem.

A doutora olhou para Zlatan e os dois pareciam conversar mentalmente. Eu desapareci para os dois durante um momento.

-Ok! Eu vou fazer o parto. Calum, o médico que eu vou recomendar a vocês podem continuar o processo por mim e eu vou conversando com ele durante esse tempo que nós nos mantivermos distantes e quando chegar a hora da princesa Luna nascer, eu estarei lá. Pode ser assim?

-Claro!!! -Respondi aliviada. -Muito obrigada doutora. Não sabe o quanto fico aliviada por isso.

-Obrigada, Anne. -Zlatan agradeceu.

-Imagine, é meu trabalho. -ela sorriu simpática.

Já no carro, Zlatan contava animado sobre sua volta aos treinos. Às vezes eu prestava atenção, mas as vezes minha mente se perdia na ideia de estarmos de partida para outro país.

-Zlatan, lá no pais da rainha não tem os profiteroles que aqui tem. Isso é muito sério.

-COMO? -ele me olhou espantado e depois riu semicerrando os olhos.

-Isso mesmo. -abaixei os óculos escuros para fitar seus olhos.

O carro desceu pela rampa que dá acesso a garagem. Descemos do veículo e não demorou para estarmos na sala.

-Eu faço os profiteroles para você. -beijou meu pescoço.

-Não vai ficar bom.

-Vai ficar ótimo. -ele se inflou com sua convicção.

Maria apareceu na sala segurando uma caixa media nas mãos.

-Chegou para você agora mesmo, Bella.

-Obrigada, Maria. -peguei a caixa e sentei-me no sofá para abri-la.

Zlatan seguiu para a cozinha e ali eu fiquei. Abri a caixa e me surpreendi com a boneca de pano. Tirei-a da caixa e seu pano macio parecia massagear meus dedos. Notei um papel no fundo da caixa e abri:

 

“Não vejo a hora do mundo me receber para que eu possa me aquecer nos braços da mamãe e do papai. Aproveitar o colo do papai ao máximo e me encantar com seus cantos de ninar. Papai é mesmo incrível, não é mamãe?

Com amor, o futuro. ”

 

-Uma boneca? -Zlatan se fez presente.

-E um bilhete. -entreguei a ele. -Talvez se você tivesse sido menos convincente eu jamais desconfiaria de você, amor.

Ele riu.

-Eu não escrevi isso. Eu jamais compraria uma boneca loira com olhos azuis para representar a Luna. Não temos olhos azuis. Ela não terá olhos azuis. -ele concluiu.

Peguei o bilhete em sua mão e reli novamente a mensagem. Olhei a boneca e seus cabelos amarelos de lã e …. Notei o pequeno nome no verso da folha.

O nome que eu tinha esquecido.

O nome que eu não deveria jamais ter esquecido.

O nome de Helena. 


Notas Finais


Nos encontramos aqui em embaixo?


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