História Play with me, Joker. - Capítulo 15 - Auto-Controle

Agora eu tenho reconhecimento de quem eu sou, do que posso fazer, das minhas habilidades e dos meus poderes. Joker disse que iria me treinar… Ele realmente está conseguindo o que quer, e por mais que minha mente diga não, meu coração diz sim, não posso mais negar, eu estou completamente e perdidamente apaixonada por ele. Queria treinar minhas habilidades de tiro, comentava como meu pai era bom nisso, ele também queria saber se eu possuía as mesmas células de "imortalidade", pra isso fiz vários exames, nada que me prejudicou, pelo menos, não até agora.

-Vamos ver se realmente puxou o dom dele. -Joker me deu uma pistola. -Ou se foi apenas sorte aquele dia.

Eu sabia… Sabia que não era sorte. Foquei nas miras, respirei fundo, e apenas puxei o gatilho, era incrível, simplesmente fluía nas minhas veias, era uma sensação inexplicável. Até que acabou as balas… Vi que não tinha errado uma sequer.

-Isso é… Maravilhoso. -Falou rindo, por um breve momento senti vontade de rir, mas me contive.

-Já vemos o quanto você é boa nisso. -Dei a pistola para o mesmo.

…

-Eu não consigo entender como posso fazer isso! Não é tão fácil como as armas! -Joker me deixou em uma sala espelhada.

-Está dentro de você!

-Não consigo! Espera... Quando eu descobri a verdade, saiu "isso" de mim.

-Ah… Uma motivação…

-E-Eu não diria que descobrir tudo aquilo foi motivação!

-Você não pode me ver, apenas me escutar. Não tem como me proteger, nesse exato momento eu estou com uma arma apontada para minha cabeça.

-Está mentindo…

-Não, eu não estou, escute. -Ouvi o barulho… -Eu não tenho medo de me machucar, talvez eu deva fazer isso até você conseguir.

-P-Pare de falar isso! -Comecei a ficar nervosa.

-Onde eu devo escolher? Acho que minha perna talvez...

-Joker! -Me levantei.

-Fiz uma boa escolha, 3…2…

-PARA!

-1!

-UNIVERSO! -Não sei porque pronunciei isso, mas no mesmo instante vi aquele cosmo sair de dentro do meu corpo, senti um grande frio nas minhas mãos… Posicionei as mesmas em minha frente e um grande vácuo se formou destruindo um dos espelhos, olhava pra mim sem conseguir acreditar no que tinha acabado de ter feito.

-Parece que minha motivação deu certo. -Entrou na sala com um sorriso no rosto, seu semblante era de quem estava muito impressionado.

-Não foi uma motivação… -Respondi brava.

-Foi sim meu amor. -Tocou meu rosto.

-Não me chame assim… Se você não sente nada.

-Só estou te motivando de um modo melhor. -Ergueu seus braços em rendição.

-Eu… Não quero mentiras.

-Mas você mesma está mentindo dizendo isso.

-Não brinca comigo...

-Pare de mentir. -Tocou minhas mãos sentindo a temperatura. -Interessante…

-Porque quer que eu me torne uma arma? Qual a primeira coisa que tem em mente com isso? -Colocou sua mão em minha boca.

-Shh…. É segredo. O que temos que focar agora é em seu auto-controle.