História Play with me, Joker. - Capítulo 16 - Você me ama?

Já havia se passado alguns meses, meu poder só aumentava e meus sentimentos também. Eu não consigo entender como uma pessoa como eu pode se apaixonar por alguém como ele, tudo bem, já faz muito tempo, mas ainda continuo confusa sobre isso, até porque ele está me usando, e eu estou deixando.

-O que você tanto está pensando? -Perguntou. Eu estava sentada no meio de todas aquelas facas e notebooks que ele tem em seu quarto.

-Que eu devo ser louca. -Respondi, senti ele abaixar atrás de mim e massagear meus ombros.

-Qual o problema nisso? -Continuava a massagem.

-Tenho sentimentos por um sociopata. Qual o problema nisso? -Sussurrei ironicamente.

-O que disse?

-Nada… -Joker sentou na minha frente e começou a me encarar.

-Você me ama? -Engoli em seco. -Hum? -Sua mão veio em meu cabelo acariciando.

-E-Eu… -O olhar dele, não sei como ele consegue fazer isso, eu fico hipnotizada... Meu coração começou a acelerar. Quando eu menos esperei, ele me beijou… Um beijo lento, delicado, o que não era do seu feitio, sua lingua se movia em perfeita harmonia com a minha, senti sua mão vir em minha nuca massageando, não, tem algo errado, ele não é assim. Nos afastamos por falta de ar. Porque… Porque toda vez que o vejo, beijo, escuto, sinto... Me apaixono cada vez mais? -N-Não.

-Não? -Perguntou confuso. Balancei a cabeça discordando, puxei ele para que ficasse por cima de mim e dei iniciativa de beijá-lo. Senti algumas lágrimas escaparem. -Eu disse que não seria bonzinho com você. -Sussurrou no meu ouvido e se levantou, me pegou pelo braço e me jogou na cama. Abriu o armário e tirou alguns lenços e algemas, eu já sabia o que ele iria fazer… Amarrou minhas pernas com os lenços e as mãos com as algemas, colocou uma venda nos meus olhos e uma mordaça na minha boca. Senti seus lábios pelo meu corpo, ele foi descendo, por conta dos arrepios comecei a me contorcer, ele chegou no "local"… Senti sua lingua passando pelos "lábios", após isso, foi a vez de seus dedos, ele introduzia sem dó algum, pensei que ficaria apenas nisso, mas ele começou a me bater, a mesma textura do chicote da outra vez pela minhas coxas, eu queria ver e não podia, isso com certeza é a maior tortura que alguém pode ter. Eu não conseguia entender como sua mente funcionava... Ele queria que eu fosse sua arma e fez com que eu me apaixonasse pelo mesmo pra isso, e mesmo sabendo a verdade, eu não iria contrária-lo, então é mesmo necessário Joker querer fazer isso comigo? Ele disse que não me ama, então, realmente é só prazer ou tem algo por trás disso? As vezes acabo me esquecendo que ele é um sociopata, mas quase que com certeza, a louca nessa história, sou eu. -É tão excitante ver você assim. -Falou de um jeito sedutor. Ele saiu por um momento, em seguida senti algo quente ser derramado em meu corpo, eu tenho certeza que está pingando velas em mim, isso dói, mas, não é ruim. Joker fez isso pelo meu corpo todo, até que parou, abriu minhas pernas. Ouvi os barulhos que deu pra deduzir que estava tirando suas roupas, não demorou para que eu sentisse ele me penetrando, e não, ele não foi nenhum pouco gentil, estocava sem se importar se me machucaria ou não, podia ouvir sua respiração pesada, isso me excitava muito, cara, eu sou doente! -Isso… Assim que eu te quero... Submissa a mim. -Sussurrou arfando. Eu estava já no meu limite, e parecia que ele também, começou a estocar mais rápido até que senti o mesmo se derramar em mim, Joker deitou seu corpo sobre o meu, tirou minha mordaça e minha venda.

-Eu vou perguntar mais uma vez… -Seu rosto ficou rente do meu. -Você me ama? -Seus lábios tocaram os meus.

-Eu... -Olhei no fundo de seus olhos. -Eu te amo. -Pude ver seu sorriso de satisfação.

-Ouvir saindo da sua boca é ainda melhor. -Me beijou. -Mas ainda preciso de provas.