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História Play with me, Joker. - Capítulo 18 - Uma vida dentro de mim


Escrita por: uchihamey

Capítulo 20 - Capítulo 18 - Uma vida dentro de mim


Fanfic / Fanfiction Play with me, Joker. - Capítulo 18 - Uma vida dentro de mim

~ Capítulo Especial - Jonathan Müller Smith ~

-Ah, qual é… -Chris me deu um tapa no ombro. -Impossível você não se interessar por nenhuma. -Falava das garotas da festa, não podia segurar os risos.

-Não, não, até agora nenhuma me interessou. -Levantei meus braços em rendição.

-Não? Aquelas ali sim. -Phill pontou para algumas. -Elas te chamam de "Hot Sniper". -Todos rimos.

-"Hot Sniper"?

-Parece que sua habilidade com armas é bem conhecida entre elas.

-Vocês são uns idiotas. -Olhei para meu relógio de pulso. -Eu tenho que ir…

-É sexta-feira a noite, o que mais você tem de interessante?

-Ah já sei, não se interessou por nenhuma daqui por que já tem um alvo na mira. -Phill e suas piadinhas toscas.

-Se não se importam, vou encontrar meu alvo. -Falei brincando e me despedi, bom, não gosto de festas, e tenho que fingir ser um "jovem" normal, bom, acontece que eu não sou jovem e muito menos normal.

Eu estava indo pra casa quando dois homens vieram por trás de mim, já começaram tentando me agredir.

-Olha só, parece que encontramos o vovô da segunda guerra.

-Não está velho demais para andar sozinho uma hora dessas?

-Eu não estou entendendo. -Menti, droga, como me descobriram? -Não quero problemas, eu tenho que voltar no horário que combinei com meus pais.

-Ah é? Está indo aonde? Para o cemitério? Nem o pó deles existe mais!

-Se eu fosse vocês, me deixariam em paz. -Avisei.

-O que vai fazer? Hum? -Me empurrou. -Acho que você não está armado agora.

-Aberração. -O outro me deu um soco na testa.

Eu não posso, tenho que me controlar, manter minha identidade em segredo é a única coisa necessária.

-O que… O que vocês querem?

-A verdade sobre você.

-Eu não vou dizer nada!

-Não tem problema, levamos seu corpo pra estudo. -Retirou uma faca do bolso e veio em minha direção, eu estava tranquilo quanto a isso, sabia que não iria morrer contanto que não acertasse meu coração. Mas uma luz muito forte fez com que aqueles dois imbecis voassem e parassem do outro lado da rua, quase que desacordados. Olhei para trás assustado e vi uma bela mulher loira de olhos claros.

-V-Você fez isso? -Ela tentou sair correndo mas segurei seu braço. -Espera! Por favor…

-D-Desculpa.

-Você acabou de salvar minha vida, e está me pedindo desculpas? -Sorri. -Como fez isso?

-Eu, tenho que ir...

-Mas eu posso te agradecer de alguma forma? -Acabei me sentindo atraído por ela. -Tem uma pizzaria aqui perto. Você gosta de pizza?

-N-Não é necessário!

-Eu insisto! -Por fim ela concordou e fomos para a pizzaria. Pedi uma de calabresa, já que ela apenas concordava com tudo que eu dizia meio receosa.

-Isso, isso é muito bom! -Disse quando deu a primeira mordida.

-"Isso"? -Perguntei confuso. -Espera… Você nunca comeu pizza? -Ela abaixou a cabeça. -D-Desculpe eu, eu não quis te deixar constrangida. -Senti uma dor em minha testa. -Ai… -Ela olhou ao redor e fez sinal para que eu me aproximasse mais, assim o fiz. Ela levou sua mão para minha testa onde estava os ferimentos e fechou os olhos vi que uma certa luz iluminou seu rosto, depois de alguns segundos a dor havia passado totalmente, passei a mão e não sentia nada.

-Não diga isso pra ninguém!

-Eu não vou dizer… -Passava a mão ainda incrédulo. -Mas isso é incrível! -Sussurrei.

-Achei que teria medo de mim... -Falou cabisbaixa.

-E porque eu teria? Por você ser diferente? -Ela concordou. -Eu também sou.

-Eu sei… -Ela falou baixo, mas foi o suficiente para que eu escutasse. -Mas… Não somos o mesmo tipo de "diferente".

-Espera, como você sabe...

-Eu... Acho que poderia te explicar melhor, se sairmos daqui.

-Então, como você sabe sobre mim? -Andávamos por um parque.

-Eu, te observei por um tempo.

-E como nunca percebi?

-Lembra que eu disse que somos diferentes, mas não o mesmo? -Concordei. -Eu, vim de outro lugar.

-Você não é americana? Eu não tenho preconceitos, mas devo reconhecer que seu inglês é ótimo! Se não tivesse falado eu jamais teria notado e…

-Sou de Agartha. -Parou de andar.

-Agartha? E… onde fica? É um nome bem diferente.

-Na verdade, Agartha é um planeta.

-C-Como?! -Ela fez um círculo com as mãos e apareceu uma imagem em minha frente, um planeta muito parecido com a Terra mas de cor lilás.

-Esse é meu planeta, não é tão diferente de vocês humanos, mas… Bom, digamos que tem suas diferenças.

-E o que você faz aqui?!

-Boatos em meu mundo de seres-humanos da Terra que tinham poderes, eu fiquei curiosa e resolvi observar em segredo, e encontrei você.

-E isso faz quanto tempo?!

-20 anos…

-Você me observou por 20 anos?! -Ela concordou. -Isso… é meio insano. O que mais sabe sobre mim?

-Você não envelhece, bom, eu também não. Não tem parentes, pois todos foram mortos, você é o único da descendência de sua família, foi um bom Sniper durante a segunda guerra e vive se camuflando como se fosse um adolescente para não ser descoberto. Você é conhecido pelas garotas como "Hot Sniper", sua cor favorita é preto, adora lasanha… -O modo de como ela falava… Fez com que eu concentrasse toda minha atenção nela. -Você também... É solitário, sente medo de si mesmo, não sabe do que é capaz por completo, e gostaria de alguém que pudesse te compreender.

-Acho que 20 anos foi mais do que o suficiente pra tirar essas conclusões de mim. -Sorri meio bobo. -Mas, mas e você? Eu ainda quase não sei nada sobre você… Qual seu nome?

-Lyra, Lyra Agartha. Eu carrego o sobrenome de meu planeta pois sou descendente dos primeiros Agarthanos. Mas lá, sou conhecida como Lótus.

-E seus poderes?

-Todos de Agartha possuem, são poderes cósmicos, poderes do Universo.

-Isso… é incrível.

-Eu… Eu realmente preciso ir. -Falou se afastando.

-Espera! Você… Você vai voltar? -Ela concordou.

Eu não conseguia tirar ela dos meus pensamentos, eu nunca senti algo por alguém, mas tenho certeza que sinto algo por ela. Depois desse dia, ela vinha até mim várias e várias vezes, quase que com frequência, eu nunca me senti tão bem perto dela, e eu precisava dizer isso…

-Lyra? Sua boca…

-H-Hum?? O que tem ela?

-Ta suja de brigadeiro. Sério? Você nunca consegue não se sujar quando come. -Ambos rimos. Peguei um guardanapo e comecei a limpá-la, notei que ela ficou vermelha. Comecei a observar seus lábios, eu queria, mas não sabia como dizer, então resolvi tomar alguma atitude, me aproximei e a beijei com toda vontade que eu estava sentindo, ela de imediato correspondeu, nos separamos por falta de ar.

-Me desculpe. Mas, eu não posso mais esconder o que estou sentindo. -A beijei de novo, e bom, foi assim por outras vezes, estávamos nos apaixonando cada vez mais, até que... Acabamos passando dos limites, mas até aí não sabia as consequências que ela teria que suportar.

Estava em casa quando alguém bateu na porta desesperadamente, eu abri e era ela, chorava em prantos e eu não conseguia entender o porquê. -O que houve? O que aconteceu?!

-E-Eu fui expulsa…!

-Expulsa?! De Agartha?! -Ela concordou. -Porquê?! -Lyra passou a mão em sua barriga.

-Eu… Tenho uma vida dentro de mim, e ela veio de você!

-Você está grávida… -Ela concordou. -Eles te expulsaram porque você está grávida?

-Me expulsaram por estar grávida de um humano! -A abracei, que tipo de povo eles são?!

-Você vai ficar comigo, eu não vou te abandonar, vamos superar isso juntos. Entendeu? -Enxuguei suas lágrimas. -Vamos cuidar do nosso filho. -Coloquei minha mão em sua barriga.

-Filha… É uma menina. -Falou ainda soluçando.

-Com certeza vai ser linda como você. -Fiz ela sorrir.

-E-Eu te amo! -Me abraçou.

-Eu também te amo Lyra…

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Foi assim que os pais da Audrey se conheceram, eu até gostaria de detalhar mais… Mas não quero perder o foco da história. Bom, espero que tenham gostado <3



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