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História Playful Kiss As memórias de Seung Jo - Uma maluca chamada Oh Ha Ni


Escrita por: Lenita_

Notas do Autor


Como fã, sempre senti muita falta da história que todos nós já conhecemos e amamos contata na perspectiva de Seung Jo. Esta fanfic tem como objetivo retratar a visão dele dos fatos e como toda a confusão causada por Oh Ha Ni em sua vida acabou virando amor. Tentei seguir ao máximo todos os detalhes dos diálogos e das cenas dos capítulos da novela, o que foi bem divertido!!!!!

Em alguns momentos, deixei a imaginação fluir para tentar preencher algumas lacunas que na minha opinão faltaram na história, como, por exemplo, uma cena em que o garoto se declara e pede desculpas por ter sido tão malvado com a menina.

PS.:ainda não terminei toda a história e vou colocar os capítulos um por um, então se sentirem falta de alguma coisa ou quiserem que eu inclua algum momento ou cena especial, é só falar.

Espero que gostem

Capítulo 1 - Uma maluca chamada Oh Ha Ni


- Mãe, você é simplesmente inacreditável!

Escorado na porta do quarto que até poucos dias pertencia ao seu irmão mais novo, Seung Jo assistia incrédulo àquela cena. Sua mãe cantarolava de um lado para outro movendo toda a mobília cor de rosa que ela havia comprado para montar aquilo que mais parecia uma versão gigante do quarto de bonecas mais brega que ele havia visto. “A luminária fica melhor na escrivaninha ou em cima do criado mudo?”, dizia ela baixinho em uma conversa consigo mesma.

- Mãe, para! Já perdi as contas de quantas vezes você trocou esta luminária de lugar -  esbravejou Seung Jo.

- Uma luminária que combina perfeitamente com o papel parede rosa que ela escolheu. Muito bom gosto, só que ao contrário - complementou cinicamente Eun Jo, se acomodando ao lado do irmão mais velho na entrada do cômodo. Era incrível o quanto os dois tinham a mesma personalidade desagradável. Hwang Geum Hee, mãe dos dois meninos, saiu de seu nirvana e os  encarou.

– Você disse que seria por pouco tempo – esbravejou o filho menor, aborrecido por ter perdido o seu canto.  

- Ah, por Deus, parem vocês dois – reclamou ela entre dentes, mas sem em absoluto parar o que estava fazendo. – Só gostaria de lembrar que o amigo do seu pai e a filha dele, que me parece uma garota adorável por sinal, perderam tudo naquele terremoto e precisam de todo o nosso apoio neste momento.

- Sim, eles precisam de nosso apoio – intercedeu o filho mais velho. - Mas expulsar o meu irmão do quarto dele e gastar milhões de wons na decoração é um bem mais do que isso, não? Esta garota não poderia ficar no quarto com o próprio pai? Qual é a necessidade de tudo isso?

Sem dizer mais uma palavra, a mãe fecha a porta na cara dos dois filhos e continua o que estava fazendo, arrumando o lugar como se estivesse esperando a sua própria filha que resolveu voltar para a casa de uma viagem de intercâmbio. Cansado de argumentar, Seung Jo vai para seu quarto (que por conta de toda esta história era agora também o novo lar de Eun Jo) e se joga na cama.

De súbito, ele se pegou pensando em uma história muito parecida que ouviu pela manhã. Aquela menina ridícula que havia lhe escrito aquela declaração patética de amor cheia de assassinatos gramaticais também perdeu a casa naquele mesmo terremoto. Oh Ha Ni ela se chamava.

Ele havia decorado o nome da garota porque corajosamente ela havia assinado a carta, que ele fez questão de devolver com a correção de todos os erros de ortografia que ela havia cometido  e um D- de nota. “Desde que te vi, fiquei doente por dias...espírito da floresta”...riu alto ao lembrar de alguns pedaços do texto. Ela realmente acreditava nisso? Ele não entendia a mente das mulheres. Como seria possível se dizer perdidamente apaixonada por alguém sem ao menos ter trocado uma palavra sequer? Aquilo era infantil demais, principalmente para uma aluna do último ano.

Pensando bem, isso explicava o fato dela ser tão péssima aluna, afinal, não existe condição alguma de levar a sério a escola tendo uma mente destas. O seu único talento era conseguir fazer a máquina de bebidas (que sempre estava quebrada e apesar de suas constantes reclamações ninguém arrumava) do pátio do colégio funcionar. Riu novamente ao lembrar dela chutando aquele trambolho com um golpe de karatê como se sua vida dependesse disso. Era patético, engraçado e admirável. Tudo isso ao mesmo tempo.

Ela realmente colocava a sua alma em tudo o que fazia. Apesar de saber que era impossível que ela conseguisse cumprir a promessa que fez na aposta que fecharam mais cedo no colégio, Seung Jo chegou a sentir uma ponta de medo e acreditar que talvez realmente tivesse que cumprir seu castigo e carregar a moça de cavalinho tamanha era sua obstinação. Lembrou do quanto ela, apesar de desafiadora, estava visivelmente constrangida e apavorada com a situação...e isso o divertiu bastante. Por que ele aceitou aquela palhaçada, afinal das contas? Carregar a menina nas costas caso ela conseguisse ficar entre os 50 melhores alunos do mês, com direito a frequentar a sala de estudos de honra? Entrar em uma aposta por conta disso tinha sido uma imbecilidade de parte dele.

Falando em imbecilidade, a demência não era um mérito só de Oh Ha Ni. Absolutamente TODAS as garotas daquela escola eram assim. Sempre com risinhos, pedidos de namoro, desmaios, presentinhos, elogios e presentinhos…um saco. Na verdade para ele toda essa coisa de amor não fazia o menor sentido.

Irritado e sem saber ao certo o porquê de estar tanto tempo ocupado pensando naquela garota sem graça alguma e em toda aquela situação irritante, virou para o lado e se aconchegou no travesseiro para tentar dormir um pouco. A parte boa de ser um gênio era realmente  não precisar gastar as tardes livres com estudo.

***

- Filho, venha usar os seus músculos!

O garoto mal havia despertado quando ouviu sua mãe clamar por ajuda com as malas dos novos moradores da casa. Apesar de ter pedido para ser deixado de lado de todo o circo que seus pais haviam preparado para receber os convidados, Seung Jo tinha na verdade poucas esperanças de que realmente Hwang Geum Hee não forçaria a barra em algum momento. Não que ele se importasse em ajudar, mas desde que soubera que o amigo do seu pai tinha uma filha com a mesma idade dele ela achou mais do que natural dar uma de cupido e iniciar um romance entre os dois. “A menina é uma graça, você precisa ver”, havia dito quando tentou lhe mostrar uma foto que tinha tirado escondido da garota naquela tarde. Foto esta que ele se recusou a olhar. Pois é, sua mãe tinha dessas. Adorava bancar a detetive, utilizar disfarces bizarros e tirar fotos escondida das pessoas. E ela tinha certeza absoluta que era boa nisso.

Ainda sonolento, desceu a escada esbravejando e sem falar com ninguém se dirigiu à saída da casa. Sua mãe murmurou qualquer coisa sobre a tal garota ser linda e que ele iria adorar conhece-la, mas ele não se deu ao trabalho de ouvir.  Quando estava quase chegando no portão, deu de cara com o amigo de seu pai, Oh Ki Dong, um sujeito muito simpático e com quem ele simpatizou logo de cara. Ele era dono de um pequeno e tradicional restaurante de macarrão chamado Sopalbok na área central da cidade. Diziam que era muito bom.

- Ah, você deve ser Seung Jo¸ filho mais velho do meu grande amigo Oh Kyung Soo. Prazer em conhecer, sou Oh Ki Dong. Espero não estar atrapalhando.

Bom, na verdade ele estava sim, afinal toda a dinâmica da casa havia sido alterada por causa deles. Mas Seung Jo tinha certeza de que sinceridade não era o que ele queria neste momento. As pessoas nunca diziam esse tipo de coisa esperando ouvir a verdade.

- O prazer é todo o meu - respondeu ele educadamente. - Espero que consigam restaurar rapidamente a casa de vocês. Minha mãe pediu para ajudar com as malas. Quer que eu ajude com estas? Elas parecem pesadas.

- Não, obrigado. Se puder, gostaria de ajudasse a minha filha a fechar o carro. Ela é bem desastrada. - complementou o homem entre risos.

- Claro, com licença. - disse Seung Jo enquanto retomava seu caminho rumo ao portão.

Ele havia entendido que a menina teria a mesma idade que ele, mas o que ele via naquele momento era uma criança conversando e acariciando um ursinho de pelúcia enquanto tentava tirar a bagagem do carro. Definitivamente, tratava-se de uma criança. Bichinhos não faziam parte do universo da idade dele....e nem aquelas roupas. Qual foi a última vez que ele viu uma garota usando macacão mesmo? Ah sim! Uma amiga do seu irmão que visitou a sua casa outro dia usava um parecido. Sua mãe com certeza havia se enganado.

- Precisa de uma mão?  - perguntou ele, rindo internamente achando aquela cena fofa.

- Não, obrigada, estou bem. - disse a menina virando-se para ele.

Ele conhecia aquela voz...

Ele conhecia aquele rosto...

Ele conhecia aquela menina...

Era Oh Ha Ni!


Notas Finais


Ainda não terminei toda a história e vou colocar os capítulos um por um, então se sentirem falta de alguma coisa ou quiserem que eu inclua algum momento ou cena especial, é só falar.


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